Era Napoleônica e Independência do Brasil

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1. (UNIRIO) A Era Napoleônica (1799-1815) marcou a conjuntura de transição do mundo moderno para o contemporâneo, alterando o equilíbrio de poder construído pelos Estados europeus. Sobre a Era Napoleônica, é correto afirmar que no: a) 18 de Brumário (9/11/1799), o Diretório Nacional, controlado pelos jacobinos revolucionários, iniciou uma série de execuções políticas, o chamado "Período do Terror", encerradas pela conquista de Paris pelas forças napoleônicas. b) Consulado (1799-1804), os ideais revolucionários liberais da burguesia francesa tais como a promulgação do Código Civil e a reforma do ensino francês consolidaram-se. c) Império (1804-1815), a aliança política e a coligação militar com a Áustria e a Prússia permitiram o avanço dos exércitos franceses contra a Rússia e a decretação do Bloqueio Continental contra a Inglaterra. d) Governo dos Cem Dias (1815), Napoleão convocou uma Assembleia Nacional Constituinte, que estabilizou politicamente o país, promovendo a paz com a Inglaterra e a destituição da Dinastia dos Bourbons do trono francês. e) Congresso de Viena (1815), os princípios de legitimidade e equilíbrio, defendidos pelas monarquias europeias, garantiram a fixação das fronteiras francesas, reconhecendo as conquistas territoriais de Napoleão. 2. (UFMG) Marx, em A Sagrada Família, afirmou que o Golpe de 18 Brumário de 1799 instaurou um regime que "concluiu o Terror, pondo no lugar da revolução permanente, a guerra permanente". Todas as alternativas contêm referências corretas relativas à afirmação acima, exceto: a) A concentração de um poder ditatorial nas mãos de Napoleão Bonaparte. b) A repressão interna desencadeada pelo novo regime sobre os opositores do golpe. c) As constantes campanhas militares empreendidas por Napoleão. d) As proibições impostas à burguesia no campo associativo. e) As severas interdições que limitaram a liberdade da imprensa francesa. 3. (UEL) A transferência da Corte de D. João VI para a colônia portuguesa teve apoio do governo britânico, uma vez que: a) Portugal negociou o domínio luso na Península Ibérica com a Inglaterra, em troca de proteção estratégica e bélica na longa viagem marítima ao Brasil. b) Em meio à crescente Revolução Industrial, os negociantes ingleses precisavam expandir seus mercados rumo às Américas, já que o europeu era insuficiente. c) O bloqueio continental imposto por Napoleão fechou o comércio inglês com o continente europeu; a instalação do governo luso no Brasil propiciou a retomada dos negócios lusoanglicanos. d) O exército napoleônico invadiu Portugal visando a instituir o regime democrático republicano de paz e comércio, em franca oposição ao expansionismo da monarquia britânica.

e) Os ingleses pretendiam consolidar novos mercados na América Portuguesa, tendo em vista antigas afinidades socioculturais com os ibéricos. 4. (FUVEST)... quando o príncipe regente português, D. João, chegou de malas e bagagens para residir no Brasil, houve um grande alvoroço na cidade do Rio de Janeiro. Afinal era a própria encarnação do rei (...) que aqui desembarcava. D. João não precisou, porém, caminhar muito para alojar-se. Logo em frente ao cais estava localizado o Palácio dos Vice-Reis. (Lilia Schwarcz. As Barbas do Imperador.) O significado da chegada de D. João ao Rio de Janeiro pode ser resumido como: a) decorrência da loucura da rainha Dona Maria I, que não conseguia se impor no contexto político europeu. b) fruto das derrotas militares sofridas pelos portugueses ante os exércitos britânicos e de Napoleão Bonaparte. c) inversão da relação entre metrópole e colônia, já que a sede política do império passava do centro para a periferia. d) alteração da relação política entre monarcas e vice-reis, pois estes passaram a controlar o mando a partir das colônias. e) imposição do comércio britânico, que precisava do deslocamento do eixo político para conseguir isenções alfandegárias. 5. (UERJ) A maior razão brasileira para romper os laços com Portugal era: a) evitar a fragmentação do país, abalado por revoluções anteriores; b) garantir a liberdade de comércio, ameaçada pela política de recolonização das Cortes de Lisboa; c) aproximar o país das repúblicas platinas e combater a Santa Aliança; d) integrar as camadas populares ao processo político e econômico. 6. (MACKENZIE) As três afirmações abaixo se referem ao contexto histórico do reconhecimento da Independência Brasileira, conquistada em 1822. I. O reconhecimento por parte dos EUA, em 1824, obedeceu aos princípios da Doutrina Monroe, segundo os quais os norte-americanos deviam apoiar os movimentos de emancipação no continente e combater toda pretensão europeia de intervenção ou recolonização na América. II. Para o reconhecimento formalizado em 1825, Portugal exigiu do Brasil uma compensação de dois milhões de libras e o compromisso de não se unir a nenhuma colônia portuguesa. III. Uma importante condição imposta pela Inglaterra nas negociações com o Brasil foi à promessa de extinção de escravos africanos, condição que, embora gerasse discordância, acabou por ser plena e imediatamente aceita. a) Se apenas I é correta. b) Se apenas II é correta.

c) Se apenas III é correta. d) Se apenas I e II são corretas. e) Se I, II e III são corretas. 7. (FUVEST) A organização do Estado brasileiro que se seguiu à Independência resultou no projeto do grupo: a) liberal-conservador, que defendia a monarquia constitucional, a integridade territorial e o regime centralizado. b) maçônico, que pregava a autonomia provincial, o fortalecimento do executivo e a extinção da escravidão. c) liberal-radical, que defendia a convocação de uma Assembléia Constituinte, a igualdade de direitos políticos e a manutenção da estrutura social. d) cortesão, que defendia os interesses recolonizadores, as tradições monárquicas e o liberalismo econômico. e) liberal-democrático, que defendia a soberania popular, o federalismo e a legitimidade monárquica.

Gabarito 1. B 2. D 3. C 4. C 5. B 6. D 7. A