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Transcrição:

Fundação Eletrobrás de Seguridade Social - ELETROS KPDS 135596

Conteúdo Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Contábeis 4 Balanço Patrimonial 6 Demonstrações da Mutação do Patrimônio Social 7 Demonstrações do Plano de Gestão Administrativa Consolidada 8 Plano de Benefícios BD Eletrobrás - Demonstração do Ativo Líquido 9 Plano de Benefícios BD Eletrobrás - Demonstração da Mutação do Ativo Líquido 10 Plano de Benefícios BD Eletrobrás - Demonstração das Provisões Técnicas 11 Plano de Benefícios CD Eletrobrás - Demonstração do Ativo Líquido 12 Plano de Benefícios CD Eletrobrás - Demonstração da Mutação do Ativo Líquido 13 Plano de Benefícios CD Eletrobrás - Demonstração das Provisões Técnicas 14 Plano de Benefício CD ONS - Demonstração do Ativo Líquido 15 Plano de Benefício CD ONS - Demonstração da Mutação do Ativo Líquido 16 Plano de Benefício CD ONS - Demonstração das Provisões Técnicas 17 Plano de Benefício CV EPE - Demonstração do Ativo Líquido 18 Plano de Benefício CV EPE - Demonstração da Mutação do Ativo Líquido 19 2

Plano de Benefício CV EPE - Demonstração das Provisões Técnicas 20 Plano de Benefício CD CERON - Demonstração do Ativo Líquido 21 Plano de Benefício CD CERON - Demonstração da Mutação do Ativo Líquido 22 Plano de Benefício CD CERON - Demonstração das Provisões Técnicas 23 Notas Explicativas às demonstrações contábeis 24 3

KPMG Auditores Independentes Av. Almirante Barroso, 52-4º 20031-000 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil Caixa Postal 2888 20001-970 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil Central Tel 55 (21) 3515-9400 Fax 55 (21) 3515-9000 Internet www.kpmg.com.br Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis Aos Administradores da Fundação Eletrobrás de Seguridade Social - ELETROS Rio de Janeiro - RJ Examinamos as demonstrações contábeis da Fundação Eletrobrás de Seguridade Social - ELETROS ( Entidade ), que compreendem o balanço patrimonial consolidado (representado pelo somatório de todos os planos de benefícios administrados pela Entidade, aqui denominados de consolidado, por definição da Resolução CNPC nº 8) em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações consolidadas da mutação do patrimônio social e do plano de gestão administrativa, e as demonstrações individuais por plano de benefício que compreendem a demonstração do ativo líquido, da mutação do ativo líquido e das provisões técnicas do plano para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis A Administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis a entidades reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC, e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Entidade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 4 KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative ( KPMG International ), uma entidade suíça. KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative ( KPMG International ), a Swiss entity.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da Fundação Eletrobrás de Seguridade Social - ELETROS e individual por plano de benefício em 31 de dezembro de 2015 e o desempenho consolidado e por plano de benefício de suas operações para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC. Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anterior Os valores correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, apresentados para fins de comparação foram auditados por outros auditores independentes, que emitiram relatório sem ressalvas datado de 2 de março de 2015. Rio de Janeiro, 11 de abril de 2016 KPMG Auditores Independentes CRC SP-014428/O-6 F-RJ José Luiz de Souza Gurgel Contador CRC RJ 0873309/O-4 5

Fundação Eletrobrás de Segurida Social - ELETROS Balanços patrimoniais em (Em milhares de Reais) Ativo Nota 31/12/2015 31/12/2014 Passivo Nota 31/12/2015 31/12/2014 Disponível 818 769 Exigível operacional 16.632 15.678 Gestão Previdencial 8 8.407 8.068 Realizável 3.683.206 3.491.286 Gestão Administrativa 9 8.189 7.577 Gestão Previdencial 4 94.560 48.346 Investimentos 36 33 Gestão Administrativa 5 21.212 18.960 Exigível contingencial 10 23.167 15.010 Investimentos 6 3.567.434 3.423.980 Gestão Previdencial 6.429 468 Títulos Públicos 6.1 1.479.372 1.218.973 Gestão Administrativa 13.462 11.421 Créditos Privados e Depósitos 6.1 462.869 424.865 Investimentos 3.276 3.121 Ações 6.2 287.984 316.953 Fundos de Investimento 6.3 959.490 1.085.986 Patrimônio social 12 3.645.445 3.462.527 Investimentos Imobiliários 6.4 221.754 234.923 Patrimônio de Cobertura do Plano 3.527.104 3.358.951 Empréstimos 152.689 139.167 Provisões Matemáticas 3.891.209 3.558.330 Depósitos Judiciais/Recursais 3.276 3.113 Benefícios Concedidos 3.050.577 2.850.028 Benefícios a Conceder 1.210.607 1.071.309 Permanente 1.220 1.160 (-) Provisões Matemáticas a Constituir (369.975) (363.007) Imobilizado 442 585 Intangível 758 535 Equilíbrio Técnico (364.105) (199.379) Diferido 20 40 Resultados Realizados (364.105) (199.379) (-) Deficit Técnico Acumulado (364.105) (199.379) Fundos 13 118.341 103.576 Fundos Previdenciais 28.555 24.834 Fundos Administrativos 81.599 71.168 Fundos de Investimentos 8.187 7.574 Gestão Assistencial 7 22.240 12.344 Gestão Assistencial 22.240 12.344 Total do Ativo 3.707.484 3.505.559 Total do Passivo 3.707.484 3.505.559 As notas explicativas integram as Demonstrações Contábeis. 6

Fundação Eletrobrás de Segurida Social - ELETROS Demonstrações da Mutação do Patrimônio Social Exercícios findos em (Em milhares de Reais) Variação Nota 31/12/2015 31/12/2014 (%) A) Patrimônio Social Início do Exercício 3(n) 3.462.527 3.290.309 5,23 1. Adições 499.809 467.959 6,81 Contribuições Previdenciais 198.374 132.111 50,16 Resultado Positivo Líquido dos Investimentos Gestão Previdencial 253.650 295.979 (14,30) Reversão Líquida de Contingências Gestão Previdencial - 1.228 (100,00) Receitas Administrativas 36.400 31.171 16,78 Resultado Positivo Líquido dos Investimentos Gestão Administrativa 10.772 7.470 44,20 Constituição de Fundos de Investimentos 613-100,00 2. Destinações (316.891) (295.742) 7,15 Benefícios (272.611) (260.983) 4,46 Constituição Líquida de Contingências - Gestão Previdencial (7.540) - 100,00 Despesas Administrativas (35.762) (32.411) 10,34 Constituição Líquida de Contingências Gestão Administrativa (978) (1.717) (43,04) Reversão de Fundos de Investimentos - (631) (100,00) 3. Acréscimo/Decréscimo no Patrimônio Social (1+2) 182.918 172.217 6,21 Provisões matemáticas 332.879 167.614 98,60 Superavit (Déficit) Técnico do Exercício (164.726) (288) 57.096,53 Fundos Previdenciais 3.721 1.009 268,78 Fundos Administrativos 10.431 4.513 131,13 Fundos dos Investimentos 613 (631) (197,15) B) Patrimônio Social - Final do Exercício (A+3) 3.645.445 3.462.527 5,28 5. Gestão Assistencial 7.084 (4.028) (275,87) Receitas Assistenciais 63.813 52.874 20,69 Despesas Assistenciais (56.729) (56.902) (0,30) As notas explicativas integram as demonstrações contábeis. 7

Fundação Eletrobrás de Segurida Social - ELETROS Demonstrações do Plano de Gestão Administrativa Consolidada Exercícios findos em (Em milhares de Reais) Variação 31/12/2015 31/12/2014 (%) A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior 71.168 66.654 6,77 1. Custeio da gestão administrativa 47.171 38.642 22,07 1.1. Receitas 47.171 38.642 22,07 Custeio administrativo da gestão previdencial 6.971 3.982 75,06 Custeio administrativo dos investimentos 16.986 16.280 4,34 Taxa de administração de empréstimos e financiamentos 210 189 11,11 Receitas diretas 754 835 (9,70) Resultado positivo líquido dos investimentos 10.771 7.470 44,19 Reembolso da gestão assistencial 8.654 7.119 21,56 Outras receitas 2.825 2.767 2,10 2. Despesas administrativas 36.117 32.608 10,76 2.1. Administração previdencial 14.378 14.194 1,30 Pessoal e encargos 9.331 10.240 (8,88) Treinamentos/congressos e seminários 33 28 17,86 Viagens e estadias 35 34 2,94 Serviços de terceiros 2.012 2.151 (6,46) Despesas gerais 1.049 1.035 1,35 Depreciações e amortizações 297 438 (32,19) Tributos 1.621 268 504,85 2.2. Administração dos investimentos 11.906 10.142 17,39 Pessoal e encargos 8.941 7.602 17,61 Treinamentos/congressos e seminários 31 21 47,62 Viagens e estadias 34 25 36,00 Serviços de terceiros 1.630 1.420 14,79 Despesas gerais 1.005 764 31,54 Depreciações e amortizações 265 310 (14,52) 2.3. Administração assistencial 8.654 7.119 21,56 Despesas Administrativas 8.299 6.922 19,89 Constituição de contingências 355 197 80,20 2.4. Outras despesas 1.179 1.153 2,25 3. Constituição/reversão de contingências administrativas 623 1.520 (59,01) 6. Sobra/insuficiência da gestão administrativa (1-2-3) 10.431 4.514 131,08 7. Constituição/reversão do fundo administrativo (6) 10.431 4.514 131,08 B) Fundo Administrativo do Exercício Atual (A+7) 81.599 71.168 14,66 As notas explicativas integram as demonstrações contábeis. 8

Fundação Eletrobrás de Segurida Social - ELETROS Plano de Benefícios BD Eletrobrás Demonstração do Ativo Líquido (DAL) Exercícios findos em (Em milhares de Reais) Variação 31/12/2015 31/12/2014 (%) 1. Ativos 1.893.338 1.851.787 2,24 Disponível 11 12 (8,33) Recebível 147.352 94.893 55,28 Investimentos 1.745.975 1.756.882 (0,62) Títulos públicos 858.305 816.866 5,07 Créditos Privados e Depósitos 237.188 226.312 4,81 Ações 161.204 170.073 (5,21) Fundos de Investimento 233.022 285.977 (18,52) Investimentos Imobiliários 160.861 170.415 (5,61) Empréstimos 92.883 84.854 9,46 Depósitos Judiciais/Recursais 2.512 2.385 5,32 2. Obrigações 17.665 9.310 89,74 Operacional 9.183 6.450 42,37 Contigencial 8.482 2.860 196,57 3. Fundos não previdenciais 58.957 52.878 11,50 Fundos Administrativos 53.790 48.015 12,03 Fundos dos Investimentos 5.167 4.863 6,25 5. Ativo Líquido (1-2-3) 1.816.716 1.789.599 1,52 Provisões Matemáticas 2.159.224 1.984.546 8,80 Superavit (Deficit) Técnico (342.508) (194.947) 75,69 6. Apuração do Equilíbrio Técnico Ajustado a) Equilíbrio Técnico (342.508) - 100,00 b) Ajuste de Precificação 43.633-100,00 c) Equilíbrio Técnico Ajustado = (a+b) (298.875) - 100,00 As notas explicativas integram as demonstrações contábeis. 9

Fundação Eletrobrás de Segurida Social - ELETROS Plano de Benefícios BD Eletrobrás Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) Exercícios findos em (Em milhares de Reais) Variação 31/12/2015 31/12/2014 (%) A) Ativo líquido Início do Exercício 1.789.599 1.804.711 (0,84) 1. Adições 248.733 184.024 35,16 Contribuições 99.854 37.978 162,93 Resultado Positivo Líquido dos Investimentos Gestão Previdencial 148.879 144.818 2,80 Reversão de Contingências Gestão previdencial - 1.228 (100,00) 2. Destinações (221.616) (199.136) 11,29 Benefícios (210.722) (198.185) 6,33 Constituição Líquida de Contingências - Gestão Previdencial (6.923) - 100,00 Custeio Administrativo (3.971) (951) 317,56 3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 27.117 (15.112) (279,44) Provisões Matemáticas 174.678 (23.710) (836,73) Superavit (Deficit) Técnico do Exercício (147.561) 8.598 (1.816) B) Ativo Líquido Final do Exercício (A+3) 1.816.716 1.789.599 1,52 C) Fundos Não Previdenciais 58.957 52.878 11,50 Fundos Administrativos 53.790 48.015 12,03 Fundos dos Investimentos 5.167 4.863 6,25 As notas explicativas integram as Demonstrações Contábeis. 10

Fundação Eletrobrás de Segurida Social - ELETROS Plano de Benefícios BD Eletrobrás Demonstração das Provisões Técnicas do Plano de Benefícios (DPT) Exercícios findos em (Em milhares de Reais) Variação 31/12/2015 31/12/2014 (%) Provisões Técnicas (1+2+3+4+5) 1.839.548 1.803.771 1,98 1. Provisões Matemáticas 2.159.224 1.984.546 8,80 1.1. Benefícios Concedidos 2.329.662 2.164.716 7,62 Benefício Definido 2.329.662 2.164.716 7,62 1.2. Benefício a Conceder 184.949 175.351 5,47 Benefício Definido 184.949 175.351 5,47 1.3. (-) Provisões Matemáticas a Constituir (355.387) (355.521) (0,04) (-) Serviço passado (246.012) (245.553) 0,19 (-) Patrocinador(es) (246.012) (245.553) 0,19 (-) Deficit Equacionado (109.375) (109.968) (0,54) (-) Patrocinador(es) (49.898) (51.036) (2,23) (-) Participantes (17.181) (26.516) (35,21) (-) Assistidos (42.296) (32.416) 30,48 2. Equilíbrio Técnico (342.508) (194.947) 75,69 2.1. Resultados Realizados (342.508) (194.947) 75,69 (-) Deficit Técnico Acumulado (342.508) (194.947) 75,69 3. Fundos 5.167 4.863 6,25 3.2. Fundos dos Investimentos - Gestão Previdencial 5.167 4.863 6,25 4. Exigível Operacional 9.183 6.449 42,39 4.1. Gestão Previdencial 9.165 6.431 42,51 4.2. Investimentos - Gestão Previdencial 18 18-5. Exigível Contingencial 8.482 2.860 196,57 5.1. Gestão Previdencial 5.970 468 1.175,64 5.2. Investimentos - Gestão Previdencial 2.512 2.392 5,02 As notas explicativas integram as demonstrações contábeis. 11

Fundação Eletrobrás de Segurida Social - ELETROS Plano de Benefícios CD Eletrobrás Demonstração do Ativo Líquido (DAL) Exercícios findos em (Em milhares de Reais) Variação 31/12/2015 31/12/2014 (%) 1. Ativos 1.350.728 1.266.130 6,68 Disponível 20 21 (4,76) Recebível 24.401 21.916 11,34 Investimentos 1.326.307 1.244.193 6,60 Títulos públicos 442.496 281.754 57,05 Créditos Privados e Depósitos 170.105 152.835 11,30 Ações 93.457 111.826 (16,43) Fundos de Investimento 511.431 589.010 (13,17) Investimentos Imobiliários 60.893 64.509 (5,61) Empréstimos 47.161 43.532 8,34 Depósitos Judiciais/Recursais 764 727 5,09 2. Obrigações 2.251 1.738 29,52 Operacional 1.029 1.008 2,08 Contigencial 1.222 730 67,40 3. Fundos Não Previdenciais 25.938 22.683 14,35 Fundos Administrativos 23.402 20.447 14,45 Fundos dos Investimentos 2.536 2.236 13,42 5. Ativo Líquido (1-2-3) 1.322.539 1.241.709 6,51 Provisões Matemáticas 1.322.912 1.228.215 7,71 Superavit (Deficit) Técnico (21.597) 17.926 (220,48) Fundos Previdenciais 21.224 (4.432) (578,88) As notas explicativas integram as demonstrações contábeis. 12

Fundação Eletrobrás de Segurida Social - ELETROS Plano de Benefícios CD Eletrobrás Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) Exercícios findos em (Em milhares de Reais) Variação 31/12/2015 31/12/2014 (%) A) Ativo líquido Início do Exercício 1.241.709 1.127.085 10,17 1. Adições 133.141 169.953 (21,66) Contribuições 52.050 50.909 2,24 Resultado Positivo Líquido dos Investimentos Gestão Previdencial 81.091 119.044 (31,88) 2. Destinações (52.311) (55.329) (5,45) Benefícios (50.142) (53.735) (6,69) Constituição Líquida de Contingências - Gestão Previdencial (617) Custeio Administrativo (1.552) (1.594) (2,63) 3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 80.830 114.624 (29,48) Provisões Matemáticas 94.696 123.452 (23,29) Fundos Previdenciais 3.299 58 5.587,93 Superavit (Deficit) Técnico do Exercício (17.165) (8.886) 93,17 B) Ativo líquido Final do Exercício (A+3) 1.322.539 1.241.709 6,51 C) Fundos Não Previdenciais 25.937 22.683 14,35 Fundos Administrativos 23.401 20.447 14,45 Fundos dos Investimentos 2.536 2.236 13,42 As notas explicativas integram as demonstrações contábeis. 13

Fundação Eletrobrás de Segurida Social - ELETROS Plano de Benefícios CD Eletrobrás Demonstração das Provisões Técnicas do Plano de Benefício (DPT) Exercícios findos em (Em milhares de Reais) Variação 31/12/2015 31/12/2014 (%) Provisões Técnicas (1+2+3+4+5) 1.327.327 1.245.683 6,55 1. Provisões Matemáticas 1.322.912 1.228.215 7,71 1.1. Benefícios Concedidos 682.694 657.078 3,90 Contribuição Definida 448.864 441.517 1,66 Benefício Definido 233.830 215.561 8,48 1.2. Benefício a Conceder 654.806 578.624 13,17 Contribuição Definida 558.759 491.626 13,66 Saldo de Contas - Parcela Patrocinadora/Instituidor 348.836 314.002 11,09 Saldo de Contas - Parcela Participantes 209.923 177.624 18,18 Benefício definido 96.047 86.998 10,40 1.3. (-) Provisões matemáticas a constituir (14.588) (7.487) 94,84 (-) Serviço passado (8.163) (7.487) (42,27) (-) Patrocinador(es) (8.163) (7.487) 9,03 (-) Deficit Equacionado (6.425) - 100,00 (-) Patrocinador(es) (6.425) - 100,00 2. Equilíbrio Técnico (21.597) (4.432) 387,30 2.1. Resultados Realizados (21.597) (4.432) 387,30 (-) Déficit Técnico Acumulado (21.597) (4.432) 387,30 3. Fundos 23.760 20.162 17,85 3.1. Fundos Previdenciais 21.224 17.926 18,40 3.2. Fundos dos Investimentos - Gestão Previdencial 2.536 2.236 13,42 4. Exigível Operacional 1.029 1.008 2,08 4.1. Gestão Previdencial 1.015 997 1,81 4.2. Investimentos 14 11 27,27 5. Exigível Contingencial 1.223 730 67,53 5.1. Investimentos 459-100,00 5.2. Investimentos - Gestão Previdencial 764 730 4,66 As notas explicativas integram as Demonstrações Contábeis. 14

Fundação Eletrobrás de Segurida Social - ELETROS Plano de Benefício CD ONS Demonstração do Ativo Líquido (DAL) Exercícios findos em (Em milhares de reais) Variação 31/12/2015 31/12/2014 (%) 1. Ativos 331.753 286.672 15,73 Disponível 9 10 (10,00) Recebível 2.519 1.572 60,24 Investimentos 329.225 285.090 15,48 Títulos públicos 100.539 66.712 50,71 Créditos privados e depósitos 43.578 36.188 20,42 Ações 26.305 29.959 (12,20) Fundos de investimento 146.505 141.451 3,57 Empréstimos 12.298 10.780 14,08 2. Obrigações 516 437 18,08 Operacional 516 437 18,08 3. Fundos Não Previdenciais Fundos Administrativos Fundos dos Investimentos 5. Ativo Líquido (1-2-3) Provisões Matemáticas Fundos Previdenciais 3.002 2.047 46,65 2.519 1.572 60,24 483 475 1,68 328.235 284.188 15,50 325.202 281.170 15,66 3.033 3.019 0,46 As notas explicativas integram as Demonstrações Contábeis. 15

Fundação Eletrobrás de Segurida Social - ELETROS Plano de benefício CD ONS Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) Exercícios findos em (Em milhares de reais) Variação 31/12/2015 31/12/2015 (%) A) Ativo líquido Início do Exercício 284.188 235.551 20,65 1. Adições 53.430 55.807 (4,26) Contribuições 34.802 30.329 14,75 Resultado Positivo Líquido dos Investimentos Gestão Previdencial 18.628 25.478 (26,89) 2. Destinações (9.383) (7.170) 30,86 Benefícios (8.509) (6.368) 33,62 Custeio Administrativo (874) (802) 8,98 3. Acréscimo/decréscimo no ativo líquido (1+2) 44.047 48.637 (9,44) Provisões matemáticas 44.033 48.699 (9,58) Fundos previdenciais 14 (62) (122,58) B) Ativo líquido Final do Exercício (A+3) 328.235 284.188 15,50 C) Fundos não previdenciais 3.002 2.047 46,65 Fundos administrativos 2.519 1.572 60,24 Fundos dos investimentos 483 475 1,68 As notas explicativas integram as Demonstrações Contábeis. 16

Fundação Eletrobrás de Segurida Social - ELETROS Plano de benefício CD ONS Demonstração das Provisões Técnicas do Plano de Benefício (DPT) Exercícios findos em (Em milhares de reais) Variação 31/12/2015 31/12/2014 (%) Provisões Técnicas (1+2+3+4+5) 329.235 285.100 15,48 1. Provisões Matemáticas 325.203 281.169 15,66 1.1. Benefícios Concedidos 34.286 27.693 23,81 Contribuição definida 34.286 27.693 23,81 1.2. Benefício a Conceder 290.917 253.476 14,77 Contribuição definida 290.917 253.476 14,77 Saldo de Contas - Parcela Patrocinadora/Instituidor 130.665 114.040 14,58 Saldo de Contas - Parcela Participantes 160.252 139.436 14,93 3. Fundos 3.516 3.494 0,63 3.1. Fundos Previdenciais 3.033 3.019 0,46 3.2. Fundos dos Investimentos - Gestão Previdencial 483 475 1,68 4. Exigível Operacional 516 437 18,08 4.1. Gestão Previdencial 513 435 17,93 4.2. Investimentos 3 2 50,00 As notas explicativas integram as Demonstrações Contábeis. 17

Fundação Eletrobrás de Segurida Social - ELETROS Plano de benefício CD CERON Demonstração do Ativo Líquido (DAL) Exercícios findos em (Em milhares de reais) Variação 31/12/2015 31/12/2014 (%) Ativos 42.546 30.257 40,62 Disponível 4 4 - Recebível 1.491 875 70,40 Investimento 41.051 29.378 39,73 Títulos públicos 13.871 8.522 62,77 Créditos privados e depósitos 5.498 4.055 35,59 Ações 3.239 1.943 66,70 Fundos de investimento 18.443 14.858 24,13 Obrigações 165 145 13,79 Operacional 165 145 13,79 Fundos não previdenciais 1.491 875 70,40 Fundos administrativos 1.491 875 70,40 Ativo Líquido 40.890 29.237 39,86 Provisões Matemáticas 38.740 27.440 41,18 Fundos Previdenciais 2.150 1.797 19,64 As notas explicativas integram as Demonstrações Contábeis. 18

Fundação Eletrobrás de Segurida Social - ELETROS Plano de benefício CD CERON Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) Exercícios findos em (Em milhares de reais) Variação 31/12/2015 31/12/2014 (%) A) Ativo líquido Início do Exercício 29.237 18.667 56,62 1. Adições 13.403 12.685 5,66 Contribuições 11.180 9.872 13,25 Resultado positivo dos investimentos Gestão previdencial 2.223 2.813 (20,97) 2. Destinações (1.749) (2.114) (17,27) Benefícios (1.423) (1.745) (18,45) Custeio administrativo (326) (369) (11,65) 3. Acréscimo/decréscimo no ativo líquido (1+2) 11.654 10.570 10,26 Provisões matemáticas 11.301 9.866 14,54 Fundos previdenciais 353 704 (49,86) B) Ativo líquido Final do Exercício (A+3) 40.891 29.237 39,86 C) Fundos não previdenciais 1.491 875 70,40 Fundos administrativos 1.491 875 70,40 As notas explicativas integram as Demonstrações Contábeis. 19

Fundação Eletrobrás de Segurida Social - ELETROS Plano de benefício CD CERON Demonstração das Provisões Técnicas do Plano de Benefício (DPT) Exercícios findos em (Em milhares de reais) Variação 31/12/2015 31/12/2014 ( % ) Provisões Técnicas (1+2+3+4+5) 41.057 29.382 39,74 1. Provisões Matemáticas 38.742 27.440 41,19 1.1. Benefícios concedidos 804 540 48,89 Contribuição definida 804 540 48,89 1.2. Benefício a conceder 37.938 26.900 41,03 Contribuição definida 37.938 26.900 41,03 Saldo de contas - parcela Patrocinadora/instituidor 18.801 13.368 40,64 Saldo de contas - Parcela participantes 19.137 13.532 41,42 3. Fundos 2.150 1.797 19,64 3.1. Fundos Previdenciais 2.150 1.797 19,64 4. Exigível Operacional 165 145 13,79 4.1. Gestão Previdencial 165 145 13,79 As notas explicativas integram as Demonstrações Contábeis. 20

Fundação Eletrobrás de Segurida Social - ELETROS Plano de Benefício CV EPE Demonstração do Ativo Líquido (DAL) Exercícios findos em (Em milhares de reais) Variação 31/12/2015 31/12/2014 (%) 1. Ativos 47.797 39.419 21,25 Disponível 1 9 (88,89) Recebível 397 257 54,47 Investimentos 47.399 39.153 21,06 Títulos Públicos 14.997 10.094 48,57 Créditos Privados e Depósitos 6.500 5.475 18,72 Ações 3.779 3.152 19,89 Fundos de Investimento 21.776 20.432 6,58 Empréstimos e Financiamentos 347-100,00 2. Obrigações 120 110 9,09 Operacional 120 110 9,09 Fundos não Previdenciais 398 257 54,86 Fundos Administrativos 397 257 54,47 Fundos dos Investimentos 1-100,00 5. Ativo Líquido (1-2-3) 47.279 39.052 21,07 Provisões Matemáticas 45.131 36.959 22,11 Fundos Previdenciais 2.148 2.093 2,63 As notas explicativas integram as Demonstrações Contábeis. 21

Fundação Eletrobrás de Segurida Social - ELETROS Plano de Benefício CV EPE Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL) Exercícios findos em (Em milhares de reais) Variação 31/12/2015 31/12/2014 (%) A) Ativo líquido Início do Exercício 39.052 29.436 32,67 1. Adições 10.289 10.832 (5,01) Contribuições 7.459 7.006 6,47 Resultado Positivo Líquido dos Investimentos Gestão Previdencial 2.830 3.826 (26,03) 2. Destinações (2.062) (1.216) 69,57 Benefícios (1.815) (949) 91,25 Custeio Administrativo (247) (267) (7,49) 3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 8.227 9.616 (14,44) Provisões Matemáticas 8.172 9.307 (12,20) Fundos Previdenciais 55 309 (82,20) B) Ativo líquido Final do Exercício (A+3) 47.279 39.052 21,07 C) Fundos não Previdenciais 398 257 54,86 Fundos Administrativos 397 257 54,47 Fundos dos Investimentos 1-100,00 As notas explicativas integram as Demonstrações Contábeis. 22

Fundação Eletrobrás de Segurida Social - ELETROS Plano de Benefício CV EPE Demonstração das Provisões Técnicas do Plano de Benefício (DPT) Exercícios findos em (Em milhares de reais) Variação 31/12/2015 31/12/2014 (%) Provisões Técnicas (1+2+3+4+5) 47.400 39.162 21,04 1. Provisões Matemáticas 45.131 36.959 22,11 1.1. Benefício Concedidos 3.134-100,00 Contribuição Definida 3.134-100,00 1.2. Benefício a Conceder 41.997 36.959 13,63 Contribuição Definida 41.997 36.959 13,63 Saldo de Contas - Parcela Patrocinadora/Instituidor 19.174 17.013 12,70 Saldo de Contas - Parcela Participantes 22.823 19.946 14,42 3. Fundos 2.149 2.093 2,68 3.1. Fundos Previdenciais 2.148 2.093 2,63 3.2. Fundos dos Investimentos - Gestão Previdencial 1-100,00 4. Exigível Operacional 120 110 9,09 4.1. Gestão Previdencial 120 110 9,09 As notas explicativas integram as Demonstrações Contábeis. 23

Notas explicativas às demonstrações contábeis (Em milhares de reais) 1 Contexto operacional A Fundação Eletrobrás de Seguridade Social - ELETROS ( ELETROS ou Entidade ) pessoa jurídica de direto privado sem fins lucrativos, é uma entidade fechada de previdência complementar (EFPC), instituída pela Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - ELETROBRAS ( Eletrobras ) e tem por finalidade básica instituir e executar planos privados de concessão de benefícios de caráter previdenciário. Tais planos são acessíveis aos empregados da patrocinadora-instituidora e das patrocinadoras, extensivos aos seus respectivos beneficiários legais. Os recursos de que a Entidade dispõe para a consecução de seus objetivos são formados por contribuições de suas patrocinadoras, de seus participantes e dos rendimentos resultantes das aplicações desses recursos, que devem obedecer ao disposto na Resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) nº 3.792, de 24 de setembro de 2009 e suas atualizações. As atividades da entidade são regulamentadas pelas Leis Complementares n.ºs 108/2001 e 109/2001, e pelo Conselho de Gestão da Previdência Complementar (CGPC) e fiscalizado pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar ( PREVIC ) do Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS). Atualmente a ELETROS administra cinco planos de benefícios, todos inscritos no Cadastro Nacional de Planos de Benefícios - CNPB mantidos pela PREVIC, conforme exposto a seguir: Plano BD Eletrobrás - patrocinado pela ELETROBRAS, Centro de Pesquisas de Energia Elétrica - CEPEL e ELETROS, na forma de benefício definido, CNPB nº 19.790.021-18, teve sua primeira aprovação pela SPC em 25 de julho de 1979, através da Portaria PT-GM nº 1.713, com regulamento vigente aprovado por meio do Ofício GAB/SPC/CGPAC, nº 836, de 22 de outubro de 1993 e a última alteração aprovada pelo Ofício SPC/DETEC/CGAT nº 3.698, de 23 de outubro de 2008, Portaria SPC nº 2.574 de 23 de outubro de 2008, publicada no Diário Oficial da União Seção 1 em 24 de outubro de 2008, estando fechado a novas adesões de participantes a partir de 01 de abril de 2006, em função da aprovação do Plano CD Eletrobrás. Plano CD Eletrobrás - patrocinado pela ELETROBRAS, Centro de Pesquisas de Energia Elétrica - CEPEL e ELETROS, na forma de contribuição definida, CNPB nº 20.060.015-74, com regulamento vigente aprovado por meio do Ofício SPC/DETEC/CGAT, nº 1.004 de 29 de março de 2006, Portaria SPC nº 359 de 29 de março de 2006 e ratificado pelo Ofício SPC/DETEC/CGAT, nº 1.771 de 29 de maio de 2006 e a última alteração aprovada pela Portaria SPC nº 2.926 de 26 de maio de 2009. Plano CD ONS - patrocinado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS, na forma de Contribuição Definida, CNPB nº 20.000.056-83, com regulamento vigente aprovado por meio do Ofício SPC/COG nº 2.214, de 26 de julho de 2000 e a última alteração aprovada pela Portaria SPC/DETEC nº 3.268, de 7 de janeiro de 2010, publicada no Diário Oficial da União Seção 1 em 8 de janeiro de 2010. 24

Plano CV EPE - patrocinado pela Empresa de Pesquisa Energética - EPE, na forma de Contribuição Variável, CNPB nº 20.090.029-38, com regulamento vigente aprovado por meio da Portaria SPC nº 3.149, de 12 de novembro de 2009, publicada no Diário Oficial da União Seção 1 em 13 de novembro de 2009. Plano CD CERON - patrocinado pela Centrais Elétricas de Rondônia S.A.- CERON, na forma de Contribuição Definida, CNPB nº 20.110.015-11, com regulamento e convênio de adesão vigentes aprovados por meio da Portaria PREVIC n 389 de 26 de julho de 2011, publicada no Diário Oficial da União Seção 1 em 27 de julho de 2011. A ELETROS possuía a seguinte quantidade de participantes: Participantes 2015 BD CD CV Eletrobrás Eletrobrás ONS CERON EPE Situação 2015 Idade Média 2015 Idade Média 2015 Idade Média 2015 Idade Média 2015 Idade Média TOTAL Ativos 216 53 1.336 44 939 43 587 46 321 40 3.399 Aposentados 1.353 70 380 62 68 62 1 65 7 65 1.809 Pensões 414 67 46 44 24 43 6 32 - - 490 Total 1.983 1.762 1.031 594 328 5.698 Participantes 2014 BD CD CV Eletrobrás Eletrobrás ONS CERON EPE Situação 2014 Idade Média 2014 Idade Média 2014 Idade Média 2014 Idade Média 2014 Idade Média TOTAL Ativos 231 52 1.302 44 922 43 576 45 316 40 3.347 Aposentados 1.372 69 377 61 57 61 1 64 - - 1.807 Pensões 409 66 31 44 18 45 3 27 - - 461 Total 2.012 1.710 997 580 316 5.615 A ELETROS administra, ainda, serviços de assistência à saúde, através do plano Eletros-Saúde desde 1991, devidamente autorizado pela SPC, através do Ofício DPC/SNPSC/MTPS nº 123/91, de 20 de março de 1991 e ratificado pela Lei Complementar nº 109, de 29 de maio de 2001, art. 76. 25

As entidades de previdência complementar estão isentas de Imposto de Renda Pessoa Jurídica, desde janeiro de 2005, e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido, de acordo com a Lei nº 11.053, de 29/12/2004, e com a Instrução Normativa SRF no 588, de 21/12/2005, e alteradaspelas IN SRF no 667, de 26/07/2006, e IN RFB no 1.315, de 03/01/2013, respectivamente. 2 Apresentação das demonstrações contábeis As demonstrações contábeis são de responsabilidade da ELETROS e foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC), especificamente a Resolução do Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) nº 8, de 31 de outubro de 2011 e Instrução SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009 e suas alterações; e pela Instrução MPS/Previc nº 15, de 12 de novembro de 2014 e Resolução do Conselho Federal de Contabilidade nº 1.272, de 22 de janeiro de 2010, que aprova a ITG 2001. Essas diretrizes não requerem a apresentação da Demonstração do Fluxo de Caixa. A estrutura da planificação contábil padrão das EFPC reflete o ciclo operacional de longo prazo da sua atividade, de forma que a apresentação de ativos e passivos, observadas as gestões previdencial, assistencial e administrativa e o fluxo dos investimentos, proporcione informações mais adequadas, confiáveis e relevantes do que a apresentação em circulante e não circulante, em conformidade com o item 63 da NBC TG 26. A sistemática introduzida pelos órgãos normativos apresenta, além das características já descritas, a segregação dos registros contábeis em três gestões distintas (previdencial, assistencial e administrativa) e o Fluxo dos investimentos, que é comum às gestões previdencial e administrativa, segundo a natureza e a finalidade das transações. A contabilização e os relatórios contábeis da Gestão Assistencial seguem as normas contábeis determinadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, sendo apresentados para fins destas demonstrações contábeis somente os valores patrimoniais consolidados da Gestão Assistencial (ativo e passivo) e a movimentação que demonstra a variação da Gestão Assistencial consolidada. As operações do Plano Assistencial são contabilizadas de acordo com as regras e o plano de contas da ANS, estabelecido pelas Resoluções Normativas nº 247 e pela Instrução Normativa nº 46, ambas de 25 de fevereiro de 2011, evidenciando o patrimônio assistencial em demonstrações específicas emitidas separadamente. As demonstrações consolidadas representam o somatório dos saldos contábeis apresentados em cada Plano de Benefícios, Assistencial e no PGA. 3 Resumo das principais práticas contábeis a. Apuração do resultado As Adições e Deduções da Gestão Previdencial, Receitas e Despesas da Gestão Administrativa, as Rendas/Variações Positivas e Deduções/Variações Negativas do Fluxo de Investimento, bem como as variações patrimoniais da Gestão Assistencial são escrituradas pelo regime contábil de competência de exercícios. 26

b. Contribuições para a gestão previdencial As contribuições do Plano BD Eletrobrás são registradas pelo regime de competência e as contribuições dos Planos CD Eletrobrás, CD ONS, CV EPE e CD CERON pelo regime de caixa. Plano de Benefício Definido - BD ELETROBRÁS As contribuições normais dos participantes ativos são calculadas com base em percentuais que variam de 8,16% a 29,60%, consoante as faixas salariais. As contribuições normais de responsabilidade das patrocinadoras são 100% paritárias àquelas realizadas pelos participantes ativos, ou seja, fixadas no mesmo valor das contribuições dos participantes ativos. As contribuições normais dos aposentados são calculadas tendo como base percentuais que variam de 2,5% a 19,0%, consoante as faixas de benefícios. As contribuições extraordinárias mensais foram estipuladas para patrocinadoras, participantes ativos, autopatrocinados e aposentados, visando o reequilíbrio atuarial do Plano. As contribuições extraordinárias I tem por objetivo equacionar os déficits do Plano apurados até 31/12/2011, já as contribuições extraordinárias II tem por objetivo equacionar o déficit apurado no encerramento de 2013, que foi objeto de Plano de Equacionamento específico. Plano de Custeio válido a partir de maio de 2016 Contribuição Extraordinária I: Percentuais relativos às contribuições extraordinárias de responsabilidade dos participantes ativos: 6,99% incidente sobre o salário real de contribuição. Incidente inclusive sobre a(s) parcela(s) do 13º salário. Percentuais relativos às contribuições extraordinárias de responsabilidade dos participantes autopatrocinados: 13,98% incidente sobre o salário real de contribuição. Incidente inclusive sobre a(s) parcela(s) do 13º salário. (6,99% ativo + 6,99% patrocinadora) Percentuais relativos às contribuições extraordinárias de responsabilidade dos participantes aposentados após 31 de março de 2006: 3,03% incidente sobre o benefício ELETROS. Incidente inclusive sobre a(s) parcela(s) do 13º salário. Contribuição Extraordinária II: Percentuais relativos às contribuições extraordinárias de responsabilidade dos participantes ativos: 8,66% incidente sobre o salário real de contribuição. Incidente inclusive sobre a(s) parcela(s) do 13º salário. 27

Percentuais relativos às contribuições extraordinárias de responsabilidade dos participantes autopatrocinados: 18,48% incidente sobre o salário real de contribuição. Incidente inclusive sobre a(s) parcela(s) do 13º salário. (8,66% ativo + 9,82% patrocinadora) Percentuais relativos às contribuições extraordinárias de responsabilidade dos participantes aposentados após 31 de março de 2006: 6,37% incidente sobre o benefício ELETROS. Incidente inclusive sobre a(s) parcela(s) do 13º salário. Os valores pagos pelas Patrocinadoras são calculados em URES em consonância com os Termos de Compromisso e Parecer Atuarial. Anualmente, as contribuições normais e extraordinárias são objeto de reavaliação atuarial, podendo oscilar para mais ou para menos, conforme definido pelo Atuário responsável no Plano de Custeio Anual. " Plano de Contribuição Definida - CD ELETROBRÁS As contribuições básicas dos participantes ativos são calculadas com base em percentuais calculados cumulativamente; correspondem a 4,5% da parcela da remuneração mensal, inclusive sobre a 13ª remuneração, compreendida até 10 (dez) Unidades Reajustáveis do Plano - URP; e 15,0% da parcela da remuneração mensal que exceder ao valor do parâmetro citado anteriormente. A patrocinadora contribui paritariamente com o participante. Para cobertura dos benefícios não programáveis, desconta-se o percentual de 4% das contribuições básicas de participantes e patrocinadora. O custeio administrativo é de 3% das contribuições básicas de participantes e patrocinadora. Plano de Contribuição Definida - CD ONS Há duas formas de contribuições básicas para o Plano CD ONS: As contribuições básicas dos participantes ativos são calculadas com base em percentuais cumulativos que correspondem a 2,0% da parcela da remuneração mensal, inclusive sobre a 13ª remuneração, compreendida até o valor do SRB (Salário de Referência Básico); e 10,0% da parcela da remuneração mensal que exceder ao valor do parâmetro citado anteriormente. A segunda alternativa de contribuição corresponde à opção de aplicação de percentual de 2,0% a 6,0% incidente sobre a remuneração. O SRB (Salário de Referência Básico) corresponde ao valor do Teto de Contribuição da Previdência Social - TCPS, em fevereiro de 2009, atualizado anualmente, a partir de 2010, utilizando-se o mesmo índice de reajuste salarial anual definido no Acordo Coletivo de Trabalho firmado pela patrocinadora, que ocorre em setembro. 28

A patrocinadora contribui paritariamente com o participante em ambos os casos. A contribuição para custeio dos benefícios de pecúlio por morte ou por invalidez permanente, incidentes sobre o salário para fins de contribuição é de 1,40%, sendo 0,58% pagos pelos participantes e 0,82 pagos pelo pela patrocinadora. A contribuição para o custeio do benefício de auxílio-doença é de 0,5% da folha, paga exclusivamente pela patrocinadora. A sobrecarga administrativa equivale 3% das contribuições normais de participante e patrocinadora, sendo tal valor de responsabilidade exclusiva da patrocinadora. Plano de Contribuição Variável - CV EPE As contribuições básicas dos participantes ativos são calculadas com base em percentuais calculados cumulativamente; correspondem a 3,0% da parcela da remuneração mensal, inclusive sobre a 13ª remuneração, compreendida até o valor do teto de contribuição para a Previdência Social; e 11,0% da parcela da remuneração mensal que exceder ao valor do parâmetro citado anteriormente. A patrocinadora contribui paritariamente com o participante. Para cobertura dos benefícios não programáveis, desconta-se o percentual de 10% das contribuições básicas de participantes e patrocinadora. O custeio administrativo é de 4% das contribuições básicas de participantes e patrocinadora. Plano de Contribuição Definida - CD CERON As contribuições básicas dos participantes ativos são calculadas com base em percentuais calculados cumulativamente; correspondem a 4,0% da parcela da remuneração mensal, inclusive sobre a 13ª remuneração, compreendida até o valor do SRB (Salário de Referência Básico) e 13,0% da parcela da remuneração mensal que exceder ao valor do parâmetro citado anteriormente. A patrocinadora contribui paritariamente com o participante. O SRB (Salário de Referência Básico) corresponde ao valor do Teto de Contribuição da Previdência Social - TCPS na data de início de vigência do Plano, atualizado anualmente, utilizando-se o mesmo índice de reajuste salarial anual definido no Acordo Coletivo de Trabalho firmado pela patrocinadora. Para cobertura dos benefícios não programáveis, desconta-se o percentual de 11% das contribuições básicas de participantes e patrocinadora. O custeio administrativo é de 3% das contribuições básicas de participantes e patrocinadora. 29

c. Investimentos Títulos Públicos, Créditos Privados e Depósitos Em atendimento à Resolução Conselho de Gestão da Previdência Complementar (CGPC) nº 4, de 30 de janeiro de 2002 e suas alterações posteriores, os títulos e valores mobiliários devem ser classificados em duas categorias, a saber: (i) (ii) Títulos para negociação Aqueles com propósito de serem negociados, independentemente do prazo a decorrer, os quais devem ser avaliados ao valor provável de realização. Títulos mantidos até o vencimento Aqueles com vencimentos superiores a 12 meses da data de aquisição e que a entidade mantenha interesse e capacidade financeira de mantê-los até o vencimento, bem como classificados como de baixo risco por agência de risco no País, os quais devem ser avaliados pela taxa intrínseca dos títulos, ajustados pelo valor de perdas permanentes, quando aplicável. Os critérios utilizados para apuração do valor justo dos títulos e valores mobiliários obedecem às orientações técnicas estabelecidas nas Normas Brasileiras de Contabilidade - NBC TG 46 (R1), aprovada pela Resolução do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) nº 1.428, de 25 de janeiro de 2013, que estabelece: a. Hierarquia de valor justo com objetivo de priorizar as informações das técnicas de avaliação e não as técnicas de avaliação adotadas para mensurar o valor justo. b. Divulgação das técnicas de avaliação e informações utilizadas para desenvolver as mensurações das hierarquias de valor justo: Informações de Nível 1 - preços cotados em mercados ativos para ativos e passivos idênticos acessíveis na data da mensuração. Informações de Nível 2 - informações também observáveis para o ativo ou passivo, cujos preços não sejam cotados incluídos no Nível 1. Adoção de preços cotados em mercado ativos ou passivos similares; em mercados que não sejam ativos para ativos ou passivos idênticos. Informações de Nível 3 - dados observáveis para o ativo ou passivo, na medida em que dados observáveis relevantes não sejam disponíveis, pouca ou nenhuma atividade de mercado. Ações As aplicações no mercado de ações são classificadas como "Títulos para negociação" e estão registradas pelo custo de aquisição, acrescido de despesas diretas de corretagem e outras taxas, ajustado ao valor de mercado, considerando a cotação de fechamento do mercado do último dia do mês em que a ação tenha sido negociada na Bolsa de Valores, de acordo com a Resolução Conselho de Gestão da Previdência Complementar (CGPC) nº 25, de 30 de junho de 2008 e Instrução Secretaria de Previdência Complementar (SPC) n 34, de 24 de setembro de 2009. As ações que não tenham sido negociadas em bolsas de valores ou em mercado de balcão organizado, por período superior a seis meses, são avaliadas pelo último valor patrimonial ou pelo custo, dos dois o menor. 30

As rendas e as variações positivas provenientes de bonificações, dividendos ou juros sobre capital próprio, foram reconhecidas contabilmente a partir da data em que a ação ficou exdividendos, em atendimento à Instrução nº 5 da Diretoria Colegiada da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC), de 08 de setembro de 2011. Cotas de Fundos de Investimentos São contabilizados pelo valor efetivamente desembolsado nas aquisições de cotas e incluem, se for o caso, taxas e emolumentos. Os montantes relativos aos fundos de investimento são representados pelo valor de suas cotas na data de encerramento do balanço divulgado pelos administradores dos respectivos fundos. Investimentos imobiliários Os investimentos em imóveis estão registrados ao custo de aquisição ou construção e ajustados por reavaliações periódicas, contabilizadas com base em laudos de peritos independentes. Os planos de benefícios que optarem pela reavaliação dos investimentos imobiliários com periodicidade superior a um ano devem contabilizar a depreciação mensalmente, em caso de reavaliação anual fica dispensado o registro da depreciação. A depreciação das edificações é calculada pelo método linear, estabelecidas em função do tempo de vida útil remanescente, definidas nos Laudos. Os imóveis devem ser reavaliados, preferencialmente, anualmente ou, pelo menos a cada três anos de acordo com o item 19 letras h e k do Anexo A da Instrução SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009 e suas alterações posteriores. O resultado da reavaliação, positivo ou negativo, deverá ser contabilizado uma única vez em conta do respectivo ativo, em contra partida da conta de Rendas/Variações Positivas ou Deduções/Variações Negativas, no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias contados a partir da data de emissão do respectivo laudo, no mesmo exercício social a que se referir. Operações com participantes Os empréstimos concedidos aos participantes são apresentados pelos valores liberados, deduzidos das amortizações, acrescidos dos rendimentos auferidos e deduzidos, quando aplicável, da provisão para perdas na realização de créditos. d. Provisão para perdas na realização de créditos A Entidade constituiu provisão para perdas na realização de créditos representados por direitos creditórios de liquidação incerta, de acordo com o disposto no item 11, Anexo A da Instrução Secretaria de Previdência Complementar (SPC) nº 34, de 24 de setembro de 2009, que estabeleceu os seguintes percentuais de provisão sobre os créditos do devedor inadimplente, vencidos e vincendos, de acordo com os períodos de atraso da parcela mais antiga: 25% para atrasos entre 61 e 120 dias, 50% entre 121 e 240 dias, 75% entre 241 e 360 dias e 100% para atrasos superiores a 360 dias. e. Imobilizado e intangível Os bens corpóreos são registrados ao valor de custo de aquisição líquido das respectivas depreciações acumuladas, calculadas pelo método linear, com base na vida útil econômica estimada. 31

Os direitos adquiridos relacionados ao apoio às atividades da Eletros são contabilizados ao valor de custo, deduzidos da amortização acumulada, também calculada pelo método linear, durante a vida útil estimada, a partir da data da sua disponibilidade para uso. A depreciação e a amortização são calculadas às seguintes taxas ao ano: Móveis e utensílios Máquinas e equipamentos de uso Biblioteca Computadores e periféricos - Hardware Direito de uso de software 10% (dez por cento) 10% (dez por cento) 10% (dez por cento) 20% (dez por cento) 20% (dez por cento) As benfeitorias realizadas em imóveis de terceiros estão sendo amortizadas de acordo com a temporalidade que beneficiará os exercícios sociais subsequentes. f. Provisão de férias e 13º salário e respectivos encargos As férias vencidas e proporcionais, inclusive o adicional de férias e o 13º salário, são provisionados no Plano de Gestão Administrativa (PGA), segundo o regime de competência, acrescidos dos encargos sociais. g. Ativos e Passivos Contingentes Registra o montante das provisões em decorrência de ações judiciais passivas mantidas contra a Fundação. A Provisão é ajustada através de informações jurídicas sobre o curso dessas ações, de acordo com a possibilidade de êxito. O reconhecimento, a mensuração e a divulgação das provisões, contingências ativas e passivas são efetuadas de acordo com os critérios definidos no Pronunciamento CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, de 15 de setembro de 2009, conforme descrito abaixo: Ativos contingentes (quando aplicável): trata-se de direitos potenciais decorrentes de eventos passados, cuja ocorrência depende de eventos futuros. São reconhecidos nas demonstrações financeiras somente quando há evidências que assegurem elevado grau de confiabilidade de realização (Classificação de Risco Praticamente Certo ), geralmente nos casos de ativos com garantias reais, decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos ou quando existe confirmação da capacidade de recuperação por recebimento ou compensação com outro exigível. Passivos contingentes: são registrados sempre que classificados como perdas prováveis, observando-se a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, a complexidade e o posicionamento dos tribunais, com exceção dos processos trabalhistas, cuja provisão é constituída com base na perda histórica. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis são divulgados apenas em notas explicativas, enquanto aqueles classificados como perda remota não requerem provisão e divulgação. Obrigações legais: originam-se de processos judiciais relacionados a obrigações tributárias, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidade. Tais processos têm seus montantes reconhecidos integralmente nas Demonstrações Contábeis, independentemente da avaliação acerca da probabilidade de sucesso. Os montantes discutidos são quantificados, registrados e atualizados mensalmente. 32

h. Provisões Matemáticas São apuradas com base em cálculos atuariais, procedidos pelos atuários independentes responsáveis pelos planos. Representam os compromissos acumulados no encerramento do exercício, relativos aos benefícios concedidos e a conceder ajustados a valor presente. i. Superavit/Deficit Acumulados Apurados pela diferença do Ativo Líquido, Provisões Matemáticas e Fundos Previdenciais. O Superavit é registrado em Reserva de Contingência até o limite de 25% em relação ao saldo das Provisões Matemáticas. O excedente é registrado em Reserva Especial para Revisão do Plano a cada exercício. j. Estimativas Contábeis A elaboração das Demonstrações Contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a Administração utilize-se de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. Os principais itens de balanço sujeitos a essas estimativas incluem: a provisão para crédito de liquidação duvidosa, os valores de mercado dos títulos e valores mobiliários, as provisões matemáticas; as provisões com demandas judiciais e outras provisões. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Alta Administração revisa as estimativas e premissas pelo menos por ocasião do Balanço. k. Plano de Gestão Administrativa O registro contábil dos recursos destinados ao PGA, pelos planos de benefícios administrados pela Fundação, foi realizado de acordo com o Regulamento do Plano de Gestão Administrativa aprovado pelo Conselho Deliberativo da Fundação. As operações administrativas são registradas conforme Resoluções CGPC nº 8, de 31 de outubro de 2011 e nº 29, de 31 de agosto de 2009 e Instrução SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009, reconhecidas no PGA, que possui patrimônio segregado dos Planos de Benefícios Previdenciais. O patrimônio do PGA é constituído pelas receitas (Previdencial, Investimentos, Diretas e do Assistencial), deduzidas das despesas comuns e específicas da administração previdencial, dos investimentos e do assistencial, sendo as sobras ou insuficiências administrativas alocadas ou revertidas do Fundo Administrativo. A parcela equivalente à participação dos Planos de Benefícios Previdenciários no Fundo Administrativo no PGA foi registrada nas contas Participação no Plano de Gestão Administrativa, no Ativo, e Participação no Fundo Administrativo do PGA, no Passivo, nos respectivos Planos de Benefícios. O saldo do Fundo Administrativo é segregado por Planos de Benefícios Previdenciários, não caracterizando obrigações ou direitos aos Patrocinadores e Participantes dos planos. 33