MATERIAIS ALTERNATIVOS UTILIZADOS EM FÔRMAS* PARA CONCRETO ARMADO(1)



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Transcrição:

MATERIAIS ALTERNATIVOS UTILIZADOS EM FÔRMAS* PARA CONCRETO ARMADO(1) Mauro Satoshi Morikawa Mestre em Engenharia Civil na Área de Edificaçôes pela Universidade de Campinas Arquiteto e Urbanista da Universidade de Guarulhos Mauro Augusto Demarzo Professor Doutor da Universidade de Campinas Este trabalho apresenta o plástico como material alternativo para utilização em fôrmas para concreto armado em substituição aos tradicionais compensados de madeira. Tendo-se por base o passado não muito distante, com o Sistema Tradicional (ABCP), com Toshio Ueno, Prátika, Madenor, Betonform, sem falarmos no metálico, e, recentemente, com a utilização de novos materiais como OSB e HDF - não abordados neste trabalho - vislumbra-se uma evolução futura no Sistema de Fôrmas, pois a tecnologia esteve e continua sempre a estar presente na melhoria dos materiais utilizados. Palavras-chave: fôrmas para concreto, materiais alternativos, plástico. This paper presents plastic as an alternative material to replace wood in the formworks. Based on previous studies, such as the Traditional System (ABCP), Toshio Ueno, Prátika, Madenor, Betonform, the use of methalic, and, recently with the use of new materiais such as OSB and HDF - not mentioned in this paper - we predict an evolution on the mold systems because the technology continues to present us better materiais for this application. Key words: formworks for concrete, alternative materiais, plastic. A fabricação dos plásticos sintéticos começou com a produção da baquelita, concebida por Leo Hendrick Baekeland, no início de século XX. A partir de 1920 teve um desenvolvimento acelerado. O progresso da indústria acompanhou a evolução da química orgânica que, principalmente na Alemanha, permitiu o descobrimento de unidades moleculares repetidas, de grande tamanho, que passaram a ser chamadas de macromoléculas. Com essa comprovação, abriu-se caminho para a descoberta, antes da metade do século, dos poliestirenos, do vinil, das borrachas sintéticas e das poliuretenas e dos silicones, todos de amplo uso e obtidos a partir de matérias-primas vegetais e minerais. A indústria da construção civil os utiliza em tubos de encanamento, válvulas, sifões, revestimentos, chapas para cobertura e iluminação, entre outros. No Brasil, é muito usado nas áreas de instalações elétricas, água e esgoto, concreto e cada vez mais tem conquistado setores onde não eram ainda utilizados. (I) Este artigo foi extraído da dissertação de mestrado de Mauro S. Morikawa, com o mesmo título, que foi apresentada na Universidade de Campinas em fevereiro de 2003, sob orientação do Prof. Dr. Mauro A. Demarzo. * Apesar de não recomendado pela NGB (Nomenclatura Gramatical Brasileira), o acento diferencial de "fôrma" será mantido aqui respeitando o título da dissertação referida e a opinião de alguns gramáticos que julgam pertinente a separação entre "forma" e "fôrma". 104 ""::::::==============::=-Sinergia, SãoPaulo,v. 4, n. 2, p. 104-108, jul./dez. 2003

MateriaisAlternativos UtilizadosEm Fôrmas SO UZA (1997) afirma que os sistemas que usam o plástico como componente podemse constituir em soluções interessantes quanto ao sistema de fôrmas. Substituições podem viabilizar o uso desses sistemas, tais como chapas de PVC no lugar das de compensado, plástico reforçado com fibra de vidro para moldes com formato complexo, fôrmas de pilares e capitéis em plástico reforçado com fibra de vidro, moldes plásticos tronco-pirainidais para lajes nervuradas, rib loc para molde de pilares, lajes com vazios internos e acabamento superficial. Por volta de 1975, quando da construção de grandes conjuntos habitacionais, o alto potencial de reutilização do aço fez com que aparecesse com um peso maior na construção. Nos últimos anos, vários materiais alternativos à madeira têm sido experimentados pelo mercado na busca de reduzir custos sem prejuízo da qualidade. O plástico, em função de sua versatilidade, ser muito interessante surge como uma opção que pode dentro desse contexto. CHAPASDEPVC (policloreto DE VINILA) Desde 1996, vêm sendo realizados testes no Brasil quanto ao uso de componentes de PVC, para substituir as chapas de compensado. Tais componentes são produzidos em PVC rígido e PVC rígido expandido (s 1). O produto é oferecido em chapas de 1x2 m em di versas espessuras (de 1 a 25 mm para as rígidas, e de 2 a 13 mm para as expandidas), ou em bobinas de 1 mm de espessura apenas para o caso do PVC rígido. PLÁSTICO REFORÇADO COM FIBRA DE VIDRO Os plásticos reforçados com fibra de vidro são originados da moldagem de componentes a partir da associação do poliéster (resina) à fibra de vidro (véu). Algumas características são: resistência adequada, baixo peso, superfícies de concreto de boa qualidade, grande número de reutilizações, entre outros. A adoção de componentes de plástico tronco-piramidais, com o formato de cumbucas invertidas ( 2), tem-se mostrado bem atraente. O uso de moldes plásticos ocos para confecção de lajes nervuradas é antiga no mundo. No Brasil, porém, é de recente utilização. Alguns tipos de plástico têm sido usados na fabricação das cumbucas, como o poliéster reforçado com fibra de vidro, o polipropileno e o poliuretano. 2 - Detalhe de laje nervurada finalizada, utilizando cumbucas de plásticos.(fonte: Atex). POLIPROPILENO E POLIURETANO 1. Protótipo de cabine de ônibus - (Fonte: Mauro Satoshi Morikawa) A obtenção do polipropileno e do poliuretano se dá por meio de injeção em molde de grande rigidez. O polipropileno tem Sinergia,São Paulo,v. 4, n. 2, p. 104-108,jul./dez. 2003--===============:=-105

gerado peças de resistência mecânica elevada, eliminando com isso a deformabilidade. Encontram-se no mercado nacional dois modelos: retangular e quadrado (s 3), disponíveis em várias alturas. As suas propriedades são idênticas às de fibra de vidro. 3 - Moldes plásticos (cumbucas) para lajes nervuradas em formato quadrado ou retangular. Fonte: Atex RIB LOC PARA MOLDES DE PILARES o Rib loc é um tubo de PVC, fornecido em diversas dimensões. Os tubos têm rigidez para ser montados sem a necessidade de travamentos, exigindo apenas o gastalho de pé do pilar. Não servem ao apoio de outras fôrmas em sua extremidade superior. Servem somente para pilares com seção circular e são mais resistentes que os de papelão. São utilizados de modo descartável ( 4). PLÁSTICO RECICLÁ VEL Em 1995, foi lançado no mercado um novo conceito de fôrma, o de plástico reciclável. A sua confecção se dá por máquina injetora, isto é, a partir de um molde. Injetamse na máquina resíduos de plásticos, à alta temperatura, sendo o resultado final placas modulares que vão compor o sistema de fôrmas. A utilização de resíduos plásticos é muito importante hoje, pois sabemos que existem muitos componentes de plásticos utilizados no nosso cotidiano, que são desperdiçados, e não aproveitados após o uso. Para a ecologia, esse sistema veio somar, pois retira do ecossistema um meio poluente que se degrada lentamente ao longo do tempo. Essas placas são confeccionadas a partir de módulos de 5cm em 5cm, formando peças retangulares ou quadradas. Exemplo: 10x20; 15x25; 10xl0 e 30x30cm, entre outros. Cada placa é formada por encaixes tipo macho e fêmea (ranhura) e por furos para serem ligados por chavetas ( 5, 6, 7 e 8). 5 - Detalhe da placa e chaveta para fixação (Fonte: Betonform). 4 - Detalhe do tubo (Fonte: Rib loc) Vários especialistas apontam para um crescimento da aplicação do plástico recic1ável que, segundo BUCCO (2001), pode gerar vantagens econômicas e ambientais, além de baixo custo e da leveza do material. 106 "":::::::===========================Sinergia, São Paulo, v. 4, n. 2, p. 104-108, jul./dez. 2003

8 - Detalhes de montagem do pilar. Fonte: Ademar Medeiros. CONSIDERAÇÕES FINAIS 6 - Detalhes de montagem da laje e da "desfôrrna" de lajes. Fonte: Ademar Medeiros. 7 - Detalhes de montagem de viga. Fonte: Ademar Medeiros. Hoje a aplicação das fôrmas ganhou uma dimensão econômica que merece ser considerada, e é justo se esperar que esse aspecto passe a ser cuidado não apenas como um detalhe, mas como uma etapa da obra que deve otimizar criteriosamente o seu emprego. Conforme CHADE (2003), em 1970 o preço das fôrmas era de 8% do custo total da obra, que incluía o material e a mão de obra para a montagem e desmontagem, e o percentual do material em tomo de 4%. Atualmente (dados de 2003), o custo das fôrmas industrializadas gira em média em tomo de 2% do valor total da construção, isto sem contar a mão de obra para montagem e desmontagem, para edificações de 15 andares no máximo, estrutura simples que não exijam soluções atípicas como, por exemplo, as necessárias para vigas curvas, vigas inclinadas, grandes vãos de lajes, entre outras. Esse percentual pode variar para mais ou para menos conforme a estrutura, sendo, logicamente, menor o seu custo quanto mais simples ela for, mas tendendo a aumentar consideravelmente o seu preço quanto mais complexa ela se tomar. Com o aparecimento de sucessivos aperfeiçoamentos na aplicação de fôrmas, ocorreram preocupações quanto ao custo, rentabilidade e reaproveitamentos. A escassez Sinergia, São Paulo, v. 4, n. 2, p. 104-108, jul./dez. 2003-===============~ 107

da madeira e o custo elevado dos materiais tradicionais fazem com que o conceito de alternar ganhe o significado de procurar métodos e materiais que possam ser novas opções para a Construção Civil. Uma das vantagens a ser destacada é a melhoria no acabamento da superfície do concreto com o emprego, por exemplo, dos novos materiais. Procurou-se mostrar, com este trabalho, a recente aplicação de um dos materiais altemati vos, nas fôrmas para concreto armado, como o plástico. REFERÊNCIAS BffiLIOGRÁFICAS BATISTA, A. M. et ai. Aplicação de fôrmas plásticas estruturadas para paredes em concreto armado. In: 44 Congresso Brasileiro do Concreto. Belo Horizonte, 2002. 16p. BUCCO, L., H. Boletim informativo da bolsa de reciclagem (sistema Fiesp). Curitiba, PR, ano I, n 4, set/out, 200l. CATÁLOGO A fôrma da laje nervurada. São Paulo: Atex Brasil. 2001. CAT ÁLOGO Fôrmas Tecnológicas para Construção. São Paulo: Betonform, 2002. CATÁLOGO Fôrmas Sintéticas para Formas Concretas. São Paulo: Metroform, 2001. CHADE, W. T. O uso da madeira na construção civil. A evolução da fôrma para concreto. Anais do II Simpósio Nacional de Tecnologia da Construção São Paulo: Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, 1986. p. 1-11. RIB LOC: Fôrmas de PVc. Disponível em: <http.//: www.ribloc.com.aulribloc.htm. Acesso em: set. 2002. SOUZA, U. E. L. O uso do plástico nas fôrmas para estruturas de concreto de edifícios. Anais do II Encontro Tecnológico de sistemas plásticos na construção civil. São Paulo. 1997. p. 181-218. Para contato com os autores: Mauro Satoshi Morikawa maurosatoshi@ig.com.br Mauro Augusto Demarzo demarzo@fec.unicamp.br 108 -=========================:::::::=-Sinergia, São Paulo, v. 4, n. 2, p. 104-108, jul./dez. 2003