FEBRE AFTOSA LEGISLAÇÕES RELACIONADAS AO TRÂNSITO DE ANIMAIS

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PANAFTOSA, OPAS-OMS COOPERAÇAO TÉCNICA MAPA-PANAFTOSA

Transcrição:

FEBRE AFTOSA LEGISLAÇÕES RELACIONADAS AO TRÂNSITO DE ANIMAIS 1

ZONA LIVRE REQUISITOS Ausência de focos de febre aftosa nos últimos dois anos Nenhuma evidência de circulação viral nos últimos 12 meses Capacidade do estado / parte do estado em demonstrar. Sistema de notificação, vigilância, testes sorológicos. OIE_ ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE ANIMAL 2

TESTES SOROLÓGICOS LANAGRO PE E LANAGRO PA PROTEÍNAS NÃO ESTRUTURAIS: ELISA 3 ABC_ muito sensível (falso +) EITB_ confirmatório PROBANG_ pouco sensível 2 colheitas (15 dias) para aumentar sensibilidade PROTEÍNAS ESTRUTURAIS: ELISA COMPETIÇÃO FASE LÍQUIDA _ antígeno vacinal VIAA_ animais não vacinados 3

MEDIDAS: Sacrifício Limpeza e desinfecção Vazio sanitário (pelo menos 30 dias) Animais sentinelas Inspeção dos animais da região Testes para investigação de atividade viral 4

ZONAS DE AÇÃO Foco Área infectada Área de vigilância Área tampão 15 km 7 km 3 km 5

NOTIFICAÇÃO OIE SERVIÇO ESTADUAL DE SAÚDE ANIMAL UNIDADE ESTADUAL CENTRAL CONSOLIDAR ANALISAR RETRO-ALIMENTAR DIVULGAR NÍVEL NACIONAL DSA UNIDADES REGIO- NAIS LOGÍSTICA: CONSOLIDAR CAPTAR INFORMAR NÍVEL DE ESTADO UNIDADES VETERINÁRIAS LOCAIS CAPTAR REGISTRAR DECIDIR / ATUAR INFORMAR 6

NOTIFICAÇÃO No caso específico das doenças vesiculares, a notificação é compulsória e imediata. Os principais agentes que participam do sistema de vigilância das doenças vesiculares são representados, principalmente: por pecuaristas, proprietários dos animais susceptíveis, bem como pelos trabalhadores rurais que lidam diretamente com o manejo dos animais; pelos funcionários oficiais, durante as atividades que desenvolvem nas visitas a estabelecimentos de criação, na certificação e autorização de embarque de animais ou na inspeção das concentrações de animais (feiras, leilões e exposições); por vacinadores contratados, credenciados ou oficiais, que observam os animais no momento da vacinação; pelos agentes sanitários, representantes da comunidade rural, principalmente aqueles que trabalham em propriedades pecuárias, que recebem treinamento por parte do serviço oficial de algumas unidades federativas; pelos inspetores e funcionários dos abatedouros; 7

por funcionários oficiais que fazem o controle e a fiscalização do trânsito de animais e de seus produtos e subprodutos em postos fixos e equipes móveis de fiscalização localizados em pontos estratégicos, especialmente em divisas municipais, estaduais ou nacionais; e por veterinários, técnicos agrícolas e outros profissionais da iniciativa privada e de outras instituições, como, por exemplo, de extensão rural e ensino, que atuam no campo da saúde animal. 8

ETAPAS SANITÁRIAS - LEGISLAÇÕES ENTRADA NA ZONA LIVRE Controle e erradicação Vigilância epidemiológica, quarentenas (observação e testes) e controle da movimentação de animais e produtos (autorizações). 9

TRÂNSITO-LEGISLAÇÃO Legislações Estaduais (Principalmente ruminantes IN 44 10

DEPARTAMENTO DE DEFESA ANIMAL POR QUE CONTROLAR O TRÂNSITO? 11

CONTROLE MOVIMENTAÇÃO Através da movimentação de animais susceptíveis à febre aftosa e seus produtos, há possibilidade de disseminação do agente. As condições para entrada de animais e produtos na zona livre de F.A. e na zona tampão, definidas pelos atos legais visam manter o status sanitário. 12

DEPARTAMENTO DE DEFESA ANIMAL FEBRE AFTOSA notificação obrigatória controle do trânsito de animais e produtos extinção de focos interdição delimitação de áreas de exclusão» vigilância e proteção colheita de material diagnóstico laboratorial sacrifício e destruição 13

TRÂNSITO Exportações Trânsito interno (IN 44) Abate (SIF, SIE e SIM) Zonificação 14

Laboratório do PANAFTOSA (Rio de Janeiro) LANAGRO/Pedro Leopoldo-MG (Laboratório com biossegurança em fase final de implantação) LANAGRO/Porto Alegre-RS (diagnóstico sorológico para febre aftosa, realiza os testes de qualidade para vacina contra febre aftosa) LANAGRO/Belém-PA e LANAGRO/Recife-PE (diagnóstico para febre aftosa: sorologia e isolamento viral) Laboratórios dos serviços veterinários estaduais, autorizados para realizar testes sorológicos para febre aftosa, relacionados ao controle do trânsito) 15

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PORTARIA Nº 43, DE 10 DE FEVEREIRO DE 2006 Declara a região centro-sul do Estado do Pará como livre de febre aftosa com vacinação. 17

Instrução Normativa Nº 44, DE 02 DE OUTUBRO DE 2007 Aprova as diretrizes gerais para a Erradicação e a Prevenção da Febre Aftosa, constante do Anexo I, e os Anexos II, III e IV, desta Instrução Normativa, a serem observados em todo o Território Nacional, com vistas à implementação do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA), conforme o estabelecido pelo Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária. 18

Instrução Normativa Nº 44, DE 02 DE OUTUBRO DE 2007 Revoga a Portaria nº 82 de 28/06/1996 Revoga a Portaria Ministerial nº 121 de 29/03/1993 Revoga a Instrução Normativa nº 11 de 13/03/2001 Revoga a Instrução Normativa nº 47 de 26/09/2001 Revoga a Portaria nº 185 de 01/12/1993 Altera a Portaria nº 162 de 18/10/1994 Revoga a Portaria nº 11 de 03/11/1983 Revoga Instrução Normativa nº 82 de 20/11/2003 Revoga a Portaria nº 40 de 14/07/2003 Revoga a Instrução Normativa nº 5 de 17/01/2003 19

Instrução Normativa Nº 44, DE 02 DE OUTUBRO DE 2007 ANEXO I - DIRETRIZES GERAIS PARA A ERRADICAÇÃO E A PREVENÇÃO DA FEBRE AFTOSA ANEXO II - REQUERIMENTO PARA INGRESSO DE ANIMAIS SUSCEPTÍVEIS À FEBRE AFTOSA EM ZONA LIVRE DE FEBRE AFTOSA, ZONA TAMPÃO OU RISCO MÉDIO ANEXO III - AUTORIZAÇÃO PARA O INGRESSO DE ANIMAIS SUSCEPTÍVEIS FEBRE AFTOSA EM ZONA LIVRE DE FEBRE AFTOSA, ZONA TAMPÃO OU RISCO MÉDIO ANEXO IV - ATESTADO ZOOSSANITÁRIO DE ORIGEM PARA INGRESSO DE ANIMAIS SUSCEPTÍVEIS EM ZONA LIVRE DE FEBRE AFTOSA, ZONA TAMPÃO OU RISCO MÉDIO 20

Instrução Normativa Nº 44, DE 02 DE OUTUBRO DE 2007 FUNDAMENTOS E ESTRATÉGIAS DO PNEFA Art. 2º O PNEFA tem como objetivos a erradicação da febre aftosa em todo o Território Nacional e a sustentação dessa condição sanitária por meio da implantação e implementação de um sistema de vigilância sanitária apoiado na manutenção das estruturas do serviço veterinário oficial e na participação da comunidade. Seus objetivos encontram-se inseridos no Plano Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa, que busca a eliminação da doença em toda a América do Sul. 21

Instrução Normativa Nº 44, DE 02 DE OUTUBRO DE 2007 Art. 3º A execução do PNEFA fundamenta-se em critérios científicos e nas diretrizes internacionais de luta contra a doença, com responsabilidades compartilhadas entre os setores públicos e privados. I - medidas gerais e comuns: a) manutenção e fortalecimento das estruturas dos serviços veterinários oficiais; b) cadastramento do setor agropecuário; c) edição de atos para respaldar as medidas operacionais do PNEFA, incluindo ações corretivas; d) estabelecimento de sistemas de supervisão e auditoria do serviço veterinário oficial; e) modernização do sistema de informação epidemiológica; f) fortalecimento das estruturas de diagnóstico laboratorial; g) fortalecimento dos programas de treinamento de recursos humanos; h) controle da movimentação de animais, seus produtos e subprodutos; 22

Instrução Normativa Nº 44, DE 02 DE OUTUBRO DE 2007 Art. 3º A execução do PNEFA fundamenta-se em critérios científicos e nas diretrizes internacionais de luta contra a doença, com responsabilidades compartilhadas entre os setores públicos e privados. I - medidas gerais e comuns: i) manutenção de programas de educação sanitária e comunicação social; j) organização e consolidação da participação comunitária por meio da implantação e manutenção de comissões estaduais e locais de saúde animal; k) manutenção da adequada oferta de vacina contra a febre aftosa, produzida sob controle do MAPA; l) controle dos procedimentos de comercialização e aplicação da vacina contra a febre aftosa; e m) implantação e manutenção de sistema de emergência veterinária, com capacidade de notificação imediata e pronta reação frente a suspeitas e casos confirmados de doença vesicular. 23

Instrução Normativa Nº 44, DE 02 DE OUTUBRO DE 2007 Art. 3º II - medidas prioritárias nas zonas livres: a) fortalecimento do sistema de prevenção, incluindo a implantação de análises técnicas e científicas contínuas para identificação das vulnerabilidades e para orientação das ações de vigilância e fiscalização; b) implantação de procedimentos normativos e técnicos considerando o sacrifício sanitário e a destruição de produtos de origem animal de risco para febre aftosa, ingressados de forma irregular ou sem comprovação de origem; c) adoção de procedimentos para monitoramento da condição sanitária dos rebanhos susceptíveis; d) implantação e manutenção de fundos financeiros, públicos ou privados, para apoio ao sistema de emergência veterinária; e e) em zonas livres com vacinação, implantação de estratégias e de cronograma de trabalho para a suspensão da obrigatoriedade da vacinação contra a febre aftosa. 24

Instrução Normativa Nº 44, DE 02 DE OUTUBRO DE 2007 Art. 3º III - medidas prioritárias nas zonas infectadas: a) fortalecimento do sistema de vigilância em saúde animal, considerando a implantação de serviços veterinários oficiais; b) realização de análises e avaliações técnicas para caracterização epidemiológica e agroprodutiva das regiões envolvidas e para definição das estratégias de erradicação do agente viral; e c) intensificação da participação de outros setores públicos e privados. 25

Febre aftosa Reconhecimento Nacional Zona livre sem vacinação Zona livre com vacinação Zona tampão Zona infectada 26

Aprova os critérios técnicos para a classificação dos níveis de risco por febre aftosa das Unidades da Federação. Nível de Risco BR D Desprezível BR1 Mínimo BR2 Baixo BR3 Médio BR4 Alto BRN Não conhecido PORTARIA Nº 50 DE 19 DE MAIO DE 1997 Programa sanitário: D Prevenção BR 1 Prevenção / erradicação BR 2 Erradicação BR 3 Erradicação BR 4 Controle limitado BR N - Nenhum 27

QUANDOPROVENIENTES DA ZONA LIVRE SEM VACINAÇÃO (SC): a) Apenas bovinos e bubalinos deverão ser imediatamente vacinados contra a febre aftosa no Estado de destino, respeitando-se o prazo de 14 (quatorze) dias para nova movimentação dos referidos animais; b) Comunicação prévia de SC ao Estado de destino sobre o egresso dos animais. 28

Febre aftosa Reconhecimento Nacional Zona livre sem vacinação Zona livre com vacinação Zona tampão Zona infectada 29

DEPARTAMENTO DE DEFESA ANIMAL QUANDO PROVENIENTES DA ZONA TAMPÃO OU MÉDIO RISCO (RN, AL, MA, PE e Zona II do Pará) a) permanência na zona nos doze meses anteriores ao embarque ou desde o seu nascimento. b) estabelecimento de origem sem aftosa nos 12 (doze) meses anteriores ao embarque, e região sem aftosa nos 6 (seis) meses anteriores no raio de 25 km. ***Animais sadios no dia do embarque; c) quarentena 30 dias antes do embarque, em local aprovado pelo serviço veterinário oficial e sob sua supervisão d) Isolamento por 14 dias, no destino e) GTA, autorização para ingresso, atestado oficial 30

DEPARTAMENTO DE DEFESA ANIMAL QUANDO PROVENIENTES DA ZONA TAMPÃO OU MÉDIO RISCO (RN, AL, MA, PE e Zona II do Pará) Quando a finalidade da movimentação não for o abate, no caso de se identificar pelo menos um animal positivo às provas laboratoriais empregadas, todo o grupo de animais deverá ser impedido de ingressar na zona livre de febre aftosa com vacinação. Para fins de abate, nos casos em que os testes de diagnósticos forem exigidos, somente os animais com reação positiva ficarão impedidos de ingressar na zona livre, estando os demais liberados para o trânsito com destino direto ao abatedouro 31

DEPARTAMENTO DE DEFESA ANIMAL ZONA TAMPÃO OU MÉDIO RISCO PARA FEBRE AFTOSA *** Animais com finalidade para abate - da quarentena de origem, após a realização das provas laboratoriais direto para o abate. 32

INGRESSO DE SÊMEN E EMBRIÕES Sêmen - quando coletado em centro de inseminação artificial registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e localizado em zona livre ou Estado classificado como, pelo menos, risco médio para febre aftosa, acompanhado de certificado zoossanitário regularmente expedido. Embrião bovino, ovino ou caprino quando coletado em centro autorizado e processado de acordo com as normas constantes do Código Zoossanitário Internacional da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), acompanhado de certificado zoossanitário regularmente expedido. ATENDER EXIÊNCIAS ART. 6º IN 82 33

34

COM DESTINO À ZONA LIVRE SEM VACINAÇÃO (SC): a) ovinos, caprinos e suínos não vacinados, para abate imediato - carga lacrada; b) ovinos, caprinos e suínos para recria, engorda, reprodução ou exposição - requisitos: 1. autorização prévia SC 2. quarentena 30 dias antes do embarque, em local aprovado pelo serviço veterinário oficial e sob sua supervisão; 3. resultados negativos aftosa, 4. carga lacrada. GRSC 35

DEPARTAMENTO DE DEFESA ANIMAL EXPOSIÇÕES Portaria Nº N 162, DE 18 DE OUTUBRO DE 1994 Aprova as Normas que versam sobre a Fiscalização e o Controle Zoossanitário das Exposições, Feiras, Leilões e outras aglomerações de animais, em todo território rio Nacional. 36

VACINAÇÃO!!!! 37

Art. 20. A emissão de GTA para movimentação de bovinos e bubalinos oriundos de Unidade da Federação ou região onde a vacinação contra a febre aftosa é obrigatória deve considerar os seguintes requisitos, sem prejuízo das demais normas em vigor: I - respeitar o cumprimento dos seguintes prazos, contados a partir da última vacinação contra a febre aftosa: a) quinze dias para animais com uma vacinação; b) sete dias para animais com duas vacinações; e c) a qualquer momento após a terceira vacinação; II - durante as etapas de vacinação contra a febre aftosa, os animais somente poderão ser movimentados após terem recebido a vacinação da referida etapa obedecidos os prazos de carência previstos no inciso I do presente artigo, exceto quando destinados ao abate imediato; III - durante a etapa de vacinação e até 60 (sessenta) dias após o seu término, os animais destinados ao abate imediato ficam dispensados da obrigatoriedade da vacinação contra a febre aftosa; IV - animais acima de três meses de idade não poderão ser movimentados sem a comprovação de no mínimo uma vacinação contra febre aftosa; 38

Art. 17. As estratégias de vacinação contra a febre aftosa são definidas pelo serviço veterinário oficial, de acordo com a situação epidemiológica de cada Unidade da Federação, zona ou outras áreas geográficas, considerando os seguintes aspectos: I - as épocas e a duração das etapas de vacinação sistemática deverão ser definidas pelo MAPA ; II - a vacinação sistemática e obrigatória em bovinos e bubalinos de todas as idades. É proibida a vacinação de caprinos, ovinos e suínos e de outras espécies susceptíveis 39

Laboratório do PANAFTOSA (Rio de Janeiro) LANAGRO/Pedro Leopoldo-MG (Laboratório com biossegurança em fase final de implantação) LANAGRO/Porto Alegre-RS (diagnóstico sorológico para febre aftosa, realiza os testes de qualidade para vacina contra febre aftosa) LANAGRO/Belém-PA e LANAGRO/Recife-PE (diagnóstico para febre aftosa: sorologia e isolamento viral) Laboratórios dos serviços veterinários estaduais, autorizados para realizar testes sorológicos para febre aftosa, relacionados ao controle do trânsito) 40

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