Gilberto Pessanha Ribeiro. UFRJ Museu Nacional Geologia do Quaternário Turma Orientador: prof. Dr. João Wagner de Alencar Castro

Documentos relacionados
Complexo deltaico do rio Paraíba do Sul: caracterização geomorfológica do ambiente e sua dinâmica recente

ROSAS, R. O. UFF, Instituto de Geociências, Departamento de Geografia Laboratório de Geografia Física Aplicada Tel.: (21)

Mapeamento Costeiro. Métodos e técnicas para configurar espacialmente feições costeiras para interpretações geológicas e geomorfológicas

ANÁLISE DA CONFIGURAÇÃO ESPACIAL DA FALÉSIA ATIVA EM ATAFONA, SÃO JOÃO DA BARRA (RJ), A PARTIR DE DADOS DGPS DE JANEIRO DE 2004 A FEVEREIRO DE 2005

LAGEMAR, UFF; 3 Depto. Engenharia Cartográfica, UERJ; 4 Depto. Geologia, UERJ. Depto. Geografia, UFF 2

ESTRATIGRAFIA DO QUATERNÁRIO DA PLANÍCIE DELTAICA AO SUL DO RIO PARAÍBA DO SUL, RJ

PROVENIÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO DOS MINERAIS PESADOS NO COMPLEXO DELTAICO DO RIO PARAÍBA DO SUL

Tadeu Corrêa Pinheiro. Orientador: Prof. Dr. Gilberto Pessanha Ribeiro

MAPEAMENTO DIGITAL DA DINÂMICA RECENTE DO DELTA DO RIO PARAÍBA DO SUL A PARTIR DE IMAGENS SENSORIAIS

PROPRIEDADES SEDIMENTOLÓGICAS E MINERALÓGICAS DAS BARREIRAS COSTEIRAS DO RIO GRANDE DO SUL: UMA ANÁLISE PRELIMINAR.

MAPEAMENTO DIGITAL DA EROSÃO COSTEIRA EM ATAFONA, SÃO JOÃO DA BARRA, RJ, A PARTIR DE IMAGENS SENSORIAIS E DADOS GPS

ANÁLISE DE PROVENIÊNCIA DOS SEDIMENTOS DE FUNDO DO RIO ARAGUARI-AP COM BASE NAS ASSEMBLÉIAS MINERALÓGICAS

Composição dos Solos

MINERAIS PESADOS DA PLATAFORMA CONTINENTAL INTERNA FRONTAL À CIDADE DE CABO FRIO, ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Difratometria por raios X

Figura 210. Fotografia aérea do ano de 1957 da linha de costa da Área de Influência Direta AID (modificado de CRUZ, 2010).

MAPEAMENTO COSTEIRO INTEGRADO

MAPEAMENTO DIGITAL DA DINÂMICA DO PONTAL ARENOSO E DO CAMPO DE DUNAS DE ATAFONA, SÃO JOÃO DA BARRA (RJ)

A AMEAÇA QUE VEM DO MAR: A ÁREA DE RISCO DA PRAIA DE ATAFONA (RJ-BRASIL)

Urban Development and Municipal Management Effective Prof. Dr. Gilberto Pessanha Ribeiro, Universidade Federal Fluminense

ANÁLISE MORFOSCÓPICA DOS SEDIMENTOS DE AMBIENTES DEPOSICIONAIS NO LITORAL DE MARICÁ, ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Anexo III- Resultados de análise química mineral

TEXTURA DO SOLO. Atributos físicos e químicos do solo -Aula 4- Prof. Alexandre Paiva da Silva

II Simpósio Brasileiro de Ciências Geodésicas e Tecnologias da Geoinformação Recife - PE, 8-11 de setembro de 2008 p

MODIFICAÇÕES SEDIMENTARES NA

GSA0621-Princípios de Geologia Sedimentar. Professores: André Oliveira Sawakuchi Renato Paes de Almeida

MAPA GEOLÓGICO DA PLANÍCIE COSTEIRA ADJACENTE AOS RECIFES DE ARENITO DO LITORAL DO ESTADO DO PIAUÍ

Utilização de imagens satélites, fotografias aéreas, MDT s e MDE no estudo de processos costeiros Cabo Frio/RJ

Origem e Formação dos Solos

45 mm SEDIMENTOS BIODETRITICOS DA PLATAFORMA CONTINENTAL SUL DE ALAGOAS

Souza, T.A. 1 ; Oliveira, R.C. 2 ;

O PAPEL DA DINÂMICA COSTEIRA NO CONTRÔLE DOS CAMPOS DE DUNAS EÓLICAS DO SETOR LESTE DA PLANÍCIE COSTEIRA DO MARANHÃO - BR LENÇÓIS MARANHENSES

Chefe do Departamento de Engenharia Cartográfica (desde 28/04/2008)

ÁREAS DE RISCO AO USO/OCUPAÇÃO DO SOLO NA SUB-BACIA DO CÓRREGO DO SEMINÁRIO, MUNICÍPIO DE MARIANA MG. COSTA, R. F. 1 PAULO J. R. 2

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO MUSEU NACIONAL DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA E PALEONTOLOGIA

Atributos físicos e químicos do solo -Aula 4- Prof. Josinaldo Lopes Araujo Rocha

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS, QUÍMICAS E MINERALÓGICAS TÊM COMO OBJETIVO COMPLEMENTAR AS DESCRIÇÕES MORFOLÓGICAS

EPUSP Engenharia Ambiental. Mineralogia. PEF3304 Poluição do Solo

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS, QUÍMICAS E MINERALÓGICAS TÊM COMO OBJETIVO COMPLEMENTAR AS DESCRIÇÕES MORFOLÓGICAS

Fatores de Formação do Solo. Unidade III - Fatores de Formação do Solo

Serviço Geológico do Brasil CPRM

AQUÍFERO BARREIRAS: ALTO POTENCIAL HÍDRICO SUBTERRÂNEO NA PORÇÃO DO BAIXO RIO DOCE NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO.

Características Morfodinâmicas das Praias do Litoral Centro Norte do estado do Rio de Janeiro

GEOLOGIA COSTEIRA DA ILHA DE SÃO FRANCISCO DO SUL/SC COASTAL GEOLOGY OF THE SÃO FRANCISCO DO SUL/SC ISLAND.

CONCENTRAÇÃO DE MINERAIS PESADOS DAS PRAIAS DO LITORAL NORTE E MÉDIO DO RIO GRANDE DO SUL: RELAÇÕES ENTRE DERIVA LITORÂNEA E PROCESSOS EROSIVOS

GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA

ANÁLISE ESPAÇO-TEMPORAL NO SUPORTE À AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE EROSÃO COSTEIRA EM ATAFONA, SÃO JOÃO DA BARRA (RJ)

Uso de Imagens Landsat como subsídioaoestudodadispersãode sedimentos na região da foz do rio São Francisco

Relações morfodinâmicas entre duas praias na porção oriental da Ilha do Mel, PR.

Rochas e Solos. Prof Karine P. Naidek Abril/2016

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS, QUÍMICAS E MINERALÓGICAS TÊM COMO OBJETIVO COMPLEMENTAR AS DESCRIÇÕES MORFOLÓGICAS

GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA

LAMA DE PRAIA CASSINO

Erosão costeira e a produção de sedimentos do Rio Capibaribe

RELAÇÃO ENTRE A DISTRIBUIÇÃO DE MINERAIS PESADOS EM SEDIMENTOS LITORÂNEOS E DA FORMAÇÃO BARREIRAS, NO LITORAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

GEOLOGIA. Professor: Adilson Soares Site:

Deep Sea Drilling Vessel (D/V) CHIKYU is the first riser equipped scientific drilling vessel built for science at the planning stage.

ANEXO 1 GLOSSÁRIO. Vegetação de Restinga

GEOLOGIA E GEOMORFOLOGIA: AGENTES EXTERNOS MÓDULO 07

Rua Agostinho Barbalho, nº 77, ap 503, bl 2, Madureira, Rio de Janeiro RJ. cep

GEOLOGIA DO QUATERNÁRIO

ANO INTERNACIONAL DOS SOLOS

GEOLOGIA GERAL CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Relatório Parcial de Andamento RPA-1

Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil. Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil

45 mm COMPORTAMENTO MORFO-SEDIMENTAR DAS PRAIAS DO MUNICÍPIO DE PONTAL DO PARANÁ PR: DADOS PRELIMINARES

Eixo Temático: GEOMORFOLOGIA COSTEIRA Palavras Chave: Planícies Costeiras, Modelado de Acumulação, Terraço aluvial

Revisão sobre Rochas e Minerais

VARIAÇÃO BATIMÉTRICA E MORFOLÓGICA DO BANCO DE AREIA SANDBAR ENSEADA DOS ANJOS, ARRAIAL DO CABO, RIO DE JANEIRO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E ENGENHARIAS DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO VEGETAL. DPV 053 Geologia e Pedologia

Causas Naturais da Erosão Costeira

Roberta Bomfim Boszczowski e Laryssa Petry Ligocki. Características Geotécnicas dos Solos Residuais de Curitiba e RMC

ILHAS FLUVIAIS E LACUSTRES: ASPECTOS GERAIS DE FORMAÇÃO E DE ANÁLISE MORFOMÉTRICA E AMBIENTAL

Zonas Costeiras: - Erosão costeira - Elevada pressão urbanística

APLICAÇÃO DA GEOTECNOLOGIANAANÁLISE GEOAMBIENTAL DA GRANDE ROSA ELZE NO MUNICÍPIO DE SÃO CRISTÓVÃO-SE

DISTRIBUIÇÃO GRANULOMÉTRICA AO LONGO DO RIO CACERIBU, ITABORAÍ/RJ

ELABORAÇÃO DE MAPA GEOMORFOLÓGICO DO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE SP.

Tratamento de minérios. Introdução

IPT IPT. Instituto de Pesquisas Tecnológicas

3 MATERIAL E MÉTODOS. Manguezal do Rio Iriri. Rodovia Rio-Santos. Canal de Bertioga

O CONHECIMENTO GEOLOGICO COMO FERRAMENTA DO MONITORAMENTO COSTEIRO E APOIO AO USO E OCUPAQAO DO LITORAL: ESTUDO DE CAS0 NO LITORAL DE SERGIPE, BRASIL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E ENGENHARIAS DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO VEGETAL. DPV 053 Geologia e Pedologia

Orientador. Prof. Dr. Dieter Muehe 3. Eixo Temático III : Geomorfologia Costeira

Relevo Brasileiro. Professora: Jordana Costa

Rochas sedimentares na crosta terrestre

Tratamento de minérios. Introdução

Figura 07: Arenito Fluvial na baixa vertente formando lajeado Fonte: Corrêa, L. da S. L. trabalho de campo dia

Ficha de Actividades/Relatório para o 3º Ciclo Um Olhar Sobre a Lagoa dos Salgados. Escola: Ano Lectivo: Introdução

Palavras-chave: Sedimentologia, Geologia Costeira, Radioatividade Natural e Dinâmica de Transporte.

contendo sulfetos, óxidos e gases Constituíntes do MAGMA O TiO 2 O 3 O Na 2 SiO 2 Al 2 FeO MgO CaO K 2 HCl HF N 2 O CO 2 CO SO 2 SO 3 S 2 H 2

Ambientes tectônicos e sedimentação

GEOPROCESSAMENTO NAS CIÊNCIAS AMBIENTAIS

O RELEVO DA TERRA Capítulo 2

Agentes Externos ou Exógenos

GEOMORFOLOGIA COSTEIRA: PROCESSOS E FORMAS

Unidade 3. Geologia, problemas e materiais do quotidiano. Capitulo 2. Processos e materiais geológicos importantes em ambientes terrestres.

Sedimentos Costeiros. Transporte de Sedimentos. Transporte de Sedimentos. Transporte de Sedimentos 06/06/2016

U3 PROCESSOS E MATERIAIS GEOLÓGICOS IMPORTANTES EM AMBIENTES TERRESTRES II MINERALOGIA E TEXTURAS DAS R. METAMÓRFICAS

Compreendendo a Terra

Origem e Formação dos Solos

Transcrição:

AVALIAÇÃO DA DINÂMICA DO PONTAL ARENOSO E CAMPO DE DUNAS EM ATAFONA, SÃO JOÃO DA BARRA (RJ), COMO REQUISITO PARA INTERPRETAÇÃO DO PROCESSO EROSIVO MARINHO Gilberto Pessanha Ribeiro Orientador: prof. Dr. João Wagner de Alencar Castro UFRJ Museu Nacional Geologia do Quaternário Turma 2006 1

1. Introdução Sumário 2. Motivação, justificativa e objetivos 3. Metodologia e desenvolvimento Materiais e métodos Etapas metodológicas 4. Apresentação dos resultados 5. Análises e interpretações 6. Conclusões 2

1. Introdução Erosão e progradação costeiras Forçantes oceanográficas, meteorológicas e astronômicas: ventos, ondas, marés e correntes litorâneas Dinâmica de: Pontal arenoso : 50 anos Campo de dunas : 20 anos 3

Localização geográfica Atafona e Grussaí Campo de dunas 4

Pontal arenoso 5

Campo de dunas 6

Cadastramento de casas 7

Unidade de conservação: RJ Área do manguezal tombada pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro no rio Paraíba do Sul 1985 8

Unidades de conservação: BR 9

Plano diretor SJBarra 10

2. Motivação, justificativa e objetivos Adquirida em 1961 (DNOS) Adquirida em 08/05/2003 pelo autor 11

Adquirida em 08/05/2003 pelo autor Adquirida em 04/10/2003 pelo IBAMA 12

Adquirida em 08/05/2003 pelo autor Adquirida em 02/05/2004 pelo autor 13

Erosão: 562.910 m 2 Progradação: 1.110.602 m 2 Erosão: 584.462 m 2 Progradação: 1.053.747 m 2 14

1. Levantamento de dados existentes 3. Metodologia e desenvolvimento 2. Planejamento de trabalhos de campo 3. Execução dos levantamentos GPS sobre as dunas e coleta de sedimentos 4. Pós-Processamento de dados GPS, análise granulométrica de sedimentos e morfoscópica de alguns minerais neles contidos e geração de tabelas 5. Geração de modelos digitais do terreno - SURFER8 Etapas que caracterizam o arcabouço metodológico 6. Geração de categorias e planos de informação e posterior armazenamento de dados no banco de dados - SPRING4.3.1 7. Cálculo de áreas, perímetros e volumes 8. Geração de gráficos e mapas temáticos 9. Análise espacial com validação dos mapas para leitura e interpretação geológica e geomorfológica 10. Análise geográfica integrada 15

Materiais e métodos Rastreadores GPS: GTR-A Precisão: 5 mm ± 5 ppm, modo cinemático 16

Materiais e métodos Imagens IKONOS, ano 2001, resolução espacial = 4m Mosaico gentilmente cedido pela empresa Space Imaging Ltda.. 17

Materiais e métodos Análise granulométrica de amostras de sedimentos e morfoscópica de minerais. Coleta dos sedimentos: Sacos plásticos do tipo ziplock com identificação das amostras. Georreferenciamento dos 10 pontos amostrais com uso de rastreadores GPS de navegação Garmin 45XL. Análise dos sedimentos: Granulometria, com peneiras, escala Wentworth. Morfoscopia: lupa binocular, com visão estereoscópica e registro fotográfico digital. 18

Bases para GPS relativo: estático e cinemático Pousada Mediterrâneo Casa Atafona 19

Resultados 2004 20

Resultados 2004 Mar Abr Set Out Jul Ago Nov Dez 21

Resultados 2004 22

23

Imagens fotográficas do campo de dunas 24

Dunas próximas ao pontal, cristas com orientação NE-SW 25

Dunas, cristas com orientação NE-SW 26

27

28

29

30

31

32

Resultados Datas (ano 2006) Número de estações processadas 15 de janeiro 1360 22 de janeiro 3424 18 de fevereiro 4547 1 de julho 5541 27 de agosto 3978 Número de estações levantadas com o sistema GPS. 33

Resultados Campo de dunas total Área = 275.680,000 m 2 Perímetro = 8.959,875 m 34

Resultados Parte do campo de dunas: Área = 17.722,339 m 2 Perímetro = 626,109 m 35

Resultados 36

Resultados 37

Resultados 38

Amostra - (%) 1 - dunas 6 - pontal 7 - pontal P18 - ruínas Opacos Ilmenita 34,87 39,90 54,18 Hematita 7,18 17,62 19,52 Magnetita 7,18 5,70 5,18 Total 49,23 63,22 78,88 69,3 Leucoxênio 0 0 0 0,39 Limonita 0 0 0 0 Hornblenda 2.56 3,63 0,40 (*) Granadas 5.64 8,29 3,59 9,3 Anfibólios 4.10 1,55 0 3,1 Piroxênios 1.54 2,59 0,40 Turmalina 1.54 0,52 0 1,94 Estaurolita 0 0,52 0,40 0 Epidoto 1.54 0,52 0,80 1,16 Monazita 6.15 2,59 4,78 1,55 Cianita 4.10 2,59 0,40 0,39 Silimanita 7.18 3,11 0,80 1,94 Andalusita 0 0,52 0 0 Rutilo 2.56 1,55 0,40 1,16 Zircão 8.72 4,15 7,57 5,43 Titanita 0.51 0 0 (*) Xenotímio 0.51 0 0 (*) Outros 4.10 4.66 1.59 4.26 Granulometria AF AM AF AG (*) Mineral não relatado de forma discriminada por Gonçalves em sua pesquisa de 2004. 39

Resultados Amostras 1, 2, 3, 4, 5 40

Resultados Amostra 1 41

Resultados Amostras 6, 7, 8, 9, 10 42

Resultados Ano Extensão aproximada (m) 1954 1682 1964 1644 1974 2223 1976 1755 2000 1206 2001 1130 Evolução da parte continental da pista de vento em Atafona. 43

Resultados 44

Resultados 45

Perfis de praia Fev./2006 Ago./2006 46

4. Análises e interpretações Volume (m 3 ) Erro (m 3 ) Erro (%) Janeiro 119.105,038 2.753,703 2,3 Fevereiro 322.341,740 14.590,340 4,5 Julho 201.481,984 9.600,056 4,8 Agosto 356.400,259 19.950,091 5,6 Desvio-padrão do volume de sedimento calculado para cada campanha realizada em 2006. A diferença de volume de sedimentos entre fevereiro/2006 e agosto/2006 foi de 34.058,5192 m 3. 47

Visão das dunas em estudo em cenário de 15/01/2006, falésia pouco evidente e praia com declividade baixa. 48

Visão das dunas em estudo em cenário de 14/10/2006, falésia muito evidente e praia com declividade alta. 49

Granulometria AF Amostra 1 - Atafona AM Amostra 2 - Atafona grânulo areia muito grossa areia grossa areia média areia fina areia muito fina silte grosso grânulo areia muito grossa areia grossa areia média areia fina areia muito fina silte grosso AM Amostra 3 - Atafona AM Amostra 4 - Atafona grânulo areia muito grossa areia grossa areia média areia fina areia muito fina silte grosso grânulo areia muito grossa areia grossa areia média areia fina areia muito fina silte grosso 50

Granulometria AF Amostra 5 - Atafona AM Amostra 6 - Atafona grânulo areia muito grossa areia grossa areia média areia fina areia muito fina silte grosso grânulo areia muito grossa areia grossa areia média areia fina areia muito fina silte grosso AG Amostra 7 - Atafona AG Amostra 8 - Atafona grânulo areia muito grossa areia grossa areia média areia fina areia muito fina silte grosso grânulo areia muito grossa areia grossa areia média areia fina areia muito fina silte grosso 51

Granulometria AM Amostra 9 - Atafona AM Amostra 10 - Atafona grânulo areia muito grossa areia grossa areia média areia fina areia muito fina silte grosso grânulo areia muito grossa areia grossa areia média areia fina areia muito fina silte grosso Am. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Gr. AF AM AM AM AF AM AG AG AM AM 52

Análise morfoscópica de minerais Amostra 1 dunas em Atafona Anfibólio de cálcio e ferro: actinolita [Ca 2 Mg 5 Si 8 O 22 (OH) 2 ] 53

Análise morfoscópica de minerais Amostra 1 dunas em Atafona Biotita: mica de ferro, magnésio e potássio [K(Mg,Fe) 3 AlSi 3 O 10 (OH) 2 ] 54

Análise morfoscópica de minerais Amostra 1 dunas em Atafona Cianita: aluminossilicato de alumínio [Al 2 SiO 5 ] 55

Análise morfoscópica de minerais Amostra 1 dunas em Atafona Epídoto [Ca 2 (Al,Fe) 3 (SiO 4 ) 3 (OH)] 56

Análise morfoscópica de minerais Amostra 1 dunas em Atafona Feldspato 57

Análise morfoscópica de minerais Amostra 1 dunas em Atafona Granada [A 3 B 2 (SiO 4 ) 3 ] 58

Análise morfoscópica de minerais Amostra 1 dunas em Atafona Hornblenda: silicato de ferro, magnésio, alumínio, cálcio e sódio [Ca2Na(Mg,Fe+2)] 59

Análise morfoscópica de minerais Amostra 1 dunas em Atafona Ilmenita: óxido de titânio e ferro [Fe 2+ TiO 3 ] 60

Análise morfoscópica de minerais Amostra 1 dunas em Atafona Ilmenita (detalhe) 61

Análise morfoscópica de minerais Amostra 1 dunas em Atafona Magnetita: Óxido de ferro [Fe 2+ Fe 2 3+ O 4 ] 62

Análise morfoscópica de minerais Amostra 1 dunas em Atafona Nódulos goethíticos: hidróxido de ferro 63

Análise morfoscópica de minerais Amostra 1 dunas em Atafona Quartzo: óxido de silício [SiO 2 ] e rutilo: óxido de titânio [TiO 2 ] 64

Análise morfoscópica de minerais Amostra 1 dunas em Atafona Turmalina: alumino silicato complexo de boro 65

Análise morfoscópica de minerais Amostra 1 dunas em Atafona Zircão: [ZrSiO 4 ] 66

Análise morfoscópica de minerais Amostra 10 pontal de Atafona Feldspato microclina 67

Análise morfoscópica de minerais Amostra 10 pontal de Atafona Feldspato nacarado 68

Análise morfoscópica de minerais Amostra 10 pontal de Atafona Ilmenita e quartzo com óxido de ferro 69

Análise morfoscópica de minerais Amostra 10 pontal de Atafona Nódulo ferruginoso goethítico 70

Análise morfoscópica de minerais Amostra 10 pontal de Atafona Quartzo com óxido de ferro 71

5. Conclusões O desenvolvimento do campo e dunas é conseqüência de processos costeiros, como resultado de efeitos associados a condicionantes naturais; Há disponibilidade de sedimentos retrabalhados pela ação mecânica dos ventos, com tamanho favorável que tem permitido o transporte por suspensão; A ampla pista de vento, sem obstáculos, configurada nos últimos 20 anos, é um fator fundamental que contribuiu para o desencadeamento do processo do transporte e de deposição; A direção e o sentido predominante dos ventos é NE SW, o que está explícito e registrado na orientação das cristas das dunas; A migração das dunas sobre a área urbana é provocada principalmente por fatores naturais; 72

5. Conclusões Em Atafona não se tem ainda certeza se é um caso de um sistema fechado, isto é, se os sedimentos retornam para a praia por transporte aéreo ou por meio aquoso (fluvial canal ou rio, ou escoamento superficial pluvial); Enquanto não forem conhecidos os principais itens que envolvem o sistema de dunas de Atafona, não é pelo autor indicada nenhuma intervenção antrópica sobre ele; Representam uma barreira natural que tem contribuído para retardar o próprio efeito da erosão marinha em Atafona; As intervenções por meio de técnicas de engenharia sobre seu formato e sua vizinhança poderão gerar impactos nocivos sobre o ambiente praial; É imperativo o monitoramento do campo de dunas, com tecnologias digitais de geoprocessamento, no sentido de acompanhar a sua migração sobre o continente, e prever os impactos sobre a área urbana. 73

Agradecimentos Ao prof. Dr. Wagner de Alencar Castro MN/UFRJ Aos alunos Geografia-UFF e Engenharia Cartográfica-UERJ Aos professores do Museu Nacional UFRJ Aos projetos de pesquisa do Lagemar-UFF (CNPq e FAPERJ): prof. PhD. Alberto Garcia de Figueiredo Jr. Aos amigos da turma Geo_Quater_2006 Ao IBAMA/Escritório Regional de Campos dos Goytacazes Aos amigos Jair Vieira e João Noronha Ao prof. M.Sc. Miguel Furtado Freire (IACS-UFF) Aos alunos do curso de Estudos de Mídia UFF Ao prof. Dr. Aristides Arthur Soffiati Netto UFF/Campos À aluna Danielle Scherer Geologia/UFRJ À profa. Loiva Lizia Antonello MN/UFRJ À prefeitura de São João da Barra 74