DISCIPLINA Instrumentação para o Ensino de Geografia I Gaia, mãe Terra Autora Sandra Kelly de Araújo aula 12 Ins_En_Geo_I_A12_RF_MJZMWD_080710.indd Capa1 08/07/10 11:32
Governo Federal Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva Ministro da Educação Fernando Haddad Secretário de Educação a Distância Carlos Eduardo Bielschowsky Universidade Federal do Rio Grande do Norte Reitor José Ivonildo do Rêgo Vice-Reitora Ângela Maria Paiva Cruz Secretária de Educação a Distância Vera Lucia do Amaral Universidade Estadual da Paraíba Reitora Marlene Alves Sousa Luna Vice-Reitor Aldo Bezerra Maciel Coordenadora Institucional de Programas Especiais Eliane de Moura Silva Secretaria de Educação a Distância (SEDIS) UFRN Coordenadora da Produção dos Materiais Vera Lucia do Amaral Coordenador de Edição Ary Sergio Braga Olinisky Projeto Gráfi co Ivana Lima Revisores de Estrutura e Linguagem Janio Gustavo Barbosa Eugenio Tavares Borges Thalyta Mabel Nobre Barbosa Revisora das Normas da ABNT Verônica Pinheiro da Silva Revisores de Língua Portuguesa Flávia Angélica de Amorim Andrade Janaina Tomaz Capistrano Kaline Sampaio de Araújo Samuel Anderson de Oliveira Lima Revisoras Tipográfi cas Adriana Rodrigues Gomes Margareth Pereira Dias Nouraide Queiroz Arte e Ilustração Adauto Harley Carolina Costa Heinkel Hugenin Leonardo Feitoza Diagramadores Elizabeth da Silva Ferreira Ivana Lima Johann Jean Evangelista de Melo José Antonio Bezerra Junior Mariana Araújo de Brito Adaptação para Módulo Matemático Joacy Guilherme de A. F. Filho Divisão de Serviços Técnicos Catalogação da publicação na Fonte. Biblioteca Central Zila Mamede UFRN Araújo, Sandra Kelly de. Instrumentação para o Ensino de Geografi a I / Sandra Kelly de Araújo. Natal, RN: EDUFRN, 2009. 172 p. ISBN 978-85-7273-614-5 Conteúdo: Aula 01 Com o Mundo nas Mãos; Aula 02 Cartografi a escolar I; Aula 03 Redescobrindo o uso de mapas em sala de aula; Aula 04 Promovendo o ensino do clima I; Aula 05 Promovendo o ensino do clima II; Aula 06 Promovendo o ensino do clima III; Aula 07 Ensinando relevo; Aula 08 Com a mão na massa; Aula 09 Promovendo o ensino de solos; Aula 10 De volta ao começo; Aula 11 A Terra e o sistema solar; Aula 12 Gaia, mãe Terra. 1. Geografi a. 2. Geografia física. 3. Cartografi a. I. Título. CDD 910 RN/UF/BCZM 35/2010 CDU 91 Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste material pode ser utilizada ou reproduzida sem a autorização expressa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) Ins_En_Geo_I_A12_RF_MJZMWD_080710.indd Capa2 08/07/10 11:32
Apresentação G aia é uma expressão usada para se referir à Terra como mãe, aquela que nutre. Essa concepção provém da hipótese Gaia superorganismo completo, vivo e em evolução, defendida pelo ambientalista inglês James Lovelock, em 1969. Escolhemos utilizar esse título para nossa aula de encerramento da disciplina Instrumentação para o Ensino de Geografia I para fazer referência direta à relação entre os temas Terra, Geografia e meio ambiente. Em aulas anteriores, apresentamos diversas atividades que podem nos auxiliar na promoção do tema meio ambiente nas aulas de Geografia, tais como erosão, aquecimento global, desertificação e queimadas. Nesta aula, daremos continuidade a essa abordagem na perspectiva de apontarmos algumas respostas que instituições e indivíduos têm dado para superar problemas ambientais contemporâneos. Nossa perspectiva é que você possa utilizá-las como estratégias de trabalho docente ao promover sua divulgação em sala de aula. Objetivo Aplicar as sugestões didáticas e pedagógicas aqui apresentadas ao ensino de Geografia. Aula 12 Ins_En_Geo_I_A12_RF_MJZMWD_080710.indd Miolo1 Instrumentação para o Ensino de Geografia I 1 08/07/10 11:32
Geografia e meio ambiente Fonte: <http://goes.gsfc.nasa.gov/pub/goes/goes8.full.green.earth.jpeg>. Acesso em: 6 jul. 2009. Figura 1 Imagens da Terra vista do espaço frequentemente utilizadas para ilustrar a beleza e a fragilidade de nosso planeta Em linhas gerais, cientistas que estudam meio ambiente são unânimes em defender uma abordagem holística, interdisciplinar ou integradora da temática ambiental. Isso equivale dizer que o tema meio ambiente é uma plataforma onde ancoram diversas áreas do conhecimento e a Geografia uma das muitas ciências que aborda o tema e, na medida do possível, tem procurado equacionar as questões atinentes ao assunto (Mendonça, 1994 p. 76). Mas, qual o papel da Geografia ao abordar o tema meio ambiente? Qual é nossa contribuição? Para Conti e Furlan (1994, p. 199), além de considerar o princípio de interdependência que se estabelece entre os elementos naturais, na Geografia, o ambiente é considerado em sua dimensão histórica e está diretamente relacionado com as sociedades humanas, em outros termos, o ambiente é a natureza transformada historicamente pela cultura. Portanto, ao promover o tema meio ambiente no ensino de Geografia, a relação espaço/ tempo não pode ser negligenciada. Em outras palavras, é nosso papel dispor as condições teóricas e metodológicas que permitam aos alunos compreender as multifaces das questões ambientais, notadamente aquelas relativas à sociedade, sejam nos aspectos econômicos, políticos ou culturais, como é o caso do estudo do meio: 2 Ins_En_Geo_I_A12_RF_MJZMWD_080710.indd Miolo2 08/07/10 11:32
No estudo do meio na geografi a, o espaço e o tempo não se separaram, pois as observações sensíveis permitem uma aproximação concreta com problemas estudados pela história e pela geografia, com questões propostas por alunos e professores. O meio é uma geografi a viva. A escola, o córrego próximo, a população de um bairro, o distrito industrial, um parque, uma reserva fl orestal, um shopping, um hipermercado, a chácara vizinha são elementos integrantes de um espaço, pode-se descrever, utilizando os referenciais vivos para localizá-los; no entanto, é preciso ir mais além. Em qualquer lugar escolhido para um estudo do meio, há o que ver, há o que refl etir em geografi a, pois não existem lugares privilegiados, não há lugares pobres. É preciso saber ver, saber dialogar com a paisagem, detectar os problemas existentes na vida de seus moradores, estabelecer relações entre os fatos verifi cados e o cotidiano do aluno. (PONTUSCHKA, 1999, p. 260). O estudo do meio é, portanto, uma resposta metodológica que a Geografia faz uso para promover o ensino baseado na relação entre espaço e tempo. Assim, é através do estudo do meio, das visitações, dos passeios ou excursões que propomos, nesta aula, promover pedagogicamente as respostas que instituições e indivíduos têm desenvolvido para superar os problemas ambientais com os quais convivemos cotidianamente. As respostas das instituições à problemática ambiental Certamente, este é o tema mais atual dentre aqueles objeto do ensino de Geografia: impactos ambientais. Dentre eles, já tivemos oportunidade de abordar os temas Mudanças climáticas (Aula 4) e Desertificação (Aula 5). Também foi o caso do tema Erosão, abordado nas Aulas Com a mão na massa (Aula 8) e Promovendo o ensino de solos (Aula 9). Agora é a vez de abordarmos as respostas que a Ciência, a sociedade e os indivíduos estão dando a tais problemas. O I Normalmente, competem às instituições federais a defi nição de políticas sobre o meio ambiente, nesse caso o Ministério do Meio Ambiente (M). Uma visita ao seu portal na internet nos colocará em contato com várias iniciativas levadas a cabo por essa instituição, como o sistema de monitoramento de queimadas e a geração de mapas temáticos, já vistos em aulas anteriores. Particularmente, será enfatizada nesta aula a visitação a Unidades de Conservação (UC) gerenciadas pelo I (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Amazônia Legal), órgão responsável pela execução da política ambiental brasileira. Unidades de conservação são áreas protegidas por lei com objetivo de proteger a biodiversidade e os recursos naturais lá existentes. Há várias categorias de unidade de conservação caracterizadas por diversos objetivos, inclusive educação ambiental. No quadro a seguir, você poderá observar as UC existentes no nordeste sob a administração do I. 3 Ins_En_Geo_I_A12_RF_MJZMWD_080710.indd Miolo3 08/07/10 11:32
Unidades de conservação federais no Nordeste Unidades de conservação federais no Nordeste Dados atualizados em 31/12/2006 UNIDADES DE CONSERVAÇÃO Área de Proteção Ambiental de Piaçabuçu Estação Ecológica de Murici Reserva Biológica de Pedra Talhada Reserva Extrativista Marinha da Lagoa do Jequiá Área de Relevante Interesse Ecológico Cocorobó Estação Ecológica Raso da Catarina Floresta Nacional de Contendas Do Sincorá Floresta Nacional de Cristópolis Parque Nacional da Chapada Diamantina Parque Nacional do Descobrimento Parque Nacional do Monte Pascoal Parque Nacional do Pau Brasil Parque Nacional Marinho dos Abrolhos Refúgio De Vida Silvestre das Veredas do Oeste Baiano Reserva Biológica de Uma Reserva Extrativista Marinha da Baía De Iguape Reserva Extrativista Marinha do Corumbau Área de Proteção Ambiental Chapada do Araripe Área de Proteção Ambiental Serra da Ibiapaba Estação Ecológica de Aiuaba Estação Ecológica do Castanhão Floresta Nacional de Araripe-Apodi Floresta Nacional de Sobral Parque Nacional de Jericoacoara Parque Nacional de Ubajara Reserva Extrativista do Batoque Parque Nacional da Chapada Das Mesas Parque Nacional dos Lençois Maranhenses Reserva Biológica do Gurupi Reserva Extrativista de Cururupu Reserva Extrativista do Ciriaco Reserva Extrativista Mata Grande Reserva Extrativista Quilombo do Flexal Área de Proteção Ambiental da Barra o Rio Mamanguape Área de Relevante Interesse Ecológico Manguezais da Foz do Rio Mamanguape Área de Relevante Interesse Ecológico Vale Dos Dinossauros Floresta Nacional da Restinga De Cabedelo Reserva Biológica Guaribas Área de Proteção Ambiental Costa dos Corais Área de Proteção Ambiental de Fernando de Noronha Parque Nacional do Catimbau Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha Reserva Biológica de Saltinho Reserva Biológica de Serra Negra Área de Proteção Ambiental Delta do Parnaíba Área de Proteção Ambiental Serra da Tabatinga Estação Ecológica de Uruçuí-Una Floresta Nacional de Palmares UF AL AL AL AL 4 Ins_En_Geo_I_A12_RF_MJZMWD_080710.indd Miolo4 08/07/10 11:32
Parque Nacional da Serra da Capivara Parque Nacional da Serra das Confusões Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaiba Parque Nacional de Sete Cidades Reserva Extrativista Marinha do Delta do Parnaíba Estação Ecológica do Seridó Floresta Nacional de Açu Floresta Nacional de Nísia Floresta Reserva Biológica do Atol das Rocas Floresta Nacional do Ibura Parque Nacional Serra de Itabaiana Reserva Biológica de Santa Isabel RN RN RN RN SE SE SE Fonte: <http://www.ibama.gov.br/siucweb/listauc.php>. Acesso em: 6 jul. 2009. Nossa sugestão é que você organize uma visita a uma UC próxima a sua cidade. Lá, você e seus alunos terão contato com diversos projetos (proteção e manejo da vida silvestre, zoneamento, pesquisa experimental e educação ambiental, por exemplo) que constituem iniciativas de superação de problemas ambientais ou de caminhos para o desenvolvimento sustentável. Além das iniciativas empreitadas pelo I, também fazemos referência aos trabalhos da Emprapa, Emater, das Secretarias estaduais de meio ambiente e de organizações não-governamentais, como é o caso da Asa Brasil (Articulação do Semiárido Brasileiro). Atividade 1 Desenvolvimento sustentável Sobre desenvolvimento sustentável, ouça o programa da série meio ambiente da Biblioteca do Futuro no endereço <http:// www.bibvirt.futuro.usp.br/ sons/radio_escola/serie_ professor/meio_ambiente>. Acesso em: 6 jul. 2009. Identifique se há unidades de conservação em seu município ou próximas a ele. Entre em contato com a administração da unidade para levantar informações preliminares sobre a mesma: objetivos, projetos desenvolvidos, condições de visitação pública. Relate aqui os resultados. 5 Ins_En_Geo_I_A12_RF_MJZMWD_080710.indd Miolo5 08/07/10 11:32
Fonte: <www.asabrasil.org.br>. Acesso em: 6 jul. 2009. Figura 2 Logo do projeto Um milhão de cisternas ASA Brasil Você já deve ter visto uma imagem semelhante à figura anterior. Ela retrata o resultado de um programa social de convivência com o semiárido desenvolvido pela Asa Brasil. A ASA Brasil é um fórum de organizações da sociedade civil, com mais de 700 entidades associadas, com atuação nas áreas de desenvolvimento social, econômico, político e cultural do semiárido brasileiro. Dentre as ações que desenvolvem, destacamos o Programa de Formação e Mobilização social para a Convivência com o Semiárido: Um milhão de cisternas. Esse projeto consiste na construção de cisternas para captar água da chuva com capacidade para 16 mil litros d água e pretende beneficiar 5 milhões de pessoas no semiárido brasileiro com água potável, através da captação de água de chuva em cisternas de placas. A escassez d água constitui um dos principais problemas ambientais da atualidade e conhecer uma estratégia de mobilização social de convivência com a seca através da construção de cisternas é um bom motivo para reunir alunos e comunidade para conhecer o programa Um milhão de cisternas. Segundo o sítio na internet da Asa Brasil, até o dia 19 de junho de 2009, mais de 250.000 cisternas haviam sido construídas. A construção envolve pedreiros das próprias localidades e as famílias beneficiadas, que executam os serviços gerais de escavação, aquisição e fornecimento da areia e da água. Os pedreiros são remunerados e a contribuição das famílias nos trabalhos de construção se caracteriza com a contrapartida no processo. Ainda segundo a Asa Brasil, se a água da cisterna for utilizada de forma adequada, a água pode ser usada para beber, cozinhar e escovar os dentes e dura, aproximadamente, oito meses. 6 Ins_En_Geo_I_A12_RF_MJZMWD_080710.indd Miolo6 08/07/10 11:32
Outras iniciativas, como as relativas à construção de barragens subterrâneas, de dessalinização da água e de agricultura orgânica podem ser objeto de visitas ou aulas de campo organizadas para apoiar o ensino de Geografia. Enfim, o professor de Geografia deve ficar atento às oportunidades que cada lugar oferece na ampliação, exemplificação ou problematização dos temas que trata em sala de aula. Selamos nossa aliança com Moarcir Gadotti, em Pedagogia da Terra, ao tratar da interface educação/ desenvolvimento: o desenvolvimento sustentável tem um componente educativo formidável a preservação do meio ambiente depende de uma consciência ecológica e a formação da consciência depende da educação (Gadotti, 2000, p. 79). Atividade 2 Identifique se no município que você reside há projetos de iniciativa não governamental relativos ao meio ambiente. Entre em contato com os responsáveis pelo projeto para levantar informações preliminares sobre ele: objetivos, metodologia de execução, parcerias, resultados esperados e condições de visitação pública. Relate aqui os resultados. sua resposta 7 Ins_En_Geo_I_A12_RF_MJZMWD_080710.indd Miolo7 08/07/10 11:32
O que cada um pode fazer No Banco Internacional de Objetos Educacionais <http://objetoseducacionais.mec.gov.br>, você vai encontrar as indicações de três programas de áudio produzidos pela Biblioteca Virtual do Estudante da Língua Portuguesa que discutem questões do meio ambiente e sua relação no cotidiano de nossas casas. Os programas estão no formato mp3 e os temas abordados estão descritos a seguir. Áudio 1: Professor meio ambiente parte 1 Nossa casa O áudio trata de uma conversa entre as personagens professora Luzinete e sua mãe Estelita. Nesse diálogo, é discutida a questão do lixo e sua reciclagem; o uso da água; o papel da educação familiar em conjunção com a educação na escola. O programa tem duração de 13 minutos e pode ser acessado a partir do endereço: <http://objetoseducacionais2.mec.gov. br/handle/mec/8312>. Áudio 2: Professor meio ambiente parte 2 Nosso bairro O áudio trata de uma aula em que a professora Luzinete convida representantes da associação de bairro para discutirem questões para melhoria de seu bairro: saneamento básico, posto de saúde, esgoto etc. O programa tem 16 minutos de duração e pode ser acessado a partir do endereço: <http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/8314>. Áudio 3: Meio ambiente parte 3 Nosso trabalho O áudio trata da questão dos hábitos no trabalho para preservação do meio ambiente. Dessa vez, a professora Luzinete vai mostrar para seus alunos como a natureza pode ser um aliada do professor a partir do exemplo de um catador de caranguejo. Esse áudio tem 13 minutos de duração e pode ser acessado a partir do endereço: <http://objetoseducacionais2. mec.gov.br/handle/mec/8313>. Fonte: Acervo de Sandra Kelly de Araújo Figura 3 Grupo de Visitação a RPPN Stoessel de Brito, Jucurutu, RN 8 Ins_En_Geo_I_A12_RF_MJZMWD_080710.indd Miolo8 08/07/10 11:32
A iniciativa particular pode conduzir a criação de unidade de conservação. É o caso das Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN), uma UC criada em área privada com objetivo de conservar a diversidade biológica. Aqui, você tem a lista de RPPN no nordeste. Conhecer, seus objetivos, os projetos que lá se desenvolvem, suas potencialidades também é um bom motivo para uma aula de campo. Lista de Reservas Particulares do Patrimônio Natural no Nordeste RESERVA PARTICULAR DO RESERVA PARTICULAR DO UF PATRIMONIO NATURAL PATRIMONIO NATURAL UF RPPN Fazenda Lula do Lobo I AL RPPN São Joaquim da Cabonha Apa I, RPPN Fazenda Pereira AL Apa II RPPN Fazenda São Pedro AL RPPN Vale Encantado da Cachoeira dos RPPN Gulandim AL Cristais RPPN Ambientalista Francy Nunes RPPN Reserva Santa Tereza AL RPPN Arajara Park RPPN Vera Cruz AL RPPN Fazenda Olho D água do Urucu RPPN da Mata Atlântica da Manona RPPN Mercês Sabiaquaba e Nazário RPPN das Dunas RPPN Monte Alegre RPPN Dunas de Santo Antônio RPPN Reserva Serra das Almas RPPN Ecoparque de Una RPPN Rio Bonito RPPN Estância Manacá RPPN Serra das Almas II RPPN Fazenda Água Branca RPPN Sítio Ameixas RPPN Fazenda Arte Verde RPPN Fazenda Boa Esperança RPPN Fazenda Boa Aventura RPPN Fazenda Pantanal RPPN Fazenda Boa Vista I RPPN Fazenda São Francisco RPPN Fazenda Coqueiros RPPN Fazenda Almas RPPN Fazenda Flor de Liz RPPN Fazenda Pedra de Água RPPN Fazenda Forte RPPN Fazenda Tamanduá RPPN Fazenda Kaybí RPPN Fazenda Várzea RPPN Fazenda Lontra/Saudade RPPN Major Badú Loureiro RPPN Fazenda Morrinhos RPPN Cantidiano Valgueiro de Carvalho RPPN Fazenda Paraíso Barros RPPN Fazenda Pé de Serra RPPN Fazenda Santa Beatriz do Carnijó RPPN Fazenda Piabas RPPN Frei Caneca RPPN Fazenda Pindorama RPPN Nossa Senhora do Oiteiro de RPPN Fazenda São João Maracaípe RPPN Fazenda Sossego RPPN Reserva Cabanos RPPN Lagoa do Peixe RPPN Reserva Ecológica Maurício RPPN Mãe da Mata Dantas RPPN Pedra do Sabiá RPPN Reserva Natural Brejo RPPN Portal Curupira RPPN Fazenda Boqueirão 65/97-N RPPN Reserva Caroá RPPN Fazenda Boqueirão dos Frades RPPN Reserva da Peninha RPPN Fazenda Centro RPPN Reserva Estação Vera cruz RPPN Ilha do Caju RPPN Reserva Fugidos RPPN Marvão RPPN Reserva Natural da Serra do RPPN Recanto da Serra Negra Teimoso RPPN Santa Maria de Tapuã RPPN Reserva Panema RPPN Mata Estrela RN RPPN Reserva Salto Apepique RPPN Stoessel de Britto RN RPPN Rio Capitão RPPN Fonte a Bica SE RPPN No endereço <http://www. ibama.gov.br/rppn/>, você pode saber mais sobre a criação de RPPN, seus objetivos, legislação e fotos. Fonte: <http://www.ibama.gov.br/siucweb/listauc.php>. Acesso em: 6 jul. 2009. 9 Ins_En_Geo_I_A12_RF_MJZMWD_080710.indd Miolo9 08/07/10 11:32
Leituras complementares Na Aula 1 Com o mundo nas mãos, chamamos sua atenção para o uso de filmes em sala de aula. Nossa sugestão é Uma verdade inconveniente, filme de Al Gore que apresenta uma série de argumentos sobre o aquecimento global. Ao fi nal do fi lme, seus produtores apresentam várias sugestões sobre como cada um de nós pode fazer para reduzir a emissão de gás carbônico na atmosfera (principal fator causador do aquecimento global). Para auxiliar a organização de visitas, estudos do meio e entrevistas, sugerimos que você assista aos DVDs 37 e 38 da série DVD Escola I. Os programas contidos nestes tratam especifi camente dessas estratégias didáticas. Você sabe, DVD Escola é uma realização do Ministério da Educação e você pode encontrar esse material em uma escola perto de sua casa. Recomendamos que assista aos programas neles apresentados para ampliar sua capacidade de utilizar essas importantes estratégias de ensino. Resumo Durante toda disciplina, fizemos várias referências a fontes que podemos lançar mão para promover o ensino de Geografia. Apresentamos diversas fontes secundárias na forma de texto, áudio, vídeo ou imagem, bem como a experimentação, o monitoramento, a visitação e a entrevista como forma de levantamento de dados primários o dado, a informação nova que sob nossa orientação irá se transformar em conhecimento. Agora foi a vez de conhecer alguns programas, projetos ou iniciativas que surgem como respostas aos problemas ambientais. Sugerimos que estes sejam promovidos nas aulas de Geografi a para que nossos alunos compartilhem seus propósitos e conheçam os ideais que os movem. Quem sabe, assim, transitaremos do conhecimento à transformação do meio em que vivemos! Esperamos que tenha gostado da disciplina e que as sugestões apresentadas sejam úteis a sua atuação docente. Para mim, foi um prazer! Autoavaliação É possível promover o ensino de Geografia sob bases locais? O que seu município oferece para que isso ocorra? A que instituições ou pessoas você pode recorrer a fim de fazer conhecer as soluções para minimizar os problemas ambientais que nos afetam? Relate suas conclusões aqui. 10 Ins_En_Geo_I_A12_RF_MJZMWD_080710.indd Miolo10 08/07/10 11:32
Referências ARAUJO, Sandra Kelly de. Seridó encantado: promovendo o ensino de geografi a numa perspectiva local. In: BURITI, Iranilson; DANTAS, Eugênia. (Org.). Metodologia do ensino e da pesquisa: caminhos de investigação. João Pessoa: Idéia; Campina Grande: EDUFCG, 2008. CONTI, José B.; FURLAN, Sueli A. Geoecologia: o clima, os solos e a biota. In: ROSS, Jurandyr L. S. (Org.). Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 1995. GADOTTI, Moarcir. Pedagogia da terra. São Paulo: Peiropólis, 2000. GONÇALVES, Carlos W. P. Descaminhos do meio ambiente. São Paulo: Contexto, 1989. LUZTEMBERG, José. Gaia, o planeta vivo. Porto Alegre: L&PM, 1990. MENDONÇA, Francisco. Geografia e meio ambiente. São Paulo: Contexto, 1994. PONTUSCHKA, Nídia N. O Conceito do estudo do meio transforma-se. In: VESENTINI, José W. (Org.). O ensino de geografia no século XXI. São Paulo: Papirus, 1999. SODRÉ, Nelson W. Introdução a geografia. São Paulo: Vozes, 1976. Anotações 11 Ins_En_Geo_I_A12_RF_MJZMWD_080710.indd Miolo11 08/07/10 11:32
Anotações 12 Ins_En_Geo_I_A12_RF_MJZMWD_080710.indd Miolo12 08/07/10 11:32
Instrumentação para o Ensino de Geografia I GEOGRAFIA EMENTA Produção de material didático-pedagógico aplicado à área de geografia física e cartografia. AUTORA > Sandra Kelly de Araújo AULAS 01 Com o Mundo nas Mãos 02 Cartografia escolar I 03 Redescobrindo o uso de mapas em sala de aula 04 Promovendo o ensino do clima I 05 Promovendo o ensino do clima II 06 Promovendo o ensino do clima III 07 Ensinando relevo 08 Com a mão na massa 09 Promovendo o ensino de solos 10 De volta ao começo 11 A Terra e o sistema solar 12 Gaia, mãe Terra Ins_En_Geo_I_A12_RF_MJZMWD_080710.indd Contracp1 08/07/10 11:32
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