SISTEMA DE MEDIÇÃO E LEITURA CENTRALIZADA SMLC



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Transcrição:

SISTEMA DE MEDIÇÃO E LEITURA CENTRALIZADA SMLC Especificação para implantação de infra-estrutura Diretoria de Redes Gerência de Engenharia da Distribuição Coordenação de Engenharia

SISTEMA DE MEDIÇÃO E LEITURA CENTRALIZADA SMLC Especificação para implantação de infra-estrutura 1 - Introdução Este documento tem por finalidade estabelecer as condições mínimas para elaboração de projeto e execução, pelo interessado, da infra-estrutura necessária ao Sistema de Medição e Leitura Centralizada SMLC em complemento as especificações técnicas contidas na Regulamentação para fornecimento de energia elétrica em baixa tensão Recon-BT. A instalação de todos os equipamentos de medição e do sistema de comunicação é realizada pela Light. 2 - Condições Gerais A aplicação do SMLC se dá sempre por conveniência técnica do interessado conforme caracterização constante na Recon-BT. Dessa forma fica a cargo do interessado o ônus correspondente à diferença entre os custos totais do SMLC e os de uma medição de agrupamento convencional. O interessado deve declarar sua opção pelo SMLC através da carta constante no Anexo I. A Light apresentará ao interessado a discriminação dos custos acima mencionados somente após a efetivação do pedido de fornecimento de energia elétrica acompanhado do documento de opção pelo sistema SMLC (anexo I). O projeto da infra-estrutura necessária ao SMLC será detalhado pela Light e disponibilizado ao interessado devendo o mesmo fazer com que conste do projeto geral de entrada que será submetido à prévia aprovação da Light assegurando assim a devida compatibilização. O Interessado deve assegurar o livre acesso da Light a todos os locais de instalação do SMLC seja para fins de leitura, inspeção ou manutenção. 3 - Definições 3.1 - Sistema de Medição e Leitura Centralizada (SMLC) Sistema eletrônico destinado à medição individualizada de energia elétrica desempenhando as funções SMLC Março/2013 1

de concentração, processamento e indicação das informações de consumo de forma centralizada de todas as unidades consumidoras que compõem uma determinada entrada coletiva (prédio vertical ou condomínio horizontal). 3.2 - Concentrador de Dados de Leitura (CDL) Equipamento eletrônico que concentra em um único ponto todas as leituras de todos os medidores eletrônicos de energia elétrica. 3.3 - Medição Eletrônica Individual Equipamento de medição em BT dimensionado de acordo com os padrões da Light com a finalidade de medir e registrar a energia elétrica fornecida a um determinado consumidor compreendido em um grupo de unidades atendidas através do sistema SMLC. 3.4 - Medição Eletrônica Totalizadora Equipamento de medição em BT dimensionado de acordo com os padrões da Light com a finalidade de medir e registrar a energia elétrica fornecida a um determinado empreendimento contemplando todas as unidades consumidoras existentes. 3.5 - Rede de comunicação Padrão RS 485 Rede de comunicação em cabos metálicos destinada a interligar todos os medidores eletrônicos ao concentrador de dados de leitura (CDL). O comprimento máximo admitido entre o CDL e qualquer medidor é de 1200 metros. 4 - Materiais, equipamentos e condições básicas de instalação A seguir são estabelecidas as condições para execução da infra-estrutura pelo responsável técnico compreendendo a aquisição e instalação de caixas e da tubulação que acomodarão o SMLC. 4.1 - Concentrador de dados de leitura O CDL deve ser abrigado em caixa metálica padronizada com capacidade para até 200 unidades consumidoras polifásicas. SMLC Março/2013 2

Nota: Para instalações de entrada acima de 200 unidades consumidoras devem ser instalados, proporcionalmente, outros concentradores de dados respeitando as mesmas condições estabelecidas neste e no item 6. O CDL deve ser instalado junto ao ponto de entrega ou a no máximo 3 (três) metros da porta principal de acesso da edificação (sempre no pavimento térreo) com distância mínima de 120 mm (parte inferior) e máxima de 180 mm (parte superior) do piso acabado. O CDL deve estar localizado em local abrigado, seco, ventilado e devidamente iluminado com fácil e permanente acesso propiciando condições ergonômicas de trabalho. Não serão aceitos os seguintes locais: copas, cozinhas, dependências sanitárias, guaritas, interior de vitrines, área entre prateleiras e sem condições de segurança, tais como: proximidades de máquinas, bombas, tanques ou reservatório, escadarias, locais sujeitos a gases corrosivos e/ou explosivos, inundações e trepidações. A caixa do CDL deve ser provida de alimentação elétrica através da instalação, em sua base interna, de três tomadas de três pólos (F+N+T) de tensão alternada em 220/127 V adequadamente protegidas por disjuntor monopolar de 16 A. A caixa do CDL deve possuir dispositivos para instalação de lacres de segurança da Light. A caixa do CDL deve ser interligada ao sistema de aterramento da instalação de entrada através de condutor com seção mínima de 10 mm². 4.2 - Medidores eletrônicos individuais Os medidores eletrônicos individuais devem ser instalados em painéis de medidores padronizados tipo PMD, PSMD ou PDMD de acordo com as especificações técnicas na Recon-BT. Quanto tratar-se da medição de serviço, esta também deve ser instalada em caixa padronizada conforme a Recon-BT. 4.3 - Medição eletrônica totalizadora A medição eletrônica totalizadora deve ser instalada em caixa padronizada conforme especificações técnicas constantes na Recon-BT. A medição eletrônica totalizadora deve ser instalada junto às instalações de entrada (ponto de entrega) projetada eletricamente antes da proteção geral e da medição de serviço inclusive. SMLC Março/2013 3

4.4 - Tubulações Os cabos da rede de comunicação devem ser instalados em eletrodutos metálicos ou em PVC, com diâmetro mínimo de 1, ou ainda em perfilados do tipo eletrocalha, interligando as caixas e/ou painéis de medição ao CDL a fim de garantir a proteção mecânica da rede de comunicação RS 485. 4.5 - Caixas de passagem As caixas de passagem devem ser metálicas ou plásticas sendo empregadas a fim de facilitar o lançamento da rede de comunicação e interligação da tubulação na qual será lançada a rede de comunicação, permitindo também quando necessário, a interligação de redes parciais advindas de diferentes prumadas e/ou blocos. As caixas podem ser 2x4 ou 4x4 com tampa, sendo a primeira utilizada para facilitar o lançamento da rede de comunicação, observando uma distância média de 15 metros entre duas caixas consecutivas e a última quando da necessidade de interligação de duas ou mais redes advindas de diferentes prumadas ou blocos. 4.6 - Caixa de distribuição As caixas de distribuição devem ser metálicas ou plásticas sendo empregadas a fim de facilitar a interligação de tubulações de redes advindas de diferentes blocos, em número superior a quatro tubulações. As caixas podem ser 10x10cm ou 15x15cm com tampa sendo a seleção conforme a quantidade de tubulações que interliguem. Notas: 1. As tubulações, caixas de passagem e de distribuição da rede de comunicação do sistema SMLC devem ser instaladas junto às prumadas dos circuitos elétricos (mesmo trajeto) destinados a ligação das caixas e/ou painéis que compreendem as instalações de entrada da edificação; 2. As tubulações devem ser instaladas sobrepostas em alvenaria; 3. As caixas de passagem e de distribuição assim como o perfilado metálico, quando utilizadas, devem ser providas de dispositivos para instalações de lacres da Light; SMLC Março/2013 4

4. A fixação de eletrodutos nas caixas e painéis padronizados, bem como nas caixas de passagem e de distribuição de rede, deve ser feita através de prensa-tubo, box reto ou bucha e arruela; 5. A tubulação e caixas de passagem e de distribuição devem ser identificadas ao longo do seu trajeto através de etiquetas indicando SMLC Sistema de Medição de Energia Elétrica ; 6. Devem ser previstos fios guias nos eletrodutos ou perfilados metálicos a fim de facilitar a instalação dos cabos de comunicação; 7. Os eletrodutos ou perfilados utilizados devem ser ocupados exclusivamente pela rede de comunicação do SMLC. 5 - Caixa do Concentrador de dados Caixa metálica padronizada destinada ao emprego do CDL devendo a mesma possuir as seguintes dimensões 500x500x150 mm (até 2 concentradores) e 500x700x150 mm (até 4 concentradores). Deve possuir grau de proteção adequado ao ambiente em que se encontra sendo o mínimo admitido IP 33 conforme NBR IEC 60529. O responsável técnico deve especificar outros graus de proteção acima do citado em função das influências externas em áreas como garagens e de circulação de pessoas, de acordo com as prescrições contidas na NBR 5410. Desenhos das caixas de concentradores de dados: Caixa para 2 (dois) concentradores de dados SMLC Março/2013 5

Caixa para 4 (quatro) concentradores de dados 6 - Arranjos do SMLC A seguir são estabelecidos os arranjos do SMLC a serem utilizados e que são definidos em função de como seja constituído administrativamente o empreendimento imobiliário (Condomínio) caracterizando um ou mais responsáveis pelas faturas correspondentes a(s) medição(ões) de serviço e/ou totalizadora(s) e portando a necessidade de medições individualizadas. 6.1 - Prédio constituído de um único medidor de serviço Deve ser instalada 1 (uma) medição totalizadora a montante da proteção geral e do medidor de serviço sempre junto ao ponto de entrega conforme a figura 1. Nota: Para os casos onde haja transformação interna, a medição totalizadora deve ser instalada imediatamente após a câmara transformadora (CT). Figura 1: SMLC Março/2013 6

6.2 - Condomínio constituído de múltiplos prédios com um medidor de serviço para cada bloco existente Deve ser instalada 1 (uma) Medição totalizadora para cada bloco, a montante da proteção geral e do medidor de serviço de cada bloco, sempre junto ao ponto de entrega conforme figura 2. Nota: Para os casos onde haja transformação interna, todas as medições totalizadoras devem ser instaladas imediatamente após a câmara transformadora (CT). Figura 2: 6.3 - Condomínio constituído de múltiplos prédios com um medidor de serviço para cada bloco existente e um medidor condominial Deve ser instalada 1 (uma) Medição totalizadora para cada bloco, a montante da proteção geral e do medidor de serviço de cada bloco, sempre junto ao ponto de entrega conforme figura 3. Notas: 1. Para os casos onde haja transformação interna, todas as medições totalizadoras devem ser instaladas imediatamente após a câmara transformadora (CT); 2. Não será necessária a instalação de medição totalizadora a montante da proteção geral principal e do medidor de serviço condominial. SMLC Março/2013 7

Figura 3: 7 - Fabricantes validados A relação dos fabricantes validados pela Light para fornecimento da caixa do CDL descrita no item 5 está disponível nas Agências comerciais da Light ou através do site www.light.com.br. SMLC Março/2013 8

ANEXO I Modelo de carta A (nome da empresa), solicita à Light Serviços de Eletricidade S/A, o atendimento da ligação do (edifício / obra / empreendimento) situado na (Rua /Avenida, nº. - Bairro Cidade), pelo Sistema de Medição e Leitura Centralizada - SMLC. Declaro estar ciente de que se trata de um sistema não convencional e conforme caracterizado na Regulamentação para Fornecimento de Energia Elétrica a consumidores em Baixa Tensão Recon-BT da Light e na especificação do SMLC, sendo que o ônus pela diferença entre os custos totais do SMLC em relação à medição padrão convencional correrá por conta da (nome da empresa - CNPJ> ou <Nome do proprietário CPF) Rio de Janeiro, 01 de setembro de 2012. ESTUDOU / ELABOROU ÓRGÃO APROVOU REVISÃO Luiz Eduardo Pereira Vaz Engº Eletricista CREA/RJ 83-1-00969-2 D Rogério S. de Castro Menezes Téc. Eletrotécnica CREA/RJ 1997105205 Danielle Menezes Alves Téc. Eletrotécnica CREA/RJ 2006130197 RTE RTE RTM SMLC Março/2013 9