Entenda o significado de superávit

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Jor nal IM PrEs PRES soso Ano 29 n Março n 2010 n Nº 129 Entenda o significado de superávit O assunto é recorrente entre os participantes e a Forluz, e, por isso, é extremamente importante que seja esclarecido o significado de superávit em um fundo de pensão, as normas existentes, o tratamento adequado e sua relação com a finalidade da previdência complementar. Leia mais nas páginas 4 e 5 n Confira artigo sobre a educação financeira. Página 3 n Nova regra da MAI começou a vigorar este mês. Confira na página 7.

DRP PRES TA CON TAS Direito à informação Recente fato ocorrido na Forluz, envolvendo falecimento de participante, levoume a dedicar maior atenção ao tema título desta coluna. O direito à informação é considerado por vários segmentos da nossa sociedade como uma ameaça. Procura-se dificultar ao máximo a liberação de dados, seja formulando exigências descabidas, seja alegando problemas operacionais ou custo excessivo para sua localização. Tal procedimento, dentre outras razões, decorre do receio de que as informações obtidas sejam utilizadas em prejuízo de quem as forneceu ou da importância que o seu detentor se atribui por possuí-las; afinal, ninguém duvida da veracidade do dito segundo o qual informação é poder. Muitas vezes o problema se apresenta entre setores de uma mesma entidade, comprometendo sua atuação. O acontecido na nossa Fundação revela os obstáculos que os participantes e seus dependentes podem enfrentar para obter dados simples, cuja liberação é travada pela inflexibilidade da burocracia. A viúva de um participante dirigiu-se à Forluz para informar-se dos seus direitos. Constatou que seu falecido esposo, assistido, havia optado pelo benefício MAT (Melhoria de Aposentadoria por Tempo de Serviço) do plano B sem reversão para pensão. Ou seja, o participante decidiu por receber um benefício maior em vida, afastando a possibilidade de convertê-lo em pensão para os eventuais beneficiários, quando do seu falecimento. A situação foi exposta à viúva, com a exibição do requerimento MAT sem pensão subscrito pelo falecido marido. Ao natural pedido de cópia do documento, recebeu negativa como resposta. Podia visualizá-lo, mas não levá-lo em cópia, sob o argumento de que não mantinha qualquer relação contratual com a Forluz. Estou certo de que, embora não tivesse celebrado contrato formal com a Forluz, a viúva tinha efetivo interesse em pleitear cópia de um documento que lhe dizia respeito diretamente. Todos temos legitimidade para buscar dados relativos à defesa de direitos e esclarecimento de situação que nos envolva. Além do mais, seria injustificável eventual receio de que a entrega de cópia do requerimento MAT sem pensão pudesse, por si só, facilitar o êxito de medida judicial contra a Fundação, já que, na verdade, faz prova a favor da Forluz. E ainda que não fizesse, a negativa se presta exclusivamente a alimentar a desconfiança de que algo está errado. O esforço e os argumentos deste Diretor não foram suficientes para reverter o equivocado entendimento. Devemos todos estar cientes de que tanto a legislação que dispõe sobre a previdência complementar quanto as normas internas da Forluz que tratam da governança corporativa nos asseguram acesso às informações. A recusa em fornecê-las somente poderá ocorrer em relação àquelas que coloquem em risco a segurança dos negócios ou a privacidade dos participantes e integrantes do quadro corporativo. A Lei Complementar 109, de 29 de maio de 2001, estabelece em seu artigo 3º, parágrafo IV que o Estado cuidará de Plí nio Aran tes Di re tor de Re la ções com Par ti ci pan tes da For luz E- mail: drp@for luz.org.br - Tel: (31) 3215-6701 assegurar aos participantes ativos e assistidos o pleno acesso às informações relativas à gestão de seus respectivos planos de benefícios. A mesma lei, no parágrafo único, do artigo 24 impõe às entidades de previdência privada a obrigação de liberar informações aos participantes no prazo fixado pelo órgão regulador e fiscalizador. Por fim, o Manual de Governança Corporativa, aprovado pelo Conselho Deliberativo da Forluz, determina que o quadro corporativo da Fundação deve cuidar para que haja total transparência nas atividades negociais e institucionais, assegurando a sua ampla divulgação ao público, mediante a disponibilização dos documentos pertinentes. Cabe a nós, na qualidade de participantes e cidadãos conscientes dos nossos direitos, fazer com que tais regras sejam cumpridas ainda que, no limite, tenhamos que recorrer ao Poder Judiciário. " Os con cei tos e opi niões emi ti dos nes ta co lu na re pre sen tam a po si ção do Di re tor de Re la ções com Par ti ci pan tes". ESCLARECIMENTO Tornar a comunicação entre a Forluz e os participantes (ativos, aposentados, beneficiários) cada vez mais eficiente é sem dúvida um dos maiores princípios da Fundação. Seja através dos veículos (jornais, portal, e-mails) seja através dos canais de atendimento, a equipe está sempre disponível para atender e prestar as informações solicitadas pelos participantes. É importante ressaltar, no entanto, que qualquer documento só é entregue quando solicitado pelo próprio participante (titular), beneficiário ou por determinação judicial. Essa medida resguarda tanto o participante que pode ficar tranquilo, pois os dados e/ou documentos que dizem respeito a ele, não serão entregues a terceiros, quanto a Forluz que está sujeita a implicações legais, caso forneça documentação para pessoas que não têm vínculo com a Entidade. E X P E D I E N T E Con se lho De li be ra ti vo: Con se lhei ros: Sér gio Ro ber to Be li sá rio (Pre si den te), Denys Cláu dio Cruz de Sou za, Lu cia no Lo pes Ama ral, Jo sé Va len tim Li no, Ri car do Luiz Di niz Go mes, Wi - lian Vag ner Mo rei ra. Su plen tes: An tô nio Re gi nal do Cor rêa da Fon se ca, Gilberto Gomes de Lacerda, Hel der Go di nho da Fon se ca, João An tu nes de Sou za, João Ba tis ta Pez zi ni, Van - der lei To le do. Con se lho Fis cal: Jo sé Re na to de Car va lho Bar bo sa (Pre si den te), João Vic tor Mar çal, Leo nar do Geor ge de Ma ga lhães, Mau ra Ga lup po Bo te lho Mar tins. Su plen tes: Ân - ge la Maria de Oli vei ra Sou za, Pau la Sylvia Ri dol fi Aguiar Car ra ra, Raul Otá vio da Sil va Pe rei ra, Rob son La ran jo. Di re to ria: Fer nan do Al ves Pi men ta (Pre si den te), Plí nio Aran tes, Hel - mer Li ma de Pau la, Jo sé Ri bei ro Pe na Ne to, Márcio Saúde Soares. JOR NAL FOR LUZ: Pu bli ca ção Tri mes tral. Edi ta do pe la As ses so ria de Co mu ni ca ção. Ti ra gem: 22.100. Edi to ra e Jor - na lis ta Res pon sá vel: Vir gí nia Sao li (MG 09197JP) - Re da ção: Vir gí nia Sao li - Ci na ra Ri bei ro Ra bel lo. Pro je to grá fi co e dia gra ma ção: Cláu dia An dra de Tar ta glia. Im pres são: Grá fi ca Real. Cor res pon dên cias: Ave ni da do Con tor no, 6594-7º an dar - Fo ne: (31) 3215-6701 - CEP: 30110-044 - Be lo Ho ri zon te - MG. E- mail: for luz@for luz.org.br. Por tal Cor po ra ti vo: www.for luz.org.br. Obs: As ma té rias pu bli ca das nes te jor nal são ex clu si va men te de ca rá ter in for ma ti vo, não ge ran do qual quer es pé cie de di rei to ou obri ga ção por par te da For luz. 2

A complexa questão do padrão de vida EDu CA ção PrE vi DEN CIá ria Tratar a questão financeira de uma família é uma grande responsabilidade. Diariamente, milhões de brasileiros negligenciam esta realidade e baseiam suas decisões simplesmente em desejos momentâneos e promoções imperdíveis encontradas nesta ou naquela vitrine. Consomem de maneira exagerada, sem pensar na sustentabilidade de suas ações ao longo do tempo o que significa, em essência, negligenciar também o planejamento financeiro e o futuro da família. A questão é delicada, por isso um primeiro parágrafo tão pesado. Afinal, é muito fácil encontrar cidadãos ávidos por novos produtos eletrônicos, carros e outros sonhos de consumo. O crédito, um benefício incrível para o estímulo da economia, transforma o objeto de desejo em uma dura e persistente lembrança: as muitas parcelas ferem o orçamento doméstico e mudam, ainda que de forma indireta, as prioridades do lar. Pense em você e responda: n Vale a pena trabalhar só para pagar contas? n Quais realizações você e sua família realmente atingiram através do esforço contínuo de economizar, evitando prestações e juros nocivos ao seu bolso? n Que significado tem a palavra objetivo dentro de sua casa? As questões são propositalmente simples, mas provocantes. O constrangimento ao respondê-las representa a situação de quase 80 milhões de brasileiros, que sustentam dívidas e vivem mantendo aparências e comprando bens que estão além de sua real capacidade de pagamento e necessidade. Isso mesmo, estão entre nós diversos personagens representados por quem quer viver a vida de outra pessoa. Discutir os desequilíbrios e as agruras financeiras de nossos pares fatalmente leva a discussão ao seu ponto mais quente: o padrão de vida. Sustentando a simplicidade usual de minhas opiniões, gosto de defini-lo como um conjunto de hábitos capaz de garantir dignidade, conforto, lazer e futuro a uma família. Mas, é claro, a definição é subjetiva e dificilmente há quem dela discorde. E então? O padrão de vida é uma medida de sustentabilidade, nada mais. Como indicador, não vale nada. Como fator de mudança, é fundamental. Se você é do tipo que não valoriza um (ou mais) dos fatores aqui retratados, você provavelmente se encontra em um padrão de vida fora da realidade adequada. Por que? Simplesmente porque exagera ou deixa de lado atitudes que podem fazer a diferença; gasta muito, pensa pouco! Simplificando: se quanto você recebe (líquido) não é suficiente para garantir dignidade, conforto, lazer e futuro, você precisa rever seus conceitos sobre finanças pessoais. Falta alguma coisa? Experimente incorporar o amanhã ao seu dia de hoje e pense em tudo o que pretende manter quando envelhecer ou decidir mudar. E faça o que tem que ser feito. Um carro, um celular, uma TV, uma viagem, tudo isso faz parte. Assim como o seu futuro. Você já sabe quanto vale cada um destes objetos, mas já parou para pensar em quanto vale seu futuro? Conrado Navarro, educador financeiro, formado em Computação com MBA em Finanças e mestrando em Produção, Economia e Finanças pela UNIFEI, é sócio-fundador do Dinheirama. Assim como na edição anterior, nesta você terá a oportunidade de aprender um pouco mais sobre os planos de previdência da Fundação e ainda concorrerá a brindes. Para isso, você deverá preencher os campos que solicitam seus dados, responder às perguntas, recortar e enviar para a Forluz. No caso de participante ativo, a resposta deve ser encaminhada via malote para o setor FPR/AC. Já os assistidos devem enviar via Correio, para a Assessoria de Comunicação, Avenida do Contorno, 6594/7º andar Funcionários Belo Horizonte 30.110-044. Os brindes serão sorteados entre os participantes que encaminharem as respostas corretas. E os ganhadores serão divulgados na lista pública da Cemig, Portal e neste Jornal. 1. Quais são os perfis de investimentos que a Forluz oferece? a) Conservador, moderado, agressivo e super agressivo. b) Ultraconservador, conservador, moderado e agressivo. c) Conservador, moderado e super agressivo. 2. Como o participante pode acompanhar sua conta de aposentadoria? a) Através do extrato atualizado mensalmente, disponível no Portal, na opção Previdência/Plano B/Contas de Aposentadoria. b) Através do extrato atualizado mensalmente, enviado para a casa do participante. c) Através do extrato atualizado mensalmente, disponível no Portal, na opção Previdência/Tabela de Contribuição. 3. Posso requerer os benefícios do Plano A e do Plano B em datas diferentes? a) Não, os planos A e B só podem ser solicitados ao mesmo tempo. b) Sim, os planos A e B são distintos. c) Depende, o participante precisa verificar sua aposentadoria no INSS. Nome: Matrícula: Telefone: 3

Entenda o superávit do O SUPERÁVIT SERÁ DISTRIBUÍDO? Os planos A e B administrados pela Fundação fecharam o ano de 2009 tecnicamente superavitários. O assunto é recorrente entre os participantes e a Forluz, e, por isso, é extremamente importante que seja esclarecido o significado de superávit em um fundo de pensão, as normas existentes, o tratamento adequado e sua relação com a finalidade da previdência complementar. Finalidade de um plano previdenciário Um plano previdenciário administrado por fundo de pensão, como a Forluz, deve buscar permanentemente o equilíbrio entre os recursos recebidos e as obrigações assumidas. Em outras palavras, as contribuições arrecadadas dos participantes e patrocinadoras ao longo do tempo, devidamente acrescidas da rentabilidade obtida, devem ser iguais ao total dos compromissos atuais e futuros assumidos com os participantes. DEVE HAVER EQUILÍBRIO ENTRE É isso que chamamos de equilíbrio OS RECURSOS RECEBIDOS atuarial. E AS OBRIGAÇÕES ASSUMIDAS CONTRIBUIÇÕES + RENTABILIDADE = BENEFÍCIOS PRIMEIRA CONCLUSÃO: o objetivo da Forluz ou de qualquer fundo de pensão não é promover superávit financeiro, mas buscar o equilíbrio dos seus planos previdenciários. Definição dos recursos e obrigações surgimento de superávit ou déficit As obrigações previdenciárias atuais e futuras assumidas pela Forluz são calculadas por meio de avaliações atuariais. Nestes estudos são admitidas, dentre outras, probabilidades em relação à sobrevivência, morte e invalidez dos participantes, bem como estimada uma rentabilidade para os investimentos, para o correto dimensionamento do plano. Em virtude das obrigações e dos recursos futuros serem mensurados com base em probabilidades, existe a variação natural inserida em uma margem de segurança - dos acontecimentos que foram projetados e aqueles efetivamente ocorridos. A título de exemplo, caso a quantidade projetada de falecimentos de participantes ao longo de um ano não venha a se confirmar da forma como foi calculada, surgirão variações nos resultados. O resultado anual de um plano previdenciário, seja superávit ou déficit, é em sua maioria justificado pela não ocorrência dos eventos financeiros (como por exemplo, a rentabilidade alcançada acima ou abaixo da meta prevista) e demográficos (quantidade de falecimentos, por exemplo) que foram projetados. SEGUNDA CONCLUSÃO: os resultados superavitários ou deficitários dos planos previdenciários podem ser conjunturais, ou seja, gerados em 4

s planos previdenciários função de variações entre o que foi projetado e o ocorrido, causadas por fatores ocasionais que não tendem a se repetir no futuro. Tratamento obrigatório do superávit As regras do sistema brasileiro de previdência complementar são cautelosas em relação à distribuição de superávit dos planos, principalmente pelo fato de que os resultados (déficit ou superávit) muitas vezes são conjunturais, podendo facilmente sofrer variação de um ano para o outro. Os reflexos dos cenários econômicos muito diferentes entre os anos de 2008 e 2009 nos planos dos fundos de pensão brasileiros são um bom exemplo disso. Em outras palavras, grande parte do chamado superávit técnico dos planos de previdência existentes no início de 2008 reduziu drasticamente em virtude da crise econômica naquele ano. Já no ano passado, devido ao processo de recuperação da economia, este cenário começou a mudar, ou seja, os planos de previdência apresentaram bons resultados. A legislação da previdência complementar que trata desta matéria (Resolução CGPC nº 26, vigente a partir de setembro de 2008), determina que a Entidade deve avaliar a distribuição do superávit (através da redução de contribuição e aumento provisório de benefício) somente após a constituição e manutenção, durante três exercícios, de recursos superiores à 25% (vinte e cinco por cento) das obrigações futuras (reserva matemática atuarialmente calculada). Ainda de acordo com a norma vigente, para fins de apuração efetiva do superávit, a Entidade tem que deduzir quaisquer dívidas existentes das patrocinadoras (no Plano A a dívida da Cemig é de R$ 9,11 milhões) e ainda deve passar a adotar premissas de sobrevivência e retorno financeiro mais conservadoras, reduzindo ainda mais o valor que pode ser distribuído. Em 2008, o Plano A encerrou o ano com déficit técnico de R$ 34,7 milhões, que representou 0,67% das reservas. Já em dezembro de 2009, o Plano A fechou o exercício com superávit técnico de R$ 63,7 milhões, representando apenas 1,19% das reservas matemáticas atuarialmente calculadas, ou seja, significativamente distante do nível de superávit exigido pela norma vigente para qualquer revisão ou distribuição no plano. Isso sem deduzir a dívida das patrocinadoras. TERCEIRA CONCLUSÃO: o superávit conjuntural atual do Plano A não será distribuído neste momento. A Forluz, através de sua equipe técnica, permanece acompanhando a solvência e o equilíbrio dos planos previdenciários que administra. ESCLAREÇA SEMPRE SUAS DÚVIDAS. Artigo elaborado por Thiago Gonçalves, atuário EXERÇA SUA FUNÇÃO DE PARTICIPANTE. 5

FIQUE DE OLHO PaRTIcIPaNTE assistido Se você é participante assistido e tem e-mail, encaminhe o endereço para a Forluz:atendimento@forluz.org.br, confirmando os seguintes dados: matrícula, CPF, data de nascimento e o nome completo. Isso facilitará a comunicação da Forluz com você. Na hora de requerer o benefício, leve o extrato atualizado do INSS Ao requerer benefício na Forluz, além dos documentos de praxe, o participante deve anexar o extrato atualizado do INSS. Antigamente, o documento era retirado pela própria Forluz. Atualmente, a Previdência Social alterou o site, exigindo senha (que deve ser cadastrada pelo próprio beneficiário). O extrato é de suma importância para manter os dados dos participantes atualizados. Leonardo Rocha, da Gerência de Relacionamento com Clientes, explica que o valor do benefício do INSS é um dado determinante na hora de calcular a contribuição do Prosaúde Integrado. Precisamos do valor inicial e atual do benefício para que a contribuição seja calculada de maneira correta. Para obter o extrato, o participante deve acessar o link: http://www010.dataprev.gov.br/cws/contexto/hiscre/index.html. Novo simulador de Benefício Futuro do Plano B contempla as mudanças do Regulamento O novo simulador de benefício Melhoria de Aposentadoria por Tempo - MAT futura está disponível no Portal (Seção Previdência/Plano B/Projeção de Benefício MAT - futuro). Foram contempladas as últimas mudanças do Regulamento, especialmente a possibilidade de retirada à vista de até 50% (cinquenta por cento) do saldo de conta e o impacto das novas regras da Melhoria de Aposentadoria por Invalidez - MAI no valor do seu benefício programado. Em caso de dúvidas, entre em contato com a Forluz, através do e-mail atendimento@forluz.org.br ou no telefone 0800 0309009. Fundos de pensãobrasileiros são os que mais crescem no mundo Com avanço de 54%, os fundos de pensão brasileiros foram os que mais cresceram no mundo em 2009, ou mais que o dobro que o segundo colocado (Hong Kong). O resultado de 2009 reafirma um cenário que tem acontecido recentemente, já que o setor no Brasil é o que apresenta a maior taxa de expansão anual entre 1999 e o ano passado, segundo levantamento da consultoria Towers Watson, com fundos de pensão de 13 países, que lembra o fato de a Bovespa ter sido a Bolsa de Valores que mais se valorizou no mundo no período. 6

Diretoria da Forluz participa de evento da aic Fernando Pimenta O presidente e diretores da Forluz participaram de um encontro promovido pela Associação Intergerencial da Cemig - AIC, no final de fevereiro, no auditório do edifício sede da Cemig. O objetivo do evento foi ampliar as informações dos participantes sobre os investimentos, modelo de governança, a importância do envolvimento deles nas questões da Fundação, entre outros assuntos. Na ocasião, o presidente da Forluz, Fernando Pimenta, alertou os participantes sobre a necessidade de eles se aproximarem da Fundação. É preciso que os participantes se envolvam mais e acompanhem as atividades da Forluz de perto, como, também, os seus investimentos criteriosamente. Disso depende seu futuro. O prazo para opção da nova regra da Melhoria de Aposentadoria por Invalidez (MAI) foi encerrado no dia 28 de fevereiro. De dezembro até a data de encerramento, a Forluz manteve seus canais de comunicação abertos para o esclarecimento de dúvidas. Ao todo, 7429 participantes fizeram sua opção, o que equivale a 74,80% dos ativos. A nova regra está vigorando desde o dia 1º de março. Mais recursos para a sua conta de aposentadoria Veja como fica a situação para aqueles que optaram pela nova regra: Nova regra da MAI começa a vigorar a partir deste mês n A partir de março de 2010, com exceção dos meses em que houver pagamento de PR, a contribuição patronal para a sua conta individual de aposentadoria passará de 72,48% para 82,99% da contribuição individual. Você conseguirá visualizar esta mudança, a partir do próximo extrato, que será disponibilizado na primeira quinzena de abril no Portal Forluz (www.forluz.org.br\previdencia\plano B\Extrato de Conta de Aposentadoria). n Toda a contribuição da Forluz efetuada pela patrocinadora sobre a PR será revertida para a sua conta de aposentadoria. n Em caso de invalidez, seu cálculo será realizado com base na média das 12 (doze) últimas remunerações, excluindo a PR desta parcela e aplicando-se como fator redutor o valor real do seu benefício no INSS. n Caso a perícia médica da Entidade ateste a sua incapacidade para exercer a função no momento do afastamento, o benefício de invalidez será concedido, mesmo que você possa ser readaptado. Em caso de dúvidas, entre em contato com a Fundação através do e-mail: aposenta@forluz.org.br. Política de Investimentos no Portal A Política de Investimentos da Forluz para o ano de 2009, aprovada pelo Conselho Deliberativo, está disponível no Portal desde janeiro. Este documento é elaborado todos os anos em atendimento à legislação e traça as diretrizes e estratégias de aplicação dos recursos dos participantes. A definição de uma política de investimentos é muito importante para um fundo de pensão, uma vez que são traçadas estratégias para os retornos esperados, tendo em vista a meta atuarial (IPCA/ IBGE + 6% a.a, no caso da Forluz) levando sempre em conta a tolerância ao risco da Entidade. 7