Escola Secundária de Alberto Sampaio - Braga Junho de Proposta de correcção do exame nacional de Geometria Descritiva A (prova 708) 1ª fase

Documentos relacionados
Escola Secundária de Alberto Sampaio - Braga Julho de Proposta de correcção do exame nacional de Geometria Descritiva A (prova 708) 2ª fase

Item 1. Item 2. (Intersecções e Paralelismo) Hipótese A

Prova Prática de Geometria Descritiva A

Item 1 (Perpendicularidade)

FICHA FORMATIVA. Represente, pelas suas projecções, a recta p, perpendicular ao plano alfa.

4.4 Secções planas de superfícies e sólidos

Item 1 (Paralelismo) Item 2 (Distâncias)

Projeções de entidades geométricas elementares condicionadas por relações de pertença (incidência) 8

EXAME DE GEOMETRIA DESCRITIVA A - Código 708 / ª Fase EXERCÍCIO 1

REBATIMENTOS 3- OS REBATIMENTOS E A MUDANÇA DE DIEDROS DE PROJECÇÃO

CRITÉRIOS GERAIS DE CLASSIFICAÇÃO

Prova Prática de Geometria Descritiva A

REGRAS GERAIS DE GEOMETRIA DESCRITIVAII 2010

Prova Prática de Geometria Descritiva A

Prova Prática de Geometria Descritiva A

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO

Prova Prática de Geometria Descritiva A

Exame ª fase 2ª Chamada (Código 408)

SÓLIDOS DE BASE(S) HORIZONTAL(AIS) OU FRONTAL(AIS)

PROPOSTAS DE RESOLUÇÃO

Exame Final Nacional de Geometria Descritiva A Prova ª Fase Ensino Secundário º Ano de Escolaridade

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO

Exame Final Nacional de Geometria Descritiva A Prova ª Fase Ensino Secundário º Ano de Escolaridade. Critérios de Classificação

Prova Prática de Geometria Descritiva A

Exame Final Nacional de Geometria Descritiva A Prova 708 Época Especial Ensino Secundário º Ano de Escolaridade. Critérios de Classificação

Prova Prática de Geometria Descritiva A

Exame Final Nacional de Geometria Descritiva A Prova ª Fase Ensino Secundário º Ano de Escolaridade

Exame Final Nacional de Geometria Descritiva A Prova ª Fase Ensino Secundário º Ano de Escolaridade

LISTA DE EXERCÍCIOS COMPLEMENTAR 1ª PROVA

Exame Final Nacional de Geometria Descritiva A Prova ª Fase Ensino Secundário º Ano de Escolaridade

O MÉTODO DAS DUPLAS PROJEÇÕES ORTOGONAIS

Prova Prática de Geometria Descritiva A

SÓLIDOS I. Sumário: Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sólidos I - 1

VERSÃO DE TRABALHO. Exame Final Nacional de Geometria Descritiva A Prova ª Fase Ensino Secundário º Ano de Escolaridade

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO

Prova Prática de Geometria Descritiva A

Intersecção de duas rectas

Prova Prática de Geometria Descritiva A

PARTE I - INTRODUÇÃO

13 PARALELISMO SOLUÇÕES DOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS

Prova Prática de Geometria Descritiva A pontos

Prova Prática de Geometria Descritiva A

Prova Prática de Geometria Descritiva A

Prova Prática de Geometria Descritiva A

Prova Prática de Geometria Descritiva A. Duração da Prova: 150 minutos. Tolerância: 30 minutos pontos

GDC I AULA TEÓRICA 07

Prova Prática de Geometria Descritiva A

Prova Prática de Geometria Descritiva A

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO

Prova Prática de Geometria Descritiva A. Duração da Prova: 150 minutos. Tolerância: 30 minutos pontos

10º ANO DE ESCOLARIDADE 2016/2017. Aulas Previstas (45 ) Temas/ Unidades Conteúdos programáticos Lecionação de Avaliação 1

Prova Prática de Geometria Descritiva A

III REPRESENTAÇÃO DO PLANO. 1. Representação do plano Um plano pode ser determinado por: a) três pontos não colineares

INTRODUÇÃO - GEOMETRIA DESCRITIVA

VERSÃO DE TRABALHO. Exame Final Nacional de Geometria Descritiva A Prova ª Fase Ensino Secundário º Ano de Escolaridade

4. Superfícies e sólidos geométricos

CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE CLASSIFICAÇÃO DA PROVA

Prova Prática de Geometria Descritiva A

exercícios de perspectiva linear

Dupla Projeção Ortogonal. PARTE III REPRESENTAÇÃO DO PLANO 1. Representação do plano Um plano pode ser determinado por: a) três pontos não colineares

Exame Final Nacional de Geometria Descritiva A Prova ª Fase Ensino Secundário º Ano de Escolaridade. Critérios de Classificação

Prova Prática de Geometria Descritiva A pontos

O MÉTODO DAS DUPLAS PROJEÇÕES ORTOGONAIS

SÓLIDOS II. Sumário: Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Sólidos II - 1

REGRAS GERAIS DE GEOMETRIA DESCRITIVAII 2010

PARTE I - INTRODUÇÃO

DISTÂNCIAS. Sumário: Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Distâncias - 1

PARTE I - INTRODUÇÃO

Apostila de Geometria Descritiva. Anderson Mayrink da Cunha GGM - IME - UFF

Prova Prática de Geometria Descritiva A pontos

O MÉTODO DAS DUPLAS PROJEÇÕES ORTOGONAIS

AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ensino Secundário Ano Letivo 2016/2017

AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ensino Secundário Ano Letivo 2018/2019. Documento(s) Orientador(es): Aprendizagens Essenciais

Dupla Projeção Ortogonal / Método de Monge

MATÉRIAS SOBRE QUE INCIDIRÁ CADA UMA DAS PROVAS DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

Paulo FLORIANO David HENRIQUES. Pedro de JESUS SECÇÃO EM SÓLIDOS ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA- QUELIMANE

PERPENDICULARIDADES. Sumário:

Duração da prova: 135 minutos Modalidade: Prova escrita

PARTE I - INTRODUÇÃO

SISTEMAS DE PROJEÇÃO

ÂNGULOS. Sumário: Manual de Geometria Descritiva - António Galrinho Ângulos - 1

Capítulo 1 - O Ponto. Capítulo 2 - A Reta

O MÉTODO DAS DUPLAS PROJEÇÕES ORTOGONAIS

CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO - GEOMETRIA DESCRITIVA

Módulo(s)/tema Conteúdos Competências/Objectivos Estrutura da Prova/ itens de avaliação

PLANIFICAÇÃO ANUAL. 3º Período Até 16 de junho 2.ª ª ª ª ª º Período 2º Período

3. Representação diédrica de pontos, rectas e planos

INTRODUÇÃO. 1. Desenho e Geometria. Desenho Artístico Desenho de Resolução Desenho Técnico. 2. Geometria Descritiva

Prova Prática de Geometria Descritiva A. Duração da Prova: 150 minutos. Tolerância: 30 minutos pontos

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS - AXONOMETRIA - Ano lectivo 2010/2011

Tempo Conteúdos Atividades/Estratégias Objetivos Gerais

SISTEMAS DE PROJEÇÃO. 1. Conceito de projeção cônica (ou central)

Transcrição:

Exercício 1-1ª hipótese de resolução (escala 1:1) Jorge Marques e Estefânio Lemos 1 10

Exercício 1-2ª hipótese de resolução (escala 1:1) Jorge Marques e Estefânio Lemos 2 10

Exercício 1-3ª hipótese de resolução (escala 1:1) Jorge Marques e Estefânio Lemos 3 10

Exercício 2 (sem escala) Jorge Marques e Estefânio Lemos 4 10

Exercício 3-1ª hipótese de resolução (escala 1:1) Jorge Marques e Estefânio Lemos 5 10

Exercício 3-2ª hipótese de resolução (escala 1:1) Jorge Marques e Estefânio Lemos 6 10

Exercício 4 (escala 1:1) Jorge Marques e Estefânio Lemos 7 10

Exercício 1-1ª hipótese de resolução Rebatimento da recta r para um plano horizontal auxiliar que contém o ponto P. 1) traçar o plano horizontal auxiliar pelo ponto P; 2) traçar eixo definido pelos pontos P e F; 3) rebater os pontos A e F da recta r; 4) rebater o ponto P; 5) traçar a recta r rebatida (rr) definida por Ar e Fr; 6) traçar em rebatimento a recta s (sr) perpendicular à recta r rebatida (rr) pelo ponto P rebatido (Pr); 7) definir em rebatimento o ponto Q (Qr) de concorrência de rr e sr; 8) contra-rebater o ponto Q (Qr) definindo Q1 e Q2, respectivamente; 9) traçar as projecções da recta s perpendicular a r, definida pelas projecções dos pontos P e Q. Exercício 1-2ª hipótese de resolução Determinação do ponto de concorrência Q das rectas r e s através da intersecção do plano α ortogonal (perpendicular) à recta r passando pelo ponto P. 1) traçar a recta f ortogonal à recta r pelo ponto P; 2) traçar pela recta f o plano α ortogonal à recta r; 3) determinar o ponto Q de intersecção do plano α com a recta r; 4) traçar pela recta r um plano auxiliar de topo π; 5) determinar a recta i de intersecção dos planos α e π; 6) marcar as projecções do ponto Q de concorrência das rectas r e i; 7) traçar as projecções da recta s perpendicular a r, definida pelas projecções dos pontos P e Q. Exercício 1-3ª hipótese de resolução Determinação do ponto de concorrência das rectas r e s através do rebatimento do plano oblíquo que contém a recta dada, r, e o ponto P. 1) traçar uma recta frontal por P e concorrente com r (ponto B); 2) as rectas r e f por serem concorrentes são complanares e a recta que procuramos, s, por ser também concorrente com r e conter o ponto P terá de pertencer ao mesmo plano definido por r e f; 3) procuramos os traços das rectas r e f e determinamos os traços do plano oblíquo que as contém; 4) utilizando o traço horizontal do plano como charneira, rebatemos a recta r (através do rebatimento do seu traço horizontal e do rebatimento do ponto B) e rebatemos o ponto P; 5) por P rebatido traçamos uma recta perpendicular à recta r e o ponto de concorrência é o ponto I; 6) contra-rebatemos o ponto I para as projecções da recta r; 7) traçamos as projecções da recta pedida, s, unindo P ao ponto I Jorge Marques e Estefânio Lemos 8 10

Exercício 2 Determinação das projecções de um triângulo [LMN]. 1) marcação do vértice L; 2) projecções da recta de perfil p com 1 de abcissa; 3) traçado de uma recta frontal por L procurando que da projecção L 2 até à recta de perfil (M 2 ) esteja a V.G. do lado, ou seja, 7 cm; 4) para determinar o vértice em falta, N, precisamos rebater o plano que contém a figura. Trata-se de um plano oblíquo (só este contém rectas frontais e de perfil) sendo necessário determinar os traços das rectas (f e p). A recta p sendo de perfil, será rebatida para o P.F.P. e após a marcação dos 50º com P.H.P. descobrimos o seu traço horizontal que será contra-rebatido; 5) tendo os traços horizontais das duas rectas, conduzimos o traço horizontal do plano oblíquo e rebatemos utilizando o mesmo como charneira; 6) rebatemos o ponto M, o ponto L e a recta p (de novo) pois sabemos que N está sobre esta recta; 7) a partir de L rebatido traçamos uma recta com 8 cm até intersectar a recta p rebatida e assim descobrimos N rebatido que, seguidamente, contra-rebatemos; 8) unimos os vértices e a traço forte destacamos as projecções do triângulo pedido. Exercício 3-1ª hipótese de resolução Determinação da secção produzida num cone pelo método dos planos paralelos à base. 1) determinação das projecções do sólido; 2) marcação do plano secante θ; 3) determinação das projecções dos pontos M e N de intersecção do plano secante θ com a base do cone; 4) determinação do ponto O de intersecção do plano secante θ com a geratriz do contorno aparente frontal; 5) divisão da projecção frontal da secção em quatro partes iguais, e inclusão de três planos horizontais auxiliares (paralelos à base); 6) determinação das circunferências que resultam da secção produzida pelos planos auxiliares no cone; 7) determinação dos seis pontos de intersecção das circunferências auxiliares com o plano secante; 8) traçado da secção, destaque das projecções do sólido resultante da secção e tracejado da secção. Exercício 3-2ª hipótese de resolução Determinação da secção produzida num cone através do método das geratrizes. 1) determinação das projecções do cone; 2) marcação do plano secante θ; 3) determinação das projecções dos pontos M e N de intersecção do plano secante θ com a base do cone; 4) determinação do ponto O de intersecção do plano secante θ com a geratriz do contorno aparente frontal; 5) divisão da projecção frontal da secção em quatro partes iguais; 6) marcação da projecção frontal de seis pontos da parábola; 7) traçado das projecções frontais das seis geratrizes contendo as projecções frontais dos pontos anteriores; 8) traçado das projecções horizontais das seis geratrizes anteriores; 9) determinação das projecções horizontais dos seis pontos da parábola; 10) traçado da secção, destaque das projecções do sólido resultante da secção e tracejado da secção. Jorge Marques e Estefânio Lemos 9 10

Exercício 4 Representação axonométrica ortogonal (perspectiva dimétrica) de uma forma tridimensional composta. 1) marcação dos ângulos dos eixos axonométricos; 2) pela leitura do enunciado percebe-se que o prisma hexagonal possui uma base no plano zy (de perfil), logo, começamos por rebater, utilizando o método dos cortes, o referido plano; 3) no plano já rebatido, marcamos A e B e a partir deste lado construímos o hexágono em V.G.; 4) para contra-rebater necessitamos do coeficiente de redução das abcissas já que o eixo x é precisamente aquele que possui o coeficiente isolado; 5) rebatemos o plano xz, ou seja, o eixo x, e marcamos as abcissas necessárias, 2 e 4 (esta última para a base do prisma quadrangular); 6) contra-rebatemos o valor das abcissas e assim é possível obter as projecções dos pontos A e B; 7) construímos os hexágonos em perspectiva (um com 2 de abcissa e o outro contido no plano zy); 8) marcamos os pontos P e Q sobre o plano zy rebatido e contra-rebatemos para a linha com 2 de abcissa; 9) marcamos a altura da face do prisma quadrangular (idêntica à do hexágono); 10) sabendo que o lado da base do prisma paralelo a PQ tem 4 de abcissa, construimos o resto do prisma quadrangular; 11) destacar, a traço forte, as arestas visíveis do sólido. Jorge Marques e Estefânio Lemos 10 10