Ciência Animal, 17(2):107-112,2007 PREVALÊNCIA DE BRUCELOSE BOVINA NO MUNICÍPIO DE PATU, RIO GRANDE DO NORTE (Prevalence of Bovine Brucellosis in the municipal district of Patu, Rio Grande do Norte) Ricardo Vieira da SILVA, Francisco Marlon Carneiro FEIJÓ*, Paulo Moisés LIMA & Sidney Miyoshi SAKAMOTO Pós-graduação em Ciência Animal da Universidade Federal Rural do Semi-árido RESUMO A brucelose é uma doença que acomete várias espécies animais, inclusive o homem, através de produtos contaminados principalmente pela Brucella abortus ou pelo contato direto com o animal enfermo. É caracterizada por ser uma doença que causa prejuízos econômicos à pecuária, pelo fato de afetar a economia dos países e por proporcionar considerável risco à saúde pública. O objetivo deste trabalho foi verificar a prevalência de brucelose através da avaliação dos níveis de aglutininas anti-brucella em bovinos no município de Patu, Rio Grande do Norte. No qual foi usado a prova de aglutinação rápida em placa com antígeno acidificado tamponado corado com rosa bengala. Foram pesquisados 335 animais em 46 propriedades, sendo 314 fêmeas e 21 machos. Do total de amostras coletadas e examinadas, todas foram negativas. Conclui-se que este município é uma área livre para a brucelose. PALAVRAS-CHAVE: brucelose, Brucella, bovino ABSTRACT Brucellosis is a disease that attacks several animal species, including humans, through contaminated products, mainly by Brucella abortus, or by direct contact with sick animals. It causes financial losses to livestock breeders, thus affecting the economies of countries, as well as posing a public health risk. The objective of this paper was to verify the prevalence of brucellosis by evaluating the levels of anti-brucella agglutinins in cattle in the municipality of Patu, Rio Grande do Norte. The fast agglutination test with buffered acidified antigen stained with rose bengal was used. A total of 335 (314 females and 21 males) animals were studied on 46 ranches. Of the total samples collected and examined, all were negative. We concluded that this municipality is free of brucellosis. KEY WORDS: brucellosis, Brucella, bovine INTRODUÇÃO A brucelose bovina é uma enfermidade infecto-contagiosa causada quase exclusivamente pela Brucella abortus e que está presente em todo território nacional, onde *Endereço para correspondência: Medicina Veterinária/Universidade Federal Rural do Semi-árido e-mail: marlon@ufersa.edu.br todos os Estados brasileiros já notificaram a existência de animais positivos (PAULIN & FERREIRA NETO, 2002). O gênero Brucella é um bacilo curto, em forma de coco, medindo de 0,5-0,7 x 0,6-1,55 ìm, dispostos isoladamente ou, raramente, em cadeias curtas, não formam cápsula nem esporos, são imóveis e não apresentam coloração bipolar (BEER, 1999). Seis espécies são bem definidas: Brucella abortus, B. suis, B. canis, B. melitensis, B. Ciência Animal, 17(2):107-112,2007 107
ovis B. neotamae (RIET-CORREA et al., 1998). Sendo as quatro primeiras de importância médica para o homem, cujos reservatórios naturais são, respectivamente, bovinos, suínos, caninos e por último, caprinos e ovinos (VERONESI 1996). Nos animais domésticos os sinais mais comuns são: abortos, retenção de placenta e metrite nas fêmeas; nos machos se observam orquites e epidemites; em ambos os sexos têm como sintomatologia a artrite (CCA, 2005). O quadro clínico na espécie humana se caracteriza por disfunções do sistema reprodutivo e ósteo-articular, com evolução crônica. No homem, sintomas agudos ou crônicos, como febre intermitente e recorrente, depressão psicológica, intercalada com intervalos de hiper-excitabilidade, insônia, fadiga, dores musculares e articulares (ROXO, 1995). A brucelose bovina, causada por B. abortus, pode ser adquirida pela ingestão de leite não pasteurizado. No entanto, os trabalhadores de matadouros ou veterinários que atendem fêmeas parturientes apresentam um risco duas vezes superior de serem infectados. O leite de vaca pode conter um grande número de organismos, não só de B. abortus, mas também B. melitensis ou B. suis. Se não for devidamente tratado e/ou manuseado, o leite pode disseminar os agentes da doença a um grande número de pessoas (MAFRA, 2003). A infecção dos animais é produzida, predominantemente, através do canal gastrintestinal após a ingestão oral de alimentos ou material de cama contaminada com brucelas ou também por lamber superfícies contaminadas. As possibilidades de transmissão através da pele danificada ou intacta, em especial a do úbere e extremidades, confirmada experimentalmente, permite considerar importante esta via de transmissão (BEER, 1999). O teste com antígeno acidificado tamponado (ATT) a um ph 3,65 e corado com rosa bengala, realizado em placa ou em cartão, indica a presença ou ausência de IgG, única imunoglobulina que reage no ph ácido (POESTER, 1997). O rosa bengala, por ser de baixo custo e de fácil execução, tem sido bastante difundido na atualidade. Inúmeras avaliações comprovam sua superioridade sobre a soroaglutinação lenta, pois os animais recentemente infectados reagem mais cedo a esta prova e, na fase crônica, continuam reagindo por um tempo mais prolongado (POESTER et al., 1978; MATHIAS, 1996). De acordo com a instrução normativa Nº 06, de 08 de janeiro de 2004, do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, o teste laboratorial do antígeno acidificado tamponado deve ser adotado como teste de rotina, apresentando elevada sensibilidade, realizado por médicos veterinários habilitados, por laboratórios credenciados ou por laboratórios oficiais credenciados. O tratamento para brucelose animal não é recomendado, pois existe grande risco de fracasso, devido à presença intracelular da bactéria que impede os antibióticos de alcançarem concentrações ótimas (RIET- CORRÊA et al., 1998). O controle constante da brucelose nos rebanhos leiteiros justifica-se pelo risco de transmissão da doença ao homem, seja pelo contato direto ao indireto, além da própria importância econômica da doença, relacionada à diminuição da produção de leite. A situação da brucelose bovina no município de Patu não apresentava-se bem conhecida, limitando-se a exames esporádicos em poucas propriedades. Desta forma, o presente estudo teve como objetivo verificar a prevalência da brucelose bovina no município de Patu, Rio Grande do Norte. MATERIAL E MÉTODOS Caracterização do Município Patu, município do Rio Grande do Norte, localizado na região do semi-árido do Nordeste Brasileiro, distanciado 320 Km de Natal, capital do Estado. Possui uma área de 369 Km 2, equivalente a 0, 69% da superfície 108 Ciência Animal, 17(2):107-112,2007
estadual. O município apresenta estação chuvosa de fevereiro a julho, com média pluviométrica de 800 mm/ano; com latitude 06º 06 36 (sul), longitude 37º 18 12 (oeste) e altitude de 249 m ao nível do mar. Tamanho da Amostra O tamanho aproximado da amostra necessário para estimar a prevalência de uma enfermidade numa população foi determinada utilizando uma prevalência estimada de 50% com precisão absoluta de 5% com um nível de confiança de 95%, sendo necessário 335 animais para realização desse trabalho (THRUSFIELD, 2004). Origem das amostras de soro bovino As amostras foram colhidas em 46 propriedades rurais no município de Patu, para determinar a prevalência de brucelose bovina, no período de setembro a outubro de 2005. As propriedades contempladas foram escolhidas em função do conhecimento prévio dos proprietários que concordaram com a realização da investigação. Realização das provas sorológicas Realizou-se a coleta de 10 ml de sangue por punção da veia jugular com agulha 40 x 12 mm e colocou-se em tubos de ensaio previamente esterilizados e identificados. As amostras foram transportadas em caixa isotérmica com gelo para o Laboratório de Microbiologia Veterinária da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), para obtenção dos soros que foram passados para tubos Eppendorff, identificados e congelados. Posteriormente foram submetidos à prova de aglutinação rápida em placa com antígeno acidificado tamponado. Os procedimentos laboratoriais e as interpretações foram realizados seguindo as recomendações do MAPA (2001). RESULTADOS E DISCUSSÃO No presente estudo não foi obtido resultado positivo para o teste de aglutinação rápida em placa com antígeno acidificado tamponado com rosa bengala (ATA), considerando os animais pesquisados como negativos, totalizando 319 bovinos. Esses resultados estão de acordo com os dados obtidos por CASTRO (2003) em trabalho realizado no município de Severiano Melo, Rio Grande do Norte, todas as amostras também foram negativas. Ainda no Estado do Rio Grande do Norte diferentes resultados foram obtidos nos municípios de Mossoró ABRANTES (2000), e Caraúbas (GUMAIA, 2003) as prevalências observadas foram de 0,66% e 0,39%, respectivamente. No que diz respeito aos dados do rebanho nacional, está abaixo dos resultados encontrados, 4 a 5% (MAPA, 2003). Em relação ao sexo, foram pesquisados, 21 (6,3%) machos e 314 (93,7%) fêmeas. Estes resultados estão de acordo com os de CAMPOS et al. (2003) que observaram resultados negativos em reprodutores bovinos, mas deve-se ressaltar que os touros possuem papel importante na propagação da brucelose, pois eliminam as bactérias através do sêmen (ORGANIZACCIÓN MUNDIAL DELA SALUD, 1986). Já as fêmeas são as mais susceptíveis á doença, sobretudo, quando prenhes e quase todas permanecem cronicamente infectadas, com o agente presente no útero e linfonodos (BISHOP et al., 1994). Em relação à idade dos animais pesquisados, os dados estão dispostos na Tab. 1. De acordo com BEER (1999), a freqüência de animais com brucelose aumenta com a Tabela 1. Freqüência da idade dos animais examinados para brucelose. Idade (meses) Animais examinados (%) 8-12 21 (6,3) 13-24 31 (9,3) 25-36 53 (15,8) 37-48 43 (12,8) 49-60 125 (37,3) > 60 62 (18,5) Total 335 (100) Ciência Animal, 17(2):107-112,2007 109
Tabela 2. Animais examinados para brucelose de acordo com o padrão racial, no município de Patu, Rio Grande do Norte, em 2005. Raças Animais Examinados (%) SRD 179 (53,4) Mestiços 136 (40,6) Holandesa 5 (1,5) Pardo-suiço 15 (4,5) Total 335 idade, à medida que os animais crescem e alcança seu ponto máximo com a instauração da maturidade sexual. RIBEIRO et al. (2003) observaram a ocorrência de brucelose em fêmeas bovinas com idade acima de 24 meses, embora nos resultados encontrados não tenha sido observado animais positivos. Foi constatado que a maioria dos animais são sem raça definida (Tab. 2). De acordo com (BLOOD & RADOSTITS, 1991), todos os ruminantes, independente de padrão racial, podem adquirir a brucelose. A brucelose pode causar aborto, esterilidade temporária ou permanente, repetição de cio (CAMPOS et al., 2003). Estes achados estão de acordo com os resultados encontrados neste trabalho (Tab. 3), contudo estas enfermidades reprodutivas não tiveram qualquer relação com a presença de brucelose. O sistema extensivo foi utilizado em 4,35% das propriedades, o semi-intensivo em 95,65% das propriedades. BRAUTIGAM RIVERA (1997) também verificou que a prevalência da enfermidade, independe do sistema de criação, embora LEITE et al. (2004) afirme que o deslocamento de animais, Tabela 4. Distribuição da suplementação mineral utilizada pelos criadores de bovinos nas propriedades visitadas no município de Patu, Rio Grande do Norte, em 2005. Suplemento Mineral Propriedades (%) Sal mineral 25 (54,35) Sal comum 15 (32,61) Sem aplicação de sal 6 (13,04) que ocorre em regime extensivo, é um importante fator de difusão da enfermidade. Observou-se que a maioria dos proprietários disponibilizava sal mineral ou sal comum aos animais pesquisados (Tab. 4). Estes resultados descaracterizam a probabilidade do número de natimortos ter como causa a falta de suprimento mineral, pois de acordo com LEITE (2003), animais nascidos abaixo do peso ou natimortos pode ser devido a problemas nutricionais, já que as funções dos minerais no organismo animal são variadas e complexas, sendo essenciais para produção, reprodução, crescimento e manutenção do corpo. O nível de tecnificação, ou seja, a suplementação mineral é necessária para o rebanho bovino, justificando a ausência de animais positivos para brucelose relatados nesta pesquisa (LEITE et al., 2004). Em relação à vacinação, observou-se que 100% dos proprietários não vacinam os animais do município ou animais comprados oriundos de outros municípios circunvizinhos para brucelose. Este comportamento é preocupante, uma vez que o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento apresenta um programa de erradicação da brucelose, e que uma das medidas de controle Tabela 3. Patologias reprodutivas apresentadas pelas matrizes bovinas nas propriedades visitadas no município de Patu, Rio Grande do Norte, em 2005. Patologias Animais Observados (%) Ausência de patologias 285 (85,07) Repetição de cio 28 (8,36) Aborto 11 (3,28) Animais nascidos debilitados 7 (2,1) Natimortos 4 (1,9) 110 Ciência Animal, 17(2):107-112,2007
Tabela 5. Distribuição das propriedades examinadas no município de Patu, Rio Grande do Norte, em 2005. Origem dos Animais Propriedades (%) Município 42 (91,30) Outros municípios 04 (8,70) Outros estados - é a vacinação (MAPA, 2001). E de acordo com KURODA et al. (2004), os maiores índices da enfermidade em questão estão em propriedades que realizam compra e venda freqüente de animais sem atestado sanitário. Verificou-se que apenas 8,70% das propriedades apresentavam bovinos oriundos de outros municípios (Tab. 5). Embora o percentual seja relativamente pequeno, os animais não tinham atestado sanitário para brucelose, um aspecto que possibilita a disseminação da enfermidade intra-rebanhos e inter rebanhos (KURODA et al., 2004) e ainda a falta de controle da movimentação de animais no estado é um fator importante para a difusão da enfermidade, além de dificultar a implantação de um programa de controle de ordem sanitária (LEITE et al., 2004). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABRANTES, A. N. Avaliação dos níveis de aglutininas anti-brucélicas em bovinos no município de Mossoró-RN. 2001. 46f. Monografia (Graduação em Medicina Veterinária) Escola Superior de Agricultura de Mossoró, Mossoró, 2001. BEER, J. Doenças infecciosas em animais domésticos. 1. ed. São Paulo: Roca, 1999. 380 p. BISHOP, G. C.; BOSMAN, P. P.; HERR, S. Bovine brucellosis. In: COETZER, J. A. N.; THOMSON, G. R.; TUSTIN, R. C. Infectious diseases of livestock. Austin: Texas A & M University Press, College Station, 1994. v. 2, p. 1053-1066. BLOOD, D. C.; RADOSTITS, O. M. Clínica Veterinária. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991. BRAUTIGAM RIVERA, F. E. Notas de brucelose In: CURSO DE IMUNODIAGNÓSTICO EM MEDICINA VETERINÁRIA. 1, 1997, Campo Grande, Anais..., Campo Grande, 1997. p. 40. CCA. Brucelose. Disponível em: <http:// www.cca.br.br/cakc/transparecia.htm> Acesso em: 10 out. 2005. CASTRO, P. P. N. Aspectos sanitários e epidemiológicos asociado a soroprevalência de brucelose bovina no município de Severiano Melo RN. 2003. 50f. Monografia (Graduação em Medicina Veterinária) - Escola Superior de Agricultura de Mossoró, Mossoró, 2003. CAMPOS, A. C.; FRENEAU, G. E.; ACYPRESTE, C. S.; DIAS FILHO, F. C.; BUENO, V. F. F.; SOUZA, J. P.; RESENDE, L. C. Brucelose Bovina: Prevalência de Anticorpo Anti-Brucella abortus em Reprodutores Bovinos na Microrregião de Goiânia. Ciência Animal Brasileira, v. 4, p. 125-129, 2003. GUMAIA, L. K. Aspectos sanitários e epidemiológicos associados a prevalência de aglutinas antibrucella em bovinos no município de Caraúbas RN, 2003. 40f. Monografia (Graduação em Medicina Veterinária) Escola Superior de Agricultura de Mossoró, Mossoró, 2003. KURODA, R. B. S.; PAULIN, L. M. S.; NOZAKI, C. N.; SILVA JUNIOR, F. F.; GERONUTTI L.; MEGID J. Prevalência da Brucelose Bovina na Microrregião da Serra de Bocutatu - Estudo Comparativo dos Resultado das Técnicas de Soroaglutinação Lenta em Tubos, 2- Mercaptoetanol e Fixação de complemento. Arquivo do Instituto Biológico, v.71, p.137-142. 2004 LEITE, R. H. M. LAGE, A. P. JAYME, V. S. MODENA, C. M. Perfil Produtivo de Propriedades Produtora de Bovinos do Estado da Paraíba. Ciência Animal Brasileira, v. 5, p. 199-209, 2004. LEITE, R. M. H. Caracterização de formas de produção de bovinos e distribuição espacial e por idade de brucelose, BVD, IBR e leptospirose no estado da Paraíba. 2003. 63f. Tese (Doutorado) Escola de Veterinária,UFMG, Belo Horizonte, 2003. MAFRA, P. Impacto da Brucelose no Ambiente e Saúde Pública. Estratégica de Controle em Zonas Endêmicas. Portal dos Correios, 2003. MAPA (Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento). Instrução Normativa nº 6, de 8 de janeiro de 2004. Disponível em: <http:// www.agricultura.gov.br/pls/portal/docs/page/ Ciência Animal, 17(2):107-112,2007 111
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