COMUNICAÇÃO ENTRE A COMUNIDADE E A UNIVERSIDADE: UM RELATO DA EXPERIÊNCIA DO PROJETO DE EXTENSÃO CAFÉ RESUMO COLPO, Caroline Delevati 1 ; COUTO, Leonardo 2 Este artigo apresenta um panorama do Projeto de Extensão Café Comunitário realizado pela Universidade Feevale em Novo Hamurgo/RS, através de uma caracterização de seu programa de televisão. Este programa consiste em reportagens realizadas nas comunidades da região local, além de algumas partes gravadas nos estúdios de telejornalismo e radiojornalismo da Universidade, sendo transmitido uma vez ao mês pela TV Feevale ficando disponível também no Youtube. O Café Comunitário tem como seu principal objetivo expor, de uma forma diferenciada, os bairros menos favorecidos do município de Novo Hamburgo e região, apresentando e valorizando seus projetos e seus moradores que muitas vezes passam despercebidas pela mídia comum. Palavras-Chave: Comunidade. Comunicação. Jornalismo Comunitário. TV. COMMUNICATION BETWEEN COMMUNITY AND UNIVERSITY: A REPORT OF THE EXPERIENCE THE EXTENSION PROJECT CAFÉ ABSTRACT This article presents an view of the Extension Project "Café Comunitário" conducted by the University Feevale, Novo Hamburgo/RS, through a characterization of the television program. This program consists of reports carried in the communities local area and some parts recorded in the studios of 1 COLPO, Caroline Delevati, professora dos Cursos de Comunicação Social da Universidade Feevale Novo Hamburgo/RS. Doutora em Comunicação Social: linha de pesquisa Práticas Profissionais e Processos Sociopolíticos nas Mídias e na Comunicação das Organizações - PUC/RS. Mestre em Desenvolvimento Regional UNISC. Graduada em Relações Públicas UFSM e líder do projeto de extensão Café Comunitário. 2 COUTO, Leonardo. Acadêmico do 8 o semestre de Jornalismo da Universidade Feevale e extensionista do Projeto de extensão Café Comunitário. 137
television and radio journalism at the University, being broadcast once a month on TV Feevale, also available on Youtube. The Café Comunitário has as its main objective to expose in a different way the disadvantaged neighborhoods of Novo Hamburgo, presenting and valuing its projects and its residents what go unnoticed by the common media. Keywords: Community. Communication. Community Journalism. TV. Contextualizando o processo da extensão universitária Novo Hamburgo é uma cidade gaúcha que fica localizada a 40 quilômetros da capital do estado do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. Seus primeiros habitantes eram os índios Carijós, e os primeiros imigrantes que chegaram na cidade, eram portugueses, sendo maioritariamente vindos dos Açores. Porém, no dia 25 julho de 1824, imigrantes alemães começaram a chegar à Colônia de São Leopoldo, cidade vizinha a Novo Hamburgo, e logo se espalharam e desenvolveram uma próspera sociedade rural na região do Vale do Sinos. A emancipação da cidade da Colônia de São Leopoldo ocorreu em 5 de abril de 1927. Nesta mesma época, Novo Hamburgo iniciava seu processo de industrialização e da criação dos primeiros curtumes e fábricas de calçados o que alavancou a economia da cidade, que teve seu auge na década de 1960, quando a cidade se tornou Capital Nacional do Calçado (SCHUTZ, 1977). Com o forte desenvolvimento da cidade de Novo Hamburgo iniciou-se a migração do campo para a cidade, fato que também ocorreu em algumas cidades do Brasil nesta mesma época. Os imigrantes começaram a chegar na cidade, que não possuía infraestrutura para suportar a demanda, o que gerou uma superlotação. Nesta época a população total da cidade, chegou a ser de 53.916 habitantes. 138
Com a forte recessão da década de 1990 e a mão de obra mais barata em outros estados e países, muitas dessas fábricas começaram a falir, ou se deslocar para outros pontos de desenvolvimento. Com isto milhares de empregos foram perdidos, o que fez com que as famílias fossem para áreas mais afastadas da cidade, criando e dando força para os bairros carentes na cidade de Novo Hamburgo. Esta evolução pode ser observada nos dados a seguir (tab.01): TABELA 1. Evolução da População da Cidade de Novo Hamburgo no Período 1920-2008 Ano População Urbana Participação da População Urbana (%) Fonte: Schütz (1977) e IBGE (2009). População Rural Participação da População Rural (%) População Total 1920 - - - - 8.520 1940 13.670 71,01 5.581 28.99 19.251 1950 20.670 70.19 8.777 29,81 29.447 1960 45.344 81,10 8.572 15,90 53.916 1970 81.811 95,18 4.145 4,82 85.956 1980 133.206 97.59 3.288 2,41 136.494 1991 201.502 97,97 4.116 2,00 205.668 2000 231.989 98,22 4.204 1,78 236.193 2008 252.352 98,85 2.952 1,16 255.277 Ao notar o crescimento de regiões carentes, bem como as dificuldades sociais e culturais que as acompanhavam o desenvolvimento da cidade de Novo Hamburgo, a Universidade Feevale, por ser uma universidade comunitária, passou a praticar o conceito e a experiência comunitária, com raízes na história da colonização desta região, na organização social dos imigrantes e de seus descendentes. Dessa forma, a noção de organização 139
comunitária passou a integrar, também, a organização da educação com atividades realizadas nas comunidades. A aproximação da Universidade Feevale com a comunidade apresenta raízes que se expandem para além das ações extensionistas, que é ampla e significativa, gerenciando aproximadamente 46 projetos continuados de extensão. No âmbito cultural, a herança artística cultural dos imigrantes alemães também é muito presente nas manifestações comunitárias locais através do canto coral, do artesanato, da culinária, de registros históricos, de museus e da literatura. Os projetos de extensão das áreas da comunicação têm contemplado essas manifestações, através de suas ações, abordando os valores da sociedade, promovendo eventos e a manutenção destas tradições, através do desenvolvimento de programas de televisão que possibilitam a visibilidade destas manifestações culturais. Ainda, o olhar da extensão da Universidade Feevale, também está sobre o conhecimento que é gerado no contato direto com a comunidade, um olhar que promove espaços férteis de troca de saberes entre comunidade e acadêmicos. Esses são alguns dos elementos que justificam a proposta deste projeto, uma vez que, ao se trabalhar com o tema da comunicação comunitária, precisamente voltada para o desenvolvimento regional, tem-se a preocupação em aproximar ainda mais as comunidades do município e região aos processos comunicacionais em que a cidadania está no foco das ações inseridas nos projetos da Universidade. Sendo assim alunos e professores de jornalismo da Universidade Feevale, criaram, em 2004, o projeto de extensão chamado Café Comunitário. Voltado para a produção de programas de rádio, o projeto hoje é o mais antigo da instituição e com grande número de beneficiários (pessoas atendidas). Ao 140
longo dos anos, o projeto ganhou força e foi ampliado, sendo transmitido pela TV Feevale, canal 15 da NET de Novo Hamburgo, e também disponível do canal do YouTube. O atual objetivo do Café Comunitário é expor, de uma forma diferenciada, os bairros menos favorecidos do município de Novo Hamburgo e região, apresentando e valorizando seus projetos e seus moradores que muitas vezes passam despercebidas pela mídia comum. O programa de TV 3 O projeto de extensão Café Comunitário busca trazer a realidade das pessoas que moram nas comunidades para a televisão, fazendo com que os moradores de Novo Hamburgo e região possam ter visibilidade através dos assuntos tratados pelos programas. Justifica-se o projeto na televisão, por se considerar esta a mídia como que o espectador se relaciona com os produtos midiáticos, e que, de modo geral, são produtos referentes às pautas definidas pela amplitude e generalidade dos temas, e em muitos casos, repetidas, não contemplando aspectos que realmente interessam em seus valores comunitários. Desta forma, os alunos do Curso de Jornalismo da Universidade Feevale dão voz para esses indivíduos, muitas vezes esquecidos pela grande mídia e possibilitam que estes sejam valorizados pela visibilidade. O programa é realizado, basicamente, por alunos, sejam eles estagiários, bolsistas ou voluntários que fazem parte do curso de Jornalismo da instituição. Isto os torna mais capacitados para o mercado de trabalho, pois adquirem uma grande experiência em questões voltadas para a comunicação comunitária. Os acadêmicos, envolvidos no projeto, ficam encarregados de fazer todo o processo de produção de um programa televisivo, desde a 3 Link dos programas de televisão realizados https://www.youtube.com/playlist?list=pldsg1_nvzd7azbftc-hgeez1vn2dio1rj 141
definição da pauta, o contato com os entrevistados, apresentação, produção das matérias especiais e edição final, tendo sempre a orientação e auxilio de um professor. Em suas primeiras edições, o programa de TV era gravado direto dos estúdios de Rádio da Universidade Feevale, por um apresentador e outros quatro convidados, que debatiam sobre o tema definido em reuniões de pautas entre os professores e alunos. As imagens eram capturadas na integra, durante uma hora de programa, e após passava por um processo de edição, para ser transmitido no canal 15 da NET de Novo Hamburgo, como relatam as imagens a seguir. Porém, em 2012, com o aprimoramento do uso das técnicas de linguagem audiovisual por partes dos alunos e professores participantes, o projeto ganhou um olhar mais televisivo. Passou a ser gravado no estúdio de TV da Universidade Feevale, como um telejornal interativo, sendo exibidos matérias curtas, divididas entre dois blocos. O programa também ganhou mais um apresentador, porém, agora com apenas um convidado para falar sobre o assunto principal do programa. 142
Um exemplo disso foi no programa de televisão realizado no mês de maio de 2014, quando o Café Comunitário falou sobre a acessibilidade para os deficientes físicos. Para isso, a equipe de alunos foi conhecer a LEME (Associação dos Lesados Medulares do Rio Grande do Sul), e teve a oportunidade de contar alguns casos que a Associação atende. Um deles foi o de Diego Borges, que em um acidente de moto ficou tetraplégico, mas, com força de vontade, conseguiu se recuperar e hoje é um jovem atuante na sociedade através do seu trabalho e das possibilidades de acessibilidade. Desta forma, percebe-se que para trabalhar com a comunidade, é preciso entender seus interesses e atuar com o jornalismo comunitário, deixando de lado, muitas vezes, os interesses das grandes empresas de comunicação. Isto permite aos alunos, atuantes nesta área do jornalismo, ter mais flexibilidade e compreensão da sociedade em que vive. Segundo Genro Filho (1987) esse estilo de jornalismo é a mistificação da objetividade jornalística e a amarra da criatividade pessoal. Ele ainda ressalta: Não há dúvida que a chamada "objetividade jornalística" esconde uma ideologia, a ideologia burguesa, cuja função é reproduzir e confirmar as relações capitalistas. Essa objetividade implica uma compreensão do mundo como um agregado de fatos prontos e acabados, cuja existência, portanto, seria anterior a qualquer forma de percepção e 143
autônoma em relação a qualquer ideologia ou concepção de mundo. (GENRO FILHO, 1987, p.183). Por sua vez, a Universidade Feevale, por meio do projeto de extensão Café Comunitário, procura estimular e promover o senso crítico de seus alunos, assim como, a troca de informações entre acadêmicos e comunidade através de processo televisivos. Segundo Olivar Mattia e Valentim Lazzarotto (1996), a televisão muitas vezes barra a cultura, principalmente a cultura criada entre os membros das comunidades: A televisão, por sua característica mais nacional e seu poder monopolístico, frequentemente tirou da população as possibilidades de organização e conscientização. A televisão, em geral, parece ter criado mais embaraços que ajuda às entidades de bairros e à sua organização política. (MATTIA, Olivar e LAZZAROTTO, Valentim, 1996, p. 151) Partindo do princípio de dar visibilidade para as comunidades de Novo Hamburgo e região, o Café Comunitário promove seus trabalhos, quando possibilita que pessoas da comunidade assumem um papel primário na mídia. Isto somente se torna possível, pelo fato do projeto ser um programa local, capaz de contribuir com as mais variadas formas de manifestações culturais das comunidades. Metodologia do programa de TV e seus resultados O programa Café Comunitário é veiculado pela TV Feevale, mensalmente, e diversas reprises são realizadas ao longo da programação do mês. O programa tem como público principal os entrevistados, que tem a possibilidade de expor suas experiências comunitárias em um programa de televisão, e como público secundário os telespectadores do canal 15 da NET 144
em Novo Hamburgo e do canal do YouTube. A veiculação do programa em um canal fechado justifica-se pela necessidade destes canais também desenvolverem o enfoque comunitário. A comunicação comunitária oferece várias possibilidades de formulação de novos processos comunicacionais. Pode-se entrecruzar os conhecimentos adquiridos pelos usos tradicionais dos meios de comunicação, que seguem as atividades cotidianas das pessoas, com outras vertentes da mídia local, como afirma Peruzzo: São os canais de uso gratuito na tevê a cabo canais universitários, legislativos, educativo-culturais, comunitários e do judiciário e as rádios, jornais e tevês comunitárias, de rua, meios regidos por estruturas organizativas e estratégias de programação diferentes. Estão sob a égide do legislativo, do judiciário, de universidades, de associações comunitárias, etc. Não buscam a grande audiência, mas segmentos bem definidos.[...] Embora haja distorções (mau uso de alguns desses canais) os propósitos globais da programação não deixam de ser legal e eticamente educativo-culturais, de desenvolvimento comunitário e em prol da cidadania. (PERUZZO, 2004, p.53). Atualmente, o programa tem, aproximadamente, 25 minutos, sendo constituído de dois blocos. O primeiro bloco é composto por duas reportagens realizadas nas comunidades de Novo Hamburgo e região e uma agenda cultural do mês. Já no segundo bloco, tem apenas uma matéria, cujo tema é, posteriormente, discutido entre os apresentadores e um convidado, para que de acordo com o ponto de vista do convidado, possa se formar um diálogo informativo com interesse comunitário. Esse entrevistado é sempre alguém que possa acrescentar no assunto que está sendo discutido. Ele pode ser um líder comunitário, um professor da instituição ou outra pessoa da região local que represente a comunidade. 145
Depois de todas as reportagens externas produzidas, os acadêmicos gravam as chamadas nos estúdios de Telejornalismo da Universidade Feevale. Além disso, é nesse momento que é gravada, também, a entrevista com o convidado. Já agenda cultural, citada anteriormente, que faz parte do primeiro bloco do programa, é uma forma do Café Comunitário divulgar os eventos gratuitos e/ou de baixo custo, que acontecem na região. O programa, ainda acredita na importância de incentivar a cultura, seja uma apresentação de dança, teatro, um show de uma banda local ou outro evento artístico. Estas atividades artístico-culturais podem mobilizar as comunidades, estimulando-as à sedimentação de um saber cultural que considere sua realidade e referências. Dessa forma, apresentações contínuas da agenda cultural podem estimular um novo relacionamento da comunidade com a cultura, podendo instigar a reflexão e a discussão da sociedade em que se está inserido. Para possibilitar que alunos e professores do projeto possam avaliar se os assuntos tratados nos programas de televisão são de interesses das comunidades, são aplicados questionários a todas as pessoas que participam do programa Café Comunitário. Este instrumento de coleta de dados, busca informações para evidenciar a importância da mídia comunitária e também busca identificar o impacto que os meios de comunicação tem sobre os grupos sociais, visto que, para se ter uma democracia midiática é necessário dar espaço para a própria comunidade se manifestar. Por isso, o projeto busca incluir todos os tipos de manifestações culturais e formas de expressão nos seus programas de televisão. Nos últimos anos de projeto, em média 80% dos participantes dos programas de televisão, se sentiram incluídos nas pautas, assim como a sua comunidade. Além de se utilizar de uma faixa de programação na TV Feevale e também no YouTube, o Projeto de Extensão Café Comunitário, conta com 146
outras ferramentas bastante atuais para exercer a comunicação popular. Entre outras formas de mídia, há uma Fanpage 4, que serve para informar aos interessados sobre o tema a ser discutido no programa, assim como uma forma de dar um retorno à comunidade através das reportagens, fotos e programas publicados na íntegra. Com esta rede social a comunidade, ainda, pode participar dando sua opinião sobre o assunto e indicar fontes para o programa. Sendo assim, o projeto ainda mede a dimensão do público atingido através da página na rede social Facebook, hoje com aproximadamente 640 likes, e pela divulgação que é realizada do programa na internet. Após adquirir seu novo formato no ano de 2012 até o ano de 2015, foram exibidos 35 programas por meio da TV Feevale e seu canal no Youtube, com mais de 70 entrevistados. Atualmente, trabalham quatro alunos no projeto, sendo três bolsistas de extensão e um estagiário, além de dois professores orientadores. CONSIDERAÇÕES Com essa vitrine dada a comunidade, o projeto de extensão Café Comunitário avança na perspectiva da realidade, fazendo com que ocorra durante o programa um contato de vivências e experiências dos mais variados setores das comunidades. Este espaço, que também serve de reinvindicações das massas populares, chega também no ponto chamado comunicação popular e comunitária. Peruzzo (1998) considera a comunicação comunitária e popular como: Um espaço de comunicação democrática, vinculada aos interesses dos segmentos subalternos da população, tanto em sua metodologia 4 Link da Fanpage do projeto https://www.facebook.com/cafecomunitariofeevale/ 147
quanto em sua forma e em seu conteúdo. Isto evidencia-se nos fatos de ela significar a abertura de novos canais para segmentos sociais sem garantia de acesso aos meios massivos para expor suas ideias e suas reivindicações. (PERUZZO, 1998, p. 126) Para os alunos a importância do projeto é ampla, visto que através dele os acadêmicos obtém o conhecimento necessário para futuramente integrar de forma plena no mercado de trabalho, conseguindo na mídia convencional, levar os aprendizados que obtiveram com a mídia comunitária durante sua participação no programa. Além disso, a comunidade acolhe os alunos, pois veem neles uma ponte para divulgar seus anseios e projetos. REFERÊNCIAS SCHÜTZ, Liene M. Martins. Novo Hamburgo: sua história sua gente. Porto Alegre: Pallotti, 1977. EDUCAÇÃO COMUNITÁRIA: PROMOVENDO A CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA NO BAIRRO FERRADURA MIRIM: Disponível em http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/educacaoemrevista/article/view File/644/527 IBGE. Censo Demográfico. Disponível em: www.ibge.com.br GENRO FILHO, Adelmo. O segredo da pirâmide - para uma teoria marxista do jornalismo. Porto Alegre, Tchê, 1987. MARCONDES FILHO, Ciro. Comunicação e jornalismo: a saga dos cães perdidos. São Paulo, Hacker, 2002. MATTIA, Olivar e LAZZAROTTO, Valentim. Comunicação Popular: perfil, histórias e alternativas das falas de um povo. Caxias do Sul, Ed. EDUCS, 1996. PERUZZO, Cicília Maria Krohling. Direito à comunicação comunitária, participação popular e cidadania. In: OLIVEIRA, Maria José da Costa (org.). Comunicação Pública. Campinas, Alínea, 2004. 148
PERUZZO, C. M. K. Comunicação nos Movimentos Populares - A participação na construção da cidadania. Petrópolis/RJ: Ed. Vozes, 1998. 149