CARGA IMEDIATA EM IMPLANTES DENTÁRIOS: REVISÃO DE LITERATURA Prado, DLD 1, Picosse, LR 2 1,2 Universidade do Vale do Paraíba/Faculdade de Ciências da Saúde, Av. Shishima Hifumi, 2911, 1 diegodinizprado@hotmail.com 2 lpicosse@uol.com.br Resumo- Com o desenvolvimento da implantodontia no dias de hoje, os cirurgiões dentistas vêm se preocupando em reabilitar pacientes edêntulos em um curto e único período, desejando melhores resultados estéticos e funcionais. Com essa evolução, o aprimoramento e o aparecimento de inúmeras técnicas cirúrgicas e sistemas de implantes, visando assim, minimizar o período que separava o procedimento em duas etapas (cirúrgica e protética). Protocolo cirúrgico, esse, proposto por Branemark em 1985, separados por 3 a 6 meses para a instalação da prótese sobre o implante. Já o protocolo de fase única envolve a aplicação de carga imediata, ou melhor, a colocação de uma prótese provisória, após o procedimento cirúrgico, logo em seguida, a instalação do implante. Analisamos diversos trabalhos que utilizavam a aplicação de carga imediata em implantes dentais, bem como, seus princípios e fatores envolvidos no sucesso, suas indicações e previsibilidade de seu uso constante por odontólogos implantodontistas. Palavras-chave: Implantes dentários, Prótese dentária fixada por implante, Carga Imediata em implante dentário Área do Conhecimento: Odontologia Introdução Carga imediata consiste em um procedimento cirúrgico de estágio único e a instalação de uma restauração provisória sobre o implante na mesma consulta, ou pouco tempo depois. Essa técnica possibilita um tratamento mais curto e a manutenção estética durante todas as fases do tratamento, o seu surgimento estimulou aos cirurgiões dentistas explorá-las e buscar aprimoramento técnico para cargas imediatas em implantes unitários (ROCCI et al., 2003). O Desenvolvimento de técnicas cirúrgicas, biomateriais e os avanços em pesquisas na parte de biotecnologia de desenhos de implantes e o tratamento de superfícies, entre outros, estão possibilitando o aparecimento de novos protocolos terapêuticos utilizados na implantodontia (BERSANI et al., 2010). Entretanto, a carga imediata em implantes unitários sempre foi questionada, pois existe a necessidade de que se evite a micromovimentação do implante instalado não prejudicando a sua osseointegração (MACEDO et al, 2006). Após os experimentos bem sucedidos de Branemark et al. (1969), a implantodontia hoje é uma realidade e uma maneira eficaz de reposição dentária. A condição inicial imposta era a utilização da técnica em dois estágios cirúrgicos, onde existe a necessidade de uma segunda intervenção cirúrgica, utilização de próteses totais ou parciais removíveis sobre a ferida cirúrgica, ou ainda, o paciente deveria ficar até 2 semanas sem nenhum tipo de prótese, sem contar o longo período do tratamento, pois se preconiza um período de 4 a 6 meses de enclausuramento do implante. (BRANEMARK et al., 1969). Evitando assim, cargas elevadas e precoces e as micromovimentações fundamentais para a osseointegração de forma efetiva e sem intercorrências, visando a necessidade de estabilidade na fixação dos implantes, que ocorre normalmente neste protocolo de dois estágios cirúrgicos pelo seu enclausuramento (BRÄNEMARK et al., 1983; LANEY et al., 1986). Evidências científicas demonstraram que a implantação imediata preserva a anatomia alveolar e ajuda a manter a altura das cristas ósseas (DENNISEN et al., 2001). A altura do osso interproximal é fator determinante para a manutenção do contorno do tecido mole em regiões estéticas (SALAMA et al., 1998). Apesar das limitações metodológicas, trabalhos mostraram que radiográfica e clinicamente não existem diferenças nas respostas do tecido ósseo e da mucosa em torno de implantes com carga imediata quando comparados ao método convencional (RUNGCHARASSAENG et al., 2002; TESTORI et al., 2002). Este trabalho teve como objetivo levantar diversos trabalhos relacionados a área de implantes cuja técnica empregada era carga 1
imediata, afim de relatar as técnicas e materiais empregados por diversos cirurgiões dentistas no processo cirúrgico. Metodologia Este trabalho levantou diversos artigos relacionados à área utilizando as bases de pesquisas Scielo, BBO e Medline. Selecionados e impressos apenas aqueles realmente relevantes ao tema discutido, e os que descreveram e/ou relataram casos de instalação de implantes utilizando a Técnica de Carga imediata. Avaliou-se a aplicação da técnica função imediata (carga imediata) em implantes dentários, sua empregabilidade, como também seus fatores e princípios determinantes ao sucesso durante a sua aplicação clínica. Trazendo à tona, uma discussão e a comparação do melhor método eletivo para a reabilitação oral, devolução da função e estética dos pacientes. Resultados A introdução por Branemark do sistema de implante dental possibilitou a reabilitação total ou parcial de pacientes edêntulos com grande sucesso (KUPEYAN; MAY, 1998). De acordo com o protocolo preconizado é necessário a utilização de um material biocompativel e resistente à corrosão, dois procedimentos cirúrgicos, com um intervalo de tempo de 3 a 6 meses com total ausência de carga (TARMOW et al.,1997, KUPEYAN; MAY, 1998, KAMMERYER et al., 2002). Uma das grandes vantagens de se utilizar essa técnica onde, na mesma sessão o implante é inserido e tem a prótese provisória acoplada destaca-se a menor exposição a procedimentos cirúrgicos e a devolução e/ou manutenção da função estética em um tempo muito reduzido (DEN HARTOG et al., 2009). Carga esta, que por muitas vezes, pode ser eliminada ou até reduzida, portanto, o mais correto quanto a terminologia função imediata, ao invés de carga imediata. Assim sendo, o termo função imediata é comumente utilizado quando a prótese é instalada em algumas horas (APARICIO; RANGERT; SENNERB, 2003), ou até 48 horas após a inserção do implante (IOANNIDOU; DOUFEXI, 2005) e função precoce quando a prótese é instalada antes do período tradicional preconizado, que é de 3 a 6 meses (ERICSSON et al., 2000, APARICIO et al.,2003; IOANNIDOU; DOUFEXI, 2005; TURKYILMAZ et. al., 2007). É fundamental a obtenção da estabilidade primária (ausência de mobilidade no leito ósseo após a colocação do implante) para obtenção do êxito (TABASSUM et al., 2009; QUESADA- GARCÍA et al., 2009; BOGAERDE et al., 2010). Logo após o posicionamento do implante ao osso, a estabilidade primária (ancoragem mecânica) tende a diminuir durante as primeiras semanas (BAREW et al., 2003) e progressivamente é substituída para uma ancoragem biológica com formação e remodelação óssea na interface osso-implante (estabilidade secundária) (TABASSUM et al., 2009). Esta estabilidade é influenciada pela superfície do implante e o tempo da cicatrização (QUESADA-GARCÍA et al., 2009). O reparo ósseo tem inicio já na primeira semana logo após a instalação dos implantes, finalizando em torno de quatro semanas, ao final deste período, observa-se tecido ósseo circundante ao implante (ALBREKTSSON et al., 1981). Também, acontece um processo de remodelação e aposição óssea ao redor dos mesmos, após sua instalação, tanto em osso esponjoso, quanto em osso compacto (BRÄNEMARK et al.,1983). Ichida e Caputo (1986) enfatizaram a necessidade da verticalidade de forças aplicadas sobre os implantes, pois sem isso desencadearia um processo de reabsorção óssea com formação de tecido conjuntivo perimplantar. A preservação do rebordo e a realização de uma cirurgia sem retalho, evitando a exposição do tecido ósseo são procedimentos que limitam o processo de reabsorção do rebordo alveolar, permitindo uma colocação otimizada do implante (RIBEIRO et al., 2008). Por isso, a colocação imediata do implante dentário sugere a preservação da arquitetura do rebordo alveolar residual (DE KOK et al., 2006). Juntamente com a instalação de uma coroa protética provisória no momento da colocação do implante proporciona vantagens estéticas, psicológicas e funcionais quando comparada com a utilização de uma prótese parcial removível (RIBEIRO et al., 2008). A definição clínica da osseointegração do implante dá-se pela estabilidade óssea e ausência de mobilidade baseados em critérios radiográficos e mecânicos. (QUESADA-GARCÍA et al., 2009). Autores sugerem que a estabilidade inicial deve ter um micromovimento do implante menor que 150 μm e um torque de inserção igual ou superior a 32 N/cm para que se obtenha uma adequada osseointegração (URIBE et al., 2005). Na atualidade, percebe-se a preferência de implantes com superfícies rugosas aos de superfícies lisas, e que esta rugosidade da 2
superfície tem influência determinante na estabilidade secundária, ocasionando uma aceleração no processo de osseointegração. (BOGAERDE et al., 2010). Algumas considerações cirúrgicas e protéticas para reabilitações com carga imediata foram feitas: ter um diagnóstico e planejamento corretos; possuir uma distribuição adequada dos implantes e da biomecânica; obter uma estabilidade clínica dos implantes em pacientes com qualidade e quantidade óssea adequadas; controlar os efeitos biomecânicos de uma restauração provisória; uma boa adaptação marginal e passividade da prótese. Vários autores (TARNOW; EMTIAZ; CLASSI, 1997; APARICIO et al.,2003) identificaram fatores de risco que podem comprometer a carga imediata: 1- presença de forte função mastigatória ou parafunção; 2- volume e qualidade óssea pobres; 3- presença de infecção; 4- falta de estabilidade primária (MORTON et al.,2004). Discussão O uso da carga imediata foi introduzido por Ledermann em 1979. Através de um levantamento bibliográfico (URIBE et al., 2005) observou-se um sucesso nas reabilitações imediatas na região posterior da maxila submetida a diferentes cargas (MIRANDA; OLIVIERI; MUZILLI, 2009). Há trabalhos (DEGIDI; PIATELLI, 2003) que descreveram diferenças entre a carga funcional e não-funcional e concluíram que para ambos os casos não houve resultados superiores significativos para cargas não-funcionais. A referência a 11 artigos clínicos que avaliam a carga imediata em implantes unitários, que eferem sucesso médio de 96,7 % de 287 implantes, é insuficiente para perspectivar grau de evidência científica, pela diminuta dimensão da amostra individual (GANELES; WISMEIJER, 2004) Outro estudo de revisão 10 menciona a manutenção de 85% a 98,8% de 445 implantes em desdentados parciais, após um ano de função em 5 estudos analisados. No que concerne a reabilitações unitárias em carga imediata Östman (2008) indica a manutenção de 81 % a 100 % dos implantes, em estudos de 1 ano de seguimento. O autor sugere que deverão ser conduzidos estudos clínicos adicionais de longo tempo de seguimento para que a carga imediata em desdentados parciais possa ser recomendada. (DEL FABBRO, et al., 2006). Alguns autores citam que excessivos traumas cirúrgicos, contatos prematuros e infecções são geralmente os causadores mais comuns da perda precoce de implantes. Além disto, esses mesmos autores também afirmam que a técnica cirúrgica de carga imediata é um dos fatores que poderiam afetar o processo de osseointegração, comutante a hábitos parafuncionais, irradiação, habilidade e experiência do profissional, qualidade óssea e o estado de saúde do paciente, grau de trauma cirúrgico, contaminação bacteriológica e numero de implantes suportes de uma prótese (COSTA; VAZ, 2000 ; ESPOSITO et al., 1998). Lee (2006) observou que a reabilitação imediata com carga não-funcional de implantes unitários anteriores da maxila possibilita os melhores resultados. A reabilitação imediata com carga funcional provê mais conforto ao paciente, função mastigatória mais efetiva e estética (MIRANDA et al.,2009). O desenvolvimento e a evolução das técnicas cirúrgicas, dos desenhos dos implantes e da biotecnologia empregada no tratamento das superfícies dos implantes, que vem acontecendo nessas ultimas décadas, possibilitou grande avanço nos protocolos terapêuticos utilizados na implantodontia (BERSANI et al.,2010). A instalação imediata de implantes em alvéolos frescos pós-extração demonstra-se como uma técnica de sucesso, que auxilia na prevenção de reabsorção óssea, com níveis de contato osso/implante, após a osseointegração similares a implantes instalados em alvéolos completamente cicatrizados (BERSANI et al., 2010). Recentes trabalhos têm demonstrado que este procedimento é uma opção também para regiões posteriores, apresentando resultados muito bons nos aspectos mecânicos e biológicos (BECKER et al., 2005; FUGAZZOTTO, 2006; PROSPER et al., 2003). Uma boa saúde sistêmica do paciente, manutenção das funções fisiológicas normais agregada ao antitabagismo são condições necessárias para tornar-se possível o emprego da técnica, ou seja, deve-se respeitar alguns critérios respeitando os requisitos básicos para a colocação do implante em função imediata (SIMÃO et al. 2010). Após a fixação cirúrgica dos implantes a restauração protética imediata surge como método de eleição para suprir as necessidades dos pacientes diminuindo o período do tratamento, evitando uma segunda abordagem cirúrgica e o uso de próteses removíveis provisórias (SILVA et al.,2006). Já em relação à resposta do osso periimplantar que circundam esses implantes, alguns trabalhos (ANDERSEN et al.,2003; KAN et al., 2003; LORENZONI et al., 2003; NORTON, 2004) obtiveram resultados onde a perda óssea foi menor quando comparado aos implantes unitários instalados no protocolo de dois estágios. Sugeriuse que haveria um crescimento ósseo que preencheria o gap entre fixação e leito nos casos de implantes imediatos à extração do elemento 3
dentário (KAN et al., 2003) e que a técnica restauradora imediata evitaria uma segunda intervenção que provocaria absorção óssea marginal. Estudos elaborados com implante imediato teve como exclusividade o debridamento criterioso do alvéolo, à ausência de infecção, além da presença de uma mínima quantidade óssea acima do ápice do elemento à ser extraído. O sucesso de todo tratamento, então, está no adequado planejamento, em uma execução criteriosa e escolha de uma técnica com embasamento cientifico (SOLDANI et al., 2006). Conclusão Neste trabalho, foi observado o quanto o implante de carga imediata é um procedimento rápido, eficaz e seguro para a solução de casos onde o elemento dental foi indicado para a exodontia. Contudo, para alcançar um resultado satisfatório é importante seguir um rigoroso protocolo e planejamento que inclui: observar a qualidade e quantidade óssea, analisar os dentes antagonistas, definir a melhor técnica para a exodontia, escolher o implante mais indicado para o caso e confeccionar um provisório adequado. Conclui-se, então, que os implantes unitários tratados imediatamente proporcionam resultados a curto e médio prazo semelhante aos implantes tratados em dois estágios. Além disso, podemos observar resultados satisfatórios do ponto de vista estético e funcional além de devolver segurança e conforto para o paciente. Referências - ALBREKTSSON, T. et al. Osseointegrated titanium implants. Requirements for ensuring a long-lasting, direct bone-to-implant anchorage in man. Acta Orthop Scand., v. 52, n.2, p.155-70, 1981. - APARICIO, C.; RANGERT, B.; SENNERB, Y. L. Immediate/early loading of dental implants: a report from the Sociedad Española de Implantes World Congress consensus meeting in Barcelona, Spain, 2002. Clin Implant Dent Relat Res., v. 5, n.1, p.57-60, 2003. - BERSANI, E. et al. Carga em implantes instalados em alvéolos frescos após extração de dentes posteriores sem procedimento de enxertos e sem retalhos. Revista ImplantNews, v. 7, n. 3a- PBA, p. 73-81, 2010 - BERSANI, E. et al. Carga em implantes instalados em alvéolos frescos após extração de dentes posteriores sem procedimento de enxertos e sem retalhos. Revista ImplantNews, v. 7, n. 3a- PBA, p. 73-81, 2010. - BOGAERDE, L. V. et al. Immediate/Early Function of Neoss Implants Placed in Maxillas and Posterior Mandibles: An 18-Month Prospective Case Series Study. Clin Implant Dent Relat Res., v. 12, n. 1, p.e83-94, May 2010. - BRÄNEMARK, P. I. et al., Intraosseous anchorage of dental prostheses. Experimental studies. Scand. J. Plast. Reconstr. Surg., v. 3, n. 2, p. 81-100, 1969. - BRÄNEMARK, P. I. et al., Osseointegrated titanium fixtures in the treatment of edentulousness. Biomaterials, v. 4, n. 1, p. 25-28, jan., 1983. - COSTA, R. R.; VAZ, M. A. K. Implante imediato com carga imediata em unitários anteriores Relato de caso clínico. BCI., v. 7, n.28, p. 69-72, 2000; - DEL FABBRO, M. et al. Systemic review of survival rated for immediately loaded dental implants. Int J Periodontol Rest Dent., v. 26, p.249-63, 2006. - DEN HARTOG, L. et al. Immediate loading and customized restoration of a single implant in the maxillary esthetic zone: a clinical report. J Prosthet Dent., v. 102, n.4, p.211-5. Oct. 2009. - DENNISEN, H. W. et al. Anatomic consideration for preventive implantation. Int J Oral Maxillofac Implants, v. 8, p.191-196, 1993. - ERICSSON, I. et al. Immediate functional loading of Brånemark single tooth implants. An 18 months clinical pilot follow-up study. Clin Oral Implants Res., v. 11, n.1, p. 26-33, Feb. 2000. - ESPOSITO, M. Biological factors contributing to failures of osseointegrated oral implants (II). Etiopathogenesis. Eur J Oral Sci., v.106, n.3, p. 721-764, 1998.. - GANELES, J.; WISMEIJER, D. Early and immediately restored and loaded dental implants for single-tooth and partical-arch applications. Int J 4
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