SPA trimestral nº 1 2013

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ANEXO III ALTERAÇÕES ÀS SECÇÕES RELEVANTES DO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO E DO FOLHETO INFORMATIVO

estão de Pessoas e Inovação

Transcrição:

SPA trimestral nº 1 2013

A via aérea supraglótica I-gel está agora indicado para reanimação e pode ser inserido em menos de 5 segundos com utilização em pacientes com um peso de 30-90 Kgs+, torna o i-gel indicado para a maioria dos adultos. Para experimentar i-gel visite www.i-gel.com, onde poderá encontrar mais informação, videos, downloads e as últimas novidades.

ÍNDICE 04. EDITORIAL Um Congresso no Meio do Furacão 05. ENTREVISTA Professor Jorge Manuel Mergulhão de Castro Tavares 06-10. PROGRAMA: - CURSOS PRÉ CONGRESSO - PROGRAMA GERAL DO CONGRESSO - POSTERS - COMUNICAÇÕES ORAIS Março 2013 FICHA TÉCNICA PERIODICIDADE Trimestral / DIRECÇÃO DA SPA Presidente Lucindo Palminha do Couto Ormonde / MORADA Centro de Escritórios do Campo Grande. Av. do Brasil, nº.1, 5º andar, Sala 7. 1749-028 Lisboa / TEL.: (+351) 913 609 330. E-MAIL: spa@spanestesiologia.pt. ISSN 0871-6099. TIRAGEM 2500 exemplares - Publicação periódica. PROPRIEDADE E ADMINISTRAÇÃO Sociedade Portuguesa de Anestesiologia Depósito Legal nº 65830/93. PREÇO AVULSO 7,5 / número. Assinatura 6 edições / 35. DISTRIBUIÇÃO Gratuita aos Sócios da SPA. Design, Concepção Gráfica Redação e Paginação: Letra Zen Comunicação e Marketing, Lda Direcção Comercial isabelteixeira@letrazen.com tlm: +351 93 620 60 30

Editorial lucindo ormonde Presidente da SPA Um Congresso no Meio do Furacão No meio de um período conturbado da história do nosso País, com notícias surpreendentes a nível da área da saúde, e não só, efetuamos novamente a nossa reunião anual. A dificuldade de se ausentarem dos seus hospitais aparentemente não desencorajou os anestesiologistas a dizer presente. Os habituais cursos pré-congresso, um tema central desafiante, alguns workshops temáticos, um número invejável de comunicações científicas e sobretudo o interesse dos anestesiologistas em estarem presentes no seu congresso. O número elevadíssimo de comunicações mostra também os novos tempos da anestesiologia portuguesa. Um filtro apertado eliminou cerca de 50 % das mesmas, mas é o caminho para níveis elevados de qualidade que se procura. Um grupo de revisores liderado por Pedro Amorim, tem ao longo destes anos efetuado um excelente trabalho, que muitas vezes é incompreendido. A todos os colegas que contribuíram, o nosso obrigado. Ao Jorge Reis um obrigado pela colaboração na construção do programa principal, abrangente e objetivo. Francisco Lobo, Sofia Gama, Alexandra Resende, António Augusto Martins, Francisco Maio Matos, Rui Guimarães, Jorge Orfão, José Aguiar, obrigado pela organização dos cursos pré-congresso. A vida ao serviço de uma causa deve ter o reconhecimento dos pares. Muitos são os nomes a apontar, mas nalguns reconhece-se um papel determinante na evolução da anestesiologia portuguesa. Durante este encontro a SPA irá homenagear algumas figuras da sociedade anestesiológica portuguesa que se destacaram de diversas formas na construção da nossa especialidade. O mesmo já havíamos feito aquando da comemoração dos 50 anos. Será igualmente lançada a 2.ª edição revista da História da Anestesiologia Portuguesa. Mais um trabalho de Jorge Tavares que se tem empenhado nesta construção da memória, reforçada com novos testemunhos e com uma iconografia muito melhorada. Receando o futuro mas não cedendo, resistindo à adversidade mas não desistindo, caminhemos confiantes. A todos um Bom Congresso Dr. Lucindo Ormonde Presidente da Sociedade Portuguesa de Anestesiologia 4

Entrevista Jorge Manuel Mergulhão de Castro Tavares Professor Catedrático da FMUP Chefe de serviço de Anestesiologia do Centro Hospitalar de São João, EPE António Augusto Martins (AAM): Em 2008 foi publicado o livro História da Anestesiologia Portuguesa. Uma obra abrangente e importante para o conhecimento da génese da Anestesiologia em Portugal. Na sua opinião pessoal, qual foi a recetividade deste trabalho entre os anestesiologistas? Jorge Tavares (JT): Há muito tempo que se sentia a necessidade que a História da Anestesiologia Portuguesa ficasse escrita. Por isso, a maior parte dos colegas saudou favoravelmente a iniciativa do Presidente da Sociedade Portuguesa de Anestesiologia. E distinguiu a obra com uma muito favorável recetividade. Mas creio que o seu principal mérito foi ter contribuído para um crescente interesse pelos assuntos da nossa história coletiva. Algumas publicações, em papel ou suporte digital, as exposições comemorativas, a diversidade e a qualidade das colaborações aceites para a rubrica sobre temas da História da Anestesiologia Portuguesa que a Revista da Sociedade Portuguesa de Anestesiologia passou a incluir, são exemplo desse interesse. AAM: Passados 5 anos aguardamos a 2ª edição - o seu lançamento está previsto no Congresso Nacional da SPA (Março, 2013). O que é que esta edição vai trazer de novo? JT: Alguns colegas descobriram que o seu silêncio perante pedidos de informação, prévios à 1ª edição, tinha contribuído para um tratamento limitado, quando não enviesado, de um ou outro assunto que eles podiam ter clarificado. E decidiram enviar-nos as suas colaborações, por vezes mesmo antes desta 2ª edição ser pensada. Outros colegas apontaram imprecisões ou erros do texto, quando não verdadeiras omissões e forneceram material ou deram pistas importantes. Deste modo, a 2ª edição, que está construída basicamente da mesma forma que a primeira, introduz novos acontecimentos, completa a referência a outros e aflora aspetos que seguramente virão a ser objeto de futuros estudos. Ao contrário, um ou outro assunto sofreu um tratamento oposto: o recurso a fontes mais fidedignas aconselhou reservas em relação à sua inclusão. Poderei assim concluir que a grande diferença está na maior segurança e diversidade das fontes e no ampliar das referências a acontecimentos relevantes. AAM: No Posfácio da edição de 2008 perspetivavam-se alguns receios e contingências para a especialidade que se vieram a confirmar no momento presente, nomeadamente a questão organizacional dos serviços de Anestesiologia e carreiras médicas. Que avaliação faz do momento presente? mento em que o desenvolvimento da especialidade atingiu uma fase de maturidade. As entidades responsáveis pela condução da vida coletiva da Anestesiologia, sejam elas sociedades científicas, organismos de consultadoria, diretores de serviço, colegas mais experientes, tem assumido, de uma forma geral, a necessidade de estarem atentos e a importância de serem intervenientes em relação à realidade (que em alguns casos se integra na linha do posfácio da 1ª edição, noutras não). A insistência numa formação especializada e num aperfeiçoamento profissional contínuo, inclusivamente com o recurso a novas formas de ensino e treino, a valorização da análise crítica das atividades dos serviços, alguma investigação clínica, revelam que a especialidade não está parada. AAM: Num futuro próximo, quais podem vir a ser os principais desafios para a Anestesiologia como especialidade médica em Portugal e no contexto europeu? JT: Alguns desafios poderão ser difíceis e poderão requerer respostas enérgicas e até corajosas, quando não incómodas para quem as assume. Constatam-se hoje algumas hesitações em relação à consolidação da Anestesiologia como especialidade autónoma. Alguns, dentro e fora dela, parecem aceitar pacificamente o seu regresso à qualificação de especialidade auxiliar de outras especialidades. Outros revelam uma voraz apetência pelas áreas da medicina que a Anestesiologia conquistou para os doentes e são parte da sua matriz histórica e da sua identidade profissional, apostando na desintegração ou mesmo no desaparecimento dos serviços de Anestesiologia. Por outro lado, o desemprego ou o subemprego com as consequentes situações de exploração que permitem e a discriminação negativa dos vencimentos dos anestesistas em relação a outros especialistas com graus e experiência equivalentes, mesmo nos hospitais estatais, são alguns dos novos desafios para os quais a especialidade tem que se preparar. No contexto europeu, o receio de que a mobilidade possa alterar os equilíbrios profissionais, pela saída de uns quantos e a entrada de outros, existe desde que a Europa é União, mas esses desequilíbrios não se tem verificado mesmo quando as situações de oferta e procura parecem apontar nesse sentido. Já a progressiva aproximação na titulação dos especialistas europeus, através do Diploma e Exame Europeu, requer uma homogeneização da formação e pode vir dar uma nova perspetiva ao desafio da mobilidade. Mas estou seguro que as novas gerações serão capazes de aproveitar a experiência dos mais velhos e os instrumentos que eles trabalharam para manterem e reforçarem a atratividade da Anestesiologia como especialidade médica muito diferenciada. Até por isto se justifica que todos reflitam sobre a nossa história. História da Anestesiologia Portuguesa Jorge Mergulhão de Castro Tavares JT: Um momento de transição, próprio da adaptação da medicina em geral às novas realidades tecnológicas, científicas, políticas e sociais, das quais destaco o envelhecimento da população. É também um mo- 5

A IMAGEM EM ANESTESIOLOGIA Coordenação: Sofia Gama e Alexandra Resende 14, 15 e 16 de Março de 2013 O simpósio divide-se em 2 partes: a primeira que decorre 6ªf (pré-congresso) e que corresponde à realização, em simultâneo, dos workshop (excepto para o curso de Ecocardiografia para a Emergência que tem início 5ªf). A segunda parte decorre Sábado, no Hotel Cascais Miragem e engloba as palestras teóricas no âmbito dos temas considerados de relevo. 1.ª PARTE: PRÉ-CONGRESSO QUINTA-FEIRA // 14.03.2013 14:00h - 20:00h - Ecocardiografia // Sociedade Portuguesa de Cardiologia SEXTA-FEIRA // 15.03.2013 09:00h - 18:00h - Ecocardiografia // Sociedade Portuguesa de Cardiologia 10:00h - 14:00h - Técnicas Ecoguiadas na UCI // Hotel Cascais Miragem Sala III 08:00h - 18:30h - Técnicas Regionais Ecoguiadas no Adulto // Hospital de Santa Maria 08:00h - 18:30h - Técnicas Regionais Ecoguiadas no Adulto // Hospital Garcia da Horta 08:00h - 18:30h - Técnicas Regionais Ecoguiadas no Adulto // Hospital Prof. Dr. Fernando Fonseca 08:00h - 18:30h - Técnicas Regionais Ecoguiadas na Criança // Hospital Dona Estefânea 2.ª PARTE: Hotel Cascais Miragem Sala VII Sábado // 16.03.2013 14:00h - 15:00h - Cirurgia do joelho e anestesia regional ecoguiada novas abordagens 15:00h - 16:00h - Traumatologia da anca últimos avanços em anestesia regional ecoguiada 16:20h - 17:00h - Bloqueios paravertebrais em cirurgia torácica e da mama 17:00h - 17:40h - Bloqueios ecoguiados em cirurgia abdominal qual a melhor opção? O curso de Ecocardiografia para a Emergência (organizado pelo Grupo de Estudo de Ecocardiografia da Sociedade Portuguesa de Cardiologia) terá uma duração de 1 dia e meio (5ªf, 14/Março, das 14h00-20h00 e 6ªf, 15/Março, das 9h00-18h00). Tem como objectivo preparar o anestesiologista/intensivista, sem formação prévia de eco, para ecocardiografia focada para a emergência. Engloba uma parte introdutória teórica sobre noções básicas de ecocardiografia, seguida de treino intensivo em modelo vivo, tendo em consideração diagnóstico e causas potencialmente reversíveis na emergência. Existirão 4 estações hands-on, com capacidade para 3 formandos cada. O workshop Técnicas Ecoguiadas na UCI tem como principal objectivo promover e incentivar o uso da ecografia no contexto da urgência /emergência. Serão abordados os seguintes temas: FAST abdominal e Ecografia Pulmonar. O seu carácter teórico-prático permitirá a revisão teórica dos aspectos básicos, bem como o treino em modelos vivos e fantomas. Terá capacidade para 12 participantes. Os workshop Técnicas Regionais Ecoguiadas no Adulto decorrerão em três hospitais em simultâneo. Têm como objectivo avaliar o estado da arte relativamente à utilização da ecografia na realização de técnicas regionais e promover a sua utilização no tratamento da dor peri-operatória. A sua organização será semelhante: revisão teórica dos aspectos básicos, seguida de treino hands-on, em contexto de bloco operatório, dos principais bloqueios do membro superior (interescalénico, supraclavicular e axilar), membro inferior (plexo lombar/lombo-sagrado, para-sagrado e ciático distal), parede abdominal e paravertebrais. Cada workshop terá capacidade para 10 participantes. O workshop Técnicas Regionais Ecoguiadas na Criança decorrerá no Hospital Dona Estefânea e terá como objectivo principal o treino de scanning ecográfico na criança e a participação na execução dos principais bloqueios fasciais (íleo-inguinal, íleo-hipogástrico, tap e bainha dos rectos), do membro superior (interescalénico, supraclavicular e axilar) e do membro inferior (femoral, ciático subglúteo e poplíteo) em contexto de bloco operatório. Terá capacidade para 10 participantes. 09:00h - 09:30h - Ecografia no ensino pré e pós graduado 09:30h - 10:00h - Ecocardiografia em Cuidados Intensivos 10:00h - 10:30h - Pode a ecografia pulmonar substituir o estetoscópio? 11:00h - 11:30h - FAST abdominal no doente politraumatizado 11:30h - 12:00h - Ecografia torácica no doente critico 12:00h - 12:30h - Ecocardiografia transesofágica intra-operatória: ferramenta imprescindível para o anestesiologista? 6

Sexta-Feira // 15.03.2013 Gestão de Eventos Críticos em Anestesiologia/ Emergências em Anestesiologia // Coordenação: Equipa de Instrutores do Centro de Simulação Biomédica do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra Centro de Simulação Biomédica do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra PROGRAMA 08:30h - Abertura do Secretariado 08:45h - Apresentação e inquérito inicial 09:15h - Introdução à simulação médica e simuladores 09:45h - Princípios de CRM 10:45h - Café 11:00h - Cenários de simulação - Grupos de treino em rotação por cenários 13:00h - Almoço 13:30h - Cenários de simulação - Grupos de treino em rotação por cenários 15:30h - Tema teórico 16:00h - Inquérito final e conclusão 16:30h - Encerramento Fibroscopia e Via Aérea Coordenação: José Gonçalves Aguiar e Jorge Matos Orfão Hotel Cascais Miragem Sala VII PROGRAMA 09:00h - Abertura do Curso e Apresentação 09:15h - Conhecimento Básicos e Aplicações para o uso da Fibroscopia // Introdução // O Fibroscópio. Como escolho o Fibroscópio para a minha prática clínica // Indicações para o uso de Fibroscópio na Via Aérea pelo anestesista 10:15h - Intervalo 10:45h - Preparar um bom desempenho em Fibroscopia da Via Aérea // Introdução // Abordagem da Via Aérea com Fibroscópico. Referências para o sucesso // Estratégia de abordagem da Via Aérea com Fibroscópio. // A Fibroscopia e os algoritmos de Via Aérea Difícil. 11:45h - Desempenho em Fibroscopia da Via Aérea // Fibroscopia na Abordagem Oral e Nasal da Via Aérea // Fibroscopia para Entubação Traqueal 13:15h - Almoço 14:30h - Desempenho em Fibroscopia da Via Aérea // Fibroscopia e Dispositivos Supraglóticos // Fibroscopia e Ventilação Unipulmonar // Fibroscopia e Técnicas Invasivas 16:00h - Desempenho em Fibroscopia da Via Aérea // Fibroscopia e grupos especiais de doentes // Politraumatizado, Grávida, Criança, Obeso. // Cenário de Caso Clínico 17:00h - Intervalo 17:30h - Teste de Avaliação 18:30h-19:00h - Encerramento do Curso ANESTESIA PARA DOENTES COM DOR CRÓNICA Coordenador: Lucindo Ormonde Hotel Cascais Miragem Sala XII PROGRAMA 09:30h - Introdução ao Curso // Lucindo Ormonde // Abordagem do doente com dor crónica em Anestesia Lucindo Ormonde // Abordagem de Casos Clínicos Beatriz Craveiro Lopes Ana Cristina Mangas, Sandra Gestosa, Teresa Fontinhas; João Alves da Silva 16:30h - Encerramento Aplicação da Simulação ao Ensino Médico Coordenação: Francisco Matos Centro Hospitalar Lisboa Norte/Hospital de Santa Maria Serviço de Cirurgia Experimental - Piso 9 PROGRAMA 09:30h - Apresentação 09:45h - A simulação no ensino biomédico // Francisco Maio Matos 10:15h - Caso clínico simulado 11:00h - Pausa para café 11:15h - Definição de conteúdos, construção de casos clínicos e avaliação // Luis Patrão 12:00h - Debriefing // Mafalda Martins 12:45h - Almoço 13:45h - Workshop (2grupos) Construção de cenários 15:15h - Aplicação dos cenários desenvolvidos no WS 16:30h - Pausa para Café 17:00h - Considerações finais e encerramento 7

Monitorização do Nível da Anestesia Coordenação: Francisco Lobo Hotel Cascais Miragem Sala VI PROGRAMA 14:00h-14:30h - Ondas cerebrais e anestesia // Francisco Lobo 14:30h-15:15h - Quando, como e porquê monitorizar a consciência e a nocicepção? // Pedro Amorim 15:15h-15:45h - Limitações da monitorização da profundidade anestésica // Francisco Lobo SOBREVIVÊNCIA EM CONDIÇÕES EXTREMAS DE CATÁSTROFE E GUERRA // Perspectivas de trabalho / saídas laborais; Novas áreas de intervenção da anestesiologia; Será que ainda dá para sustentar uma família civil? // Major-General; Lucindo Ormonde SEXTA-FEIRA // 15.03.2013 17:30h Assembleia Geral da Sociedade Portuguesa de Anestesiologia Hotel Cascais Miragem Sala XI 15:45h-16:00h - Café 16:00h-18:00h - Hands-on // Estação A - BIS e EEG // Francisco Lobo // Estacão B - AEP s e SedLine // Pedro Amorim // Estação C - Entropia do EEG // Manuel Campos // Estação D ANI e SPI // Ana Castro 17:45h-18:00h - Conclusões III CURSO INTRODUÇÃO À ANESTESIOLOGIA THE ULTIMATE SURVIVAL MANUAL Coordenador: Rui Guimarães Hotel Cascais Miragem Sala III 15:00h POSTURA, TÁTICA, ATAQUES E CONTRA-ATAQUES // Qualidades do Recruta ideal ; Competências; Postura; Avaliação final // Como evitar mordeduras de víboras e principais antídotos // Grândola, Vila Morena - Situações para entoar baixinho Furriel Rui Guimarães ESPIONAGEM, CONTRA-ESPIONAGEM E INVESTIGAÇÃO // Metodologias de investigação científica. O que investigar? Como publicar os resultados? Como sobreviver apenas com ração de combate? // Principais armadilhas e ciladas // Coronel José Miguel Pêgo TÉCNICAS DE RESGATE E SALVAMENTO ANESTÉSICAS // Cursos obrigatórios ; Estágios cá dentro e no estrangeiro // Kit de sobrevivência para a semana de campo Tenente Helena Salgado SOBREVIVÊNCIA PARA LÁ DAS LINHAS DO INIMIGO // Desenhando um plano de fuga // Desertor Bernardo Bollen Pinto (via skype); Aspirante Juliana Louro LEITURAS E ORIENTAÇÃO EM CARTOGRAFIA ANESTÉSICA // Manuais de sobrevivência recomendados // Revista científicas adequadas para soldado recruta // Sites recomendados para material e software anestésico, APPS // Camuflagem para obtenção de armamento Capitão Tiago Fernandes; Alferes Tiago Taleço PROGRAMA PRINCIPAL DO CONGRESSO Sábado // 16.03.2013 DISFUNÇÃO DE ORGÃOS E CUIDADOS CRITICOS NO PERIOPERATÓRIO Hotel Cascais Miragem Sala III PROGRAMA 09:30h // A Disfunção Cardíaca // Moderação: Jorge Reis (Gaia) // A disfunção do esquecido ventrículo direito // Hugo Vilela (Lisboa) // A disfunção do ventrículo esquerdo // Javier Belda (Valência) 10:45h // A Disfunção Hepática // Moderação: Isabel Aragão (Porto) // Patofisiologia da disfunção hepática perioperatória Zélia Moreira (Porto) // Abordagem perioperatória da disfunção hepática Carlos Bento (Coimbra) 12:00h - Sessão Abertura 14:30h // A Disfunção Renal // Moderação: Pais Martins (Lisboa) // Quando o rim não é suficiente para a agressão anestésico-cirúrgica José António Lopes (Lisboa) // Abordagem da insuficiência renal em anestesia Patrícia Conde (Lisboa) 15:45h // Disfunção da Parturiente Moderação: Fernando Gilsanz (Madrid) José Bismark (Lisboa) 8

// Avaliação da disfunção orgânica e sua relação com morbilidade materna // Filipa Lança Rodrigues (Lisboa) // A parturiente que sangra // Fernando Torres (Lisboa) // Disfunção cardíaca : implicações para a mãe // Paulo Sá (Amadora) // Disfunção cardíaca: implicações para o recém nascido Rui Anjos (Lisboa); Anabela Salazar (Lisboa) Domingo // 17.03.2013 09:30h // A Disfunção Cerebral // Moderação: Rosário Órfão (Coimbra) // Disfunção a curto e longo prazo lesão cerebral e o doente critico Martin Soehle (Universidade de Bona, Alemanha) // Podemos prever a disfunção cerebral? Podemos prevenir a disfunção cognitiva? // Francisco Lobo (Porto) 10:30h // Disfunção Pulmonar // Moderador: Rui Araújo (Matosinhos) // Disfunção intraoperatória do pulmão: diagnóstico e resolução de problemas // Gonçalo Fernandes (Matosinhos) // Disfunção pós operatória do pulmão: do bloco operatório para a UCI // Daniela Coelho (Matosinhos) 11:45h // O Doente em Falência // Moderador: Fernando Abelha (Porto) // Anestesia e cirurgia no idoso // João Viterbo (Porto) // Qual a melhor estratégia quando dispendemos a maioria dos nossos recursos na ultima semana de vida do doente. Julian Alvarez (Santiago Compostela) Sábado // 16.03.2013 IMAGEM EM ANESTESIOLOGIA Hotel Cascais Miragem Sala VII Moderação: João Viterbo (Porto) 09:00h - Ecografia no ensino pré e pós graduado Edgar Semedo (Coimbra) 09:30h - Ecocardiografia em Cuidados Intensivos João Abecasis (Lisboa) 10:00h - Pode a ecografia pulmonar substituir o estetoscópio? Soeren Skaarup (Aarhus) 10:30h - Intervalo 11:00h - FAST abdominal no doente politraumatizado Jim Connolly (Newcastle) 11:30h - Ecografia torácica no doente crítico Soeren Skaarup (Aarhus) 13:00h - Almoço Moderação: Alexandra Resende (Lisboa) 14:30h - Cirurgia do joelho e anestesia regional ecoguiada novas abordagens // Enrique Monzó (Madrid) 15:30h - Traumatologia da anca - últimos avanços em anestesia regional ecoguiada // Thomas Bendtsen (Aarhus) Moderação: Neusa Lages (Guimarães) 16:15h - Bloqueios paravertebrais em cirurgia torácica e da mama Javier Duran (Almada) 17:00h - Bloqueios ecoguiados em cirurgia abdominal - qual a melhor opção? // Carlos Correia (Guimarães) Sábado // 16.03.2013 simpósios Hotel Cascais Miragem // Sala VI10:30h 10:30h Simpósio CSL Behring // Diminuir a Transfusão: Mito ou Realidade? Moderação: Ângela Alves e Isabel Fragata (Lisboa) // A outra face da Transfusão // Haas Thorsten (Zurique) // Hemorragia na Cirurgia Cardíaca // Hugo Vilela (Lisboa) // Controlo da Hemorragia Pós-Parto // Thomas Pernerstorfer (Viena) // Trauma e Transfusão // Herbert Schochl (Salzburg) 15:00h Simpósio Bayer // Inibição directa do factor Xa - da Evidência Científica à Prática Clínica e seu Impacto na Anestesia Moderador: Lucindo Ormonde (Lisboa) // Rivaroxabano: Foco na Farmacologia e Prática Clínica Pedro Marques da Silva (Lisboa); // Manuseamento Perioperatório em doentes medicados Rivaroxabano Cristiana Fonseca (Guimarães) Sábado // 16.03.2013 17:30h Assembleia Geral do Colégio de Anestesiologia Hotel Cascais Miragem Sala VI 12:00h - Ecocardiografia transesofágica intra-operatória: ferramenta imprescindível para o anestesiologista? Regina Ribeiras (Lisboa) 9

Sábado // 16.03.2013 POSTERS // Hotel Cascais Miragem // Sala II 11:00h Grupo 1 (P1-P7) // Tema A: Prática baseada na evidência e melhoria da qualidade Grupo 2 (P8-P14) // Tema A: Prática baseada na evidência e melhoria da qualidade Grupo 3 (P41-P46) // Tema H: Anestesia Regional Grupo 4 (P60-P66) // Tema K: Anestesia Obstétrica Grupo 5 (P70-P76) // Tema N: Manejo da dor aguda e crónica Grupo 6 (P81-P87) // Tema Q: Segurança dos doentes 17:15h Grupo 7 (P15-P19) // Tema A: Prática baseada na evidência e melhoria da qualidade Grupo 8 (P24-P28) // Tema B: Anestesia em ambulatório Grupo 9 (P36-P40) // Tema G: Neurociências Grupo 10 (P88-P92) // Tema Q: Segurança dos doentes Grupo 11 (P93-P96 + P67) // Tema Q, S e L: Segurança dos doentes, Manejo da via aérea e Medicina Intensiva Domingo // 17.03.2013 POSTERS // Hotel Cascais Miragem // Sala II 10:15h Grupo 12 (P20-P23 + P35) // Tema A e F: Prática baseada na evidência e melhoria da qualidade e Transfusão e hemostase Grupo 13 (P29-P31+P77-PO78) // Tema C e N: Monitorização, equipamento e computadores e Manejo da dor aguda e crónica Grupo 14 (P32-P34 + P68-P69) // Tema E e M: Respiração e Reani mação e Medicina de Emergência Grupo 15 (P47-P51) // Tema H: Anestesia Regional Grupo 16 (P52-P54 + P79-P80) // Tema I e O: Farmacologia e Educação, Investigação e Apresentações Grupo 17 (P55-P59) // Tema J: Anestesia e Cuidados Intensivos Pediátricos Domingo // 17.03.2013 COMUNICAÇÕES ORAIS Hotel Cascais Miragem // Sala VI 11:00h e 12:30h Comunicações melhor classificadas e seleccionadas para apresentação oral. As comunicações estão ordenadas de acordo com a pontuação obtida; de notar que várias comunicações obtiveram a mesma pontuação pelo que são classificadas ex-equo. Estas comunicações, para além da apresentação na forma de poster, serão apresentadas de forma oral numa sessão especial na Sala VI. 1º (P04) - Má qualidade de recobro às 24 horas Luís Pereira, Sofia Cruz e Fernando Abelha (Centro Hospitalar de São João) 1º (P36) - Alterações comportamentais em modelo animal de dor crónica neuropática: avaliação dos efeitos do tratamento com amitriptilina Artur Vieira, Hugo Leite-Almeida, Filipa Pinto-Ribeiro, José Miguel Pêgo e Armando Almeida (ICVS/3B s Laboratório Associado, Braga/Guimarães) 1º (P37) - Avaliação eletrofisiológica sa amígdala cerebral em modelo animal de crónica neuropática e efeito do tratamento com amitriptilina Artur Vieira, Filipa Pinto-Ribeiro, Hugo Leite-Almeida, Joel Monteiro, José Miguel Pêgo e Armando Almeida (ICVS/3B s Laboratório Associado, Braga/Guimarães) 4º (P79) - Fatores de Risco para Delirium Pós-operatório numa Unidade de Cuidados Pós-Anestésicos Maria Vaz Antunes, Maria Norton, Adriano Moreira, Joana Fonseca Moreira e Fernando Abelha (Centro Hospitalar de São João) 5º (P03) - Qualidade de vida em doentes com disfunção cognitiva após cirurgia major Joana Borges, Joana Fonseca Moreira, Adriano Moreira e Fernando Abelha (Centro Hospitalar de São João) 5º (P34) - Qualidade de vida após cirurgia eletiva em doentes com apenas obstrutiva do sono Daniela Xará, Júlia Mendonça, Acácio Silva, Alice Santos e Fernando Abelha (Centro Hospitalar de São João) 7º (P80) - Qualidade de Vida em Doentes com Delirium Pós- -operatório Maria Vaz Antunes, Maria Norton, Joana Fonseca Moreira, Adriano Moreira e Fernando Abelha (Centro Hospitalar de São João) 8ª (P02) - Bloqueio neuromuscular residual e eventos respiratórios críticos numa unidade de cuidados pós-anestésicos Helder Pereira, Carlos Moreno, Cristiana Pinho, Luís Guimarães e Fernando Abelha (Centro Hospitalar de São João) 8º (P32) - Incidência de doentes com stop-bang 5 numa população cirúrgica Júlia Mendonça, Daniela Xára, Acácio Silva, Alice Santos e Fernando Abelha (Centro Hospitalar de São João) 10º (P11) - Influência das náuseas e vómitos pós-operatórios na qualidade de recuperação após anestesia Cristiana Pinho, Carlos Moreno, Hélder Pereira, Gabriela Sousa e Fernando Abelha (Centro Hospitalar de São João) 10

4 Revista SPA Vol. 22 - nº1 2013

Primeiro Inibidor Direto Oral do Fator Xa Proteção Simples para Mais Doentes Tratamento da trombose venosa profunda Com um só medicamento oral Nome: Xarelto 15 mg, 20 mg. Composição: Cada comprimido revestido por película contém 15 mg ou 20 mg de rivaroxabano. Forma Farmacêutica: Comprimido revestido por película. Indicações terapêuticas Prevenção do acidente vascular cerebral e do embolismo sistémico em doentes adultos com fibrilhação auricular não-valvular com um ou mais fatores de risco, tais como insuficiência cardíaca congestiva, hipertensão, idade 75 anos, diabetes mellitus, antecedentes de acidente vascular cerebral ou acidente isquémico transitório. Tratamento da trombose venosa profunda (TVP) e prevenção da TVP recorrente e embolismo pulmonar (EP) após uma TVP aguda em adultos. Posologia e modo de administração: Prevenção do acidente vascular cerebral e do embolismo sistémico: A dose recomendada, que também é a dose máxima recomendada, é de 20 mg uma vez por dia. No caso de esquecimento de uma dose, o doente deve tomar imediatamente Xarelto e continuar no dia seguinte com a toma uma vez ao dia, conforme recomendado. Não deve ser tomada uma dose a dobrar no mesmo dia para compensar uma dose esquecida. Tratamento da TVP e prevenção da TVP recorrente e EP: A dose recomendada para o tratamento inicial da TVP aguda é de 15 mg duas vezes por dia durante as primeiras três semanas, seguida de 20 mg uma vez por dia para continuação do tratamento e prevenção da TVP recorrente e EP. A experiência com Xarelto nesta indicação durante mais de 12 meses é limitada. No caso de esquecimento de uma dose durante a fase de tratamento de 15 mg duas vezes por dia (dia 1-21), o doente deve tomar imediatamente Xarelto para assegurar a toma de 30 mg de Xarelto por dia. Neste caso podem tomar-se dois comprimidos de 15 mg ao mesmo tempo. O doente deve continuar no dia seguinte a toma diária e regular de 15 mg duas vezes por dia, conforme recomendado. No caso de esquecimento de uma dose durante a fase de tratamento de uma toma diária (dia 22 e seguintes), o doente deve tomar imediatamente Xarelto e continuar no dia seguinte com a toma diária, conforme recomendado. Não deve ser tomada uma dose a dobrar no mesmo dia para compensar uma dose esquecida. Passagem de Antagonistas da Vitamina K (AVK) para Xarelto: Em doentes tratados para prevenção do acidente vascular cerebral e embolismo sistémico, o tratamento com AVK deve ser interrompido e a terapêutica com Xarelto deve ser iniciada quando o INR for 3,0. Em doentes tratados para TVP e na prevenção da TVP recorrente e EP, o tratamento com AVK deve ser interrompido e a terapêutica com Xarelto deve ser iniciada assim que o INR for 2,5. Passagem de Xarelto para os Antagonistas da Vitamina K (AVK): Em doentes que passam de Xarelto para um AVK, o AVK deve ser administrado simultaneamente até o INR ser 2,0. Durante os dois primeiros dias do período de passagem, deve utilizar-se a dose inicial padrão do AVK, seguida de uma dose do AVK baseada nas determinações do INR. Enquanto os doentes estiverem a tomar simultaneamente Xarelto e o AVK, o INR não deve ser determinado antes das 24 horas após a dose precedente de Xarelto e antes da dose seguinte. Passagem de anticoagulantes parentéricos para Xarelto: Em doentes atualmente a serem tratados com um anticoagulante parentérico, Xarelto deve ser iniciado 0 a 2 horas antes da hora prevista para a administração seguinte do medicamento parentérico (ex.: HBPM) ou na altura da interrupção de um medicamento parentérico em administração contínua (ex.: heparina não fracionada intravenosa). Passagem de Xarelto para anticoagulantes parentéricos: Administrar a primeira dose do anticoagulante parentérico na altura em que deve ser tomada a dose seguinte de Xarelto. Os comprimidos devem ser tomados com alimentos. Compromisso renal moderado ou grave: Na prevenção do acidente vascular cerebral e do embolismo sistémico em doentes com fibrilhação auricular não-valvular, a dose recomendada é de 15 mg uma vez por dia; No tratamento da TVP e prevenção da TVP recorrente e EP: os doentes devem ser tratados com 15 mg duas vezes por dia durante as primeiras 3 semanas. Após isto, a dose recomendada é 15 mg uma vez ao dia com base em modelos farmacocinéticos. Xarelto deve ser utilizado com precaução em doentes com compromisso renal grave. Não é necessário ajuste posológico: compromisso renal ligeiro, população idosa, sexo, peso corporal. Não é recomendada a utilização em doentes com taxa de depuração da creatinina <15 ml/min. Está contra-indicado em doentes com doença hepática associada a coagulopatia e risco de hemorragia clinicamente relevante, incluindo doentes com cirrose com Child Pugh B e C. População pediátrica: não é recomendada a sua utilização em crianças com idade inferior a 18 anos. Contra-indicações: Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos excipientes. Hemorragia ativa clinicamente significativa. Gravidez e aleitamento. Doença hepática associada a coagulopatia e risco de hemorragia clinicamente relevante incluindo doentes com cirrose com Child Pugh B e C. Advertências e precauções especiais de utilização: Risco hemorrágico, compromisso renal, doentes com risco aumentado de hemorragia. Os doentes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, deficiência de lactase Lapp ou malabsorção de glucose-galactose não devem tomar este medicamento. Doentes com válvulas protésicas. Doentes com embolismo pulmonar agudo. Procedimentos invasivos e intervenções cirúrgicas. Interacções medicamentosas: Inibidores do CYP3A4 e da gp-p: não é recomendada em doentes submetidos a tratamento sistémico concomitante com antimicóticos azólicos tais como cetoconazol, itraconazol, voriconazol, posaconazol ou inibidores da protease do VIH; Anticoagulantes: deve ter-se precaução se os doentes são tratados concomitantemente com quaisquer outros anticoagulantes; AINEs/ inibidores da agregação plaquetária: deve ter-se precaução nos doentes tratados concomitantemente com AINEs (incluindo ácido acetilsalicílico) e inibidores da agregação plaquetária; Indutores do CYP3A4; Os parâmetros de coagulação (ex.: TP, aptt, HepTest) são afetados. Efeitos indesejáveis: Anemia (incl. parâmetros laboratoriais respetivos), tonturas, cefaleias, síncope, hemorragia ocular (incl. hemorragia conjuntival), taquicardia, hipotensão, hematoma, epistaxe, hemorragia do trato gastrointestinal (incl. hemorragia gengival, hemorragia retal), dores gastrointestinais e abdominais, dispepsia, náuseas, obstipação, diarreia, vómitos, prurido (incl. casos raros de prurido generalizado), erupção cutânea, equimose, dor nas extremidades, hemorragia do trato urogenital (incluindo hematúria e menorragia), febre, edema periférico, diminuição da força e energia de um modo geral (incl. fadiga, astenia), aumento das transaminases, hemorragia pós-procedimento (incluindo anemia pós-operatória e hemorragia da ferida), contusão, trombocitemia (incl. aumento da contagem de plaquetas), reação alérgica, dermatite alérgica, hemorragia cerebral e intracraniana, hemoptise, boca seca, anomalias da função hepática, urticária e hemorragia cutânea e subcutânea, hemartrose, compromisso renal (incl. aumento da creatinina no sangue, aumento de ureia no sangue), sensação de mal-estar, edema localizado, aumento da bilirrubina, aumento da fosfatase alcalina sanguínea, aumento da HDL, aumento da lipase, aumento da amilase, aumento da GGT, secreção da ferida, icterícia, hemorragia muscular, aumento da bilirrubina conjugada (com ou sem aumento concomitante da ALT), formação de pseudoaneurisma após intervenção percutânea, síndrome compartimental secundário a hemorragia, insuficiência renal/insuficiência renal aguda secundária a hemorragia suficiente para causar hipoperfusão Número da A.I.M.: 5132956, 5132964, 5132972, 5423918, 5423926, 5423934, 5424403. Data de revisão do texto: Dezembro 2011 Não comparticipado nas doses de 15 mg e 20 mg. Medicamento sujeito a receita médica. Para mais informações deverá contactar o titular da AIM Bayer Portugal, S.A., Rua Quinta do Pinheiro, nº 5, 2794-003 Carnaxide NIF 500 043 256 L.PT.GM.02.2012.0192