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DESINFECT RZ. Não irritante. Irritante leve. Caso ocorra o fato, procurar um oftalmologista.

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Art. 3º. Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes definições:

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Sumário RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA RDC Nº 23 DE 4 DE ABRIL DE CAPÍTULO I... 1 DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS... 1 CAPÍTULO III...

Transcrição:

Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Consulta Pública n 261, de 10 de outubro de 2016 D.O.U de 11/10/2016 A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 15, III e IV aliado ao art. 7º, III, e IV, da Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999, o art. 53, III, 1º e 3º do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Resolução da Diretoria Colegiada RDC n 61, de 3 de fevereiro de 2016, resolve submeter à consulta pública, para comentários e sugestões do público em geral, proposta de ato normativo em Anexo, conforme deliberado em reunião realizada em 6 de outubro de 2016, e eu, Diretor-Presidente Substituto, determino a sua publicação. Art. 1º Fica estabelecido o prazo de 10 (dez) dias, a partir da data de publicação, para envio de comentários e sugestões ao texto da proposta de Resolução da Diretoria Colegiada sobre as diretrizes relacionadas às informações toxicológicas para rótulos e bulas de agrotóxicos, afins e preservativos de madeira, no âmbito da Anvisa, conforme Anexo. Art. 2º A proposta de ato normativo estará disponível na íntegra no portal da Anvisa na internet e as sugestões deverão ser enviadas eletronicamente por meio do preenchimento de formulário específico, disponível no endereço: http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=28234. 1º As contribuições recebidas são consideradas públicas e estarão disponíveis a qualquer interessado por meio de ferramentas contidas no formulário eletrônico, no menu resultado, inclusive durante o processo de consulta. 2º Ao término do preenchimento do formulário eletrônico será disponibilizado ao interessado número de protocolo do registro de sua participação, sendo dispensado o envio postal ou protocolo presencial de documentos em meio físico junto à Agência. 3º Em caso de limitação de acesso do cidadão a recursos informatizados será permitido o envio e recebimento de sugestões por escrito, em meio físico, durante o prazo de consulta, para o seguinte endereço: Agência Nacional de Vigilância Sanitária/Gerência-Geral de Toxicologia GGTOX, SIA trecho 5, Área Especial 57, Brasília-DF, CEP 71.205-050. 4º Excepcionalmente, contribuições internacionais poderão ser encaminhadas em meio físico, para o seguinte endereço: Agência Nacional de Vigilância Sanitária/Assessoria de Assuntos Internacionais AINTE, SIA trecho 5, Área Especial 57, Brasília-DF, CEP 71.205-050. Art. 3º Findo o prazo estipulado no art. 1º, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária promoverá a análise das contribuições e, ao final, publicará o resultado da consulta pública no portal da Agência. Parágrafo único. A Agência poderá, conforme necessidade e razões de conveniência e oportunidade, articular-se com órgãos e entidades envolvidos com o assunto, bem como aqueles que tenham manifestado interesse na matéria, para subsidiar posteriores discussões técnicas e a deliberação final da Diretoria Colegiada. JOSÉ CARLOS MAGALHÃES DA SILVA MOUTINHO

PROPOSTA EM CONSULTA PÚBLICA Processo nº: 25351.541952/2009-58 Assunto: Proposta de Resolução da Diretoria Colegiada sobre as diretrizes relacionadas às informações toxicológicas para rótulos e bulas de agrotóxicos, afins e preservativos de madeira, no âmbito da Anvisa Agenda Regulatória 2015-2016: Subtema nº 65.1 Regime de Tramitação: Comum Área responsável: Gerência-Geral de Toxicologia Relator: Jarbas Barbosa da Silva Jr Minuta de proposta de RDC RESOLUÇÃO RDC N.º, DE DE DE 201 Dispõe sobre as diretrizes relacionadas às informações toxicológicas para rótulos e bulas de agrotóxicos, afins e preservativos de madeira, no âmbito da Anvisa. A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição que lhe conferem o art. 15, III e IV aliado ao art. 7º, III, e IV, da Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999, o art. 53, V, 1º e 3º do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 61, de 3 de fevereiro de 2016, resolve adotar a seguinte Resolução da Diretoria Colegiada, conforme deliberado em reunião realizada em XX de XXX de 2016, e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação. CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS Art. 1º Fica aprovado, no âmbito da Anvisa, o Regulamento Técnico que estabelece as diretrizes relacionadas às informações toxicológicas para rótulos e bulas de agrotóxicos, afins e preservativos de madeira. Seção I Objetivo Art. 2º Esta Resolução possui o objetivo de estabelecer: I. as informações mínimas obrigatórias relativas à proteção da saúde humana que devem constar em rótulos e bulas; e

II. a adoção das diretrizes de rotulagem do Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS). Seção II Definições Art. 3º. Para efeitos desta Resolução adotam-se as seguintes definições: I- bula - documento legal que contém informações técnico-científicas e orientadoras para o uso adequado de agrotóxicos, afins e preservativos de madeira; II- Globally Harmonized System of Classification and Labeling of Chemicals (GHS) - Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos; III- rótulo - identificação aplicada diretamente sobre embalagens primárias, secundárias ou outras; IV- Parecer de Análise Técnica da Empresa (PATE) - parecer elaborado pela empresa solicitante do registro que aborda no mínimo todos os critérios e documentos previstos nesta Resolução e normativas afins, incluindo uma avaliação crítica de todos os aspectos relevantes para a avaliação da Anvisa; e V- pictograma - símbolo gráfico usado para comunicar informações sobre o produto. CAPÍTULO II DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 4º. Todas as informações dispostas em rótulo e bula devem estar de acordo com a legislação específica e, existindo guia, este deverá ser consultado e adotado. Art. 5º A empresa é responsável por todas as informações de rótulo e bula, devendo apresentá-las de forma clara e garantir que elas sejam adequadas e suficientes para fins de proteção à saúde. 1º A empresa é responsável por manter as informações atualizadas, conforme o conhecimento científico. 2º Os modelos de rótulo e bula devem ser enviados com cópia em mídia eletrônica que permita a realização de busca textual. Art. 6º. Para a elaboração das informações médicas das bulas dos agrotóxicos, afins e preservativos de madeira, a empresa deve considerar: I- a composição qualitativa e quantitativa; II- as características toxicológicas submetidas no dossiê de registro;

III- os componentes toxicologicamente relevantes; IV- as indicações e precauções de uso; V- a literatura científica utilizada; e VI- a adequabilidade das informações sobre os procedimentos médicos. Parágrafo único: A empresa deve apresentar no PATE uma análise crítica e concisa que aborde no mínimo os itens estabelecidos neste artigo. Art. 7º. Para estabelecer as indicações no rótulo e na bula sobre o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), a empresa deve considerar as especificidades, manuseio, cultura, modo de aplicação e outras condições relativas ao produto, julgadas como relevantes para a escolha do EPI. Art. 8º. A Anvisa poderá, a seu critério e mediante justificativa técnica fundamentada, exigir da empresa detentora do registro alterações nos textos de rótulos e bulas. Art. 9. Os rótulos e bulas dos produtos de origem biológica devem seguir as disposições gerais previstas nesta Resolução e as determinações previstas em outros dispositivos e normas específicas, devendo ser feitas as adaptações necessárias às peculiaridades do produto. Art. 10. Os produtos enquadrados como de baixa toxicidade, conforme legislação específica, são dispensados de incluir a caveira com as duas tíbias cruzadas em seus rótulos e bulas. Art. 11. Para fins de comunicação do perigo à saúde, adota-se no rótulo e na bula de agrotóxicos, afins e preservativos de madeira, os pictogramas, palavras de advertência e frases de perigo do Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos GHS. Art. 12. Para fins de informação sobre as medidas adequadas de prevenção à intoxicação ou de minimização do risco, devem ser utilizados os pictogramas recomendados pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) nos rótulos e bulas de agrotóxicos, afins e preservativos de madeira. CAPÍTULO III DO RÓTULO Art. 13. O rótulo de agrotóxicos, afins e preservativos de madeira deve ser fixado de forma a não permitir que ele seja removido ou alterado durante o transporte, armazenamento e uso do produto.

Art. 14. O rótulo de agrotóxicos, afins e preservativos de madeira devem conter, conforme sua classificação toxicológica de perigo relativa a toxicidade aguda, os pictogramas, palavras de advertência, declaração de perigo e cores de faixa, conforme disposto no Anexo I desta Resolução. Art. 15. As informações no rótulo de agrotóxicos, afins e preservativos de madeira devem ser dispostas conforme estabelecido no Decreto n. 4074, de 4 de janeiro de 2002 e suas atualizações, acrescido dos seguintes itens: I- na coluna central: a) a marca comercial e o número do registro do produto técnico; b) no campo da COMPOSIÇÃO do produto descrever os componentes com características toxicologicamente relevantes: nome químico e quantidade na formulação; e c) para os agentes microbiológicos, incluir a frase: ESTE PRODUTO CONTÉM MICRORGANISMOS VIVOS. II- na coluna da direita, referente às precauções relativas à saude humana: a) os pictogramas, palavras de advertência e frases de perigo, conforme estabelecido no GHS; b) as precauções e recomendações gerais devem ser colocadas em destaque no interior de retângulos; e c) para os agentes microbiológicos, incluir a frase: INDIVÍDUOS IMUNOSSUPRIMIDOS OU COM HISTÓRICO RECENTE DE IMUNOSSUPRESSÃO NÃO PODEM MANUSEAR NEM APLICAR ESTE PRODUTO. III- na parte inferior do rótulo: a) faixa colorida nitidamente separada do restante do rótulo, conforme classificação toxicológica do produto, conforme estabelecido em norma específica e disposto no Anexo I; b) pictogramas de acordo com EPI indicados na bula em PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO/ NA PREPARAÇÃO DA CALDA e PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO ; c) pictogramas referentes às precauções na preparação da calda ou manuseio que devem estar dispostos à esquerda; e d) pictogramas referentes às precauções durante a aplicação que devem estar dispostos à direita. 1º Nos termos da alínea b) do inciso II consideram-se precauções e recomendações gerais, as seguintes informações: 1. primeiros socorros, indicando as vias de exposição e os principais cuidados a serem tomados em caso de acidente; 2. antídotos e tratamentos; 3. telefones de emergência para informações médicas, disponibilizando os números de telefones do Disque-Intoxicação e de emergência da empresa; e

4. menção à Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (Renaciat)/Anvisa/MS, ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação/Sinan/MS e ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa). 2º Nos termos dos incisos c) e d) do inciso III os pictogramas devem ser dispostos na ordem correta e sequencial de vestimenta dos EPIs. CAPÍTULO IV DA BULA Art. 16. Na bula de agrotóxicos, afins e preservativos de madeira devem ser dispostas as informações estabelecidas no Decreto n. 4.074, de 4 de janeiro de 2002 e suas atualizações, acrescido das informações do rótulo e as estabelecidas nesta Resolução. Art. 17. Devem conter os seguintes dizeres no item PRECAUÇÕES GERAIS: I- Produto para uso exclusivamente agrícola ou Produto para uso exclusivamente não agrícola. ; ou Produto para uso exclusivamente como preservativo de madeira ; II- Produto extremamente irritante para olhos. ou Produto irritante para olhos. ou Produto extremamente irritante para pele. ou Produto irritante para pele., quando aplicável; III- IV- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto. ; Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas. ; V- Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados. ; VI- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. ; VII- Não utilize equipamentos de proteção individual danificados, úmidos ou vencidos e siga as recomendações do fabricante. ; VIII- Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado. ; IX- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e, procure rapidamente um serviço médico de emergência. ; X- Mantenha o produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais ; e

XI- Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:. Parágrafo único. Nos termos do inciso II outras frases de alerta devem ser incluídas no item de PRECAUÇÕES GERAIS de acordo com os resultados dos estudos toxicológicos para fins de comunicação do perigo do produto estabelecidos por meio da classificação segundo o GHS. Art. 18. O item PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO/PREPARAÇÃO DA CALDA deve conter os seguintes dizeres: I- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados. ; II- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos ou Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira. ; e III- Descrição dos equipamentos de proteção individual (EPI) a serem utilizados nesta etapa, conforme o risco do produto à saúde. Art. 19. Quando o produto tiver indicação para tratamento de semente, deve-se incluir o item PRECAUÇÕES PARA O TRATAMENTO DE SEMENTES, contendo os seguintes dizeres: I- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável da unidade de tratamento de semente em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. ; II- Evite o máximo possível o contato com as sementes tratadas. ; III- Aplique o produto somente nas doses recomendadas. ; IV- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na área em que estiverem sendo tratadas as sementes, ou após a aplicação. ; V- Descrição dos equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para a aplicação do produto, manuseio e plantio das sementes tratadas; e VI- Utilize adequadamente todos os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados nas atividades que envolvam o tratamento das sementes. Art. 20. O item PRECAUÇÕES DURANTE APLICAÇÃO DO PRODUTO deve conter as seguintes informações: I- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. ; II- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. ;

III- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita). ; IV- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça na área em que estiver sendo aplicado o produto. ; V- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia. ; VI- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar na névoa do produto. ; VII- descrição dos equipamentos de proteção individual (EPI) a serem utilizados nesta etapa, conforme o risco do produto à saúde; VIII- nos casos de aplicação aérea: 1. Declaração de que a aplicação aérea é permitida: Este produto pode ser aplicado por via aérea. 2. Orientações específicas para o uso, como taxa, volume e diluição; 3. Informações sobre o equipamento de aplicação, tipo de bico e tamanho de gotícula; 4. Condições climáticas permissíveis para a aplicação; 5. Altura de vôo; 6. Informações sobre a área de aplicação, zonas não-alvo e zonas tampão; 7. Informações sobre como evitar a deriva; e 8. Equipamentos de proteção requeridos para manuseio do produto, abastecimento da aeronave e aplicação. IX- nos casos em que o produto não tiver a aplicação aérea aprovada como modalidade de aplicação do produto. Este produto não pode ser aplicado por via aérea. Art. 21. O item PRECAUÇÕES APÓS APLICAÇÃO DO PRODUTO deve conter os seguintes dizeres: I- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. ; II- Sinalizar a área tratada com os dizeres: PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA e manter os avisos até o final do período de reentrada; III- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. ; IV- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita). ; V- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça em áreas tratadas logo após a aplicação. ; VI- Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação. ; VII- Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação. ; VIII- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. ; IX- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas. ; X- Lave as roupas e os equipamentos de proteção individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis. ; XI- XII- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação. ; Não reutilizar a embalagem vazia. ;

XIII- No descarte de embalagens, utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de proteção contra produtos químicos e botas de borracha. ; e XIV- Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:. Art. 22. A bula deve conter o quadro de informações médicas sobre o(s) ingrediente(s) ativo(s) e os outros componentes toxicologicamente relevantes, contendo os seguintes dados para cada um deles: a) GRUPO QUÍMICO; b) POTENCIAIS VIAS DE EXPOSIÇÃO; c) TOXICOCINÉTICA: com a interação de efeitos em relação à absorção, distribuição, biotransformação e eliminação; d) TOXICODINÂMICA; e) SINTOMAS E SINAIS CLÍNICOS: com a descrição da evolução do quadro clínico; f) DIAGNÓSTICO: com a descrição dos exames que permitem diagnosticar a intoxicação pelo produto; g) TRATAMENTO: com a indicação do tratamento específico ou os antagonistas e antídotos, quando existirem e a descrição do procedimento de descontaminação a ser adotado pelos profissionais de saúde; h) CONTRAINDICAÇÕES: com os procedimentos, tratamentos e interações químicas medicamentosas; e i) EFEITOS DAS INTERAÇÕES QUÍMICAS: tais como os efeitos aditivos, sinérgicos ou potencializadores relacionados aos diferentes componentes. Art. 23. Deverá ser informado na bula os resultados dos estudos toxicológicos agudos, para a espécie animal utilizada, considerando os itens a seguir: I- DL50 oral; II- DL50 dérmica; III- CL50 inalatória; IV- Corrosão/irritação dérmica; V- Corrosão/irritação ocular; e VI- Sensibilização dérmica. Art. 24 Informar na bula os efeitos crônicos para animais de laboratório ou, quando disponíveis, para o ser humano, associados ao(s) ingrediente(s) ativo(s) e outros ingredientes (componentes).

Parágrafo único. As informações médicas e os efeitos crônicos em animais de laboratório, presentes na bula de agrotóxicos, afins e preservativos, deverão ser devidamente referenciados nas propostas de bula. CAPÍTULO V DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Art. 25. A Anvisa poderá disponibilizar, por meio de serviços e recursos de internet, a última versão das bulas e dos rótulos aprovados. Art. 26. As petições de registro e pós-registro protocoladas antes da vigência desta Resolução, incluindo as que se encontram em análise na Gerência-Geral de Toxicologia, serão analisadas conforme disposto nesta Resolução, para tanto poderão ser feitas exigências para adequação das informações de rótulo e bula. Parágrafo único. É facultado à empresa que possui petições já protocoladas, com análise ainda não iniciada, a adequação das informações da bula e do rótulo por meio de aditamento específico à petição primária ou secundária contemplando os seguintes documentos: I - identificação do objeto da petição; II- novo modelo de bula e rótulo; e III - documentação complementar requerida neste regulamento. Art. 27. As empresas com modelos de bula e rótulos de agrotóxicos, afins e preservativos de madeira já registrados devem realizar a adequação a esta Resolução por meio de notificação, com código de assunto específico, e submeter eletronicamente à Anvisa toda a documentação pertinente, em até 180 (cento e oitenta) dias após a vigência dessa Resolução, podendo implementar os rótulos e bulas, independemente de manifestação prévia da Anvisa. Art. 28. O descumprimento das disposições contidas nesta Resolução constitui infração sanitária, sem prejuízo das responsabilidades civil, administrativa e penal cabíveis. Art. 29. Esta Resolução entra em vigor em 90 (noventa) dias a partir da data de sua publicação. Art. 30. Revoga-se as DIRETRIZES E EXIGÊNCIAS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE, REFERENTES À AUTORIZAÇÃO DE REGISTRO, RENOVAÇÃO DE REGISTRO E EXTENSÃO DE USO DE AGROTÓXICOS E AFINS, aprovadas pelas Divisões de Produtos, de Ecologia Humana e Saúde Ambiental e de Avaliação de Riscos como DIRETRIZES E EXIGÊNCIAS, REFERENTES À AUTORIZAÇÃO DE REGISTROS, RENOVAÇÃO DE REGISTRO E EXTENSÃO DE USO DE PRODUTOS AGROTÓXICOS E AFINS - nº. 01, DE 09 DE DEZEMBRO DE 1991, publicadas no Diário Oficial da União em 13 de dezembro

Altamente Tóxico Toxicidade Aguda Extremamente Tóxico de 1991 e Ratificadas pela Portaria nº. 03, de 16 de janeiro de 1992, do Departamento Técnico-Normativo da Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde. Diretor-Presidente Anvisa Anexo I - Classificação toxicológica e dados de rotulagem Classificação Rotulagem CLASS E DE PERIG O NOME DA CATEGO RIA CATEGORIA DE PERIGO E CONCENTRAÇÃO LIMITE PICTOGRA MA GHS PALAVRA DE ADVERTÊN CIA DECLARAÇÃO DE PERIGO COR DA FAIXA Oral (mg/kg p.c.) Cutânea (mg/kg p.c.) 5 50 Fatal se ingerido Fatal em contato com a pele Inalatória Vermelho 1 Gases (ppm/v) Vapores 100 0,5 PERIGO Fatal se inalado PMS Red 199 C Produtos sólidos e líquidos 0,05 Oral >5-50 Fatal se ingerido 2 Cutânea >50-200 PERIGO Fatal em contato com a pele Vermelho PMS Red 199 C Inalatória Fatal se inalado

Pouco Tóxico Moderadamente Tóxico Gases (ppm/v) Vapores Produtos sólidos e líquidos >100-500 > 0,5-2,0 >0,05-0,5 Oral >50 300 Tóxico se ingerido Cutânea >200-1000 Tóxico em contato com a pele Inalatória Amarelo 3 Gases (ppm/v) Vapores >500-2500 >2,0-10 PERIGO Tóxico se inalado PMS Yellow C Produtos sólidos e líquidos >0,5-1,0 Oral >300-2000 Nocivo se ingerido Cutânea >1000-2000 Nocivo em contato com a pele 4 Gases (ppm/v) Inalatória >2500-20000 CUIDADO Nocivo se inalado Azul PMS Blue 293 C Vapores Produtos sólidos e líquidos > 10 20 >1,0-5,0

Não Classificado Improvável de Causar Dano Agudo Oral >2000-5000 Pode ser perigoso se ingerido Cutânea >2000-5000 Pode ser perigoso em contato com a pele 5 Inalatória Sem símbolo CUIDADO Azul PMS Blue 293 C Gases (ppm/v) Vapores >20000 > 20 Pode ser perigoso se inalado Produtos sólidos e líquidos > 5,0 Oral > 5000 Verde 6 Cutânea > 5000 Inalatória - Sem símbolo - - PMS Green 347 C