ARFE Visita de delegação latino-americana à Eurorregião Galicia-Norte de Portugal O envolvimento da CCDRN/Norte de Portugal na cooperação transfronteiriça Carlos Neves, Presidente da CCDR-N 05.06.2013, Porto
Temas a apresentar Portugal: organização administrativa CCDR-Norte breve histórico Principais domínios de atuação Norte de Portugal principais indicadores infraestruturas de destaque prioridades estratégicas Cooperação transfronteiriça Portugal/Espanha: enquadramento jurídico Norte PT no contexto da cooperação transfronteiriça 2007-2013: organização e planeamento estratégico Eurorregião Galicia/Norte PT Comunidade de Trabalho Galicia/Norte PT Prioridades de cooperação Galicia/Norte PT 2007-2013 Universo da cooperação Norte de PT/Espanha/Europa Alguns desafios para 2014-2020 2
Regiões continentais Regiões autonomas Portugal: organização administrativa 3 Governo central NORTE AÇORES CENTRO LISBOA ALENTEJO Norte Centro Lisboa Alentejo Açores Madeira ALGARVE Algarve Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) Governos Regionais MADEIRA
CCDR-Norte: breve histórico 1969/71 Criação da Comissão Consultiva Regional, mais tarde designada Comissão de Planeamento Regional, organismo sob tutela do Governo Central, com funções estatísticas e de consulta. 1974 A constituição de um novo sistema político democrático em Portugal, acrescenta-lhes novas e importantes funções, ao nível do apoio técnico aos municípios. 1986 A integração de Portugal à CEE provoca uma profunda transformação no perfil das CCDR. Estas organismos adquirem novas funções tais como: Gestão de programas comunitários, essencialmente FEDER Desenvolvimento de planos de ordenamento regionais Gestão e aplicação de normas em matéria de ambiente e ordenamento do território Desenvolvimento da cooperação e de projetos inter-regionais 4
CCDR-Norte: Principais domínios de atuação 5 Depende do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento (Governo Central). Dispõe de autonomia administrativa e financeira. Cada CCDR é dirigida por um Presidente, coadjuvado por 2 Vice - presidentes Missão: executar as políticas de ambiente, de ordenamento do território e cidades e de desenvolvimento regional ao nível da sua respetiva área geográfica de atuação e apoiar tecnicamente as autarquias locais e as suas associações.
Norte de PT: principais indicadores Cerca de 24% do território nacional (21.300 km2) 144 km de costa atlântica 568 km de fronteira (Região PT com fronteira mais extensa) Ligação Económica/Institucional/Cultural/Geográfica às regiões Espanholas da Galicia e de Castilla y León 8 NUT III e 86 municípios 4 Sítios classificados Património Mundial da UNESCO: Porto, Douro, Guimarães, Côa Galicia 6 Uma região com relevância e influência no contexto nacional 1/3 da população nacional (3.7 milhões hab.) 38% da população jovem 50% do n.º de empresas PT 28% do PIB nacional 39% das exportações nacionais 5.500 M de superavit na balança comercial de B & S (2012) 35% do emprego nacional Norte de Portugal Castilla y León
Norte de Portugal: infraestruturas de destaque 3 Universidades Publicas (124.000 alunos) BRAGANÇA 7 I&D > 6.500 empregos e V. CASTELO investigadores (vários Centros de Investigação, Inovação e Desenvolvimento em Ciências da Saúde, Engenharia de Tecidos e Medicina Regenerativa, Biologia Marinha ) 99% cobertura Internet Banda Larga INL - Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (Braga) financiado pelos Governos de PT e ES Porto Marítimo e Terminal de cruzeiros de Leixões/Porto (16,6 M. t. de mercadorias carga/descarga, 2012 e 75.000 passageiros de cruzeiros) PORTO A29 A27 A28 A1 A3 A4 BRAGA GUIMARÃES A11 CHAVES Aeroporto Francisco Sá Carneiro: 2º aeroporto internacional >6 milhões de passageiros 60 ligações internacionais regulares A7 A24 considerado em 2011 como o 3 º Melhor Aeroporto Europeu, pelo ACI (Airport Council International), sendo este o 7º prémio atribuído em seis anos consecutivos A24 VILA REAL A4
Norte de PT: prioridades estratégicas Clusters/polos de competitividade 8 Agroalimentar Atividades relacionadas com o Mar Automóvel Ciências da saúde Energia Industrias Criativas TIC s Moda/têxtil/calçado Nanotecnologia Produtos de base florestal Tecnologias de produção
Cooperação transfronteiriça Portugal/Espanha: enquadramento jurídico 9 Convenção-Quadro Europeia de Cooperação Transfronteiriça entre Comunidades ou Autoridades Territoriais promovida pelo Conselho da Europa (Madrid, 1980); Entre Portugal e Espanha: Tratado de Valencia (2002) define os instrumentos jurídicos da cooperação transfronteiriça (p.ex. protocolos de cooperação para a elaboração de estudos, planos, programas de interesse comum, projetos de infraestruturas de interesse público) com respeito pela política externa e identidade dos 2 Estados Membro; cria a Comissão Mista Luso-Espanhola (que promove a aplicação do Tratado): órgão intergovernamental, responsável pela supervisão da aplicação do Tratado + prepara as Cimeiras bilaterais PT/ES anuais); define a criação e regulação dos organismos de cooperação: COM personalidade jurídica: Associações de direito público Consórcios de acordo com a lei ES SEM personalidade jurídica: Comunidades de Trabalho Grupos de Trabalho Copresidência MNE CLECTF Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional 4 Regiões continentais Ministérios Sectores (saúde, transportes, ambiente, etc.)
Norte PT no contexto da cooperação transfronteiriça 2007-2013: organização e planeamento estratégico Fronteira Portugal/Espanha = 1.200km Source: ARFE- Association des Régions Européennes de Frontière, 2011 2 áreas de cooperação: Galicia/Norte Norte/Castilla y León 10 Source: Élaboration CCDR-N Comunidades de Trabalho AECT GNP AECT Zasnet AECT D.Duero
Eurorregião Galicia/Norte PT Ligação entre Zonas Urbanas Europeias Principais indicadores 11 Euclidean distance between centres of urban areas Distancia entre os centros das zonas urbanas Menos de 100 Km Entre 100 à 150 Km População (Anuário Stat., 2009) Superfície PIB per capita em ppc (EU27=100, 2006) PIB per capita (Anuário Stat., 2009) N.º Empresas (Anuário Stat., 2009) População empregada p/ sector de actividade (Anuário Stat., 2009) Investimento (2008, Aicep) Comércio Externo e Interdependência económica (2008, Aicep) 6,54 milhões (>Dinamarca ou Finlândia) 50.857 km2 Norte 60,5 Norte 12.600 Norte 355.991 Galiza 86,5 Galiza 21.300 Galiza 210.119 (63% das 566.110 têm sede no Norte ) Norte Galiza Serviços 51% 65% Industria 26% 17% Agricultura 12% 8% ~ 50 empresas espanholas da Galiza são participadas com capitais PT Galiza é a 1ª região ES cliente de PT (23% do total das vendas à Espanha) e 3ª região ES fornecedora PT é o 2º cliente da Galiza e 2º fornecedor (compon. automóveis 11,4%; têxtil 11,1%)
Comunidade de Trabalho Galicia/Norte PT Estrutura 12 GRUPO DE ANÁLISE E REFLEXÃO ESTRATÉGICA OBSERVATÓRIO INTER- REGIONAL PRESIDÊNCIA VICE-PRESIDÊNCIA CONSELHO COORDENADOR GERAL DE GALICIA COORDENADOR GERAL NORTE PT AECT GNP Grupo de Seguimento Tâmega Comunidade Territorial de Cooperação Eixo Atlântico COMISSÕES Lima Comunidade Territorial de Cooperação Cávado Comunidade Territorial de Cooperação Vertente Territorial Uniminho Desenvolvimento sustentável e planeamento Desenvolvimento económico e turismo Inovação e eficiência energética Cidadania uma cooperação institucional de proximidade e CONFIANÇA [De acordo com Plenário de 01.2011, Porto]
Prioridades de cooperação Galicia/Norte PT 2007-2013 5 Prioridades Promoção da inovação e da competitividade das PME da Eurorregião Proteção ambiental e desenvolvimento urbano sustentável (Gerês/Xurés; Minho/Miño) Impulso aos sistemas de transporte e acessibilidades (Ligação Ferroviária Porto-Vigo; intermodalidade dos diferentes modos de transporte; articulação das plataformas logísticas) Cooperação no âmbito do Mar (Observatório do Meio Marinho; sector alimentar; biotecnologia e novos produtos; estaleiros navais e náutica de recreio; cultura e turismo) A CT G/NP tem apoiado a organização institucional do setor produtivo, nomeadamente: Clusters transfronteiriços Automóvel (CEIIA/CTAG) Têxtil Economia do Mar Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia 13 Fomento da Cooperação e Integração Social e Institucional (Euro-cidade Chaves/Verín; Valença/Tui; Uniminho) Diretor Galego - Sede em Braga Do Planeamento à Implementação do Plano Estratégico AECT Galicia Norte de PT
Universo da cooperação Norte PT/Espanha/Europa 14 AECT Zasnet AECT Douro Duero AECT Galicia Norte C.T Galicia Norte RESOE C.T. Norte Castilla Y León Instituições UE (DG Regio; DG Mar; CoR) Associações Europeias (CRPM; Arco Atlântico; AREV; ARFE) Redes Europeias (EBN; Eures ) Outras regiões Europeias (Auvergne )
Alguns desafios para 2014-2020 uma política de coesão mais orientada para resultados tangíveis e menos para os meios financeiros; 15 a questão da condicionalidade para assegurar que o uso dos fundos são aplicados com vista à estratégia EU 2020; a nova categoria de regiões em transição (p.e. Galicia); os contratos de parceria entre a CE e os Estados Membros para definir os compromissos de todas as partes; a Cooperação Territorial Europeia (CTE) é consagrada em regulamento próprio; o reforço da Cooperação Territorial Europeia (CTE) pressupõe a valorização das politicas e estratégias regionais/locais vs nacionais; a desejável coordenação entre programas de CTE e os diversos fundos comunitários/intervenções do mainstream ; o êxito da cooperação assenta no crescente envolvimento de todos os agentes locais e regionais, nomeadamente a sociedade civil, os empresários, etc.;
Alguns desafios para 2014-2020 a defesa da Cooperação Transfronteiriça como prioridade contribuindo para a redução dos custos de contexto transfronteiriços; 16 reforço dos mecanismos de cooperação/associação para a competitividade das PME s (estratégias de especialização inteligente para apoio aos polos de competitividade/clusters transfronteiriços, passando da concorrência pura à concorrência cooperativa, numa lógica de complementaridades e economias de escala); a mobilização de novos instrumentos jurídicos e institucionais de apoio à cooperação (abordagem macrorregional, AECT s, Eurocidades); interessa a Portugal e Espanha, estabelecer uma posição negocial comum tendo em vista o futuro da cooperação transfronteiriça; a maior concentração/dimensão dos projetos pode por em causa a abordagem transfronteiriça (de proximidade, bottom-up) a desejável capitalização de resultados/projetos de períodos anteriores; a necessária simplificação, monitorização e avaliação das questões processuais subjacentes aos programas de financiamento (tornando-os mais user friendly)
Obrigado www.ccdr-n.pt carlos.neves@ccdr-n.pt