Conversando com o leitor. A eficiência como. filosofia de trabalho



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Tribunal de Contas do Estado de Sergipe Palácio Governador Albano Franco Av. Conselheiro João Evangelista Maciel Porto, s/nº, Centro Administrativo Governador Augusto Franco Bairro Capucho - CEP 49080-904 - Aracaju/SE - Brasil Telefones: 3216-4300 (geral) 3216-4331 (Presidência) - 3216-4386 (Ascom) www.tce.se.gov.br CONSELHEIROS PRESIDENTE HERÁCLITO GUIMARAES ROLLEMBERG VICE-PRESIDENTE MARIA ISABEL CARVALHO NABUCO D ÁVILA CORREGEDOR-GERAL ANTONIO MANOEL DE CARVALHO DANTAS CARLOS ALBERTO SOBRAL DE SOUZA CARLOS PINNA DE ASSIS REINALDO MOURA FERREIRA FLÁVIO CONCEIÇÃO DE OLIVEIRA NETO AUDITORES ALBERTO SILVEIRA LEITE LUIZ AUGUSTO CARVALHO RIBEIRO RAFAEL SOUSA FONSÊCA FRANCISCO EVANILDO DE CARVALHO MINISTÉRIO PÚBLICO ESPECIAL PROCURADOR GERAL JOÃO AUGUSTO DOS ANJOS BANDEIRA DE MELLO PROCURADORES CARLOS WALDEMAR REZENDE MACHADO JOSÉ SÉRGIO MONTE ALEGRE SUBPROCURADORES LUÍS ALBERTO MENESES EDUARDO SANTOS ROLEMBERG CORTES DIRETOR GERAL CÍCERO VEIGA DA ROCHA ASSESSOR DE COMUNICAÇÃO JOSÉ ARAÚJO DE SANTANA DRT/SE - 348 Conversando com o leitor Correção e imparcialidade Na sessão Plenária do dia três de julho, o Tribunal de Contas venceu mais uma etapa do caso Flávio Conceição. Quase todo o tempo da sessão foi ocupado com o julgamento de dois recursos impetrados pelo conselheiro afastado, tentando rever os conceitos jurídicos que levaram o TCE a abrir um processo administrativo, para puní-lo por conduta irregular. Apesar da equilibrada defesa feita pelo seu advogado, ao solicitar a anulação de todos os procedimentos jurídicos adotados até agora, o Pleno do TCE rejeitou, por unanimidade, os argumentos e manteve o andamento normal do processo. Até mesmo a questão de ordem levantada, solicitando o impedimento do Presidente Heráclito Rollemberg, feita pelo próprio Conselheiro Flávio Conceição de Oliveira Neto, foi indeferida pelo Pleno, merecendo, inclusive, comentários do tipo o Presidente e Conselheiro do Tribunal de Contas, Heráclito Rollemberg, tem agido com total correção e imparcialidade, tanto no processo administrativo como na conduções dos trabalhos do TCE, feitos pelos Conselheiros Reinaldo Moura Ferreira e Carlos Alberto Sobral de Souza. Agindo como magistrado, o Presidente limitou-se a solicitar que o pedido fosse feito por escrito, como determina a LOMAN - Lei Orgânica da Magistratura, comprometendo-se a levá-lo à votação, em Plenário, tão logo chegasse às suas mãos. O Conselheiro relator dos dois recursos foi Carlos Alberto Sobral de Souza, que mais uma vez demonstrou equilíbrio e conhecimentos jurídicos, acompanhados de uma boa dose de coerência, ao negar provimento aos recursos, deixando claro que seguia a decisão da desembargadora Clara Leite Resende, do Tribunal de Justiça de Sergipe, que havia rejeitado mandados de segurança, com pedidos idênticos, afirmando que não houve cerceamento de defesa por parte do Tribunal de Contas. Nesta edição da Revista do TCE os gestores públicos vão tomar conhecimento das cotas provisórias do ICMS para o próximo ano; as mudanças introduzidas no setor médico, com a finalidade de melhorar a vida dos usuários; e ainda os avanços tecnológicos que estão sendo utilizados pela Assessoria de Informática para integrar os diversos setores de atividades do TCE. O Editor REVISTA TCE Ano VI - Nº 38 06 de junho a 10 de julho de 2008 AGENDA TCE entrega ao TRE listas dos 3reprovados REVISTA DO TCE Órgão de divulgação do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe EDITOR CARLOS ALBERTO DE SOUZA DRT/MG - 1.599 DIAGRAMAÇÃO - EDITORAÇÃO ELETRÔNICA LÚCIA ANDRADE DRT/SE - 1.093 REPÓRTER MÔNICA ALMEIDA DRT/SE - 682 ESTAGIÁRIA LILIAN FONSECA COLABORARAM NESTA EDIÇÃO: Rafael Sousa Fonsêca Auditor do TCE/SE Cleger Menezes Aguiar Assistente da Assessoria Jurídica do TCE/SE José Carlos de Sousa Conselheiro aposentado IMPRESSÃO Sercore Artes Gráficas Os artigos assinados são da responsabilidade dos seus autores e não representam, necessariamente, a opinião da Revista do TCE. NOSSA CAPA As mudanças no atendimento do Serviço Médico, beneficiando os servidores, é a matéria de capa da nossa Revista. 4ICMS Pleno do TCE aprova cotas provisórias SERVIÇO 10 administrativo MÉDICO Prioridade para a 8 saúde do servidor INTRANET Integração através 12 da informática CASO FLÁVIO CONCEIÇÃO TCE rejeita recursos e processo vai continuar 14 AUDITAGEM NO BANESE TCE vai verificar se há irregularidades nas licitações 15 DECISÕES DO PLENO Transferências 17 do Estado Transferências 18 da União ALMOXARIFADO J. INÁCIO 7 A eficiência como Um ano sem o mito filosofia de trabalho 19 das artes plásticas 6Artigo: Gestores em final de mandato e a Lei de Artigo: A Lei e os delitos cometidos pelos Responsabilidade Fiscal - Rafael Sousa Fonsêca gestores municipais - Cleger Menezes de Aguiar - Auditor do Tribunal de Contas de Sergipe 13 - Assistente Assessoria Jurídica do TCE/SE

Agenda Agenda Agenda Agenda Agenda Agenda Agenda Agenda Contas irregulares TCE entrega lista de gestores ao TRE Aniversário Procurador recebe colegas e amigos O Procurador-geral do Tribunal de Contas, João Augusto dos Anjos Bandeira de Mello, e mais três funcionários da Procuradoria Geral foram recepcionados, dia 20 de junho, por colegas de trabalho, que comemoraram os aniversários em grande estilo. Além dos amigos e colegas, foram dar os parabéns aos aniversariantes o Presidente do TCE, Conselheiro Heráclito Guimarães Rollemberg; o Conselheiro Carlos Alberto Sobral de Souza; os Procuradores Carlos Waldemar Resende Machado e Sérgio Monte Alegre; Cícero Veiga, Diretor Geral do TCE; o Conselheiro aposentado, O Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe, Conselheiro Heráclito Guimarães Rollemberg, entregou ao Presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Desembargador Cláudio Déda Chagas, a relação com os nomes dos gestores que tiveram suas contas julgadas irregulares pelo Pleno do TCE. A lista, assinada pelo Diretor Geral, Cícero Veiga e pelo Coordenador Jurídico Jeferson Fonseca, é composta por 140 nomes de gestores públicos com contas anuais irregulares. Na relação estão prefeitos, presidentes e ex-presidentes de Câmaras Municipais, secretários e ex-secretários municipais e estaduais, além de dirigentes de autarquias, fundações e economia mista. Completam a lista todos os outros administradores públicos que, durante os seus mandatos, tiveram suas contas reprovadas pelo Pleno do TCE. Já com a relação dos reprovados em mãos, o TRE recebeu dos partidos políticos e coligações, até as 19 horas do dia 05/07, o pedido de registro de seus candidatos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador, para as eleições de 5 de outubro próximo. Os candidatos escolhidos em convenção, mas que não foram registrados por seus partidos ou coligações, até o dia 5, tiveram até o dia 7 de julho para solicitarem, individualmente, seus próprios registros. O Procurador-geral João Augusto comemorando entre amigos A filha, Maria Augusta, ajudou o Procurador-geral a apagar a vela José Carlos de Souza; Jeferson Fonseca, Coordenador Jurídico; entre outros. Os funcionários da Procuradoria, que aniversariavam no mês de Junho e também receberam os parabéns foram: Gláuber Antônio Maia (05); Eliana Costa Trindade Dantas (08); e Paulo Roberto Sobral de Souza (17). ECOJAN Curso prepara técnicos para fiscalizar a aplicação da LRF A Escola de Contas Conselheiro José Amado Nascimento ECOJAN, promoveu, no período de quatro a seis de junho, um curso sobre Lei de Responsabilidade Fiscal LRF, voltado para os servidores da casa, principalmente aqueles envolvidos com inspeção e análise de prestação de contas. A finalidade principal do curso foi capacitar os técnicos do TCE quanto aos procedimentos a serem observados na fiscalização dos municípios, principalmente com os atuais prefeitos em final de mandato. O curso foi ministrado pelo Contabilista Jackson Francisco de Oliveira, técnico do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco. De acordo com ele, o curso procurou esclarecer os princípios da LRF, dando ênfase as regras de final de mandato, que deverão ser aplicadas esse ano em todos os municípios, em virtude das eleições. O contabilista afirmou que ainda existe, por parte dos gestores, algumas dificuldades em cumprir a Lei Responsabilidade Fiscal, apesar de muita coisa já ter sido alcançada:. Isso ocorre por falta de estrutura e de uma assessoria adequadas, principalmente nos pequenos municípios, disse ao acrescentar que o não cumprimento dessa lei resulta em punição ao gestor, que deveria capacitar seus servidores, no sentido de fazer cumprir a LRF, coisa que às vezes ele deixa de lado. Jackson Francisco explicou que a Lei de Responsabilidade Fiscal surgiu como uma forma austera de se fazer o gasto público, tentando controlar os déficits orçamentários existentes, com enfoque especial para o controle de despesas de pessoal. O contabilista explicou que antes da LRF existia a Lei Camata, que foi revogada, e que não era colocada em prática porque existiam dúvidas sobre suas ações. Hoje essas dúvidas já foram sanadas. O técnico assegurou que hoje o Governo Federal está totalmente enquadrado e muitos Estados também. A maior dificuldade no cumprimento da Lei parte de alguns Estados e municípios, a exemplo de Sergipe, que ainda não se adequaram, ressaltou. O coordenador da ECOJAN, Vanderson Melo, salientou que a realização do curso se fez necessária por ser este o último ano de mandato do executivo municipal e os técnicos do TCE, que lidam diretamente com análise de despesas e prestação de contas, precisam estar preparados. Essa análise deve ser feita de acordo com os preceitos da LRF, para os dois últimos quadrimestres do mandato, enfatizou. 3

Conselheira Maria Isabel Carvalho Nabuco D Ávila: relatório e voto favorável Adenilde Silvestre, Eduardo Lins e Margarida Roberti da equipe do Planejamento ICMS Pleno do TCE aprova cotas provisórias O pleno do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe aprovou, por unanimidade, as cotas provisórias do Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços ICMS que caberá a cada um dos 75 municípios sergipanos, a partir de janeiro de 2009 (tabela na página ao lado). O processo foi relatado pela Conselheira Maria Isabel Carvalho Nabuco D Ávila, que, depois de elogiar o trabalho desenvolvido pela equipe técnica da Assessoria de Planejamento, proferiu o seu voto favorável aos índices apresentados. O Ato Deliberativo que oficializou as cotas provisórias tem o número 742/08 e já foi publicado no Diário Oficial do Estado de Sergipe. Consta do relatório da equipe formada pelos técnicos Margarida Torres Robertti, Adenilde Silvestre, Ana Cesar Souza, Maria Lucimary Coêlho e Eduardo Lins, as dificuldades encontradas para que o trabalho fosse cumprido dentro 4 dos prazos legais: Convém ressaltar que, mais uma vez, a Secretaria de Estado da Fazenda não cumpriu o prazo de entrega das Declarações de Informações do Contribuinte DIC, de acordo com a Resolução nº 175/ 96, de 15 de fevereiro de 1996. Segundo o relatório, o artigo 2º da referida Resolução estabelece que a remessa da documentação relativa ao Valor Adicionado deve ser feita até o dia 30 de abril de cada exercício. Entretanto diz o relatório este Tribunal veio a receber a documentação no dia 09/06/ 2008, exigindo da equipe técnica um maior desempenho para que fosse cumprido o disposto na Lei nº 63/90, que determina a publicação dos Índices Provisórios do ICMS devido aos municípios até 30 de junho de cada exercício. Consta, ainda, do relatório o resultado do trabalho realizado pela equipe técnica, para chegar ao Valor Adicionado total dos 75 municípios: R$ 7.696.334.280,69 (sete bilhões, seiscentos e noventa e seis milhões, trezentos e trinta e quatro mil, duzentos e oitenta reais e sessenta e nove centavos). A partir da publicação de todo o conteúdo da decisão no Diário Oficial do Estado, os gestores municipais que se sentirem prejudicados com os cálculos têm 30 dias para apresentarem recurso. O ICMS é formado por 100% das receitas oriundas dos impostos sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal, de energia e de comunicação. Do total, 75% vão para os cofres do Estado, enquanto 25% são entregues aos municípios. Do percentual que cabe aos municípios, 6,25% são distribuídos, linearmente, entre eles, enquanto 18,75% são rateados de acordo com o imposto gerado por cada um.

Índices Provisórios do ICMS TCE/SE - Ato Deliberativo nº 742/08 - Anexo único MUNICÍPIOS Amparo do São Francisco... 1,947,530.58... 0.0270... 2,597,220.01... 0.0337... 0.0304 Aquidabã... 8,146,681.06... 0.1131... 15,082,999.29... 0.1960... 0.1545 Aracaju... 2,664,403,603.33... 36.9758... 2,620,994,063.86... 34.0551... 35.5154 Arauá... 5,062,720.71... 0.0703... 9,390,937.56... 0.1220... 0.0961 Areia Branca... 7,947,765.09... 0.1103... 10,620,973.80... 0.1380... 0.1241 Barra dos Coqueiros... 47,235,520.22... 0.6555... 38,878,246.72... 0.5052... 0.5803 Boquim... 26,391,744.88... 0.3663... 37,478,324.65... 0.4870... 0.4266 Brejo Grande... 2,689,205.63... 0.0373... 3,666,902.72... 0.0476... 0.0425 Campo do Brito... 11,563,812.10... 0.1605... 12,548,566.45... 0.1630... 0.1618 Canhoba... 1,257,859.01... 0.0175... 1,494,680.34... 0.0194... 0.0184 Canindê do São Francisco... 1,058,226,106.99... 14.6857... 1,227,530,071.15... 15.9495... 15.3176 Capela... 141,263,697.23... 1.9604... 159,105,372.52... 2.0673... 2.0139 Carira... 13,848,594.18... 0.1922... 58,079,245.43... 0.7546... 0.4734 Carmópolis... 82,039,327.41... 1.1385... 103,414,548.95... 1.3437... 1.2411 Cedro de São João... 2,413,618.55... 0.0335... 3,223,753.23... 0.0419... 0.0377 Cristinápolis... 9,628,469.64... 0.1336... 18,218,261.46... 0.2367... 0.1852 Cumbe... 974,002.41... 0.0135... 1,056,221.97... 0.0137... 0.0136 Divina Pastora... 27,136,939.55... 0.3766... 31,070,296.35... 0.4037... 0.3902 Estância... 490,200,289.41... 6.8028... 545,536,419.35... 7.0883... 6.9456 Feira Nova... 1,365,029.20... 0.0189... 2,061,318.08... 0.0268... 0.0229 Frei Paulo... 73,318,905.19... 1.0175... -16,436,510.00... (0.2136)... 0.4020 Gararu... 1,378,692.07... 0.0191... 2,055,086.10... 0.0267... 0.0229 General Maynard... 1,115,103.23... 0.0155... 1,526,956.59... 0.0198... 0.0177 Graccho Cardoso... 800,792.85... 0.0111... 1,563,448.88... 0.0203... 0.0157 Ilha das Flores... 1,820,503.97... 0.0253... 3,100,856.98... 0.0403... 0.0328 Indiaroba... 2,791,928.25... 0.0387... 4,492,779.79... 0.0584... 0.0486 Itabaiana... 156,781,417.56... 2.1758... 184,734,411.45... 2.4003... 2.2880 Itabaianinha... 31,065,397.49... 0.4311... 31,533,496.37... 0.4097... 0.4204 Itabi... 2,605,198.06... 0.0362... 3,164,197.16... 0.0411... 0.0386 Itaporanga D Ájuda... 127,638,612.37... 1.7713... 121,544,282.20... 1.5792... 1.6753 Japaratuba... 83,813,223.88... 1.1631... 99,063,768.37... 1.2872... 1.2251 Japoatã... 35,456,052.99... 0.4920... 10,127,319.26... 0.1316... 0.3118 Lagarto... 109,169,965.08... 1.5150... 188,959,859.29... 2.4552... 1.9851 Laranjeiras... 675,167,711.95... 9.3698... 680,883,142.48... 8.8468... 9.1083 Macambira... 1,654,587.73... 0.0230... 2,888,131.54... 0.0375... 0.0302 Malhada dos Bois... 1,967,780.80... 0.0273... 10,546,004.27... 0.1370... 0.0822 Malhador... 3,287,999.08... 0.0456... 3,701,487.52... 0.0481... 0.0469 Maruim... 33,185,114.84... 0.4605... 34,116,057.25... 0.4433... 0.4519 Moita Bonita... 3,056,285.50... 0.0424... 4,014,034.33... 0.0522... 0.0473 Monte Alegre de Sergipe... 2,756,029.81... 0.0382... 3,953,731.53... 0.0514... 0.0448 Muribeca... 1,528,908.87... 0.0212... 17,956,858.13... 0.2333... 0.1273 Neópolis... 26,413,758.92... 0.3666... 35,151,581.77... 0.4567... 0.4116 Nossa Sra. Aparecida... 1,315,204.16... 0.0183... 1,518,934.11... 0.0197... 0.0190 Nossa Sra. da Glória... 37,836,487.92... 0.5251... 47,182,180.89... 0.6130... 0.5691 Nossa Sra. das Dores... 13,217,105.19... 0.1834... 19,715,240.64... 0.2562... 0.2198 Nossa Sra. de Lourdes... 1,035,560.66... 0.0144... 1,651,714.38... 0.0215... 0.0179 Nossa Sra. do Socorro... 419,484,318.87... 5.8215... 403,444,243.59... 5.2420... 5.5318 Pacatuba... 52,726,487.39... 0.7317... 54,940,521.93... 0.7139... 0.7228 Pedra Mole... 794,726.01... 0.0110... 1,084,138.75... 0.0141... 0.0126 Pedrinhas... 3,319,833.91... 0.0461... 4,106,308.89... 0.0534... 0.0497 Pinhão... 1,746,601.92... 0.0242... 2,413,960.72... 0.0314... 0.0278 Pirambu... 9,461,125.95... 0.1313... 12,159,561.57... 0.1580... 0.1446 Poço Redondo... 4,725,519.39... 0.0656... 6,224,747.62... 0.0809... 0.0732 Poço Verde... 8,573,312.58... 0.1190... 20,813,178.26... 0.2704... 0.1947 Porto da Folha... 7,394,070.10... 0.1026... 10,316,802.84... 0.1340... 0.1183 Propriá... 74,578,453.60... 1.0350... 97,616,464.38... 1.2684... 1.1517 Riachão do Dantas... 3,439,489.65... 0.0477... 3,984,149.29... 0.0518... 0.0497 Riachuelo... 65,825,038.88... 0.9135... 63,803,004.74... 0.8290... 0.8713 Ribeirópolis... 16,262,102.73... 0.2257... 61,034,122.27... 0.7930... 0.5094 Rosário do Catete... 311,528,327.87... 4.3233... 291,522,067.78... 3.7878... 4.0555 Salgado... 7,116,306.46... 0.0988... 10,134,778.68... 0.1317... 0.1152 Santa Luzia do Itanhy... 2,205,435.78... 0.0306... 2,717,536.62... 0.0353... 0.0330 Santa Rosa de Lima... 1,416,137.11... 0.0197... 1,140,373.60... 0.0148... 0.0173 Santana do São Francisco... 1,816,865.65... 0.0252... 2,572,938.95... 0.0334... 0.0293 Santo Amaro das Brotas... 4,806,881.37... 0.0667... 6,592,776.72... 0.0857... 0.0762 São Cristovão... 72,825,485.79... 1.0106... 89,120,494.70... 1.1580... 1.0843 São Domingos... 13,962,581.99... 0.1938... 14,462,192.88... 0.1879... 0.1908 São Francisco... 572,989.21... 0.0080... 596,221.33... 0.0077... 0.0079 São Miguel do Aleixo... 833,881.38... 0.0116... 689,146.68... 0.0090... 0.0103 Simão Dias... 38,990,045.00... 0.5411... 53,513,431.97... 0.6953... 0.6182 Siriri... 16,850,000.04... 0.2338... 23,428,415.97... 0.3044... 0.2691 Telha... 1,256,095.39... 0.0174... 1,620,694.20... 0.0211... 0.0192 Tobias Barreto... 16,083,244.52... 0.2232... 30,893,743.13... 0.4014... 0.3123 Tomar do Geru... 1,456,844.85... 0.0202... 2,745,254.63... 0.0357... 0.0279 Umbaúba... 11,837,548.90... 0.1643... 21,885,532.83... 0.2844... 0.2243 T O T A L 7,205,810,597.89 100.0000 7,696,334,280.69 100.0000 100.0000 5

Artigo GESTORES em final de mandato e a Lei de Responsabilidade Fiscal RAFAEL SOUSA FONSÊCA Auditor do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe pós quase uma década de existência da Lei de Responsabilidade Fiscal- LRF, ainda é muito comum o descumprimento, por parte dos agentes públicos responsáveis pela gestão administrativa das entidades e órgãos públicos, de vários de seus dispositivos legais. Alguns agem por ignorância ou desconhecimento, o que ocorre com mais freqüência entre a parcela de novos gestores que ingressam na administração pública a cada novo sufrágio eleitoral; outros, porém, mesmo tendo conhecimento da Lei, agem de forma irresponsável e inconseqüente; outros, ainda, praticam atos proibidos pela LRF acreditando na impunidade, ou seja, que os Órgãos responsáveis pela Fiscalização e Representação Tribunal de Contas, pela Investigação e Denúncia Ministério Público, e pelo Julgamento e Condenação Poder Judiciário, não cumpram seus papéis. Malgrado possa parecer para alguns repetitivo e desnecessário, estar mais uma vez dando ênfase a vedações previstas na LRF, vez que este diploma legal já vige há tempo suficientemente necessário para que todos os gestores públicos em todas as esferas e níveis administrativos tenham conhecimento do seu teor; os Tribunais de Contas, no exercício de suas funções constitucionais e, em particular, no que dispõe a LRF, têm o dever-poder de: não só punir por meio de uma atuação fiscalizadora a posteriori, como, revestido de função muito mais de caráter pedagógico que punitivo, também têm o dever de orientar e divulgar aos gestores do que se deve fazer ou deixar de fazer para que estes possam proceder seus atos de gestão de acordo com as normas aplicadas a Gestão Fiscal. Neste ano de 2008, estamos mais uma vez diante de um ano eleitoral, o quarto após o advento da Lei de Responsabilidade Fiscal, 6 último ano de mandato dos atuais prefeitos e vereadores. Dessa forma, estes gestores devem estar atentos às vedações de fim de mandato previstas na LRF, sobretudo o que dispõe o artigo 42, que veda, dentre outros, aos titulares Poderes Executivos e Legislativos municipais, nos últimos dois quadrimestres do mandato, contrair obrigação de despesa que não possam ser cumpridas integralmente dentro do exercício financeiro, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para honrar o pagamento destas despesas; e o artigo 38, IV, b, que proíbe aos Prefeitos Municipais a realização de operação de crédito por antecipação de receita ARO no último ano de mandato. A não observância ao artigo 42 da LRF imputa-se ao gestor o cometimento de crime previsto no Código Penal, acrescido pela lei 10.028/00, in verbis: 359-C Ordenar ou autorizar a assunção de obrigação, nos dois últimos quadrimestres do último ano do mandato ou legislatura, cuja despesa não possa ser paga no mesmo exercício financeiro ou, caso reste parcela a ser paga no exercício seguinte, que não tenha contrapartida suficiente de disponibilidade de caixa: Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. Ordenação de despesa não autorizada Frise-se que o escopo da lei é dos mais nobres ao impedir que os gestores públicos gastem mais recursos do que o que permitem suas disponibilidades orçamentária e financeira; e apesar das tentativas de atenuá-la, como no caso do recente projeto de lei complementar aprovado pela Câmara (e pendente de aprovação pelo Senado), que restringe o alcance das sanções previstas no art.23 da preconizada Lei, não mais a todo o ente federativo, mas somente ao Poder ou Órgão que ultrapassar o limite; entendemos que a LRF ainda é o normativo capaz de se fazer alcançar o equilíbrio das contas publicas por meio de uma gestão fiscal responsável. Nesse contexto, e em particular, exaltamos as vedações de fim de mandato, em que a intenção da lei é evitar que gestores, com o intuito de serem reeleitos ou elegerem seus sucessores, ajam de forma irresponsável no fim de suas gestões, e pratiquem atos que possam aumentar o endividamento dos Órgãos ou Poderes, atingindo negativamente o equilíbrio das finanças publicas dessas Instituições, prejudicando, inclusive, por falta de recursos públicos, que diga de passagem são escassos e, na maioria dos municípios, são minguados, a continuidade do oferecimento de alguns serviços públicos essenciais. Os gestores públicos devem ficar atentos, também, a outras vedações legais, durante o período eleitoral, quais sejam, as previstas na Lei 9.504/97, que estabelece normas para as eleições, tais como, a proibição de nomear ou contratar pessoal nos três meses que antecedem as eleições extensivo à data da posse dos eleitos, salvo exceções previstas na própria lei. Ademais, durante o pleito eleitoral é muito comum que ocupantes de cargos eletivos realizem despesas com propaganda de seus serviços prestados à coletividade com a finalidade de promoção pessoal, tornando-as ilegais, vez que praticam atos que infringem o que dispões o 1º do artigo 37 da CF/88, que disciplina a publicação dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos, que deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos, ou imagens que caracterizam promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos. Portanto, nunca é demais alertar. Nesse sentido, os TCs devem, mais uma vez, alertar aos prefeitos e presidentes das câmaras municipais das vedações de fim de mandato, e, por outro lado, enfatizando que será rigoroso quando da análise das contas aplicando as devidas penalidades quando cabíveis, emitindo pareceres prévios pela rejeição das contas e representando ao Poder competente sobre irregularidades, em especial ao Ministério Publico quando for constatada a prática de crime.

Vasco Domingues e o pessoal do Almioxarifado ALMOXARIFADO A eficiência como filosofia de trabalho Ao assumir a chefia do setor de Almoxarifado do Tribunal de Contas, o administrador de empresas, Vasco Domingues Garcia Filho, contando com uma equipe de cinco funcionários e o respaldo da chefia direta do Departamento de Serviços Gerais DSG, assumiu também o desafio de melhorar o desempenho do setor. A tentativa é de suprir as necessidades dos demais setores, sempre com a preocupação de minimizar as possíveis falhas surgidas, principalmente na agilização da entrega do material. Vasco Domingues explicou que a meta dos que fazem parte da equipe de trabalho do Almoxarifado é a eficiência e o lema é de quanto menos lembrados eles forem, mais eficiente está sendo o trabalho desenvolvido. O setor é responsável pelo recebimento e entrada de material, via nota fiscal, dentro de um sistema criado especialmente pelo setor de informática, pela organização do estoque, e pela distribuição do material nos diversos setores Vasco Domingues Garcia Filho, Chefe do Almoxarifado do TCE do Tribunal de Contas. Se ninguém lembrar de reclamar do serviço efetuado significa que tudo está sendo bem feito, diz Vasco. O chefe do Almoxarifado declarou que desde o último mês de janeiro que a Requisição de Material RM, passou a ser feita via computador, o que, de acordo com ele, agilizou e facilitou o trabalho do setor: Verificamos, entretanto, que o sistema ainda precisa de al gumas adaptações para se tornar mais ágil, e para tanto, já estamos conversando com o pessoal do Departamento de Informática, disse. Vasco explicou que, diariamente, duas pessoas ficam responsáveis por checar as solicitações de materiais que chegam e efetuar a entrega. Segundo ele, alguns setores ainda não dispõem de senhas, e por isso fazem pedidos através da requisição por escrito. 7

SERVIÇO MÉDICO Prioridade para a saúde do servidor A Odontóloga Laura Rolemberg Aguiar é uma das profissionais responsáveis pelo atendimento dos servidores do TCE Mudanças no horário de atendimento e higienização automatizada dos equipamentos vão melhorar a vida dos funcionários do TCE 8 O Serviço Médico e Odontológico do Tribunal de Contas, chefiado pelo médico na atual gestão do Presidente Heráclito Guimarães Rollemberg, modificou alguns procedimentos visando beneficiar diretamente funcionários e colaboradores da Casa, a exemplo da liberação do horário de atendimento e a contratação de uma firma especializada, por sugestão da Vigilância Sanitária, para a higienização e limpeza de toalhas, lençóis e material utilizado no setor de enfermagem. Antes, a higienização era feita por uma funcionária do próprio setor médico. De acordo com o chefe do setor, o médico Fernando Vasconcelos, com o horário de atendimento liberado, está sendo atendido com mais eficiência: Agora o servidor que trabalha pela manhã pode fazer sua consulta no horário de trabalho, mesmo que o caso não seja de urgência, disse, ao confirmar que o convênio com a UNIMED, também foi renovado por mais um ano. Segundo o médico Fernando Vasconcelos, o Serviço Médico está em contato com o Departamento de Informática, discutindo meios de viabilizar a implantação do prontuário eletrônico, para os setores médico e odontológico, que vai armazenar todas as informações referentes aos servidores que utilizam o serviço. De acordo com a informática, o sistema poderá ser acessado de qualquer terminal de computador instalado naquele departamento. O médico esclareceu que essa informatização facilitará o acesso as informações sobre os pacientes, que poderão ser vistas, tanto pelo pessoal dos serviços médico e odontológico, quanto pelo pessoal da enfermagem e do serviço social, para o acompanhamento médico, medicamentos a serem ministrados, e para as licenças e atestados que o funcionário tenha dado entrada. No entanto, Fernando Vasconcelos alertou que ao prontuário médico, somente o médico que estiver atendendo ao paciente terá acesso, já que por conta da ética, o prontuário deve ser resguardado. Ele declarou ainda que o controle de estoque com alerta, que avisará quando determinado medicamento estiver acabando para que a reposição seja feita, também deve integrar

o sistema e entrará em funcionamento, possivelmente, até o final deste ano. Odontologia - Por sugestão da Vigilância Sanitária, que sempre visita o Departamento Médico Odontológico do TCE, para inspeções de rotina, a coordenadora do setor, Maria Cláudia Andrade, solicitou ao Tribunal de Contas a aquisição de uma seladora, para o fechamento dos envelopes com material a ser esterilizado e, assim, melhorar esse processo. Segundo ela, o fechamento dos envelopes era feito manualmente, com uso de fitas para auto clave, o que não deixava tão compacto quanto deveria. Com a seladora, os envelopes serão melhor lacrados e compactados, o que tornará mais eficiente o processo de esterilização, disse. Quanto ao funcionamento do setor, ela informou que oito profissionais trabalham no local, sendo três especializados em endodontia, um em periodontia e cinco clínicos, todos atendendo a adultos e crianças. Aqui os atendimentos são feitos diariamente tanto no período da manhã quanto no da tarde e há sempre um profissional de plantão para atender a quem procura o setor, com prioridade para os casos de urgência, ressaltou. Segundo o médico Fernando Vasconcelos, o Serviço Médico está em contato com o Departamento de Informática, discutindo meios de v A nova seladora adquirida para melhorar o processo de esterilização dos equipamentos já está funcionando Convênio com a Unimed O convênio entre o Tribunal de Contas e a Unimed, que beneficia diretamente todos os servidores da casa, requisitados e comissionados, foi renovado este mês, com vigência até o mês de junho de 2009. A vantagem desse plano é a mensalidade cobrada aos funcionários do TCE: elas são menores que aquelas praticadas pela Unimed para os planos particulares. A informação foi dada pela servidora Ângela Maria Silva Santana, responsável pelo parte de convênio do Departamento Médico. Ela alertou que além da mensalidade ser mais baixa, ela é descontada em folha, o que evita atrazo no pagamento por esquecimento ou distração do beneficiário. O convênio também oferece vantagens, como isenção de carência para adesão de dependentes recém nascidos e para consultas de dependentes de qualquer idade. Ângela informou ainda que as carências do plano são de 30 dias para os exames simples, 180 para os específicos (a exemplo de ressonâncias e tomografias) e internações em apartamentos, e 300 dias para partos. Os valores do Plano Univida Plus com participação UNIMED, estão nas tabelas ao lado. A Assistente Social Eliane Morais e Ângela Maria Santana, responsável pelo atendimento dos servidores que utilizam o convênio com a Unimed - Serviço Médico do TCE Valores SEM CONVÊNIO com o TCE FAIXA ETÁRIA... MENSALIDADE 00 a 18 anos... 140,36 19 a 23 anos... 209,45 24 a 28 anos... 240,18 29 a 33 anos... 280,70 34 a 38 anos... 288,02 39 a 48 anos... 342,38 49 a 53 anos... 469,88 54 a 58 anos... 501,82 A partir de 59 anos... 771,59 Valores COM CONVÊNIO com o TCE FAIXA ETÁRIA... MENSALIDADE 00 a 17 anos... 95,66 18 a 29 anos... 108,76 30 a 39 anos... 112,44 40 a 49 anos... 119,84 50 a 59 anos... 176,90 60 a 69 anos... 271,23 A partir de 70 anos... 417,70 9

Caso Flávio Conceição TCE rejeita recursos e processo administrativo vai continuar O Pleno do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe, na sessão do último dia três, por unanimidade, negou provimento aos recursos nº 410/2008 e 411/2008, impetrados pelo Conselheiro afastado, Flávio Conceição de Oliveira Neto. Os advogados de defesa de Flávio Conceição solicitaram a anulação de todos os procedimentos jurídicos adotados até agora no processo administrativo nº 025/2007, que trata do seu afastamento do 10 cargo de conselheiro do TCE. A alegação principal é de que não teve acesso a totalidade das provas, para fundamentação de sua defesa prévia. Antes do início do julgamento dos recursos, o Conselheiro Carlos Pinna de Assis, pediu autorização ao Presidente Heráclito Guimarães Rollemberg, para se retirar do plenário por se julgar impedido de atuar nesse processo, já que também foi denunciado, junto ao Tribunal de Contas, pelo empresário Nelson Araújo. O conselheiro afastado, Flávio Conceição, no início da sessão, fez uso da palavra para solicitar, verbalmente, o afastamento do presidente do TCE, Heráclito Guimarães Rollemberg, do comando do processo administrativo que está sendo movido contra ele, alegando que o Conselheiro tinha sido arrolado como testemunha de defesa no processo do Superior Tribunal de

Presidente Herclito Rollemberg: correá o e imparcialidade Conselheiro Carlos Alberto Sobral: defesa do Presidente Conselheiro Reinaldo Moura: voto antecipado Justiça STJ, estando, automaticamente, impedido de funcionar como Presidente, durante a tramitação do processo administrativo. Outra alegação foi de que o Conselheiro Heráclito Rollemberg, em entrevista a imprensa, teria justificado a exoneração de funcionários de seu gabinete, afirmando que era para evitar qualquer tipo de influência sua, dentro do Tribunal de Contas. Ele confirmou que um pedido semelhante tinha sido protocolado no Tribunal de Contas, no mesmo dia. A defesa do presidente foi feita pelos Conselheiros Reinaldo Moura Ferreira e Carlos Alberto Sobral de Souza. Eles se declararam contrários ao pedido de afastamento e afirmaram: O Presidente e Conselheiro do Tribunal de Contas, Heráclito Rollemberg, tem agido com total correção e imparcialidade, tanto na condução do processo administrativo como no comando dos trabalhos do TCE. O Conselheiro Reinaldo Moura foi além, ao declarar: Se for levado a Pleno qualquer recurso solicitando o afastamento do presidente da Casa, eu votarei contra. De acordo com o advogado de defesa, Gilberto Vieira, o Tribunal de Contas cerceou o direito de defesa do seu cliente ao não entregar, em tempo hábil, a totalidade dos documentos que constam dos autos do processo, a exemplo da um CD, contendo as gravações feitas pela Polícia Federal, durante as investigações que levaram à prisão e ao indiciamento de várias pessoas importantes da vida pública, na chamada Operação Navalha, entre elas o próprio conselheiro Flávio Conceição. O relator dos dois recursos foi o Conselheiro Carlos Alberto Sobral de Souza, que negou provimento a ambos, seguindo o entendimento da Desembargadora Clara Leite Resende, do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe, exarado em recente despacho, quando rejeitou, também, mandados de segurança, com pedidos idênticos, impetrados pelos advogados de Flávio Conceição. Nego provimento a esses recursos disse Carlos Alberto Sobral - seguindo a mesma afirmação que fez a desembargadora Clara, de que para a fase de instrução do processo não houve cerceamento da defesa ao impetrante por parte do impetrado, destacou. O advogado Gilberto Vieira, que atua na defesa defesa de Flávio Conceição, antes de fazer a sustentação oral dos dois requerimentos, solicitou que os auditores, Luiz Augusto Ribeiro e Alberto Silveira Leite, que participavam da sessão substituindo os Conselheiros Antonio Manuel de Carvalho Dantas e ao próprio Flávio Conceição, fossem impedidos de votar, assegurando que a legislação determina que, somente os titulares podem atuar em processos administrativos instaurados contra magistrados, o que seria o caso do processo instaurado contra o conselheiro Flávio Conceição, que, por força da Lei, goza das mesmas prerrogativas. Como a solicitação foi feita verbalmente, o que contraria a LOMAN Lei Orgânica da Magistratura quando determina que esses pedidos só podem ser propostos por escrito, a pretensão foi negada, mas o Presidente da Corte de Contas, Conselheiro Heráclito Rollemberg, assegurou que quando receber os pedidos por escrito, eles serão analisados e, no momento oportuno, levados ao Plenário, para votação. Gilberto Vieira, advogado de defesa de Flvio ConceiÁ o 11

INTRANET Integração através da informática Departamento de Informática do Tribunal de Contas, está trabalhando para colocar no ar a Intranet Corporativa do TCE, que tem como objetivo permitir o acesso do servidor a várias funções informatizadas, aumentando o grau de integração com o próprio Tribunal. Serão colocados a disposição dos funcionários, serviços como emissão da 2ª via do contracheque, serviço de helpdesk, webmail institucional, manual da ECO- JAN (Escola de Contas Conselheiro José Amado Nascimento), requisição de material do almoxarifado, lista de ramais on-line, entre outros. De acordo com o coordenador do setor, Rodrigo Otávio Souza dos Reis, essa foi a maneira encontrada de agregar uma série de serviços úteis e diminuir a burocracia dentro do órgão. A principal idéia desta nova ferramenta é possibilitar o uso de vários sistemas informatizados, centralizados em um único portal da web, que funcionará dentro e fora das instalações do TCE, bastando que o usuário esteja num terminal conectado a Internet e mediante autenticação no portal, explicou. Pgina principal do novo site do TCE 12 Rodrigo Otvio: uma nova ferramenta para diminuir a burocracia Como novidade, o sistema terá o serviço de helpdesk, que de acordo com Rodrigo, será muito útil, pois possibilitará ao servidor abrir um chamado, via sistema, à informática, para solicitar atendimento de suporte de computadores, sistemas, rede ou mesmo alterações de senhas e afins. Haverá, também, o mural eletrônico, que possibilitará uma maior comunicação do Tribunal com o servidor, oferecendo a possibilidade de disponibilização de notícias e eventos para notificar os funcionários a cerca do que acontece dentro da instituição, destacou. A informática desenvolveu também, para a Intranet, um novo sistema para o controle e distribuição de material pelo almoxarifado, que registrará, entre outras coisas, o histórico das solicitações feitas por cada setor. A solicitação de requerimentos funcionais, será, conforme o coordenador, uma realidade dentro da intranet. Nela, o servidor, mediante utilização de senha, poderá solicitar férias, abono de faltas, licença médica, ficando todas as solicitações registradas no Departamento de Pessoal, setor responsável pelo atendimento do pedidos. O novo SITE do Tribunal de Contas, também é uma realidade. Ele entrou em funcionamento no mês de junho último, com nova rou- pagem, links novos, animação em flash e com diversas ferramentas que tornaram a navegação mais dinâmica. Rodrigo adiantou que o prontuário médico on-line deverá ser implantado até o final do ano. Segundo ele, essas mudanças serviram para melhorar a comunicação do TCE com os seus funcionários. Um novo sistema ORSE - O Departamento de Informática, ampliou a utilização do sistema operacional ORSE Orçamento de Obras de Sergipe, para todo o Departamento de Engenharia do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe, e que antes só era utilizado pelo chefe do setor. Desde o início do mês, todos os terminais da engenharia já contam com sistema. A informação é do coordenador de engenharia, Fernando Sampaio. Segundo ele, o ORSE serve não só para a elaboração de orçamentos de obras, como também se propõe a incrementar outros procedimentos periféricos que complementam este processo. Fernando explicou que foram incorporados ao sistema o módulo de coleta de preços de insumos, a rotina de análise de licitações e o cadastro de índices de correção de valores. Conforme ele, o sistema é utilizado pelos técnicos da engenharia para verificar a compatibilidade entre os preços das obras informados nos processos e os preços do mercado. Para utilização do sistema, Fernando informou que antes da sua implantação, foi realizado um treinamento, na Escola de Contas Conselheiro José Amado Nascimento ECOJAN, para todo o pessoal da Engenharia.

Artigo A LEI e os delitos cometidos pelos gestores municipais CLEGER MENEZES DE AGUIAR Bacharel em Direito, Pós Graduado Lato sensu em atualização em Direito, Pós Graduando em Direito Penal e Processual Penal pela FASE, lotado na Assessoria Jurídica TCE/SE os municípios sergipanos, com exceção da capital, Aracaju, não possuem previdência própria, submetendo seus servidores ao Regime Geral da Previdência, conforme art. 201 da Constituição Federal. Por este regime fica sendo obrigação dos gestores e presidentes dos legislativos municipais, quando efetuarem os descontos nos percentuais exigidos pela Lei 8.212/91 (dispõe sobre a organização e custeio da seguridade social), no importe de 8, 9 ou 11%, conforme o salário de contribuição, repassar os respectivos descontos efetivados até o dia 10 do mês seguinte ao da competência, para o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS (art.30 do mesmo repositório citado). Segundo a auditora fiscal da Previdência Social, Ângela Holanda Castro, que ministrou palestra dentro do 2º Ciclo de Encontros em Belém/PA, realizado pelo Tribunal de Contas dos Municípios, o elevado número de prefeituras municipais que está deixando de cumprir obrigações junto à Previdência Social, é motivo de grande preocupação por parte da Secretaria da Receita Previdenciária. As prefeituras que estiverem nessa situação, estão passíveis de auto de infração e apuração de crime, além de multa, que poderá ser imputada ao prefeito. Além da obrigação acessória de preparar folha de pagamento, os municípios têm obrigação principal de recolher, até o dia 10 do mês seguinte a que se referirem, as contribuições previdenciárias incidentes sobre a remuneração paga, devida ou creditada a todos os segurados a seu serviço. O município deverá inscrever o segurado no Regime Geral da Previdência Social (RGPS), caso contrário, estará cometendo crime de apropriação indébita. A conduta passou a ser incriminada já em 1937, com o Decreto 65/37, o qual dispunha no seu artigo 5º, que o empregador que retiver as contribuições recolhidas de seus empregados e não as recolher na época própria, incorrerá nas penas do art. 331 da Consolidação das Leis Pe- nais. O artigo 331 da Consolidação das Leis Penais, então vigente, tratava do crime de furto com pena de um a cinco anos. Atualmente incluído pela Lei nº 9.983/2000 é tipificado no art. 168-A, do Código Penal, que assim estabelece: Deixar de repassar à previdência social as contribuições recolhidas dos contribuintes, no prazo e forma legal ou convencional: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. Segundo a melhor doutrina, consubstanciada na figura do ilustre professor Guilherme de Souza Nucci, esse tipo de crime é próprio (sujeito ativo especial ou qualificado), praticado de forma livre (praticado de qualquer modo pelo agente); omissivo (efetuado através de uma abstenção, um deixar de fazer); instantâneo (a consumação se dá com uma única conduta, ou seja apenas não repassar recursos descontados); unissubjetivo (pode ser praticado por uma só pessoa, que deixa de repassar as parcelas descontadas); unissubsistente (praticado através de um único ato) e o seu elemento subjetivo é o dolo. Ressalte-se que a competência é da Justiça Federal. Para Luiz Flávio Gomes, Damásio Evangelista de Jesus e César Roberto Bittencourt trata-se de crime comissivo-omissivo, composto por duas condutas, uma comissiva e outra omissiva, a primeira comissiva consistente na retenção das contribuições sociais, e a segunda omissiva, no repasse das contribuições recolhidas para a Previdência Social. O Supremo Tribunal Federal, no inquérito nº 2.537/GO, negou provimento a agravo regimental interposto contra uma decisão do Min. Marco Aurélio, que determinara o arquivamento de inquérito, do qual o mesmo é relator, em que apurava a suposta prática do delito de apropriação indébita previdenciária. Salientando que a apropriação indébita previdenciária não consubstancia crime formal, mas omissivo material, no que é indispensável a ocorrência de apropriação dos valores, com inversão da posse respectiva, e tem por objeto jurídico proteger o patrimônio da previdência social, entendeu-se que, pendente de recurso administrativo em que é discutida a exigibilidade do tributo, seria inviável tanto a propositura da ação penal quanto a manutenção do inquérito, sob pena de preservar-se situação que degrada o contribuinte. Inq. 2537 Agr/GO, Rel. Min. Marco Aurélio, 10.03.2008. (Inq-2537). Ainda com relação a este crime é possível a extinção da punibilidade, se o agente espontaneamente, declara, confessa e efetua o pagamento das contribuições, importâncias ou valores e presta as informações devidas à previdência social, na forma definida em lei ou regulamento, antes do início da ação fiscal (inteligência do parágrafo 2º do art. 168-A do CP). É facultado ao juiz deixar de aplicar a pena ou aplicar somente a de multa, se o agente for primário e de bons antecedentes, desde que: I - tenha promovido, após o início da ação fiscal e antes de oferecida a denúncia, o pagamento da contribuição social previdenciária, inclusive acessórios; ou II - o valor das contribuições devidas, inclusive acessórios, seja igual ou inferior àquele estabelecido pela previdência social, administrativamente, como sendo o mínimo para o ajuizamento de suas execuções fiscais. Recentemente o Ministério Público Federal, em Goiás (MPF/GO), ofereceu denúncia contra o ex-prefeito de Orizona (GO), João Bosco Mesquita, por apropriação indébita previdenciária. O Político deixou de recolher, entre janeiro de 2001 e dezembro de 2005,a contribuição previdenciária descontada do salário dos servidores da prefeitura. O rombo para os cofres da Previdência é de R$ 20.876,68, de acordo com dados da Delegacia da Recita Federal em Goiânia. O exprefeito cometeu o crime previsto no artigo 168- A, inciso I, do Código Penal. De acordo com a lei, o ato criminoso caracteriza-se por deixar de recolher, no prazo legal, contribuição ou outra importância destinada à previdência social que tenha sido descontada de pagamento efetuado a segurados, a terceiros ou arrecada do público. A pena pena prevista é de reclusão por até cinco anos e multa. Para o MPF/GO, o denunciado teve uma conduta omissiva, já que era a função do administrador a obrigação de promover o recolhimento da contribuição descontada dos salários dos servidores. A Receita Federal informou que o débito está constituído e espera a regularização da dívida do município de Orizona. (1ª Região o processo está em tramitação no TRF nº 2008.35.00.006346-6, atuado em 01/04/2008). Também são crimes que podem responsabilizar os gestores e presidentes de legislativos municipais, aqueles incluídos pela Lei nº 10.028/2000, a saber: 1) Inscrição de despesas não empenhadas em restos a pagar - o Art. 359-B, da citada lei, aponta como crime - (Ordenar ou autorizar a inscrição em restos a pagar, de despesa que não 13

tenha sido previamente empenhada, ou que exceda o limite estabelecido em lei) Dessa forma, busca-se evitar que o administrador deixe para o seu sucessor, no ano seguinte, despesas que já não constem expressamente como devidas e cujo pagamento há de se estender no tempo, principalmente se não houver recursos para pagamento. Esse crime também é doloso, porém a pena é de detenção de 06 (seis) meses a 02 (dois) anos. 2) Assunção de obrigação no último ano do mandato ou legislatura Art. 359-C. É também ordenar ou autorizar a obrigatoriedade de realizar despesa, através de qualquer ato ou fato nos dois últimos quadrimestres do mandato (note-se que o prazo inicia-se a partir de 1º de maio), que não possa ser pago no exercício financeiro, ou, se restar parcela para o exercício seguinte, não tenha disponibilidade suficiente de caixa. Como no crime do antecedente, aqui também se quer evitar que o administrador deixe para o seu sucessor obrigações que comprometam o orçamento vindouro. Não obstante a isso, existe previsão na Lei 101/2000, para exclusão de responsabilidade, no tocante a despesa que seja para socorrer calamidade pública ou extraordinária, com finalidade para atender necessidades urgentes e necessárias. Pena de reclusão de 01 (um) a 04 (quatro) anos. 3) Ordenação de despesa não autorizada - Art. 359-D. Ordenar despesa não autorizada por lei. Reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. 4) Não cancelamento de restos a pagar - Art. 359-F. Deixar de ordenar, de autorizar ou de promover o cancelamento do montante de restos a pagar inscrito em valor superior ao permitido em lei. Detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos. 5) Aumento de despesa total com pessoal no último ano do mandato ou legislatura Art. 359-G. Ordenar, autorizar ou executar ato que acarrete aumento de despesa total com pessoal, nos cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato ou da legislatura. Pena de reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. Para esses crimes, de acordo com a Lei 9.099/95, em seu art. 89, cabe suspensão condicional do processo, conforme a seguir transcrito: Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena. NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Direito Penal, editora Revista dos Tribunais. São Paulo 2002. GOMES, Luiz Flávio, Crimes Previdenciários, São Paulo: Revista dos Tribunais, 2001, p. 32; JESUS, Damásio Evangelista, Código Penal anotado. p. 623; BINTENCOURT, César Roberto, Código Penal Comentado, p. 736. Auditagem no BANESE TCE vai verificar se há irregularidades nas licitações Com base no pedido do Procurador-geral do Ministério Público Especial junto ao Tribunal de Contas, João Augusto dos Anjos Bandeira de Mello, o pleno do TCE decidiu, na sessão do dia 19 de junho, determinar a realização de uma inspeção extraordinária no Banco do Estado de Sergipe - BANESE, para apurar denúncia feita pela imprensa sergipana, sobre possíveis irregularidades existentes nos processos licitatórios, para aquisição de softwares. De acordo com o Procurador, o pedido foi feito com base em nota publicada no último dia 12, pela imprensa, afirmando que o BANE- SE vem direcionando suas licitações, para favorecer algumas empresas de fora do Estado. Como cabe ao TCE zelar pela economicidade dos gastos e pela competitividade das licitações, - disse João Augusto Bandeira de Mello - solicitamos que fosse feita uma averiguação, para constatar se há ou não alguma ilegalidade ou irregularidade. Adiantou, ainda, que caso sejam constatadas irregularidades, o Tribunal de Contas pode solicitar a suspensão da licitação e aplicar multa para punir o responsável. As denúncias feitas pela imprensa e que provocaram o pedido de verificação feita pelo Procurador-geral do TCE, mereceram uma resposta do BANESE, assinada pelo próprio presidente da instituição, João Andrade Vieira da Silva. Em defesa do Banco ele disse que tudo foi feito dentro dos critérios estabelecidos por lei e que não cabe a administração do Banco a alegação de falta de transparência e muito menos de uma política con- Procurador-geral João Augusto Bandeira de Mello: inspeção nas licitações do BANESE trária ao desenvolvimento do mercado local de tecnologia de informática. Falando especificamente sobre as licitações citadas pela imprensa, o presidente do BANESE afirmou: A aquisição de softwares e serviços na área de colaboração, portal, desenvolvimento de sistemas e gerenciamento de processos de negócios, tudo tem sido realizado buscando encontrar a solução que atenda a melhor relação de custo/benefício para o Banco do Estado de Sergipe. Apesar das explicações públicas do BANESE, a verificação solicitada pelo Procurador-geral do TCE e aprovada em plenário já está em curso e o resultado será divulgado nos próximos dias. 14

DECISÃO Nº 16815/08 PLENÁRIO Proc. TC 000721/2006. Origem: Agência de Tecnologia da Informação de Sergipe. Assunto: 44 Contas Anuais de Empresas e Entidades Públicas. Interessados: Silvani Alves Pereira 01.01 a 07.04.2005 e João Anizio Torres Dantas 08.04 a 31.12.2005. Auditor: Francisco Evanildo de Carvalho Parecer nº 173/2007. Procurador: Carlos Waldemar Resende Machado Parecer nº 149/ 2007. Relatora: Consª Maria Isabel Carvalho Nabuco d Ávila. Decide o Tribunal de Contas do Estado de Sergipe, em sessão Plenária realizada no dia 24 de abril de 2008, por unanimidade de votos, decidiu considerar Regulares as contas atinentes ao período de 01.01 a 07.04.2005, de responsabilidade do gestor, Silvani Alves Pereira, e pela Irregularidade das Contas alusivas ao período de 08.04 a 31.12.2005, de responsabilidade do Sr. João Anízio Torres Dantas, aplicando, a este, multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) pela inobservância de normas disciplinadoras da Administração Pública, em especial ao desrespeito aos prazos definidos na Lei de Licitações e Contratos, tendo por base legal o art. 60, Inciso II, da Lei Complementar nº 04/90, dando-se de tudo ciência ao Ministério Público Estadual e à Procuradoria Geral do Estado, esta para que promova, se necessário, a execução forçada prevista na legislação vigente, sob pena de responsabilidade solidária. DECISÃO Nº 16817/08 PLENÁRIO Proc. TC 001111/2004. Origem: Câmara Municipal de Pirambu. Assunto: 48 Contas Anuais do Poder Legislativo exercício de 2003. Interessado: Guilherme Jullius Zacarias de Melo. Auditor: Alberto Silveira Leite Parecer nº 061/039/2006. Procurador: Carlos Waldemar Resende Machado Parecer nº 048/2006. Relator: Cons. Antônio Manoel de Carvalho Dantas. Decide o Tribunal de Contas do Estado de Sergipe, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, em sessão Plenária, realizada no dia 24 de abril de 2008, por unanimidade de votos, julgar irregulares as contas da Câmara Municipal de Pirambu, relativas ao exercício financeiro de 2003, aplicação de multa no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais) prevista no art. 60, inciso II da Lei Complementar nº 04/90, ao então gestor Guilherme Jullius Zacarias de Melo, bem como ciência ao Ministério Público do Estado e à Procuradoria Municipal. DECISÃO Nº 16818/08 PLENÁRIO Proc. TC 001095/2006. Origem: Câmara Municipal de Pinhão. Assunto: 48 Contas Anuais do Poder Legislativo exercício de 2005. Interessado: José Augusto Santos da Cruz. Auditor: Rafael Souza Fonsêca Parecer nº 235/2007. Procurador: João Augusto Bandeira de Mello Parecer nº 026/2008. Relator: Cons. Antônio Manoel de Carvalho Dantas. Decide o Tribunal de Contas do Estado de Sergipe, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, em sessão Plenária, realizada no dia 10 de abril de 2008, por unanimidade de votos, julgar irregulares as contas da Câmara Municipal de Pinhão, relativas ao exercício financeiro de 2005, sob a responsabilidade do gestor José Augusto Santos da Cruz. DECISÃO Nº 18819/08 PLENÁRIO Proc. TC 001637/2006. Origem: Prefeitura Municipal de Macambira. Assunto: 53 Denúncia. Interessados: Joel de Almeida Santos Presidente do SINTESE Denunciante e Fabiano Santos Alves Denunciado. Auditor: Francisco Evanildo de Carvalho Parecer nº 189/2007. Procurador: José Sérgio Monte Alegre Parecer nº 047/2008. Relator: Cons. Antônio Manoel de Carvalho Dantas. Decide o Tribunal de Contas do Estado de Sergipe, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, em sessão Plenária, realizada no dia 03 de abril de 2008, por unanimidade de votos, considerar procedente a denúncia, aplicar multa de R$ 500,00 ao Sr. José Carivaldo de Souza, então Prefeito do Município de Macambira, devendo tal quantia ser recolhida aos cofres públicos municipais, no prazo de trinta dias, contados a partir publicação deste decisório e remessa ao Ministério Público Estadual e à Procuradoria do referido Município para executar o valor da condenação, sob pena de responsabilidade solidária, bem como determinar que o Município reponha à conta do FUNDEF os valores aplicados indevidamente. DECISÃO Nº 16821/08 PLENÁRIO Proc. TC 000290/2002. Origem: Prefeitura Municipal de Lagarto. Assunto: 53 Denúncia. Interessado: José Raymundo Ribeiro. Procurador: José Sérgio Monte Alegre Parecer nº 763/2005. Relator: Cons. Alberto Silveira Leite. Decide o Tribunal de Contas do Estado de Sergipe, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, em sessão Plenária realizada em 18.05.2006, por unanimidade de votos, julgar procedente a denúncia com aplicação de multa de R$ 2.000,00 (dois mil reais) com respaldo no art. 60, inciso II, da Lei Complementar Estadual nº 04/90 e na sua Resolução nº 221/02, em seu art. 1, inciso II, desfazimento dos atos ilegais, baseado no art. 37, inciso V da Constituição Federal, no prazo de 30 (trinta) dias, se ainda não o fez e encaminhamento para o Ministério Público Estadual, para as providências cabíveis. DECISÃO Nº 16822/08 PLENÁRIO Proc. TC 001154/2006. Origem: Câmara Municipal de Japaratuba. Assunto: 48 Con- tas Anuais do Poder Legislativo. Interessado: Pedro dos Santos. Procurador: Carlos Waldemar Resende Machado Parecer nº 033/2007. Relator: Cons. Luiz Augusto Carvalho Ribeiro. Decide o Tribunal de Contas do Estado de Sergipe, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, em sessão Plenária realizada em 18.10.2007, por unanimidade de votos, julgar pela irregularidade da Prestação de Contas da Câmara Municipal de Japaratuba referente ao exercício de 2005 de responsabilidade do Sr. Pedro dos Santos com glosa no valor de R$ 16.480,00 das diárias recebidas de forma desproporcional, multa de 10% sobre o valor glosado do artigo 59 e multa de R$ 500,00 do art. 60, II da Lei Complementar 04/1990 e envio dos autos ao Ministério Público Estadual. DECISÃO Nº 16823/08 PLENÁRIO Proc. TC 000882/2003. Origem: Câmara Municipal de Pirambu. Assunto: 48 Contas Anuais do Poder Legislativo exercício de 2002. Interessado: Juarez Batista dos Santos. Auditor: Francisco Evanildo de Carvalho Parecer nº 065/2005. Procurador: João Augusto Bandeira de Mello Parecer nº 357/ 2005. Relator: Cons. Antônio Manoel de Carvalho Dantas. Decide o Tribunal de Contas do Estado de Sergipe, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, em sessão Plenária, realizada no dia 24 de abril de 2008, por unanimidade de votos, julgar irregulares as Contas da Câmara Municipal de Pirambu, relativas ao exercício financeiro de 2003, aplicação de multa no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais) prevista no art. 60, inciso II da Lei Complementar nº 04/90, ao então gestor Juarez Batista dos Santos, devendo tal quantia ser recolhida aos cofres públicos municipais, no prazo de trinta dias, contados a partir da publicação deste decisório, bem como remessa ao Ministério Público Estadual e à Procuradoria Municipal, caso não haja recolhimento da referida multa no prazo estabelecido. DECISÃO Nº 16825/08 PLENÁRIO Proc. TC 001118/2004. Origem: Superintendência de Trânsito e Transportes de São Cristóvão. Assunto: 44 Contas Anuais de Emp. e Ent. Públicas exercício de 2003. Interessado: Maria Auxiliadora Prado Barreto Santos. Auditor: Rafael Souza Fonsêca Parecer nº 234/2007. Procurador: Carlos Waldemar Resende Machado Parecer nº 007/ 2008. Relator: Cons. Antônio Manoel de Carvalho Dantas. Decide o Tribunal de Contas do Estado de Sergipe, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, em sessão Plenária, realizada no dia 24 de abril de 2008, por unanimidade de votos, julgar regulares com ressalvas as Contas da Superintendência Municipal de Trânsito e Transportes de São Cristóvão, referentes ao exercício financeiro de 2003, aplicação de multa no 15

valor de R$ 500,00 (quinhentos reais) prevista no art. 60, inciso II da Lei Complementar nº 04/90, à então gestora Srª Maria Auxiliadora P. Barreto Santos, bem como remessa à Procuradoria Municipal. ACÓRDÃO Nº 2142/08 PLENÁRIO Proc. TC 000412/2008. Origem: Pessoa Física. Assunto: 71 Recurso de Reconsideração. Interessado: Nelson Araújo dos Santos. Relator: Cons: Carlos Alberto Sobral de Souza. Revisor: Cons. Alberto Silveira Leite. Acorda o Tribunal de Contas do Estado de Sergipe, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, em sessão Plenária, realizada no dia 24.04.2008, por unanimidade de votos, julgou preliminarmente, em conhecer o Recurso, por ser tempestivo, e porque o recorrente, Sr. Nelson Araújo dos Santos, é parte legitima para propor procedimento disciplinar. Por fim, encaminha-se os autos à Presidência do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe, para as providências de estilo. ACÓRDÃO Nº 2143/08 PLENÁRIO Proc. TC 000993/2006. Origem: Empresa de Desenvolvimento Sustentável do Estado de Sergipe. Assunto: 71 Recurso de Reconsideração. Interessado: Maria Selene Braga Cabral. Procurador: José Sérgio Monte Alegre Parecer nº 076/2008. Relator: o Cons. Carlos Alberto Sobral de Souza. Revisor: Consª Maria Isabel Carvalho Nabuco d Ávila. Acorda o Tribunal de Contas do Estado de Sergipe, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, em sessão Plenária, realizada no dia 03.04.2008, por unanimidade de votos em conhecer do Recurso por tempestivo, e no mérito, dar parcial provimento no sentido de reformar Decisão TC-16.506/2006 apenas para os efeitos de reduzir o valor glosado naquele decisum para a quantia de R$ 1.722,59, mantida a Decisão recorrida em todos os seus demais termos. ACÓRDÃO Nº 2144/08 PLENÁRIO Proc. TC 000974/2007. Origem: Prefeitura Municipal de Porto da Folha. Assunto: 56 Recurso. Interessado: Antônio Loureiro Feitosa. Auditor: Francisco Evanildo de Carvalho Parecer nº 149/2007. Procurador: João Augusto Bandeira de Mello Parecer nº 036/ 2008. Relator: Cons. Carlos Alberto Sobral de Souza. Revisor: Cons. Reinaldo Moura Ferreira. Acorda o Tribunal de Contas do Estado de Sergipe, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, em sessão Plenária, realizada no dia 24.04.2008, por unanimidade 16 de votos, em conhecer do Recurso por tempestivo, e no mérito, dar-lhe provimento parcial, reformando a Decisão TC 20.964/2007 1ª Câmara, considerando regular com ressalvas as contas da Prefeitura Municipal de Porto da Folha, referente ao período inspecionado de janeiro a junho de 1995, isentando o gestor interessado Sr. Antônio Loureiro Feitosa da glosa em alcance, da multa de 10 % sobre este valor, bem como da remessa dos autos ao Ministério Público Estadual, sendo mantida a multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) pelo cometimento das irregularidades formais. ACÓRDÃO Nº 2145/08 PLENÁRIO Proc. TC 001517/2006. Origem: Instituto de Previdência do Município de Aracaju. Assunto: 50 Pedido de Revisão. Interessado: Maria Givalda Santos. Procurador: Carlos Waldemar Resende Machado Parecer nº 064/2007. Relator: Cons. Heráclito Guimarães Rollemberg. Acorda o Tribunal de Contas do Estado de Sergipe, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, em sessão Plenária realizada em 26.12.2007, por unanimidade de votos, receber o Pedido de Revisão por tempestivo e cabível na espécie e no mérito pela procedência, reformando a Decisão TC 18.511/2004-2ª Câmara, para inclusão do adicional do terço aos proventos da servidora Maria Givalda Santos. ACÓRDÃO 2146/08 PLENÁRIO Proc. TC 001938/2006. Origem: Prefeitura Municipal de Pedra Mole. Assunto: 56 Recurso Ordinário. Interessado: Milton Batista Carvalho. Auditor: Luiz Augusto Carvalho Ribeiro Parecer nº 066/160/2007. Procurador: José Sérgio Monte Alegre Parecer nº 737/2007. Relator: Cons. Antônio Manoel de Carvalho Dantas. Revisor: Cons. Carlos Pinna de Assis. Acorda o Tribunal de Contas do Estado de Sergipe, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, em sessão Plenária realizada no dia 24 de abril de 2008, conhecer do Recurso interposto, por cabível e tempestivo, para no mérito dar-lhe provimento parcial, reformando a Decisão TC 21.318 somente no que tange ao item 4, o qual restou sanado, o que foi aprovado por unanimidade, mantendo-se incólume o restante da decisão ora recorrida. ACÓRDÃO Nº 2147/08 PLENÁRIO Proc. TC 002512/2007. Origem: Prefeitura Municipal de Malhada dos Bois. Assunto: 56 Recurso Ordinário. Interessado: Augusto César Aguiar Dinízio. Auditor: Rafael Souza Fonsêca Parecer nº 052/2008. Procurador: José Sérgio Monte Alegre Parecer nº 181/2008. Relator: Cons. Carlos Alberto Sobral de Souza. Revisor: Consª Maria Isabel Carvalho Nabuco d Ávila. Acorda o Tribunal de Contas do Estado de Sergipe, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, em sessão Plenária, realizada no dia 15.05.2008, por unanimidade de votos, em conhecer do Recurso por tempestivo e, no mérito, dar-lhe provimento parcial, para retirar da Decisão recorrida TC 21.689/2007 1ª Câmara, a remessa dos autos ao Procurador Geral de Justiça, tendo em vista que a multa aplicada foi devidamente recolhida, conforme recibo fl. 07. ACÓRDÃO Nº 2148/08 PLENÁRIO Proc. TC 001969/2007. Origem: Prefeitura Municipal da Barra dos Coqueiros. Assunto: 56 Recurso Ordinário. Interessado: Gilson dos Anjos Silva. Procurador: José Sérgio Monte Alegre Parecer nº 102/2008. Relator: Cons. Reinaldo Moura Ferreira. Revisor: Cons. Antônio Manoel de Carvalho Dantas. Acorda o Tribunal de Contas do Estado de Sergipe, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, em sessão Plenária realizada no dia 17.04.2008, por unanimidade de votos, conhecer do Recurso, por cabível e tempestivo na espécie, e, no mérito, dar-lhe provimento parcial do presente recurso, reformando parte da Decisão TC 21.251 1ª Câmara, retirando desta, o valor glosado, a multa sobre a glosa e a remessa ao Ministério Público Estadual, mantendo-se os demais termos da decisão. PARECER PRÉVIO Nº 2469/08 PLENÁRIO Proc. TC 001289/2004. Origem: Prefeitura Municipal de Canhoba. Assunto: 45 Contas Anuais de Governo. Interessado: Frederico Lemos Torres. Auditor: Luiz Augusto Carvalho Ribeiro Parecer nº 066/100/2007. Procurador: João Augusto Bandeira de Mello Parecer nº 017/2008. Relator: Cons. Carlos Alberto Sobral de Souza. Delibera o Tribunal de Contas do Estado de Sergipe, pela emissão do Parecer Prévio favorável a aprovação das contas anuais da Prefeitura Municipal de Canhoba exercício financeiro de 2003, realizada no dia 03.04.2008, de responsabilidade do Sr. Frederico Lemos Torres, com determinação para que nas próximas Prestações de Contas sejam observados os já referidos itens da Resolução TC 222/02. PARECER PRÉVIO Nº 2469/08 PLENÁRIO Proc. TC 001289/2004. Origem: Prefeitura Municipal de Canhoba. Assunto: 45 Contas Anuais de Governo. Interessado: Frederico Lemos Torres. Auditor: Luiz Augusto Carvalho Ribeiro Parecer nº 066/100/2007. Procurador: João Augusto Bandeira de Mello Parecer nº 017/2008. Relator: Cons. Carlos Alberto Sobral de Souza. Delibera o Tribunal de Contas do Estado de Sergipe, pela emissão do Parecer Prévio favorável a aprovação das contas anuais da Prefeitura Municipal de Canhoba, exercício financeiro de 2003, realizada no dia 03.04.2008, de responsabilidade do Sr. Frederico Lemos Torres, com determinação para que nas próximas prestações de contas sejam observadas os já referidos itens da Resolução TC 222/2002.

GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPE SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA SUPERINTENDÊNCIA DE FINANÇAS PÚBLICAS Demonstrativo de Distribuição de ICMS aos Municípios (Incluindo Parcela de 18,33% do FUNDEB) MAIO / 2008 JUNHO/ 2008 MUNICÍPIOS... NO MÊS... ATÉ O MÊS Amparo do São Francisco... 85.261,42... 478.344,36 Aquidabã... 99.035,61... 555.292,80 Aracaju... 6.432.984,97... 35.942.774,09 Arauá... 92.389,70... 518.925,91 Areia Branca... 101.072,26... 567.177,23 Barra dos Coqueiros... 171.050,89... 953.305,78 Boquim... 136.535,01... 763.862,21 Brejo Grande... 88.209,21... 496.060,31 Campo do Brito... 108.468,53... 607.992,61 Canindé do São Francisco... 2.725.797,50... 15.343.953,13 Canhoba... 82.688,81... 464.172,06 Capela... 549.153,38... 3.114.897,30 Carira... 110.469,45... 617.803,78 Carmópolis... 305.970,08... 1.712.191,20 Cedro de São João... 85.350,75... 479.120,59 Cristinápolis... 102.715,88... 577.157,47 Cumbe... 81.920,60... 459.889,33 Divina Pastora... 157.741,19... 884.904,40 Estância... 1.218.229,01... 6.819.284,82 Feira Nova... 83.081,85... 466.366,34 Frei Paulo... 199.117,36... 1.096.813,69 Gararu... 83.349,82... 467.797,25 General Maynard... 82.670,94... 464.147,94 Graccho Cardoso... 81.652,62... 458.459,64 Ilha das Flores... 85.850,98... 482.138,56 Indiaroba... 86.369,07... 484.512,11 Itabaianinha... 161.725,15... 904.990,85 Itabi... 85.761,65... 481.340,23 Itabaiana... 426.972,18... 2.367.424,83 Itaporanga D Ajuda... 446.409,68... 2.511.939,83 Japaratuba... 324.049,84... 1.817.984,39 Japoatã... 175.892,40... 980.985,38 Lagarto... 364.389,82... 2.042.187,15 Laranjeiras... 1.946.117,41... 10.974.676,14 Macambira... 83.921,52... 471.197,27 Malhada dos Bois... 84.493,21... 474.344,62 Malhador... 86.797,85... 487.861,41 Maruim... 176.196,10... 993.141,50 Moita Bonita... 87.280,21... 489.806,71 Monte Alegre... 86.297,62... 484.324,44 Muribeca... 83.206,90... 467.455,54 Neópolis... 147.843,78... 832.919,64 Nossa Senhora Aparecida... 81.867,00... 459.521,78 Nossa Senhora da Glória... 154.721,95... 861.710,66 Nossa Senhora das Dores... 111.559,24... 625.895,34 Nossa Senhora de Lourdes... 82.045,66... 460.511,09 Nossa Senhora do Socorro... 1.139.907,28... 6.579.218,42 Pacatuba... 190.006,02... 1.056.518,19 Pedra Mole... 81.295,31... 456.400,65 Pedrinhas... 88.030,55... 493.958,43 Pinhão... 83.617,81... 469.338,05 Pirambu... 108.611,44... 610.358,44 Poço Redondo... 91.728,68... 514.951,07 Poço Verde... 106.949,96... 599.657,72 Porto da Folha... 98.124,48... 549.984,11 Propriá... 264.057,95... 1.478.805,80 Riachão do Dantas... 87.601,77... 491.524,82 Riachuelo... 257.876,54... 1.450.464,12 Ribeirópolis... 120.956,41... 677.100,12 Rosário do Catete... 803.395,34... 4.509.614,04 Salgado... 97.356,26... 545.877,76 Santa Luzia do Itanhy... 84.475,35... 474.093,21 Santa Rosa de Lima... 83.367,70... 468.155,65 Santana do São Francisco... 83.617,81... 469.217,34 Santo Amaro das Brotas... 92.407,56... 518.784,78 São Cristóvão... 260.181,16... 1.458.531,96 São Domingos... 106.932,10... 601.895,93 São Francisco de Assis... 81.116,65... 455.446,28 São Miguel do Aleixo... 81.992,06... 460.336,32 Simão Dias... 164.065,53... 915.642,99 Siriri... 128.513,46... 722.038,19 Telha... 82.313,63... 462.037,78 Tobias Barreto... 124.940,38... 704.779,38 Tomar do Geru... 83.296,22... 467.748,96 Umbauba... 109.059,89... 611.688,14 TOTAL... 23.820.481,36... 133.741.732,36 MUNICÍPIOS... NO MÊS... ATÉ O MÊS Amparo do São Francisco... 87.803,79... 566.148,15 Aquidabã... 101.988,70... 657.281,50 Aracaju... 6.624.806,53... 42.567.580,62 Arauá... 95.144,63... 614.070,54 Areia Branca... 104.086,09... 671.263,32 Barra dos Coqueiros... 176.151,36... 1.129.457,14 Boquim... 140.606,27... 904.468,48 Brejo Grande... 90.839,47... 586.899,78 Campo do Brito... 111.702,89... 719.695,50 Canhoba... 85.154,47... 549.326,53 Canindé do São Francisco... 2.807.076,53... 18.151.029,66 Capela... 565.528,29... 3.680.425,59 Carira... 113.763,48... 731.567,26 Carmópolis... 315.093,65... 2.027.284,85 Cedro de São João... 87.895,77... 567.016,36 Cristinápolis... 105.778,72... 682.936,19 Cumbe... 84.363,36... 544.252,69 Divina Pastora... 162.444,80... 1.047.349,20 Estância... 1.254.554,71... 8.073.839,53 Feira Nova... 85.559,21... 551.925,55 Frei Paulo... 205.054,75... 1.301.868,44 Gararu... 85.835,19... 553.632,44 General Maynard... 85.136,07... 549.284,01 Graccho Cardoso... 84.087,37... 542.547,01 Ilha das Flores... 88.410,92... 570.549,48 Indiaroba... 88.944,47... 573.456,58 Itabaiana... 439.703,83... 2.807.128,66 Itabaianinha... 166.547,56... 1.071.538,41 Itabi... 88.318,94... 569.659,17 Itaporanga D Ajuda... 459.720,94... 2.971.660,77 Japaratuba... 333.712,50... 2.151.696,89 Japoatã... 181.137,24... 1.162.122,62 Lagarto... 375.255,36... 2.417.442,51 Laranjeiras... 2.004.147,60... 12.978.823,74 Macambira... 86.423,92... 557.621,19 Malhada dos Bois... 87.012,67... 561.357,29 Malhador... 89.386,03... 577.247,44 Maruim... 181.450,01... 1.174.591,51 Moita Bonita... 89.882,77... 579.689,48 Monte Alegre... 88.870,88... 573.195,32 Muribeca... 85.688,01... 553.143,55 Neópolis... 152.252,26... 985.171,90 Nossa Senhora Aparecida... 84.308,16... 543.829,94 Nossa Senhora da Glória... 159.335,52... 1.021.046,18 Nossa Senhora das Dores... 114.885,75... 740.781,09 Nossa Senhora de Lourdes... 84.492,14... 545.003,23 Nossa Senhora do Socorro... 1.173.897,52... 7.753.115,94 Pacatuba... 195.671,71... 1.252.189,90 Pedra Mole... 83.719,42... 540.120,07 Pedrinhas... 90.655,49... 584.613,92 Pinhão... 86.111,17... 555.449,22 Pirambu... 111.850,07... 722.208,51 Poço Redondo... 94.463,89... 609.414,96 Poço Verde... 110.139,05... 709.796,77 Porto da Folha... 101.050,40... 651.034,51 Propriá... 271.931,76... 1.750.737,56 Riachão do Dantas... 90.213,95... 581.738,77 Riachuelo... 265.566,03... 1.716.030,15 Ribeirópolis... 124.563,16... 801.663,28 Rosário do Catete... 827.351,33... 5.336.965,37 Salgado... 100.259,28... 646.137,04 Santa Luzia do Itanhy... 86.994,29... 561.087,50 Santa Rosa de Lima... 85.853,59... 554.009,24 Santana do São Francisco... 86.111,17... 555.328,51 Santo Amaro das Brotas... 95.163,03... 613.947,81 São Cristóvão... 267.939,38... 1.726.471,34 São Domingos... 110.120,66... 712.016,59 São Francisco de Assis... 83.535,44... 538.981,72 São Miguel do Aleixo... 84.436,95... 544.773,27 Simão Dias... 168.957,71... 1.084.600,70 Siriri... 132.345,54... 854.383,73 Telha... 84.768,10... 546.805,88 Tobias Barreto... 128.665,92... 833.445,30 Tomar do Geru... 85.780,00... 553.528,96 Umbauba... 112.311,31... 723.999,45 TOTAL... 24.530.770,90... 158.272.503,26 17

TRANSFERÊNCIAS CONSTITUCIONAIS DA UNIÃO PARA OS MUNICÍPIOS SERGIPANOS - MAIO/2008 MUNICÍPIO... FPM... ITR... LC 87/96... CIDE... FUNDEB... TOTAL Amparo de São Francisco... 323.116,75... 31,18... 22,11... 0... 0... 323.170,04 Aquidabã... 646.233,47... 50,64... 92,42... 0... 0... 646.376,53 Aracaju... 10.826.472,09... 432,87... 30.214,73... 0... 0... 10.857.119,69 Arauá... 430.822,30... 93,78... 57,44... 0... 0... 430.973,52 Areia Branca... 538.527,89... 205,92... 90,1... 0... 0... 538.823,91 Barra dos Coqueiros... 646.233,47... 0... 535,64... 0... 0... 646.769,11 Boquim... 753.939,04... 198,28... 299,28... 0... 0... 754.436,60 Brejo Grande... 323.116,75... 149,26... 30,51... 0... 0... 323.296,52 Campo do Brito... 538.527,89... 63,45... 131,15... 0... 0... 538.722,49 Canhoba... 323.116,75... 0... 14,3... 0... 0... 323.131,05 Canindé de São Francisco... 646.233,47... 14,94... 12.000,48... 0... 0... 658.248,89 Capela... 753.939,04... 336,4... 1.601,92... 0... 0... 755.877,36 Carira... 646.233,47... 785,71... 157,08... 0... 0... 647.176,26 Carmópolis... 430.822,30... 0... 930,32... 0... 0... 431.752,62 Cedro de São João... 323.116,75... 0... 27,35... 0... 0... 323.144,10 Cristinápolis... 538.527,89... 193,16... 109,21... 0... 0... 538.830,26 Cumbe... 323.116,75... 324,06... 11,05... 0... 0... 323.451,86 Divina Pastora... 323.116,75... 0... 307,75... 0... 0... 323.424,50 Estância... 1.292.466,88... 490,07... 5.558,98... 0... 0... 1.298.515,93 Feira Nova... 323.116,75... 104,05... 15,47... 0... 0... 323.236,27 Frei Paulo... 430.822,30... 86,22... 831,42... 0... 0... 431.739,94 Gararu... 430.822,30... 91,11... 15,63... 0... 0... 430.929,04 General Maynard... 323.116,75... 1.030,79... 12,64... 0... 0... 324.160,18 Gracho Cardoso... 323.116,75... 107,71... 9,06... 0... 0... 323.233,52 Ilha das Flores... 323.116,75... 17,96... 20,62... 0... 0... 323.155,33 Indiaroba... 646.233,47... 64,04... 31,67... 0... 0... 646.329,18 Itabaiana... 1.507.878,03... 245,75... 1.777,95... 0... 0... 1.509.901,73 Itabaianinha... 969.350,17... 186,81... 352,3... 0... 0... 969.889,28 Itabi... 323.116,75... 63,54... 29,51... 0... 0... 323.209,80 Itaporanga D Ajuda... 753.939,04... 603,63... 1.447,43... 0... 0... 755.990,10 Japaratuba... 538.527,89... 131,28... 950,44... 0... 0... 539.609,61 Japoatã... 430.822,30... 322,1... 402,08... 0... 0... 431.546,48 Lagarto... 1.507.878,03... 461,34... 1.237,99... 0... 0... 1.509.577,36 Laranjeiras... 753.939,04... 67,13... 7.656,48... 0... 0... 761.662,65 Macambira... 323.116,75... 64,6... 18,79... 0... 0... 323.200,14 Malhada dos Bois... 323.116,75... 0... 22,36... 0... 0... 323.139,11 Malhador... 430.822,30... 120,22... 37,32... 0... 0... 430.979,84 Maruim... 538.527,89... 151,61... 376,32... 0... 0... 539.055,82 Moita Bonita... 430.822,30... 90,57... 34,66... 0... 0... 430.947,53 Monte Alegre de Sergipe... 430.822,30... 161... 31,25... 0... 0... 431.014,55 Muribeca... 323.116,75... 108,56... 17,38... 0... 0... 323.242,69 Neópolis... 646.233,47... 8,96... 299,53... 0... 0... 646.541,96 Nossa Senhora Aparecida... 323.116,75... 28,6... 14,89... 0... 0... 323.160,24 Nossa Senhora da Glória... 753.939,04... 423,14... 429,09... 0... 0... 754.791,27 Nossa Senhora das Dores... 753.939,04... 238,26... 149,85... 0... 0... 754.327,15 Nossa Senhora de Lourdes... 323.116,75... 0... 11,72... 0... 0... 323.128,47 Nossa Senhora do Socorro... 3.515.676,59... 51,99... 6.150,71... 0... 0... 3.521.879,29 Pacatuba... 430.822,30... 0... 597,97... 0... 0... 431.420,27 Pedra Mole... 323.116,75... 0... 9,06... 0... 0... 323.125,81 Pedrinhas... 323.116,75... 0... 37,65... 0... 0... 323.154,40 Pinhão... 323.116,75... 0... 19,79... 0... 0... 323.136,54 Pirambu... 323.116,75... 149,01... 107,29... 0... 0... 323.373,05 Poço Redondo... 753.939,04... 425,93... 53,61... 0... 0... 754.418,58 Poço Verde... 646.233,47... 0... 97,24... 0... 0... 646.330,71 Porto da Folha... 753.939,04... 301,55... 83,86... 0... 0... 754.324,45 Propriá... 753.939,04... 0... 845,72... 0... 0... 754.784,76 Riachão do Dantas... 646.233,47... 83,82... 38,99... 0... 0... 646.356,28 Riachuelo... 323.116,75... 0... 746,49... 0... 0... 323.863,24 Ribeirópolis... 538.527,89... 33,02... 184,42... 0... 0... 538.745,33 Rosário do Catete... 323.116,75... 703,27... 3.532,79... 0... 0... 327.352,81 Salgado... 646.233,47... 146,32... 80,7... 0... 0... 646.460,49 Santa Luzia do Itanhy... 430.822,30... 149,33... 25,02... 0... 0... 430.996,65 Santa Rosa de Lima... 323.116,75... 0... 16,04... 0... 0... 323.132,79 Santana do São Francisco... 323.116,75... 0... 20,62... 0... 0... 323.137,37 Santo Amaro das Brotas... 430.822,30... 0... 54,53... 0... 0... 430.876,83 São Cristóvão... 1.400.172,45... 636,3... 825,85... 0... 0... 1.401.634,60 São Domingos... 415.072,13... 86,14... 158,33... 0... 0... 415.316,60 São Francisco... 323.116,75... 177,81... 6,57... 0... 0... 323.301,13 São Miguel do Aleixo... 323.116,75... 0... 9,48... 0... 0... 323.126,23 Simão Dias... 861.644,60... 0... 442,14... 0... 0... 862.086,74 Siriri... 323.116,75... 62,04... 191,07... 0... 0... 323.369,86 Telha... 323.116,75... 0... 14,22... 0... 0... 323.130,97 Tobias Barreto... 1.077.055,74... 316,11... 182,43... 0... 0... 1.077.554,28 Tomar do Geru... 430.822,30... 0... 16,54... 0... 0... 430.838,84 Umbaúba... 646.233,39... 0... 134,22... 0... 0... 646.367,61 TOTAL... 54.069.756,63... 11.671,34... 83.109,02... 0... 0... 54.164.536,99 A partir de 1998, dos valores do FPM, FPE, IPI-Exportação e ICMS LC 87/96, já está descontada a parcela de 15 % (quinze por cento) destinada ao FUNDEF. A partir 2007, dos valores do FPM, FPE, IPI-Exportação e ICMS LC 87/96 e do ITR, já estão descontados da parcela destinada ao FUNDEB. 18

J. Inácio Um ano sem o mito das artes plásticas No dia 1º de agosto de 2007, Aracaju amanheceu sombria. Naquele dia morria um mito das artes plásticas sergipanas: J. Inácio. Conhecido por todos e amado por muitos J. Inácio foi uma das figuras mais populares de Aracaju, cidade que ele amava como se fosse sua terra natal. No primeiro dia do próximo mês de agosto, a cidade, mais uma vez, vai amanhecer triste. É o primeiro aniversário da morte de J. Inácio. E certamente ele receberá todas as homenagens que deveria ter recebido em vida. Como disse o escritor e pesquisador, Luiz Antônio Barreto, J. Inácio não precisou da morte para ser santificado entre os sergipanos. José Inácio nasceu no povoado Boladeira, no município de Arauá, em 1911. Era irmão do conhecido Padre Pedro (outro mito, mas de bondade, reverenciado pelo povo sergipano). Na sua juventude, morou no Rio de Janeiro, onde estudou na Escola de Belas Artes. Irrequieto, não agüentou a saudade de sua terra e fugiu, retornando à capital sergipana, a pé, segundo contam os seus amigos mais próximos, como o escritor e jornalista Célio Nunes. Ele foi um grande aventureiro e um dos maiores pintores do Estado, diz Célio. Há alguns anos atrás, o Banco do Estado de Sergipe (Banese) homenageou J. Inácio com um álbum das suas principais obras. Os textos foram escritos por um dos amigos de Inácio, Wagner Ribeiro, que é advogado, professor aposentado da UFS e membro da Academia Sergipana de Letras. A arte-final foi da Designer Gráfico, Lúcia Andrade. Wagner sempre teve uma opinião formada sobre o amigo, o homem e o artista: J. Inácio foi, além de um grande pintor, um homem notável. Ele nunca deixou morrer a criança que existia nele. Sua grande marca era o desprendimento das coisas materiais e a bondade. Ele era uma pessoa que não se submetia a nenhum tipo de regra e um artista que não pode ser enquadrado em nenhuma escola. (Fotos: divulgação) 19

REVISTA TCE - 06 de junho a 05 de julho de 2008 19