1. Objetivo Referências Definições Condições gerais Condições específicas 10 DISTRIBUIÇÃO AUTOMÁTICA DE CÓPIAS ND-2.

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Transcrição:

SUMÁRIO Pág. 1. Objetivo 1 2. Referências 1 3. Definições 4 ( ) 4. Condições gerais 5 5. Condições específicas 10 DISTRIBUIÇÃO AUTOMÁTICA DE CÓPIAS ND-2.6 REF. CONEM TE-23/2004 6. Inspeção 13 7. Planos de amostragem 21 8. Apresentação de propostas e aprovação de documentos 21 Tabela 1 - Características elétricas nominais das chaves seccionadoras de faca unipolares 23 Tabela 2 - Características elétricas nominais das chaves interruptoras tripolares 24 Tabela 3 - Planos de amostragem para os ensaios de rotina 25 Figura 1 - Esquemas para a realização do ensaio de rotina de resistência a esforços mecânicos (chaves seccionadoras de faca unipolares) 26 Figura 2 - Esquemas para a realização do ensaio de rotina de resistência do isolador ao impacto (chaves de faca unipolares e interruptoras tripolares) 27 Anexo - Dados técnicos e características garantidas Chaves seccionadoras e interruptoras secas de distribuição 28 DES. VERIF. MRS-FCCT PROJ. AC - SF NOTA: Para melhores visualização e impressão, utilizar a versão.pdf deste arquivo. INFORMAÇÕES E SUGESTÕES A ESTE DOCUMENTO: CONTACTAR A SECRETARIA DO CONEM SUBSTITUI: e COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS d JHD 12/02/04 NORMALIZAÇÃO ELETROMECÂNICA c JHD 09/09/03 CONEM b WACT 10/04/95 a WACT 22/06/94 RLA ALTERAÇÕES 20/08/86 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA CHAVES SECCIONADORAS E INTERRUPTORAS SECAS DE DISTRIBUIÇÃO 02.118 CEMIG 401 d 28 páginas 182 316-A4D ARQ

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA CHAVES SECCIONADORAS E INTERRUPTORAS SECAS DE DISTRIBUIÇÃO 1. Objetivo 1.1 Esta Especificação fixa critérios e exigências técnicas mínimas relativas à fabricação e ao recebimento de chaves interruptoras tripolares e chaves seccionadoras de faca unipolares secas, para uso externo, destinadas ao sistema de distribuição da CEMIG. 1.2 Esta Especificação se aplica às chaves para tensões nominais de 15 kv, 24,2 kv e 36,2kV, 60 Hz, dos tipos para abertura em carga (através de dispositivos para extinção de arco do tipo "loadbuster") e para operação em carga (através de câmaras para extinção de arco instaladas na própria chave). 2. Referências 2.1 Legislação Federal sobre o meio ambiente Constituição da República Federativa do Brasil - Título VIII: Da Ordem Social - Capítulo VI: Do Meio Ambiente Lei n.º 7.347, de 24.07.85 - Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico e turístico e dá outras providências Lei n. 9.605, de 12.02.98 - Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências Resolução do CONAMA 1 n.º 1, de 23.01.86 - Dispõe sobre os critérios básicos e as diretrizes gerais para o Relatório de Impacto Ambiental - RIMA Resolução do CONAMA n.º 237, de 19.12.97 - Regulamenta os aspectos de licenciamento ambiental, estabelecidos na Política Nacional do Meio Ambiente 2.2 Legislação Estadual de Minas Gerais sobre o meio ambiente Lei nº 7.772, de 08.09.80 - Dispõe sobre a proteção, a conservação e a melhoria do meio ambiente no Estado de Minas Gerais Lei nº 10.627, de 16.01.92 - Dispõe sobre a realização de auditorias ambientais e dá outras providências Decreto nº 39.424, de 05.02.98 - Altera e consolida o Decreto 21.228, de 10.03.81, que regulamenta a Lei 7.772, de 08.09.80, que dispõe sobre a proteção, a conservação e a melhoria do meio ambiente no Estado de Minas Gerais Resolução COPAM 2 nº 1, de 05.10.92 - Estabelece normas para o licenciamento ambiental, tendo em vista o Decreto Estadual n.º 32.566, de 04.03.91 1 CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente 2 COPAM - Conselho Estadual de Política Ambiental de Minas Gerais

2 Resolução COPAM nº 2, de 07.12.95 - Divulga dados cadastrais referentes às unidades de conservação estaduais, federais e particulares situadas no Estado de Minas Gerais Deliberação Normativa COPAM nº 7, de 29.09.81 - Fixa normas para disposição de resíduos sólidos Deliberação Normativa COPAM nº 10, de 16.12.86 - Estabelece normas e padrões para a qualidade das águas, lançamentos de efluentes nas coleções de águas, e dá outras providências Deliberação Normativa COPAM nº 11, de 16.12.86 - Estabelece normas e padrões para emissões de poluentes na atmosfera, e dá outras providências Deliberação Normativa COPAM nº 13, de 24.10.95 - Dispõe sobre a publicação do pedido, da concessão e da renovação de licenças ambientais Deliberação Normativa COPAM nº 17, de 17.12.96 - Dispõe sobre o prazo de validade de licenças ambientais, sua revalidação e dá outras providências Deliberação Normativa COPAM nº 23, de 21.10.97 - Complementa a Deliberação Normativa n.º 17, de 17.12.96, que dispõe sobre o prazo de validade de licenças ambientais Deliberação Normativa COPAM nº 32, de 18.12.98 - Altera a alínea h do artigo 15 da Deliberação Normativa COPAM nº 10, de 16/12/86 2.3 Normas técnicas ABNT-NBR 5032 3 (EB-9) - Isoladores de porcelana ou vidro para linhas aéreas e subestações de alta tensão - Especificação ABNT-NBR 5426 (NB-309-01) - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos - Procedimento ABNT-NBR 5456 (TB-19-01) - Eletricidade geral - Terminologia ABNT-NBR 5459 (TB-19-15) - Manobra e proteção de circuitos - Terminologia ABNT-NBR 5460 (TB-19-25) - Sistemas elétricos de potência - Terminologia ABNT-NBR 6323 (EB-344) - Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente - Especificação ABNT-NBR 6936 (NB-574) - Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão - Procedimento ABNT-NBR 6939 (NB-679) - Coordenação de isolamento - Procedimento ABNT-NBR 7034 (CB-14) - Materiais isolantes elétricos - Classificação térmica ABNT-NBR 7398 (MB-25-II) - Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente - Verificação da aderência do revestimento - Método de ensaio 3 ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

3 ABNT-NBR 7399 (MB-25-III) - Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente - Verificação da espessura do revestimento por processo não destrutivo - Método de ensaio ABNT-NBR 7400 (MB-25-IV) - Produto de aço ou ferro fundido - Revestimento de zinco por imersão a quente - Verificação da uniformidade do revestimento - Método de ensaio ABNT-NBR 8855 (EB-168) - Propriedades mecânicas de elementos de fixação - Parafusos e prisioneiros - Especificação ABNT-NBR 10478 (EB-1844) - Cláusulas comuns a equipamentos elétricos de manobra de tensão nominal acima de 1 kv - Especificação ABNT-NBR 10860 (EB-1970) - Chaves tripolares para redes de distribuição - Operação em carga - Especificação 02.118-CEMIG-50 - Cruzeta serrada de madeira de lei - Padronização 02.118-CEMIG-311 - Fornecimento de documentação técnica para a CEMIG - Procedimento 02.118-CEMIG-540 - Chave seccionadora de faca unipolar para redes de distribuição aéreas - Padronização 02.118-CEMIG-541 - Chave interruptora tripolar para operação em carga - Padronização ISO 2859-1 4 - Sampling procedures for inspection by attributes - Part 1: Sampling schemes indexed by acceptance quality limit (AQL) for lot-by-lot inspection ISO 3231 - Paints and varnishes - Determination of resistance to humid atmospheres containing sulphur dioxide IEC 60265-1 5 - High-voltage switches - Part 1: switches for rated voltages above 1kV and less than 52 kv IEC 60694 - Common specifications for high-voltage switchgear and controlgear standards IEC 62271-102 - High-voltage switchgear and controlgear - Part 102 - Alternating current disconnectors and earthing switches ANSI C29.1 6 - Test methods for electrical power insulators ASTM A153 7 - Standard specification for zinc coating (hot-dip) on iron and steel hardware ASTM A239 - Practice for locating the thinnest spot in a zinc (galvanized) coating on iron or steel articles ASTM B201 - Practice for testing chromate coatings on zinc and cadmium surfaces ASTM B545 - Specification for electrodeposited coatings of tin 4 ISO - International Organization for Standardization 5 IEC - International Electrotechnical Commission 6 ANSI - American National Standards Institute 7 ASTM - American Society for Testing and Materials

4 ASTM B571 - Test method for adhesion of metallic coatings ASTM B633 - Specification for electrodeposited coatings for zinc on iron and steel ASTM E376 - Practice for measuring coating thickness by magnetic-field or eddy-current (electromagnetic) test methods NOTAS: 1) Devem ser consideradas aplicáveis as últimas revisões dos documentos listados anteriormente, na data da abertura da licitação; 2) É permitida a utilização de normas de outras organizações desde que elas assegurem qualidade igual ou superior à das normas relacionadas anteriormente e que não contrariem esta Especificação. Se forem adotadas, elas devem ser citadas nos documentos da proposta e, caso a CEMIG julgue necessário, o proponente deve fornecer uma cópia; 3) Todos as normas técnicas citadas como referência devem estar à disposição do inspetor ou diligenciador da CEMIG no local da inspeção. 3. Definições Para os efeitos desta Especificação são adotadas as definições das ABNT-NBR 5456, ABNT- NBR 5459, ABNT-NBR 5460, ABNT-NBR 6939 e da ABNT-NBR 10860, complementadas pelas definições de 3.1 a 3.8. 3.1 Base Parte da chave onde são fixados os elementos isoladores e que serve, também, para fixação mecânica da chave na estrutura. 3.2 Contato de derivação Dispositivo de contato auxiliar fixado nas lâminas da faca da chave interruptora tripolar que, no momento da abertura da chave, entra em contato com a carcaça da câmara de extinção de arco, antes que a faca seja desacoplada do terminal de contato fixo. Dessa forma, a corrente de carga é desviada, possibilitando a interrupção da corrente no interior da câmara de extinção. 3.3 Gancho para abertura em carga Dispositivo incorporado ao terminal de contato fixo da chave seccionadora de faca unipolar que possibilita o acoplamento do equipamento auxiliar para abertura em carga e serve de guia para as lâminas da faca. 3.4 Interruptores de contato Dispositivos móveis existentes na câmara para extinção de arco que são acionados pelas lâminas da faca da chave interruptora tripolar quando esta é operada, abrindo ou fechando os contatos no interior da câmara. 3.5 Lâminas de contato móvel

5 Elemento condutor móvel que, devido ao seu movimento relativo durante uma operação da chave, acopla e desacopla os contatos, fechando ou abrindo o circuito. 3.6 Guia da Lâmina Dispositivo incorporado ao terminal de contato fixo da chave seccionadora de faca unipolar que direciona as lâminas da faca na operação de fechamento. 3.7 Olhal Dispositivo acoplado às lâminas da faca que possibilita a utilização do bastão com cabeçote universal (vara de manobra) ou do equipamento auxiliar de abertura em carga, permitindo a operação da chave seccionadora de faca unipolar. 3.8 Trava de segurança Dispositivo mecânico que permite o travamento das lâminas de contato móvel da chave seccionadora de faca unipolar na posição fechada, impedindo uma operação acidental. 4. Condições gerais 4.1 Geral 4.1.1 As chaves devem ser fornecidas com todos os acessórios necessários ao seu perfeito funcionamento, mesmo os não explicitamente citados nesta Especificação, na Licitação e/ou no Pedido de Compra. 4.1.2 As exigências das normas da ABNT devem ser atendidas nos pontos não cobertos por esta Especificação. 4.1.3 As exigências das normas IEC 62271-102 e IEC 60265-1 devem prevalecer somente naqueles pontos em que as normas da ABNT forem omissas. 4.2 Condições de serviço 4.2.1 As chaves devem ser projetadas para trabalhar nas seguintes condições normais de serviço: a) altitude não superior a 1000 m; b) temperatura do ar ambiente máxima de 40ºC e média, num período de 24 horas, não superior a 35ºC; c) temperatura mínima do ar ambiente não inferior a -5ºC; d) pressão do vento não superior a 700 Pa (70 dan/m²), correspondendo a um vento de 122,4 km/h; e) exposição direta aos raios solares e à chuva. 4.2.2 Condições de serviço diferentes daquelas citadas em 4.2.1 serão indicadas no Edital de Licitação e confirmadas no Pedido de Compra.

6 4.3 Identificação 4.3.1 As chaves devem ser providas de placa de identificação confeccionadas com material resistente à corrosão e fixadas à base através de parafusos, rebites ou similar, contendo, no mínimo, as seguintes informações marcadas de forma legível e indelével: a) nome e/ou marca do fabricante; b) a expressão "Chave Seccionadora de Faca Unipolar" ou "Chave Interruptora Tripolar para Operação em Carga", conforme o caso; c) número de série; d) data (mês/ano) de fabricação; e) tipo, modelo ou número de catálogo do fabricante; f) tensão nominal da chave (U n ), em kv; g) freqüência nominal (f), em Hz; h) tensão suportável nominal em freqüência industrial, 1 min. (U f ), em kv; i) tensão suportável nominal de impulso atmosférico (U i ), em kv; j) corrente nominal (I n ), em A; k) corrente de interrupção nominal (I a ), em A (ver Nota); l) corrente suportável nominal de curta duração e tempo de duração (I t /t), em ka; m) capacidade de estabelecimento nominal em curto-circuito (I fech.), em ka (ver Nota); n) massa total (M), em kg. NOTA: As exigências das alíneas "k" e "m" são aplicáveis somente às chaves interruptoras tripolares. 4.3.2 Os isoladores devem ser identificados de modo legível e permanente com o nome e/ou marca comercial do respectivo fabricante e o ano de fabricação. NOTA: As marcações sobre o corpo isolante não devem produzir saliências ou rebarbas que prejudiquem o desempenho dos isoladores em serviço, nem eliminar o vidrado da porcelana, quando produzido com esse material. 4.4 Acondicionamento 4.4.1 As chaves devem ser fornecidas em embalagens individuais adequadas para assegurar sua proteção durante o transporte por via marítima, terrestre ou aérea, além de boa proteção no caso de sofrerem impactos durante as operações de carga e descarga. As embalagens devem ser adequadas para armazenamento abrigado e suportar a pressão total de empilhamento de três unidades.

7 4.4.2 O proponente deve apresentar, anexo à proposta de fornecimento, desenho detalhado da embalagem das chaves onde estejam especificados os materiais empregados. 4.4.3 Cada volume deve ser marcado, de forma legível e indelével, com as seguintes informações: a) nome e/ou marca comercial do fabricante; b) identificação completa do conteúdo; c) número do Pedido de Compra e a sigla CEMIG ; d) massa bruta do volume, em kg; e) outras informações que o Pedido de Compra exigir. 4.5 Transporte e armazenamento O fornecedor deve enviar instruções para o armazenamento, transporte até a obra, e descarregamento da chave interruptora tripolar. Essas instruções devem ser enviadas juntamente com a proposta de fornecimento. 4.6 Garantia 4.6.1 O fornecedor deve dar garantia de 24 meses, a partir da data de entrega no local indicado no Pedido de Compra, ou de 18 meses após a entrada do equipamento em operação, prevalecendo o que ocorrer primeiro, contra qualquer defeito de material ou fabricação das chaves ofertadas. NOTA: O tempo decorrido entre as datas de fabricação e de entrega deve ser inferior a 3 meses. 4.6.2 Em caso de devolução das chaves para reparo ou substituição, dentro do período de garantia, todos os custos de material, transporte e de retirada das unidades com deficiência, além de todos os custos para a inspeção, para a entrega e para a instalação das chaves, novas ou reparadas, serão de responsabilidade exclusiva do fornecedor. 4.6.3 Se o motivo da devolução for o mau funcionamento da chave devido à deficiência de projeto, os custos serão de responsabilidade do fornecedor, independentemente do prazo de garantia estar vencido ou não. 4.6.4 Quando for substituído ou reparado qualquer componente ou acessório, dentro do prazo de garantia, uma das três possibilidades seguintes para extensão da garantia deve ser considerada: a) se o defeito no componente ou no acessório não implicar indisponibilidade do equipamento, nem a substituição afetar o funcionamento de outras partes, nem comprometer a integridade do equipamento, somente a garantia do componente ou acessório deve ser renovada por mais 18 meses contados a partir da nova entrada em operação; b) se o defeito no componente ou acessório implicar indisponibilidade do equipamento, mas a substituição não afetar o funcionamento de outras partes, nem comprometer a integridade do equipamento, a garantia do componente ou acessório deve ser renovada

8 por mais 18 meses contados a partir da nova entrada em operação e a garantia do equipamento deve ser estendida por um período igual ao da indisponibilidade verificada; c) se o defeito no componente ou acessório implicar indisponibilidade do equipamento, e a substituição afetar o funcionamento de outras partes ou, de alguma forma, comprometer a integridade do equipamento, a garantia deve ser renovada para todo o equipamento por mais 18 meses, contados a partir da nova entrada em operação. 4.7 Instalação das chaves interruptoras tripolares Para cada chave interruptora tripolar, as instruções enviadas pelo fornecedor devem incluir, pelo menos, informações relativas a: a) desembalagem e manuseio, com detalhes sobre todos os dispositivos especiais para o içamento e o posicionamento necessário para desembalagem e manuseio seguro; b) montagem: - instruções para preparação do local da montagem, para desembalagem, içamento dos componentes e montagem da chave; - ferramentas especiais necessárias para a montagem; - precauções a serem observadas durante a montagem e ajustes; - quando a chave for desmontada para transporte, todas as suas partes devem ser claramente identificadas. Desenhos mostrando a montagem dessas partes devem ser fornecidos com a chave; c) conexões: - instruções sobre conexão dos condutores, torques adequados e precauções para evitar esforços indevidos e sobreaquecimento; - instruções sobre conexões de aterramento; d) inspeção final das instalações: instruções referentes à inspeção e ensaios que devem ser realizados após a chave ter sido instalada e todas as conexões executadas. Essas instruções devem incluir: - diretrizes e métodos a serem adotados para verificação da precisão da montagem, incluindo a indicação dos instrumentos a serem utilizados e a forma de verificar se a chave está de acordo com o previsto em projeto; - um programa de ensaios locais recomendados para garantir a operação correta da chave; - procedimentos para realização de qualquer ajuste necessário para garantir a operação correta da chave; - inspeção final e colocação da chave em serviço. 4.8 Operação das chaves interruptoras tripolares

9 O fornecedor deve enviar instruções detalhadas da operação da chave interruptora tripolar contendo as seguintes informações: a) descrição geral da chave com atenção particular para uma descrição técnica de suas características e da sua operação, para que o usuário tenha um entendimento adequado dos principais princípios envolvidos; b) descrição das ações relevantes a serem tomadas para acionar a chave numa operação de isolamento da área de trabalho, aterramento, manutenção e ensaio. 4.9 Manutenção O fornecedor deve enviar todas as informações necessárias para a realização das manutenções preventiva e corretiva das chaves, em função do tempo de uso e/ou do número de operações. 4.10 Limpeza O fornecedor deve enviar as recomendações relativas aos critérios e métodos de limpeza a serem adotados, especialmente àqueles aplicáveis às partes isolantes da chave que requeiram limpezas freqüentes, necessárias para evitar descargas disruptivas decorrentes da impregnação da superfície dos isoladores por depósito de sais, pó de cimento ou vapores ácidos, dentre outros, devido ao fato da chave estar instalada nas proximidades ou em locais sujeitos a condições ambientais agressivas. 4.11 Ferramentas especiais O fornecedor deve apresentar uma lista das ferramentas especiais necessárias à montagem ou manutenção da chave, juntamente com os respectivos desenhos dessas ferramentas. 4.12 Meio ambiente 4.12.1 Em todas as etapas da fabricação das chaves interruptoras tripolares e chaves seccionadoras de faca unipolar devem ser rigorosamente cumpridas a legislação ambiental - especialmente os instrumentos legais listados no Capítulo 2 - e as demais legislações federais, estaduais e municipais aplicáveis. 4.12.2 Fornecedores estrangeiros devem observar a legislação vigente nos seus países de origem e as normas internacionais relacionadas à produção, manuseio e transporte das chaves, até o seu aporte no Brasil. 4.12.3 O fornecedor é responsável pelo pagamento de multas e pelas ações decorrentes de práticas lesivas ao meio ambiente, que possam incidir sobre a CEMIG, quando derivadas de condutas praticadas por ele ou por seus subfornecedores. 4.12.4 Para nortear as ações da CEMIG no tocante à disposição adequada das chaves após sua retirada do sistema, o fornecedor deve apresentar, quando exigido pela CEMIG, as seguintes informações: a) materiais utilizados na fabricação dos componentes das chaves e sua respectiva composição físico-química; b) aspectos toxicológicos para exposição ocupacional de cada componente e recomendações quanto ao seu manuseio seguro;

10 c) efeitos desses componentes no ambiente quando de sua disposição final; d) orientação quanto à forma mais adequada de disposição final das chaves. 4.12.5 A CEMIG poderá verificar, nos órgãos oficiais de controle ambiental, a validade das licenças de operação da unidade industrial e de transporte dos fornecedores e subfornecedores. 5. Condições específicas 5.1 Características nominais As características elétricas das chaves seccionadoras de faca unipolares e das chaves interruptoras tripolares são apresentadas nas Tabelas 1 e 2, respectivamente. 5.2 Materiais 5.2.1 Dispositivos de fixação e partes condutoras 5.2.1.1 Os parafusos, porcas e arruelas lisas e de pressão, destinados à fixação dos terminais de contato aos isoladores devem ser de aço carbono, com resistência mínima a tração de 42 dan/mm 2. 5.2.1.2 Os parafusos, porcas e arruelas lisas integrantes da faca devem ser de bronze-silício, com resistência mínima à tração de 48 dan/mm 2. 5.2.1.3 Os parafusos, porcas e arruelas lisas para fixação do conector terminal à barra de conexão devem ser de bronze-silício, com resistência mínima à tração de 48 dan/mm², sendo que as arruelas de pressão devem ser de bronze fosforoso. 5.2.1.4 Os pinos de fixação e eixos em contato com peças zincadas, peças de bronze ou de cobre devem ser de liga de material não ferroso ou de aço inoxidável. 5.2.1.5 Alternativamente, os componentes fabricados em aço carbono e em bronze-silício podem ser manufaturados em aço inoxidável. 5.2.1.6 O gancho para abertura em carga e o olhal da chave seccionadora de faca unipolar podem ser de aço carbono, liga de alumínio ou bronze desde que suportem um esforço de tração mecânica de, no mínimo, 200 dan, quando ensaiados conforme 6.2.14. 5.2.1.7 As lâminas devem ser de cobre eletrolítico. 5.2.1.8 Os terminais de contato devem ser de cobre ou material de características eletromecânicas superiores. 5.2.1.9 As molas destinadas a manter a pressão nos terminais de contato devem ser de bronze fosforoso ou aço inoxidável. 5.2.1.10 Os terminais de conexão devem ser de cobre ou liga de cobre. 5.2.2 Isoladores 5.2.2.1 Os isoladores devem ser do tipo suporte de porcelana ou polimérico.

11 5.2.2.2 Os isoladores de porcelana devem atender às exigências da ABNT-NBR 5032 e da ANSI C29.1, referentes à porosidade e à tensão aplicada de alta e baixa freqüências. 5.2.2.3 Os isoladores de porcelana devem suportar o ensaio de choque térmico previsto em 6.2.9. 5.2.3 Ferragens 5.2.3.1 A base das chaves deve ser de aço carbono laminado ou chapa de aço carbono dobrada. 5.2.3.2 O processo de fixação das ferragens aos isoladores deve ser adequado às solicitações mecânicas e térmicas decorrentes da operação das chaves e às correntes nominais de curta duração. 5.3 Acabamento 5.3.1 Todas as partes metálicas das chaves devem apresentar superfícies lisas, sem saliências ou irregularidades e formato tal que elimine áreas ou pontos de alta intensidade de campo elétrico. 5.3.2 Todas as partes ferrosas, excetuando-se as de aço inoxidável e as arruelas de pressão, devem ser zincadas por imersão a quente de acordo com a ABNT-NBR 6323 ou a ASTM A153. 5.3.3 As arruelas de pressão de aço carbono devem ser zincadas eletroliticamente de acordo com a ASTM B633 e, em seguida, passivadas com bicromato, devendo a camada apresentar espessura mínima de 25 m. 5.3.4 Todas as superfícies zincadas que ficam em contato com partes condutoras não ferrosas devem ser protegidas da ação galvânica ou eletrolítica através da pintura das superfícies em contato. 5.3.5 Os terminais de conexão devem ser estanhados com camada de espessura mínima de 8 µm para qualquer amostra e de 12 m para a média das amostras. 5.3.6 Os isoladores de porcelana devem ter a superfície vitrificada e isentas de bolhas, inclusões ou outras imperfeições. 5.4 Características mecânicas 5.4.1 As chaves seccionadoras de faca unipolares devem suportar, no mínimo, os seguintes esforços mecânicos, quando ensaiadas conforme 6.2.4 e 6.2.5: a) tração: 200 dan; b) compressão: 200 dan; c) flexão: 150 dan; d) impacto: 20 Nm. 5.4.2 As chaves interruptoras tripolares devem ser capazes de suportar as forças mecânicas e eletromecânicas que podem surgir em seus terminais, quando instaladas de acordo com as

12 instruções do fabricante, sem reduzir a sua eficiência ou condição para conduzir a sua corrente nominal. 5.4.3 As chaves interruptoras tripolares devem ser projetadas para regime severo de operação, isto é, devem ser ensaiadas com 100 operações de fechamento e abertura sob corrente nominal de operação. 5.5 Características construtivas 5.5.1 Chave seccionadora de faca unipolar 5.5.1.1 A chave seccionadora de faca unipolar deve atender à padronização 02.118-CEMIG-540, ser adequada para montagem na rede na posição horizontal invertida em cruzetas de madeira, definidas conforme a padronização 02.118-CEMIG-50, e permitir a sua operação através do bastão com cabeçote universal (vara de manobra), com ou sem dispositivo para abertura em carga. 5.5.1.2 Deve atender, ainda, às seguintes exigências: a) possuir uma trava de segurança que assegure o travamento mecânico das lâminas na posição fechada. Após a liberação da trava, as lâminas devem abrir quando submetidas a esforços maiores que 10 dan e menores que 20 dan, aplicados ao olhal, na direção perpendicular à base da chave; b) possuir um dispositivo em forma de olhal para abertura manual, através de bastão com cabeçote universal (vara de manobra) ou por intermédio de equipamento auxiliar para abertura sob carga. Esse olhal deve suportar um esforço de tração de 200 dan, quando ensaiado conforme 6.2.14; c) apresentar um gancho próprio para acoplamento do equipamento auxiliar para abertura em carga, o qual poderá servir, ainda, como guia das lâminas. Caso o gancho não atue como guia, a chave deve ser equipada com um dispositivo adequado para essa finalidade de modo a impedir o fechamento incorreto das lâminas; d) possuir um batente de forma que o curso da lâmina de contato móvel tenha um ângulo de abertura mínimo de 170 graus, devendo permanecer nessa posição; e) o conjunto arruela cônica e mola hélice cônica deve atuar ajustando as lâminas da faca, compensando os desgastes dos contatos, de forma a manter um contato elétrico adequado, mantendo a elevação de temperatura dentro dos limites estabelecidos; f) quando a faca for confeccionada em lâmina dupla, essas lâminas devem ser rigidamente fixadas uma em relação à outra e convenientemente dimensionadas para resistir aos esforços mecânicos decorrentes da operação da chave e das correntes nominais de curta duração. 5.5.2 Chave interruptora tripolar 5.5.2.1 A chave interruptora tripolar deve atender à padronização 02.118-CEMIG-541 e ser adequada para instalação na rede na posição horizontal normal em estrutura metálica integrante da própria chave. 5.5.2.2 Deve atender, ainda, às seguintes exigências:

13 a) ser equipada com um dispositivo de operação localizado na sua base, operável através do bastão com cabeçote universal (vara de manobra). As lâminas da chave devem abrir quando submetidas a esforços até 20 dan. b) ser construída de tal forma que não possa sair da posição aberta ou fechada por ação da força da gravidade, vibração, impacto moderado ou por forças eletromagnéticas; c) possuir sistema de travamento para prevenir uma operação não autorizada; d) a estrutura da chave deve ser provida de conector paralelo aparafusado, de liga de cobre, estanhado e próprio para condutores de seções nominais de (10 a 70) mm 2, destinado ao aterramento da base. 5.5.3 Terminais de contato O contato elétrico do terminal de contato fixo deve ser feito por pontos ou linhas, de modo a garantir uma alta pressão e autolimpeza, sendo que a ação de varredura não deve provocar abrasão ou arranhadura na sua superfície. 5.5.4 Terminais de conexão Devem ser do tipo barramento padrão NEMA com dois furos, de modo a permitir a conexão com a média tensão através de conectores terminais de compressão do tipo cabo-barra. Os parafusos, porcas e arruelas de pressão devem ser fornecidos em quantidade adequada para a fixação dos conectores. 5.5.5 Resistência de contato do circuito principal A variação da resistência de contato do circuito principal da chave deve ser inferior a 20% quando calculada a partir dos valores obtidos, conforme 6.2.10, antes e depois dos ensaios de operação mecânica e de elevação de temperatura, executados nesta ordem. 6. Inspeção 6.1 Geral 6.1.1 A inspeção compreende a execução de todos os ensaios de rotina e de tipo, estes últimos quando exigidos pela CEMIG no Pedido de Compra. 6.1.2 Se exigidos, os ensaios de tipo devem atender aos seguintes requisitos: a) ser realizados em laboratório de instituição oficial ou no laboratório do fornecedor desde que, nesse último caso, tenha sido previamente homologado pela CEMIG; b) ser aplicados, em qualquer hipótese, em amostras idênticas às ofertadas, escolhidas aleatoriamente e retiradas da linha normal de produção pelo inspetor da CEMIG ou por seu representante legal; c) ser acompanhados, em qualquer hipótese, pelo inspetor da CEMIG ou por seu representante legal.

14 6.1.3 De comum acordo com a CEMIG, o fornecedor poderá substituir a execução de qualquer ensaio de tipo pelo fornecimento do relatório do mesmo ensaio, executado em equipamento idêntico ao ofertado e que atenda aos requisitos de 6.1.2. 6.1.4 A CEMIG se reserva o direito de efetuar os ensaios de tipo para verificar a conformidade do equipamento com os relatórios dos ensaios de tipo exigidos com a proposta. 6.1.5 O fornecedor deve dispor de pessoal e aparelhagem, próprios ou contratados, necessários à execução dos ensaios (em caso de contratação, deve haver aprovação prévia da CEMIG). 6.1.6 A CEMIG se reserva o direito de enviar inspetor devidamente credenciado, com o objetivo de acompanhar qualquer etapa de fabricação e, em especial, presenciar os ensaios, devendo o fornecedor garantir ao inspetor da CEMIG livre acesso a laboratórios e a locais de fabricação e de acondicionamento. 6.1.7 O fornecedor deve assegurar ao inspetor da CEMIG o direito de se familiarizar, em detalhe, com as instalações e os equipamentos a serem utilizados, estudar as instruções e desenhos, verificar calibrações, presenciar os ensaios, conferir resultados e, em caso de dúvida, efetuar nova inspeção e exigir a repetição de qualquer ensaio. 6.1.8 O fornecedor deve informar à CEMIG, com antecedência mínima de dez dias úteis para fornecimento nacional e de trinta dias para fornecimento internacional, a data em que o material estará pronto para inspeção. 6.1.9 O fornecedor deve apresentar, ao inspetor da CEMIG, certificados de calibração dos instrumentos de seu laboratório ou do contratado a serem utilizados na inspeção, medições e ensaios do material ofertado, emitidos por órgão homologado pelo INMETRO 8 ou por organização oficial similar em outros países. A periodicidade máxima dessa calibração deve ser de um ano, podendo acarretar a desqualificação do laboratório o não cumprimento dessa exigência. Períodos diferentes do especificado poderão ser aceitos, mediante acordo prévio entre a CEMIG e o fornecedor. 6.1.10 Todas as normas técnicas, especificações e desenhos citados como referência devem estar à disposição do inspetor da CEMIG, no local da inspeção. 6.1.11 Os subfornecedores devem ser cadastrados pelo fornecedor sendo este o único responsável pelo controle daqueles, devendo ser assegurado à CEMIG o acesso à documentação de avaliação técnica referente a esse cadastro. 6.1.12 A aceitação do lote e/ou a dispensa de execução de qualquer ensaio: a) não eximem o fornecedor da responsabilidade de fornecer o material de acordo com os requisitos desta Especificação; b) não invalidam qualquer reclamação posterior da CEMIG a respeito da qualidade do material e/ou da fabricação. Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, o lote pode ser inspecionado e submetido a ensaios, com prévia notificação ao fornecedor e, eventualmente, em sua presença. Em caso de qualquer discrepância em relação às exigências desta Especificação, o lote pode ser rejeitado e sua reposição será por conta do fornecedor. 8 INMETRO - Instituto Brasileiro de Normalização, Metrologia e Qualidade Industrial

15 6.1.13 A rejeição do lote, em virtude de falhas constatadas nos ensaios, não dispensa o fornecedor de cumprir as datas de entrega prometidas. Se, na opinião da CEMIG, a rejeição tornar impraticável a entrega do material nas datas previstas, ou se tornar evidente que o fornecedor não será capaz de satisfazer as exigências estabelecidas nesta Especificação, a CEMIG se reserva o direito de rescindir todas as suas obrigações e de obter o equipamento de outro fornecedor. Em tais casos, o fornecedor será considerado infrator do contrato e estará sujeito às penalidades aplicáveis. 6.1.14 Todas as unidades do produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito, devem ser substituídas por unidades novas e perfeitas, por conta do fornecedor, sem ônus para a CEMIG. Tais unidades correspondem aos valores apresentados na coluna Ac da Tabela 3. 6.1.15 O custo dos ensaios de rotina deve ser por conta do fornecedor. 6.1.16 A CEMIG se reserva o direito de exigir a repetição de ensaios em lotes já aprovados. Nesse caso, as despesas serão de responsabilidade: a) da CEMIG, se as unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeção; b) do fornecedor, em caso contrário. 6.1.17 Os custos da visita do inspetor da CEMIG (locomoção, hospedagem, alimentação, homem-hora e administrativo) correrão por conta do fornecedor nos seguintes casos: a) se o material estiver incompleto na data indicada na solicitação de inspeção; b) se o laboratório de ensaio não atender às exigências de 6.1.5, 6.1.9 e 6.1.10; c) se o material fornecido necessitar de acompanhamento de fabricação ou inspeção final em subfornecedor, contratado pelo fornecedor, em localidade diferente da sede do fornecedor; d) devido à nova inspeção do material por motivo de recusa anterior nos ensaios. 6.2 Ensaios de rotina 6.2.1 Inspeção visual 6.2.1.1 Antes de serem efetuados os demais ensaios de rotina, deve ser realizada uma inspeção visual para verificar se as chaves possuem todos os componentes e acessórios requeridos e: a) verificar a identificação e o acondicionamento. b) verificar as características e acabamento dos componentes e acessórios; c) analisar o certificado de ensaios dos isoladores, conforme 5.2.2.2; d) analisar o certificado de ensaios do cimento utilizado para fixação do isolador da chave; 6.2.1.2 A não-conformidade da chave com qualquer um dos requisitos acima, determinará sua rejeição. 6.2.2 Verificação dimensional

16 6.2.2.1 As dimensões da chave seccionadora de faca unipolar e da chave interruptora tripolar para operação em carga devem ser comparadas com as dimensões correspondentes definidas nas padronizações 02.118-CEMIG-540 e 02.118-CEMIG-541, respectivamente. 6.2.2.2 A não-conformidade da chave sob inspeção com os valores padronizados determinará a sua rejeição. 6.2.3 Acionamento mecânico 6.2.3.1 Com a chave montada na posição normal de operação devem ser realizados os seguintes ensaios: a) chaves seccionadoras de faca unipolares: devem ser aplicados os seguintes valores de tração mecânica no olhal da faca, na direção perpendicular a ela: - 10 dan, sem que ocorra abertura da lâmina; - 20 dan, com abertura da lâmina; b) chaves interruptoras tripolares: operar e verificar o seguinte: - se os ressaltos para operação do interruptor de contato estão atuando adequadamente, isto é, abrindo o interruptor de contato ao abrir-se a lâmina e fechando-o no movimento oposto; - se o contato de derivação toca primeiramente a carcaça da câmara para extinção de arco, antes que o ressalto da lâmina acione o interruptor de contato. 6.2.3.2 A chave deve ser considerada aprovada no ensaio se os requisitos de 6.2.3.1, alíneas a ou b, conforme o tipo da chave, forem atendidos satisfatoriamente. 6.2.4 Resistência a esforços mecânicos 6.2.4.1 As chaves seccionadoras de faca unipolares devem ser submetidas aos esforços de tração, compressão e flexão, indicados em 5.4.1, aplicados nas ferragens dos isoladores, conforme Figura. 6.2.4.2 A chave deve ser considerada aprovada no ensaio se, após a aplicação dos esforços, não ocorrerem deformações mecânicas, trincas e/ou quebra dos isoladores, inclusive nos seus pontos de fixação à base. 6.2.5 Resistência do isolador ao impacto 6.2.5.1 O ensaio aplica-se às chaves seccionadoras de faca unipolares e às interruptoras tripolares e deve ser executado da seguinte maneira: a) prender a base da chave em uma estrutura fixa; b) aplicar nos terminais das chaves, perpendicularmente ao eixo dos isoladores, conforme Figura, o esforço dinâmico de 20 N.m.

17 6.2.5.2 Após a execução do ensaio, os isoladores devem ser minuciosamente examinados e não devem apresentar quaisquer sinais de trincas e/ou ruptura, para que a chave seja considerada aprovada no ensaio. 6.2.6 Zincagem por imersão a quente 6.2.6.1 Devem ser verificadas as seguintes características da camada de zinco obtida por imersão a quente: a) aderência, conforme ABNT-NBR 7398 ou ASTM B571; b) espessura, conforme ABNT-NBR 7399 ou ASTM E376; c) uniformidade, conforme ABNT-NBR 7400 ou ASTM A239. 6.2.6.2 A chave deve ser considerada aprovada no ensaio se os resultados obtidos estiverem de acordo com 5.3.2. 6.2.7 Zincagem eletrolítica 6.2.7.1 Devem ser verificadas as seguintes características da camada de zinco obtida eletroliticamente: a) resistência à atmosfera úmida de SO 2, 6 ciclos, conforme ISO 3231; b) aderência, conforme ASTM B201; c) espessura, conforme ASTM E376. 6.2.7.2 A chave deve ser considerada aprovada no ensaio se os resultados obtidos estiverem de acordo com 5.3.3. 6.2.8 Estanhagem Devem ser realizados os ensaios prescritos na ASTM B545, sendo a chave considerada aprovada no ensaio se os resultados estiverem de acordo com 5.3.5. 6.2.9 Choque térmico 6.2.9.1 A chave deve ser submetida à seguinte seqüência de ensaio: a) imergir a chave em água quente a uma temperatura de 70ºC acima daquela do banho frio utilizado no semiciclo seguinte deste ensaio, devendo permanecer imersa em cada um desses banhos por 15 min; b) depois de completado o tempo de imersão em água quente, a chave deve ser transferida rapidamente para a água fria, onde deve permanecer pelo mesmo tempo. Esse ciclo de aquecimento e resfriamento deve ser repetido 3 vezes, sucessivamente. O tempo de transferência de um tanque para o outro não deve exceder 5 s; c) depois de completado o terceiro ciclo, as chaves devem ser instaladas numa estrutura, de acordo com as condições normais de operação, a uma altura mínima de 4 m do solo e ser operada cinco vezes, sucessivamente;

18 d) em seguida, a chave deve ser submetida ao ensaio de tensão suportável nominal em freqüência industrial a seco no circuito principal, conforme descrito em 6.2.13. 6.2.9.2 A chave deve ser considerada aprovada no ensaio se: a) após cuidadosamente examinados, os isoladores não apresentarem trincas ou quaisquer outras irregularidades; b) os contatos, molas, parafusos, rebites e ferragens de fixação não sofrerem quaisquer deformações; c) não ocorrer(em) descarga(s) disruptiva(s) no ensaio de 6.2.13. 6.2.10 Medição da resistência de contato do circuito principal 6.2.10.1 O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT-NBR 10860 ou IEC 60694. 6.2.10.2 Após a medição, as três chaves que apresentarem os maiores valores de queda de tensão ou resistência entre os terminais, devem ser submetidas ao ensaio de operação mecânica e, a seguir, ao ensaio de elevação de temperatura. 6.2.10.3 Após o ensaio de elevação de temperatura, quando as chaves já tiverem retornado à temperatura ambiente, deve ser feita nova medição da queda de tensão ou da resistência entre os terminais. 6.2.10.4 As chaves devem ser consideradas aprovadas no ensaio se a variação da resistência ou da queda de tensão medida entre os terminais nos dois ensaios estiver de acordo com o indicado em 5.5.5. 6.2.11 Operação mecânica 6.2.11.1 As chaves devem ser montadas numa estrutura rígida, nas condições normais de operação e com o circuito desenergizado. 6.2.11.2 As chaves devem suportar 50 ciclos de operação, cada ciclo compreendendo uma operação de abertura e de fechamento da chave. 6.2.11.3 As chaves seccionadoras de faca unipolares devem ser operadas através de vara de manobra sendo que a metade das operações deve ser executada com o dispositivo de abertura em carga ("loadbuster"). 6.2.11.4 As chaves interruptoras tripolares devem ser operadas completamente montadas, com todos os seus acessórios, inclusive com as câmaras de extinção de arco. 6.2.11.5 Logo após o ensaio de operação mecânica, as chaves seccionadoras de faca unipolares devem ser submetidas novamente ao ensaio de acionamento mecânico, conforme 6.2.3. 6.2.11.6 As chaves devem ser consideradas aprovadas no ensaio se operarem corretamente na abertura e no fechamento, e não apresentarem quaisquer falhas ou alterações em suas partes componentes. 6.2.12 Elevação de temperatura no circuito principal

19 6.2.12.1 O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT-NBR 10478 ou IEC 60694. 6.2.12.2 A chave deve ser considerada aprovada no ensaio se a elevação de temperatura das várias partes componentes do circuito principal não excederem os valores especificados na ABNT-NBR 10478. 6.2.13 Tensão suportável nominal em freqüência industrial a seco no circuito principal da chave 6.2.13.1 O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT-NBR 10478 ou IEC 60694, devendo as tensões de ensaio estar de acordo com os valores especificados nas Tabelas 1 ou 2, conforme o tipo da chave. 6.2.13.2 A chave deve ser considerada aprovada se não ocorrer nenhuma descarga disruptiva. 6.2.14 Resistência mecânica do gancho e do olhal 6.2.14.1 Este ensaio é aplicável somente às chaves seccionadoras de faca unipolares. 6.2.14.2 O ensaio deve ser realizado aplicando-se ao gancho e ao olhal o esforço de tração de, no mínimo, 200 dan na direção perpendicular à base da chave. 6.2.14.3 A chave deve ser considerada aprovada no ensaio se, na aplicação do esforço, o gancho e o olhal não apresentarem deformação permanente ou ruptura. 6.2.15 Tração com cunha nos parafusos O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT-NBR 8855. 6.3 Ensaios de tipo 6.3.1 Tensão suportável nominal de impulso atmosférico 6.3.1.1 Procedimento de ensaio O ensaio deve ser realizado com aplicações de impulso com forma de onda 1,2/50 s e de acordo com a ABNT-NBR 6936. Devem ser aplicados quinze impulsos de polaridade positiva e quinze de polaridade negativa, nas posições indicadas na ABNT-NBR 10478. Os valores devem estar de acordo com as Tabelas 1 ou 2, de acordo com o tipo da chave. 6.3.1.2 Critério de aprovação A chave deve ser considerada aprovada no ensaio se em cada série de quinze impulsos ocorrerem, no máximo, duas descargas por polaridade em meio auto-recuperante e nenhuma descarga em meio não auto-recuperante. 6.3.2 Tensão suportável nominal em freqüência industrial sob chuva no circuito principal da chave 6.3.2.1 O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT-NBR 10478 ou IEC 60694, devendo as tensões de ensaio estar de acordo com os valores especificados nas Tabelas 1 ou 2, de acordo com o tipo da chave.

20 6.3.2.2 As chaves devem ser consideradas aprovadas no ensaio se não ocorrer nenhuma descarga disruptiva. 6.3.3 Correntes suportáveis nominais de curta duração e de valor de crista da corrente suportável O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT-NBR 10478 ou IEC 60694, devendo as correntes de ensaio estar de acordo com os valores especificados nas Tabelas 1 ou 2, de acordo com o tipo da chave. 6.3.4 Interrupção e estabelecimento 6.3.4.1 Este ensaio é aplicável somente às chaves interruptoras tripolares. 6.3.4.2 Deve ser realizado de acordo com a ABNT-NBR 10860 ou IEC 60265-1. 6.3.5 Resistência mecânica 6.3.5.1 Este ensaio é aplicável somente às chaves interruptoras tripolares. 6.3.5.2 Deve ser realizado de acordo com a ABNT-NBR 10860 ou IEC 60265-1. 6.3.5.3 A chave deve ser considerada aprovada no ensaio se, ao término deste, todas as partes, incluindo os contatos, estiverem em boas condições e não apresentarem desgaste excessivo. Além disso, a chave deve estar em condição tal que seja capaz de operar normalmente, estabelecer, conduzir e interromper sua corrente nominal. 6.4 Relatório dos ensaios 6.4.1 Os resultados de todos os ensaios devem ser registrados em um relatório a ser fornecido pelo fabricante, devendo conter, no mínimo, as seguintes informações: a) nome e/ou marca comercial do fabricante; b) tipo (modelo do fabricante) ou número de catálogo do fabricante; c) data (mês/ano) de fabricação; d) número do Pedido de Compra; e) tamanho do lote, número e identificação das unidades ensaiadas (número de série); f) tensão e corrente nominais; g) tensão suportável nominal de impulso atmosférico; h) desenhos e fotografias para identificação do equipamento; i) descrição sucinta dos ensaios; j) indicação de normas técnicas, arranjo físico do equipamento, instrumentos e circuitos utilizados nos ensaios;

21 k) oscilograma e memórias de cálculo, com resultados obtidos e eventuais observações; l) condições ambientes do local dos ensaios; m) datas de início e término dos ensaios; n) nome e local do laboratório onde os ensaios foram realizados; o) nomes legíveis e assinaturas do inspetor da CEMIG e do responsável pelos ensaios; 6.4.2 As chaves somente serão liberadas pelo inspetor após o recebimento de três vias do relatório dos ensaios e a verificação da embalagem e sua identificação. 7 Planos de amostragem 7.1 Planos de amostragem para os ensaios de rotina 7.1.1 A Tabela 3 apresenta os planos de amostragem para os ensaios de rotina, considerando inspeção por atributos e regime de inspeção normal, em conformidade com a ABNT-NBR 5426 ou a ISO 2859-1. 7.1.2 Demais especificações dos planos de amostragem são apresentadas na Tabela 3. 7.1.3 A comutação do regime de inspeção deve seguir as recomendações da ABNT-NBR 5426 ou a ISO 2859-1. 7.1.4 Para a execução do ensaio de zincagem, devem ser selecionadas, a critério do inspetor da CEMIG, uma peça zincada por imersão à quente e outra zincada eletroliticamente originárias de cada chave integrante da amostra indicada na Tabela 3. 7.1.5 Devem ser submetidas aos ensaios de operação mecânica e de elevação de temperatura, nesta ordem, as três chaves que tenham apresentado os maiores valores no ensaio de resistência de contato descrito em 6.2.10. 7.1.6 Para qualquer consideração adicional deve ser consultada a ABNT-NBR 5426 ou a ISO 2859-1. 7.2 Critério de aprovação para os ensaios de tipo 7.2.1 Os critérios de aprovação para os ensaios de tipo são os estabelecidos nas normas pertinentes, exceto quando explicitados nesta Especificação. 7.2.2 Caso as chaves não sejam aprovadas em qualquer um dos ensaios de tipo estabelecidos nessa Especificação, todo o lote será recusado. 8. Apresentação de propostas e aprovação de documentos 8.1 O fornecedor deve atender às exigências do procedimento 02.118-CEMIG-311 e atender às exigências de 8.2 a 8.7. 8.2 Para ser considerada, a proposta do fornecedor deve atender aos seguintes requisitos:

22 a) apresentar o quadro de Dados Técnicos e Características Garantidas da(s) chave(s) ofertada(s), constante do Anexo A, devidamente preenchido; b) apresentar os seguintes desenhos: - de dimensões, com vistas principais do equipamento, mostrando a localização das peças e acessórios e os pesos aproximados; - da placa de identificação, com todas as informações nela contida; - do mecanismo de operação manual, com dimensões; - da montagem sugerida para a chave; c) apresentar manual de instruções para a chave interruptora tripolar, em pasta adequada, do tipo colecionador ou equivalente, nos idiomas português, inglês ou espanhol, e contendo as informações solicitadas em 4.7 a 4.11; d) apresentar cotação em separado para os ensaios de tipo; e) apresentar cotação unitária e croqui da(s) ferramenta(s) especial(is) necessária(s) para montagem e manutenção da chave interruptora tripolar; f) apresentar relação e cotação unitária das peças de reserva recomendadas pelo fornecedor para a chave interruptora tripolar; g) apresentar relatório dos ensaios de tipo realizados em produtos idênticos aos ofertados. 8.3 Os documentos devem ser enviados em tantas vias quantas forem as da proposta. 8.4 Quando for o caso, será devolvida ao fornecedor uma via dos documentos com as observações que se fizerem necessárias. 8.5 Todos os ensaios de tipo devem ter sido realizados por um dos seguintes órgãos: a) laboratórios governamentais; b) laboratórios credenciados pelo governo do país de origem; c) laboratórios de entidades reconhecidas internacionalmente; d) laboratório de fornecedor na presença de inspetor da CEMIG. 8.6 A(s) proposta(s) do(s) fornecedor(es) deve(m) ser avaliada(s) tecnicamente pelo órgão de engenharia de distribuição da CEMIG. 8.7 Após a emissão do Pedido de Compra, o fornecedor deve apresentar os desenhos definitivos para aprovação, que devem ser os mesmos constantes da seção 8.2, acrescidos das correções necessárias. /Tabela 1