Algoritmos e Estruturas de Dados

Documentos relacionados
AULA 11 PROJETO E ANÁLISE DE ALGORITMOS. Conceitos básicos e representação de grafos Karina Valdivia Delgado

Projeto e Análise de Algoritmos

Análise e Síntese de Algoritmos. Algoritmos em Grafos CLRS, Cap. 22

Análise e Síntese de Algoritmos

Grafos e Algoritmos de Busca

Teoria dos Grafos Aula 6

Grafos: algoritmos de busca

Teoria dos Grafos Aula 5

PAA-DCC-UFAM. Grafos. Universidade Federal do Amazonas Departamento de Eletrônica e Computação

grafo nós vértices arcos arestas

Grafos: Busca. Algoritmos e Estruturas de Dados 2. Graça Nunes

Busca em Largura. Adaptado de Humberto C. B. Oliveira

GRAFOS Conceitos Básicos (Parte 1)

GRAFOS Aula 05 Algoritmos de percurso: busca em largura e profundidade Max Pereira

Grafos parte 2. Percorrendo um grafo. Correção. Eficiência. Percorrendo um Grafo. Percorrendo um Grafo. Percorrendo um Grafo

Grafos parte 2* Algoritmos e Estruturas de Dados II SCC-203 Rosane 2010/2011. *Baseado em material de professores dos anos anteriores

Estruturas de Dados Grafos

Busca em Profundidade. Componentes Conexos. Grafos. Maria Adriana Vidigal de Lima. Fevereiro

Busca em Profundidade e em Largura

Grafos Parte 2. SCC-603 Algoritmos e Estruturas de Dados II. Profª. Rosane Minghim / Baseado em material de professores dos anos anteriores

Grafos: Busca. SCE-183 Algoritmos e Estruturas de Dados 2. Thiago A. S. Pardo Maria Cristina

Grafos - Representação

Grafos representação e aplicações. Prof. Guilherme Tomaschewski Netto

Busca em largura. Algoritmos em Grafos. Marco A L Barbosa

Estrutura de Dados e Algoritmos e Programação e Computadores II. Aula 10: Introdução aos Grafos

06 Grafos: Caminhos Mínimos SCC0503 Algoritmos e Estruturas de Dados II

INF 1010 Estruturas de Dados Avançadas

INF 1010 Estruturas de Dados Avançadas

Algoritmos e Estruturas de Dados. Grafos Semestre de Inverno 13/14

Grafos. Notas. Notas. Notas. Notas. Algoritmos elementares. Representação de grafos Lista de adjacências Matriz de adjacências Atributos

Matemática Discreta 10

não descobertos descobertos explorados descoberta cruzamento

CT-234. Estruturas de Dados, Análise de Algoritmos e Complexidade Estrutural. Carlos Alberto Alonso Sanches

Algoritmos e Estruturas de Dados II

DFS: Depth-First Search (pesquisa em profundidade) Percursos e Conectividade em Grafos Depth-First Search. Implementação de DFS

Definição e Conceitos Básicos

Eduardo Camponogara. DAS-9003: Introdução a Algoritmos

Grafos. Fabio Gagliardi Cozman. PMR2300 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo

AULA 13 PROJETO E ANÁLISE DE ALGORITMOS. Problema do caminho mais curto de uma única origem em grafos Karina Valdivia Delgado

O estudo utilizando apenas este material não é suficiente para o entendimento do conteúdo. Recomendamos a leitura das referências no final deste

BCC204 - Teoria dos Grafos

GRAFOS. Prof. André Backes. Como representar um conjunto de objetos e as suas relações?

Prova Didática Grafos: Árvores Geradoras e Caminhos Mínimos, Análise de Complexidade

03 Grafos: percurso, ponderação e caminhos SCC0503 Algoritmos e Estruturas de Dados II

TGR BCC Representação Computacional de Grafos. Prof. Ricardo José Pfitscher

AED2 - Aula 22 Busca em largura, cálculo de distâncias

Grafos COM11087-Tópicos Especiais em Programação II

Teoria dos Grafos Aula 2

Introdução a Grafos Letícia Rodrigues Bueno

Aula 2 Definições, Conceitos Básicos e Representação Interna de Grafos. Teoria dos Grafos Prof.

Universidade Federal de Alfenas

Grafos - Motivação. Grafos - Motivação. Algoritmos e Estruturas de Dados II Introdução a Grafos

GRAFOS BUSCAS E MENOR CAMINHO. Prof. André Backes

Grafos. Exemplo de árvore geradora mínima. Notas. Notas. Notas. Notas. Árvores espalhadas mínimas. Como construir uma árvore geradora miníma

Teoria dos Grafos Aula 8

BCC402 Algoritmos e Programação Avançada. Prof. Marco Antonio M. Carvalho Prof. Túlio Toffolo 2012/1

Conceitos Básicos da Teoria de Grafos

Universidade Federal de Alfenas

Aula 09. Percurso em grafo

Disciplina: Matemática Discreta Agostinho Iaqchan Ryokiti Homa

SCC-210 Algoritmos Avançados. Capítulo 9 Grafos. Adaptado por João Luís G. Rosa

Fábio Protti - UFF Loana T. Nogueira - UFF Sulamita Klein UFRJ

ESTRUTURAS DE DADOS. prof. Alexandre César Muniz de Oliveira. 1. Introdução 2. Pilhas 3. Filas 4. Listas 5. Árvores 6. Ordenação 7. Busca 8.

5COP096 TeoriadaComputação

CONCEITOS BÁSICOS EM GRAFOS

Algoritmos em Grafos

Grafos IFRN. Prof. Robinson Alves

MATEMÁTICA DISCRETA. Patrícia Ribeiro 2018/2019. Departamento de Matemática, ESTSetúbal 1 / 47

Alg l ori r t i m t os e E str t u r tu t ra r s d e D ados I I Intr t o r duçã ç o ã a a Gr G a r f a o f s P of o a. M. C r C ist s ina n a /

Algoritmos e Estruturas de Dados II Introdução a Grafos. Divisão do arquivo

01 Grafos: parte 1 SCC0503 Algoritmos e Estruturas de Dados II

Teoria dos Grafos. Aula 5 - Estruturas de Dados para Grafos. Profª. Alessandra Martins Coelho. março/2013

Teoria dos Grafos Aula 1 - Introdução

Pesquisa em Grafos. Pedro Ribeiro 2014/2015 DCC/FCUP. Pedro Ribeiro (DCC/FCUP) Pesquisa em Grafos 2014/ / 33

Cap. 2 Conceitos Básicos em Teoria dos Grafos

Desafios de Programação TCC Turma A-1

Parte B Teoria dos Grafos

Grafos - Introdução. Pedro Ribeiro 2014/2015 DCC/FCUP. Pedro Ribeiro (DCC/FCUP) Grafos - Introdução 2014/ / 32

Teoria dos Grafos. Motivação

O estudo utilizando apenas este material não é suficiente para o entendimento do conteúdo. Recomendamos a leitura das referências no final deste

2 Definição do Problema

SUMÁRIO. Fundamentos Árvores Binárias Árvores Binárias de Busca

Árvores. SCC-214 Projeto de Algoritmos. Thiago A. S. Pardo. Um nó após o outro, adjacentes Sem relações hierárquicas entre os nós, em geral

Conceito Básicos da Teoria de Grafos

ESTRUTURA DE DADOS. Árvores, árvores binárias e percursos. Cristina Boeres

Prof. Marco Antonio M. Carvalho

05 Grafos: ordenação topológica SCC0503 Algoritmos e Estruturas de Dados II

Grafos: componentes fortemente conexos, árvores geradoras mínimas

GRAFOS Aula 02 Formalização: definições Max Pereira

SCC603 Algoritmos e Estruturas de Dados II Prof.a Rosane Minghim 1o sem. 2013

ÁRVORES E ÁRVORE BINÁRIA DE BUSCA

8. Árvores. Fernando Silva DCC-FCUP. Estruturas de Dados. Fernando Silva (DCC-FCUP) 8. Árvores Estruturas de Dados 1 / 38

8. Árvores. Fernando Silva. Estruturas de Dados DCC-FCUP. Fernando Silva (DCC-FCUP) 8. Árvores Estruturas de Dados 1 / 38

Sub-grafo. Árvore Geradora Mínima

CES-11. Algoritmos e Estruturas de Dados. Carlos Alberto Alonso Sanches Juliana de Melo Bezerra

Árvores. SCC-202 Algoritmos e Estruturas de Dados I. Lucas Antiqueira

Teoria dos Grafos. Teoria dos Grafos. Profa. Sheila Morais de Almeida DAINF-UTFPR-PG. agosto

Teoria dos Grafos Aula 2

Conceitos Básicos Isomorfismo de Grafos Subgrafos Passeios em Grafos Conexidade

Transcrição:

Algoritmos e Estruturas de Dados Grafos Slides baseados em: ZIVIANI, N. Projetos de Algoritmos - com implementações em Java e C++. Thomson Learning, 2007. Cap 7. CORMEN, H.T.; LEISERSON, C.E.; RIVEST, R.L. Introduction to Algorithms, MIT Press, McGraw-Hill, 1999. Slides Daniel R. Figueiredo Profa. Karina Valdivia Delgado EACH-USP 03/08/2011

O que é um grafo? Abstração que permite codificar relacionamentos entre pares de objetos (definição informal) Em que: Os objetos são os vértices do grafo Os relacionamentos são as arestas do grafo

Motivação: Transporte aéreo objeto: cidades relacionamento: vôo comercial entre duas cidades

Motivação: Páginas web objeto: páginas web relacionamento: link de uma página para outra

Motivação: Poder da abstração Existe um tipo abstrato de dados (TAD=conjunto de operações associado a uma estrutura de dados) usado para modelar tais situações!! grafo Muitos problemas podem ser resolvidos com o mesmo algoritmo em cima da abstração

Motivação: Viagem entre cidades Quantos caminhos existem para ir de Prague até Amsterdam? Qual é o menor(melhor) caminho entre Prague e Amsterdam? Existe um caminho para ir de uma cidade a outra?

Motivação: Viagem entre cidades

Motivação: Alocação de professores Temos N professores e M disciplinas Dado o que cada professor pode lecionar, é possível que as M disciplinas sejam oferecidas simultaneamente? Qual o maior número de disciplinas que podem ser oferecidas?

Motivação: Alocação de professores

Motivação: Pesquisando no Orkut Como saber se duas pessoas estão conectadas (interligadas via relacionamentos declarados) através de uma sequência de relacionamentos? Qual é o menor caminho entre duas pessoas?

Motivação: Pesquisando no Orkut Vértices: profiles (pessoas) Arestas: relacionamentos declarados

Conceitos Básicos

Conceitos Básicos Grafo: conjunto de vértices e arestas. Vértice: objeto simples que pode ter nome e outros atributos. Aresta: conexão entre dois vér tices. Exemplo: representação usual

Conceitos Básicos Notação: G=(V,A) Em que G: grafo V: conjunto de vértices A: conjunto de arestas

Grafos direcionados Um grafo direcionado G é um par (V, A), em que: V é um conjunto finito de vértices A é uma relação binária em V (i.e., uma aresta é um par ordenado de vértices)

Grafos direcionados Uma aresta (v, w) sai do vértice v e entra no vértice w. O vértice w é adjacente ao vértice v.

Grafos direcionados Podem existir arestas de um vértice para ele mesmo, chamadas de self-loops.

Grafos não direcionados Um grafo não direcionado G é um par (V, A), em que: O conjunto de arestas A é constituído de pares de vértices não ordenados. As arestas (u, v) e (v, u) são consideradas como uma única aresta. A relação de adjacência é simétrica. Self-loops não são permitidos.

Grau de um vértice em grafos não direcionados O grau de um vértice é o número de arestas que incidem nele. Um vérice de grau zero é dito isolado ou não conectado.

Grau de um vértice em grafos não direcionados O grau de um vér tice é o número de arestas que incidem nele. Um vérice de grau zero é dito isolado ou não conectado. O vértice 0 tem grau 2

Grau de um vértice: em grafos não direcionados O grau de um vér tice é o número de arestas que incidem nele. Um vérice de grau zero é dito isolado ou não conectado. O vértice 3 é isolado

Grau de um vértice em grafos direcionados Grau de saída: número de arestas que saem do vértice. Grau de entrada: número de arestas que chegam no vértice. Grau de um vértice: grau de saída + grau de entrada.

Grau de um vértice em grafos direcionados Grau de saída: número de arestas que saem do vértice. Grau de entrada: número de arestas que chegam no vértice. Grau de um vértice: grau de saída + grau de entrada. O vértice 0 tem grau de saída 2, grau de entrada 1 e grau 3.

Caminho entre vértices Um caminho de comprimento k de um vértice x a um vér tice y em um grafo G = (V, A) é uma seqüência de vértices (v 0, v 1, v 2,..., v k ) tal que x = v 0 e y = v k, e (v i 1, v i ) A para i = 1, 2,..., k. O comprimento de um caminho é o número de arestas nele

Caminho entre vértices (2,4,1,3,5,4,5) é um caminho do vértice 2 até o vértice 5 de comprimento 6

Caminho entre vértices Se existir um caminho c de x a y então y é alcançável a partir de x via c. Um caminho é simples se todos os vértices do caminho são distintos. Exemplo: (2,4,1,3,5)

Ciclos em um grafo direcionado Um caminho (v 0, v 1,..., v k ) forma um ciclo se v 0 = v k e o caminho contém pelo menos uma aresta. O ciclo é simples se os vértices v 1, v 2,..., v k são distintos. O self-loop é um ciclo de tamanho 1.

Ciclos em um grafo direcionado Exemplo: (2,1,5,3,4,2) é um ciclo simples

Ciclos em um grafo direcionado Dois caminhos (v 0, v 1,..., v k ) e (v' 0, v' 1,..., v' k ) formam o mesmo ciclo se existir um inteiro j tal que v' i = v (i+j ) mod k para i = 0, 1,..., k 1.

Ciclos em um grafo direcionado Exemplo: o caminho(0, 1, 3, 0) forma o mesmo ciclo que os caminhos (1, 3, 0, 1) e (3, 0, 1, 3).

Ciclos em um grafo não direcionado Um caminho (v 0, v 1,..., v k ) forma um ciclo se v 0 = v k e o caminho contém pelo menos três arestas. O ciclo é simples se os vértices v 1, v 2,..., v k são distintos.

Ciclos em um grafo não direcionado Exemplo: o caminho (b, d, f, e, b) é um ciclo simples

Componentes conectados Um grafo não direcionado é conectado se cada par de vértices está conectado por um caminho. Os componentes conectados são as porções conectadas de um grafo. Um grafo não direcionado é conectado se ele tem exatamente um componente conectado.

Componentes conectados Os componentes conectados são: {3} {0,1,2} e {4,5} e o grafo não é conectado uma vez que ele tem mais de um componente conectado.

Componentes fortemente conectados Um grafo direcionado G = (V,A) é fortemente conectado se cada dois vértices quaisquer são alcançáveis um a partir do outro. Os componentes fortemente conectados de um grafo direcionado são conjuntos de vértices sob a relação são mutuamente alcançáveis. Um grafo direcionado fortemente conectado tem apenas um componente fortemente conectado.

Componentes fortemente conectados quais os componentes fortemente conectados?

Componentes fortemente conectados {0, 1, 2, 3}, {4} e {5} são os componentes fortemente conectados {4, 5} não é um componente fortemente conectado

Grafos Isomorfos G = (V, A) e G'= (V', A') são isomorfos se existir uma bijeção f : V V' tal que (u, v) A se e somente se (f (u), f (v )) A'. É possível re-rotular os vértices de G para serem rótulo de G'?

Subgrafos Um grafo G'= (V', A') é um subgrafo de G = (V, A) se V' V e A' A. Dado um conjunto V' V, o subgrafo induzido por V' é o grafo G' = (V', A' ), em que A' = {(u, v ) A u, v V' }.

Subgrafos O subgrafo induzido pelo conjunto de vértices V'={1,2,4,5} é:

Outras clasificações de grafos Grafo ponderado: possui pesos associados às arestas.

Outras clasificações de grafos Grafo ponderado: possui pesos associados às arestas.

Outras clasificações de grafos Grafo bipartido: grafo não direcionado G = (V, A) no qual V pode ser particionado em dois conjuntos V1 e V2 tal que (u, v ) A implica que u V1 e v V2 ou u V2 e v V1 (todas as arestas ligam os dois conjuntos V1 e V2 ).

Outras clasificações de grafos Grafo bipartido: grafo não direcionado G = (V, A) no qual V pode ser particionado em dois conjuntos V1 e V2 tal que (u, v ) A implica que u V1 e v V2 ou u V2 e v V1 (todas as arestas ligam os dois conjuntos V1 e V2 ).

Grafos completos Um grafo completo é um grafo não direcionado no qual todos os pares de vértices são adjacentes. É completo?

Grafos completos Um grafo completo é um grafo não direcionado no qual todos os pares de vértices são adjacentes. É completo? não

Grafos completos Um grafo completo é um grafo não direcionado no qual todos os pares de vértices são adjacentes.

Grafos completos Quantas arestas possui um grafo completo com V vértices?

Grafos completos Quantas arestas possui um grafo completo com V vértices? Possui ( V 2 V )/2 = V ( V 1)/2 arestas, pois do total de V 2 pares possíveis de vértices devemos subtrair V self-loops e dividir por 2 (cada aresta ligando dois vértices é contada duas vezes no grafo direcionado).

Grafos completos Qual o número total de grafos diferentes com V vértices?

Grafos completos Qual o número total de grafos diferentes com V vértices? Ou seja, qual o número de maneiras diferentes de escolher um subconjunto a partir de V ( V 1)/2 possíveis arestas?

Árvores e floresta Árvore livre: grafo não direcionado acíclico e conectado. É comum dizer apenas que o grafo é uma árvore omitindo o livre. Floresta: grafo não direcionado acíclico, podendo ou não ser conectado. É um conjunto de árvores. Árvore livre Floresta

Árvores e floresta Cuantas arestas tem uma arvore com n vértices?

O tipo abstrato de dados Grafo Importante considerar os algoritmos em grafos como tipos abstratos de dados (TAD). TAD= Conjunto de operações associado a uma estrutura de dados. Independência de implementação para as operações.

Operações do TAD Grafo Criar um grafo vazio. Inserir uma aresta no grafo. Verificar se existe determinada aresta no grafo. Obter a lista de vértices adjacentes a determinado vértice. Eliminar uma aresta do grafo. Imprimir um grafo. Obter o número de vértices do grafo. Obter o número de arestas do grafo Obter a aresta de menor peso de um grafo.

Representação de Grafos

Representação de grafos G=(V,A) V={a, b c, d, e f} A={(a,b), (a,c), (b,d), (b,e), (c,e), (d,f), (e,f) } Como um grafo pode ser representado no computador?

Representações de grafos Como uma matriz de adjacências Como uma coleção de listas de adjacências Qual a representação mais eficiente ou mais adequada?

Representações de grafos Como uma matriz de adjacências Como uma coleção de listas de adjacências Qual a representação mais eficiente ou mais adequada? Depende do algoritmo

Matriz de Adjacência Como representar grafos utilizando matrizes?

Matriz de Adjacência Associar vértices à linhas e colunas da matriz e o elemento da matriz indica se há aresta

Matriz de Adjacência A matriz de adjacência de um grafo G = (V, A) contendo n vértices é uma matriz n n, em que: A[i, j]=1 (ou verdadeiro) se e somente se existe um arco do vértice i para o vértice j. A[i, j]=0 caso contrário. Para grafos ponderados: A[i, j] contém o rótulo ou peso associado com a aresta do vértice i para o vértice j Se não existir uma aresta de i para j, utilizar um valor que não possa ser usado como rótulo ou peso.

Matriz de Adjacência

Matriz de Adjacência 1 1 1

Matriz de Adjacência Considere grafos grandes e esparços grande: muitos vértices esparço: relativamente poucas arestas

Matriz de Adjacência Considere grafos grandes e esparços grande: muitos vértices esparço: relativamente poucas arestas Matriz formada principalmente de zeros! Grande consumo de memória (desnecess ário)!

Matriz de Adjacência Deve ser utilizada para grafos densos, em que A é próximo de V 2. O tempo necessário para acessar um elemento é independente de V ou A. É muito útil para algoritmos em que necessitamos saber com rapidez se existe uma aresta ligando dois vértices. A maior desvantagem é que a matriz necessita Ω( V 2 ) de espaço.

Como representar grafos grandes e esparços?

Coleção de listas de adjacências Associar a cada vértice uma lista de vértices adjacentes

Coleção de listas de adjacências A representação de um grafo G = (V, A) usando listas de adjacências consiste de: Um vetor Adj de V listas, uma para cada vértice em V. Para cada u V, a lista de adjacências Adj[u] consiste de todos os vértices adjacentes a u, i.e., todos os vértices v tais que existe uma aresta (u,v) A

Coleção de listas de adjacências

Coleção de listas de adjacências

Coleção de listas de adjacências

Coleção de listas de adjacências

Coleção de listas de adjacências Os vértices de uma lista de adjacência são em geral armazenados em uma ordem arbitrária. A soma dos comprimentos de todas as listas de adjacências se G é um grafo orientado é: se G é um grafo não orientado é:

Coleção de listas de adjacências Os vértices de uma lista de adjacência são em geral armazenados em uma ordem arbitrária. A soma dos comprimentos de todas as listas de adjacências se G é um grafo orientado é: A se G é um grafo não orientado é: 2 A O espaço requerido por essa representação é:

Coleção de listas de adjacências Os vértices de uma lista de adjacência são em geral armazenados em uma ordem arbitrária. A soma dos comprimentos de todas as listas de adjacências se G é um grafo orientado é: A se G é um grafo não orientado é: 2 A O espaço requerido por essa representação é: O( V + A ) seja o grafo orientado ou não.

Coleção de listas de adjacências Representação mais adequada para grafos esparsos, ( A é muito menor do que V 2 ). É compacta e usualmente utilizada na maioria das aplicações. A principal desvantagem é que ela pode ter tempo O( V ) para determinar se existe uma aresta entre o vértice i e o vértice j, pois podem existir O( V ) vértices na lista de adjacentes do vértice i.

Busca em grafos

Busca em grafos Problema fundamental em grafos: Como explorar um grafo de forma sistemática? Muitas aplicações são abstraídas como problemas de busca Os algoritmos de busca em grafos são a base de vários algoritmos mais gerais em grafos.

Busca em grafos Como explorar o grafo? Por exemplo, como saber se existe caminhos simples entre dois vértices? Evitar explorar vértices já explorados. Temos que marcar os vértices!

Busca em largura (BFS breadth-firstsearch) Seja G = (V, A) é um vértice s de G BFS percorre as arestas de G descobrindo todos os vértices atingíveis a partir de s. BFS determina a distância (em número de arestas) de cada um desses vértices a s.

Busca em largura (BFS breadth-firstsearch) Antes de encontrar um vértice à distância k+1 de s, todos os vértices à distância k são encontrados. Intuição: uma onda é propagada a partir da raiz

Busca em largura (BFS breadth-firstsearch) BFS produz uma árvore BFS com raiz em s, que contém todos os vértices acessíveis. Determinando o caminho mínimo ou caminho mais curto (caminho que contém o número mínimo de arestas) de s a t (vértice acessível).

Busca em largura (BFS breadth-firstsearch) Para organizar o processo de busca os vértices são pintados: branco: não foram descobertos ainda cinzas: são a fronteira. O vértice já foi descoberto mais ainda não examinamos os seus vizinhos. pretos: são os vértices já descobertos e seus vizinhos já foram examinados. É utilizada uma fila para manter os vértices cinzas

Busca em largura (BFS breadth-firstsearch) Breadth-First Search: Example No início todos os vértices são brancos e a distância é infinita r s t u v w x y 86 08/10/11

Busca em largura (BFS breadth-firstsearch) Breadth-First Search: Example O vértice origem é pintado de cinza (ele é considerado descoberto) e é colocado na fila r s t u 0 v w x y Q: s 87 08/10/11

Busca em largura (BFS breadth-first- Breadth-First Search: Example search) É retirado o primeiro elemento da fila (s) e os adjacentes a ele saõ colocados em Q, pintados de cinza. Além disso é atualizada a distância e o pai r s t u 1 0 1 v w x y Q: w r 88 08/10/11

Busca em largura (BFS breadth-firstsearch) Breadth-First Search: Example colorimos o vértice com preto (os seus vizinhos já foram descobertos) r s t u 1 0 1 v w x y Q: w r 89 08/10/11

Busca em largura (BFS breadth-firstsearch) Breadth-First Search: Example r s t u 1 0 2 1 2 v w x y Q: r t x 90 08/10/11

Busca em largura (BFS breadth-firstsearch) Breadth-First Search: Example r s t u 1 0 2 2 1 2 v w x y Q: t x v 91 08/10/11

Busca em largura (BFS breadth-firstsearch) Breadth-First Search: Example Observe que somente enfileramos vértices brancos, que são imediatamente coloridos de cinza ao entrar na fila r s t u 1 0 2 3 2 1 2 v w x y Q: x v u 92 08/10/11

Busca em largura (BFS breadth-firstsearch) Breadth-First Search: Example r s t u 1 0 2 3 2 1 2 3 v w x y Q: v u y 93 08/10/11

Busca em largura (BFS breadth-firstsearch) Breadth-First Search: Example r s t u 1 0 2 3 2 1 2 3 v w x y Q: u y 94 08/10/11

Busca em largura (BFS breadth-firstsearch) Breadth-First Search: Example r s t u 1 0 2 3 2 1 2 3 v w x y Q: y 95 08/10/11

Busca em largura (BFS breadth-firstsearch) Breadth-First Search: Example r s t u 1 0 2 3 2 1 2 3 v w x y Q: Ø 96 08/10/11

Busca em largura (BFS breadth-firstsearch) r s t v w x Aplicar o algoritmo BFS, considerar s como vértice origem

Busca em largura (BFS breadth-firstsearch Escrever o pseudocódigo de BFS

Busca em largura (BFS breadth-firstsearch BFS(V, A, s) 1. for each u in V {s} para cada vértice u em V exceto s 2. color[u] WHITE no início todos os vértices são brancos 3. d[u] infinity 4. π[u] NIL 5. color[s] GRAY 6. d[s] 0 7. π[s] NIL 8. Q {} 9. ENQUEUE(Q, s) 10 while Q is non-empty 11. u DEQUEUE(Q) 12. for each v adjacent to u 13. if color[v] = WHITE 14. then color[v] GRAY 15. d[v] d[u] + 1 16. π[v] u 17. ENQUEUE(Q, v) 18. color[u] BLACK

Busca em largura (BFS breadth-firstsearch BFS(V, A, s) 1. for each u in V {s} para cada vértice u em V exceto s 2. color[u] WHITE no início todos os vértices são brancos 3. d[u] infinity 4. π[u] NIL 5. color[s] GRAY Vértice origem descoberto 6. d[s] 0 7. π[s] NIL 8. Q {} 9. ENQUEUE(Q, s) Colocar o vértice origem na fila Q 10 while Q is non-empty 11. u DEQUEUE(Q) 12. for each v adjacent to u 13. if color[v] = WHITE 14. then color[v] GRAY 15. d[v] d[u] + 1 16. π[v] u 17. ENQUEUE(Q, v) 18. color[u] BLACK

Busca em largura (BFS breadth-firstsearch BFS(V, A, s) 1. for each u in V {s} para cada vértice u em V exceto s 2. color[u] WHITE no início todos os vértices são brancos 3. d[u] infinity 4. π[u] NIL 5. color[s] GRAY Vértice origem descoberto 6. d[s] 0 7. π[s] NIL 8. Q {} 9. ENQUEUE(Q, s) Colocar o vértice origem na fila Q 10 while Q is non-empty Enquanto existam vértices cinzas 11. u DEQUEUE(Q) i.e., u = primeiro(q) 12. for each v adjacent to u 13. if color[v] = WHITE 14. then color[v] GRAY 15. d[v] d[u] + 1 16. π[v] u 17. ENQUEUE(Q, v) 18. color[u] BLACK

Busca em largura (BFS breadth-firstsearch BFS(V, A, s) 1. for each u in V {s} para cada vértice u em V exceto s 2. color[u] WHITE no início todos os vértices são brancos 3. d[u] infinity 4. π[u] NIL 5. color[s] GRAY Vértice origem descoberto 6. d[s] 0 7. π[s] NIL 8. Q {} 9. ENQUEUE(Q, s) Colocar o vértice origem na fila Q 10 while Q is non-empty Enquanto existam vértices cinzas 11. u DEQUEUE(Q) i.e., u = primeiro(q) 12. for each v adjacent to u para cada vértice adjacente a u 13. if color[v] = WHITE 14. then color[v] GRAY 15. d[v] d[u] + 1 16. π[v] u 17. ENQUEUE(Q, v) 18. color[u] BLACK

Busca em largura (BFS breadth-firstsearch BFS(V, A, s) 1. for each u in V {s} para cada vértice u em V exceto s 2. color[u] WHITE no início todos os vértices são brancos 3. d[u] infinity 4. π[u] NIL 5. color[s] GRAY Vértice origem descoberto 6. d[s] 0 7. π[s] NIL 8. Q {} 9. ENQUEUE(Q, s) Colocar o vértice origem na fila Q 10 while Q is non-empty Enquanto existam vértices cinzas 11. u DEQUEUE(Q) i.e., u = primeiro(q) 12. for each v adjacent to u para cada vértice adjacente a u 13. if color[v] = WHITE se é branco ele ainda não foi descoberto 14. then color[v] GRAY 15. d[v] d[u] + 1 16. π[v] u 17. ENQUEUE(Q, v) 18. color[u] BLACK

Busca em largura (BFS breadth-firstsearch BFS(V, A, s) 1. for each u in V {s} para cada vértice u em V exceto s 2. color[u] WHITE no início todos os vértices são brancos 3. d[u] infinity 4. π[u] NIL 5. color[s] GRAY Vértice origem descoberto 6. d[s] 0 7. π[s] NIL 8. Q {} 9. ENQUEUE(Q, s) Colocar o vértice origem na fila Q 10 while Q is non-empty Enquanto existam vértices cinzas 11. u DEQUEUE(Q) i.e., u = primeiro(q) 12. for each v adjacent to u para cada vértice adjacente a u 13. if color[v] = WHITE se é branco ele ainda não foi descoberto 14. then color[v] GRAY 15. d[v] d[u] + 1 16. π[v] u pai de v é o nó que levou a descoberta de v 17. ENQUEUE(Q, v) 18. color[u] BLACK os vizinhos de u já foram examinados

Busca em largura (BFS breadth-firstsearch BFS(V, A, s) 1. for each u in V {s} para cada vértice u em V exceto s 2. color[u] WHITE no início todos os vértices são brancos 3. d[u] infinity 4. π[u] NIL 5. color[s] GRAY Vértice origem descoberto 6. d[s] 0 7. π[s] NIL 8. Q {} 9. ENQUEUE(Q, s) Colocar o vértice origem na fila Q 10 while Q is non-empty Enquanto Cada existam vértice vértices é colocado cinzas na fila 11. u DEQUEUE(Q) i.e., no u máximo = pop(q) uma vez e portanto 12. for each v adjacent to u para retirado cada vértice da fila no adjacente máximo a uma u 13. if color[v] = WHITE se é branco ele ainda vez não foi descoberto 14. then color[v] GRAY 15. d[v] d[u] + 1 16. π[v] u 17. ENQUEUE(Q, v) 18. color[u] BLACK os vizinhos de u já foram examinados

Busca em largura (BFS breadth-firstsearch BFS(V, A, s) 1. for each u in V {s} para cada vértice u em V exceto s 2. color[u] WHITE no início todos os vértices são brancos 3. d[u] infinity 4. π[u] NIL 5. color[s] GRAY Vértice origem descoberto 6. d[s] 0 7. π[s] NIL 8. Q {} 9. ENQUEUE(Q, s) Colocar o vértice origem na fila Q 10 while Q is non-empty Enquanto existam As operações vértices DEQUEUE cinzas e 11. u DEQUEUE(Q) i.e., ENQUEUE u = pop(q) demoram tempo O(1). 12. for each v adjacent to u para cada Assim vértice o tempo adjacente total de a u 13. if color[v] = WHITE se é branco operações ele ainda na fila não é: foi descoberto 14. then color[v] GRAY 15. d[v] d[u] + 1 16. π[v] u 17. ENQUEUE(Q, v) 18. color[u] BLACK os vizinhos de u já foram examinados

Busca em largura (BFS breadth-firstsearch BFS(V, A, s) 1. for each u in V {s} para cada vértice u em V exceto s 2. color[u] WHITE no início todos os vértices são brancos 3. d[u] infinity 4. π[u] NIL 5. color[s] GRAY Vértice origem descoberto 6. d[s] 0 7. π[s] NIL 8. Q {} 9. ENQUEUE(Q, s) Colocar o vértice origem na fila Q 10 while Q is non-empty Enquanto existam As operações vértices DEQUEUE cinzas e 11. u DEQUEUE(Q) i.e., ENQUEUE u = pop(q) demoram tempo O(1). 12. for each v adjacent to u para cada Assim vértice o tempo adjacente total de a u 13. if color[v] = WHITE se é branco operações ele ainda na fila não é: foi O(V) descoberto 14. then color[v] GRAY 15. d[v] d[u] + 1 16. π[v] u 17. ENQUEUE(Q, v) 18. color[u] BLACK os vizinhos de u já foram examinados

Busca em largura (BFS breadth-firstsearch BFS(V, A, s) 1. for each u in V {s} para cada vértice u em V exceto s 2. color[u] WHITE no início todos os vértices são brancos 3. d[u] infinity 4. π[u] NIL 5. color[s] GRAY Vértice origem descoberto 6. d[s] 0 7. π[s] NIL 8. Q {} A lista de adjacências de cada 9. ENQUEUE(Q, s) Colocar o vértice origem é examinado fila Qsomente 10 while Q is non-empty Enquanto existam quando vértices o vértice cinzas é 11. u DEQUEUE(Q) i.e., u desenfileirado, = pop(q) a lista de 12. for each v adjacent to u para adjacências cada vértice de adjacente cada vértice a u é 13. if color[v] = WHITE se examinada é branco ele no ainda máximo não foi uma descoberto vez 14. then color[v] GRAY 15. d[v] d[u] + 1 16. π[v] u 17. ENQUEUE(Q, v) 18. color[u] BLACK os vizinhos de u já foram examinados

Busca em largura (BFS breadth-firstsearch BFS(V, A, s) 1. for each u in V {s} para cada vértice u em V exceto s 2. color[u] WHITE no início todos os vértices são brancos 3. d[u] infinity 4. π[u] NIL 5. color[s] GRAY Vértice origem descoberto 6. d[s] 0 7. π[s] NIL 8. Q {} 9. ENQUEUE(Q, s) Colocar o vértice Assim, origem o tempo na fila gasto Q na 10 while Q is non-empty Enquanto existam vértices cinzas varredura total das listas de 11. u DEQUEUE(Q) i.e., u = pop(q) adjacências é: 12. for each v adjacent to u para cada vértice adjacente a u 13. if color[v] = WHITE se é branco ele ainda não foi descoberto 14. then color[v] GRAY 15. d[v] d[u] + 1 16. π[v] u 17. ENQUEUE(Q, v) 18. color[u] BLACK os vizinhos de u já foram examinados

Busca em largura (BFS breadth-firstsearch BFS(V, A, s) 1. for each u in V {s} para cada vértice u em V exceto s 2. color[u] WHITE no início todos os vértices são brancos 3. d[u] infinity 4. π[u] NIL 5. color[s] GRAY Vértice origem descoberto 6. d[s] 0 7. π[s] NIL 8. Q {} 9. ENQUEUE(Q, s) Colocar o vértice Assim, origem o tempo na fila gasto Q na 10 while Q is non-empty Enquanto existam vértices cinzas varredura total das listas de 11. u DEQUEUE(Q) i.e., u = pop(q) adjacências é: O(A) 12. for each v adjacent to u para cada vértice adjacente a u 13. if color[v] = WHITE se é branco ele ainda não foi descoberto 14. then color[v] GRAY 15. d[v] d[u] + 1 16. π[v] u 17. ENQUEUE(Q, v) 18. color[u] BLACK os vizinhos de u já foram examinados

Busca em largura (BFS breadth-firstsearch BFS(V, A, s) 1. for each u in V {s} para cada vértice u em V exceto s 2. color[u] WHITE no início todos os vértices são brancos 3. d[u] infinity 4. π[u] NIL 5. color[s] GRAY Vértice origem A parte descoberto inicialização é: 6. d[s] 0 7. π[s] NIL 8. Q {} 9. ENQUEUE(Q, s) Colocar o vértice origem na fila Q 10 while Q is non-empty Enquanto existam vértices cinzas 11. u DEQUEUE(Q) i.e., u = pop(q) 12. for each v adjacent to u para cada vértice adjacente a u 13. if color[v] = WHITE se é branco ele ainda não foi descoberto 14. then color[v] GRAY 15. d[v] d[u] + 1 16. π[v] u 17. ENQUEUE(Q, v) 18. color[u] BLACK os vizinhos de u já foram examinados

Busca em largura (BFS breadth-firstsearch BFS(V, A, s) 1. for each u in V {s} para cada vértice u em V exceto s 2. color[u] WHITE no início todos os vértices são brancos 3. d[u] infinity 4. π[u] NIL 5. color[s] GRAY Vértice origem A parte descoberto inicialização é O(V) 6. d[s] 0 7. π[s] NIL 8. Q {} 9. ENQUEUE(Q, s) Colocar o vértice origem na fila Q 10 while Q is non-empty Enquanto existam vértices cinzas 11. u DEQUEUE(Q) i.e., u = pop(q) 12. for each v adjacent to u para cada vértice adjacente a u 13. if color[v] = WHITE se é branco ele ainda não foi descoberto 14. then color[v] GRAY 15. d[v] d[u] + 1 16. π[v] u 17. ENQUEUE(Q, v) 18. color[u] BLACK os vizinhos de u já foram examinados

Busca em largura (BFS breadth-firstsearch O tempo total da busca em largura é O(V+A)

Busca em largura (BFS breadth-firstsearch O tempo total da busca em largura é O(V+A) Se é um grafo completo qual o tempo total da busca em largura?

Caminho entre dois vértices Problema: Como saber se existe caminho entre dois vértices? Exemplo: existe um caminho entre São Luis e Limeira?

Caminho entre dois vértices Problema: Como saber se existe caminho entre dois vértices? Exemplo: existe um caminho entre São Luis e Limeira? Solução: usar BFS

Caminho entre dois vértices Problema: Como saber se existe caminho entre dois vértices? Exemplo: existe um caminho entre São Luis e Limeira? Solução: usar BFS Marcar São Luis como raiz Realizar BFS Ao terminar BFS se Limeira tiver distância diferente de infinito ou se o vértice está pintado de preto, então há caminho, caso contrário, não há.

Caminho entre dois vértices Problema: Como saber se existe caminho entre dois vértices? Exemplo: existe um caminho entre São Luis e Limeira? Solução: usar BFS Marcar São Luis como raiz Realizar BFS É necessário realizar o BFS completo?

Caminho entre dois vértices BFS(V, A, s) 1. for each u in V {s} para cada vértice u em V exceto s 2. color[u] WHITE no início todos os vértices são brancos 3. d[u] infinity 4. π[u] NIL 5. color[s] GRAY Vértice origem descoberto 6. d[s] 0 7. π[s] NIL 8. Q {} 9. ENQUEUE(Q, s) Colocar o vértice Que linhas origem mudar? na fila Q 10 while Q is non-empty Enquanto existam vértices cinzas 11. u DEQUEUE(Q) i.e., u = primeiro(q) 12. for each v adjacent to u para cada vértice adjacente a u 13. if color[v] = WHITE se é branco ele ainda não foi descoberto 14. then color[v] GRAY 15. d[v] d[u] + 1 16. π[v] u pai de v é o nó que levou a descoberta de v 17. ENQUEUE(Q, v) 18. color[u] BLACK os vizinhos de u já foram examinados

Caminhos Breadth-First mais Search: curto Example r s t u 1 0 2 3 2 1 2 3 v w x y BFS produz uma árvore BFS com raiz em s e define o caminho mais curto Qual é o caminho mais curto entre u e s? Qual é o caminho mais curto entre u e y? 120 08/10/11

Caminhos Breadth-First mais Search: curto Example r s t u 1 0 2 3 2 1 2 3 v w x y BFS produz uma árvore BFS com raiz em s e define o caminho mais curto Qual é o caminho mais curto entre u e s? Qual é o caminho mais curto entre u e y? A árvore define o caminho mais curto para a raiz!!!! 121 08/10/11

Caminhos Breadth-First mais Search: curto Example r s t u 1 0 2 3 2 1 2 3 v w x y Suponha que já executamos a busca BFS para calcular o caminho mais curto entre s e os vértice acessíveis a partir da raiz s Elabore um algoritmo para imprimir o caminho mais curto entre s e um vértice v qualquer 122 08/10/11

Caminhos Breadth-First mais Search: curto Example r s t u 1 0 2 3 2 1 2 3 v w x y Suponha que já executamos a busca Podemos BFS usar para recursão. calcular o caminho mais curto entre s e os vértice Print-Path(G, acessíveis s, v) a partir Caso Base:? da raiz s Elabore um algoritmo para imprimir o caminho mais curto entre s e um vértice v qualquer 123 08/10/11

Caminhos mais curto entre s e v Print-Path(G, s, v) if v = s then print s else if π[v] = NIL then print "no path exists from " s" to "v" else Print-Path(G, s, π[v]) print v

Grafo conectado Problema: Como saber se um grafo é conectado (i.e., se cada par de vértices está conectado por um caminho)? Exemplo: gostaria de saber se posso voar de qualquer cidade para qualquer cidade.

Grafo conectado Problema: Como saber se um grafo é conectado (i.e., se cada par de vértices está conectado por um caminho)? Exemplo: gostaria de saber se posso voar de qualquer cidade para qualquer cidade. Solução: usar BFS Escolher um vértice v qualquer de G Executar BFS à partir de v Verificar se todos vértices foram pintados de preto

Grafo conectado Problema: Como saber se um grafo é conectado (i.e., se cada par de vértices está conectado por um caminho)? Exemplo: gostaria de saber se posso voar de qualquer cidade para qualquer cidade. Solução: usar BFS Escolher um vértice v qualquer de G Executar BFS à partir de v Precisamos usar BFS? Verificar se todos vértices foram pintados de preto

Grafo conectado Problema: Como saber se um grafo é conectado (i.e., se cada par de vértices está conectado por um caminho)? Exemplo: gostaria de saber se posso voar de qualquer cidade para qualquer cidade. Solução: usar BFS Escolher um vértice v qualquer de G Executar BFS à partir de v Precisamos usar BFS? Não, podemos usar qualquer algoritmo de busca. Verificar se todos Note vértices que não importa foram a ordem. pintados de preto

Grafo conectado Problema: Como saber se um grafo é conectado (i.e., se cada par de vértices está conectado por um caminho)? Exemplo: gostaria de saber se posso voar de qualquer cidade para qualquer cidade. Podemos usar o seguinte algoritmo? R = {s} while existir aresta (u,v) em que u pertence a R e v não pertence a R R = R {v}

Grafo conectado r s t u v w x y R = {s} while existir aresta (u,v) em que u pertence a R e v não pertence a R R = R {v} Quais os elementos do conjunto R depois de aplicar o algoritmo, quando R é inicializado com o vértice s do grafo?

Grafo conectado r s t u v w x y R = {s} while existir aresta (u,v) em que u pertence a R e v não pertence a R R = R {v} Quais os elementos do conjunto R depois de aplicar o algoritmo, quando R é inicializado com o vértice s do grafo?

Grafo conectado r s t u v w x y R = {s} while existir aresta (u,v) em que u pertence a R e v não pertence a R R = R {v} Quais os elementos do conjunto R depois de aplicar o algoritmo, quando R é inicializado com o vértice s do grafo?

Grafo conectado r s t u v w x y R = {s} while existir aresta (u,v) em que u pertence a R e v não pertence a R R = R {v} Quais os elementos do conjunto R depois de aplicar o algoritmo, quando R é inicializado com o vértice s do grafo?

Grafo conectado r s t u v w x y R = {s} while existir aresta (u,v) em que u pertence a R e v não pertence a R R = R {v} Quais os elementos do conjunto R depois de aplicar o algoritmo, quando R é inicializado com o vértice s do grafo?

Grafo conectado r s t u v w x y R = {s} while existir aresta (u,v) em que u pertence a R e v não pertence a R R = R {v} Quais os elementos do conjunto R depois de aplicar o algoritmo, quando R é inicializado com o vértice s do grafo?

Grafo conectado r s t u v w x y R = {s} while existir aresta (u,v) em que u pertence a R e v não pertence a R R = R {v} Quais os elementos do conjunto R depois de aplicar o algoritmo, quando R é inicializado com o vértice s do grafo?

Grafo conectado r s t u v w x y R = {s} while existir aresta (u,v) em que u pertence a R e v não pertence a R R = R {v} Quais os elementos do conjunto R depois de aplicar o algoritmo, quando R é inicializado com o vértice s do grafo?

Grafo conectado r s t u v w x y R = {s} while existir aresta (u,v) em que u pertence a R e v não pertence a R R = R {v} Quais os elementos do conjunto R depois de aplicar o algoritmo, quando R é inicializado com o vértice s do grafo?

Grafo conectado Problema: Como saber se um grafo é conectado (i.e., se cada par de vértices está conectado por um caminho)? Solução: usar o seguinte algoritmo R = {s} while existir aresta (u,v) em que u pertence a R e v não pertence a R R = R {v} s é um vértice origem qualquer de G R é o conjunto de vértices que possuem caminho até s. Assim, R é o componente conectado que possui s.

Grafo conectado Problema: Como saber se um grafo é conectado (i.e., se cada par de vértices está conectado por um caminho)? Solução: usar o seguinte algoritmo s é um vértice origem qualquer de G R é o conjunto de vértices que possuem caminho até s. Assim, R é o componente conectado que possui s. R = {s} while existir aresta (u,v) em que u pertence a R e v não pertence a R R = R {v} Se R contém todos os vértices, então o grafo é conectado, caso contrário, não é.

Busca em profundidade (DFS depthfirst-search) É outro método de busca A idéia é proseguir a busca sempre a partir do vértice descoberto mais recentemente, até que este não tenha mais vizinhos descobertos. Neste caso, volta-se na busca para o precursor desse vértice. Oposto de BFS que explora o vértice mais antigo primeiro DFS devolve uma floresta

Busca em profundidade (DFS depthfirst-search) Intuição: Procurar uma saída de um labirinto vai fundo atrás da saída (tomando decisões a cada encruzilhada) volta a última encruzilhada quando encontrar um beco sem saída ou encontrar um lugar já visitado.

Busca em profundidade (DFS depthfirst-search) Os vértices recebem 2 rótulos: d[.]: o momento em que o vértice foi descoberto (tornou-se cinza) f[.]: o momento em que examinamos os seus vizinhos (tornou-se preto) O vértice é branco até d, cinza entre d e f e preto a partir de f.

Busca em profundidade (DFS depthfirst-search) source vértice origem vertex 144 08/10/11

Busca em profundidade (DFS depthfirst-search) source vértice origem vertex d f 1 145 08/10/11

Busca em profundidade (DFS depthfirst-search) source vértice origem vertex d f 1 Existe algum vértice adjacente ao vértice que não tenha sido descoberto? 146 08/10/11

Busca em profundidade (DFS depthfirst-search) source vértice origem vertex d f 1 2 147 08/10/11

Busca em profundidade (DFS depthfirst-search) source vértice origem vertex d f 1 2 Existe algum vértice adjacente ao vértice que não tenha sido descoberto? 148 08/10/11

Busca em profundidade (DFS depthfirst-search) source vértice origem vertex d f 1 2 3 149 08/10/11

Busca em profundidade (DFS depthfirst-search) source vértice origem vertex d f 1 2 3 Existe algum vértice adjacente ao vértice que não tenha sido descoberto? 150 08/10/11

Busca em profundidade (DFS depthfirst-search) source vértice origem vertex d f 1 2 3 4 Não existe. Então, terminei com o vértice (pinta ele de preto) Volta-se na busca para o precursor desse vértice. 151 08/10/11

Busca em profundidade (DFS depthfirst-search) source vértice origem vertex d f 1 2 3 4 Existe algum vértice adjacente ao vértice que não tenha sido descoberto? 152 08/10/11

Busca em profundidade (DFS depthfirst-search) source vértice origem vertex d f 1 2 3 4 5 153 08/10/11

Busca em profundidade (DFS depthfirst-search) source vértice origem vertex d f 1 2 3 4 5 Existe algum vértice adjacente ao vértice que não tenha sido descoberto? 154 08/10/11

Busca em profundidade (DFS depthfirst-search) source vértice origem vertex d f 1 2 3 4 5 6 Não existe. Terminei! Volta-se na busca para o precursor desse vértice. 155 08/10/11

Busca em profundidade (DFS depthfirst-search) source vértice origem vertex d f 1 2 3 4 5 6 Existe algum vértice adjacente ao vértice que não tenha sido descoberto? 156 08/10/11

Busca em profundidade (DFS depthfirst-search) source vértice origem vertex d f 1 2 7 3 4 5 6 Não existe. Terminei! Volta-se na busca para o precursor desse vértice. 157 08/10/11

Busca em profundidade (DFS depthfirst-search) source vértice origem vertex d f 1 2 7 3 4 5 6 Existe mais algum vértice adjacente ao vértice que não tenha sido descoberto? 158 08/10/11

Busca em profundidade (DFS depthfirst-search) source vértice origem vertex d f 1 8 2 7 3 4 5 6 159 08/10/11

Busca em profundidade (DFS depthfirst-search) source vértice origem vertex d f 1 8 2 7 9 3 4 5 6 160 08/10/11

Busca em profundidade (DFS depthfirst-search) source vértice origem vertex d f 1 8 2 7 9 10 3 4 5 6 161 08/10/11

Busca em profundidade (DFS depthfirst-search) source vértice origem vertex d f 1 8 11 2 7 9 10 3 4 5 6 162 08/10/11

Busca em profundidade (DFS depthfirst-search) source vertex d f 1 12 8 11 vértice origem 2 7 9 10 3 4 5 6 163 08/10/11

Busca em profundidade (DFS depthfirst-search) source vertex d f 1 12 8 11 13 vértice origem 2 7 9 10 3 4 5 6 164 08/10/11

Busca em profundidade (DFS depthfirst-search) source vertex d f 1 12 8 11 13 vértice origem 2 7 9 10 3 4 5 6 14 165 08/10/11

Busca em profundidade (DFS depthfirst-search) source vertex d f 1 12 8 11 13 vértice origem 2 7 9 10 3 4 5 6 14 15 166 08/10/11

Busca em profundidade (DFS depthfirst-search) source vertex vértice origem d f 1 12 8 11 13 16 2 7 9 10 3 4 5 6 14 15 167 08/10/11

Busca em profundidade (DFS depthfirst-search) source vertex vértice origem d f 1 12 8 11 13 16 2 7 9 10 3 4 5 6 Resultado: uma floresta com 2 árvores, uma com 6 vértices e outra com 2 vértices 14 15 168 08/10/11

Busca em profundidade (DFS depthfirst-search) r s t v w x Aplicar o algoritmo DFS

Busca em profundidade (DFS depthfirst-search) Escrever o algoritmo recursivo DFS-Visit(u), que visita todos os vértices em profundidade a partir da raiz u. Suponha que existe uma variável time global.

Busca em profundidade (DFS depthfirst-search) DFS (V, A) 1. for each vertex u in V inicialização 2. color[u] WHITE 3. π[u] NIL 4. time 0 5. for each vertex u in V 6. if color[u] = WHITE 7. then DFS-Visit(u) criar uma nova árvore a partir de u na floresta DFS-Visit(u) 1. color[u] GRAY vértice u acabou de ser descoberto 2. time time + 1 3. d[u] time 4. for each vertex v adjacent to u 5. if color[v] = WHITE 6. then π[v] u 7. DFS-Visit(v) 8. color[u] BLACK 9. time time + 1 10. f[u] time

Busca em profundidade (DFS depthfirst-search) DFS (V, A) 1. for each vertex u in V inicialização 2. color[u] WHITE 3. π[u] NIL 4. time 0 5. for each vertex u in V 6. if color[u] = WHITE 7. then DFS-Visit(u) criar uma nova árvore a partir de u na floresta DFS-Visit(u) 1. color[u] GRAY vértice u acabou de ser descoberto 2. time time + 1 3. d[u] time 4. for each vertex v adjacent to u explora a aresta (u, v) 5. if color[v] = WHITE 6. then π[v] u 7. DFS-Visit(v) 8. color[u] BLACK 9. time time + 1 10. f[u] time

Busca em profundidade (DFS depthfirst-search) DFS (V, A) 1. for each vertex u in V inicialização 2. color[u] WHITE 3. π[u] NIL 4. time 0 5. for each vertex u in V 6. if color[u] = WHITE 7. then DFS-Visit(u) criar uma nova árvore com raiz u na floresta DFS-Visit(u) 1. color[u] GRAY vértice u acabou de ser descoberto 2. time time + 1 3. d[u] time 4. for each vertex v adjacent to u explora a aresta (u, v) 5. if color[v] = WHITE 6. then π[v] u 7. DFS-Visit(v) 8. color[u] BLACK os vizinhos de u já foram examinados 9. time time + 1 10. f[u] time terminamos com o vértice u

Busca em profundidade (DFS depthfirst-search) DFS (V, A) 1. for each vertex u in V inicialização 2. color[u] WHITE 3. π[u] NIL 4. time 0 5. for each vertex u in V 6. if color[u] = WHITE 7. then DFS-Visit(u) criar uma nova árvore com raiz u na floresta DFS-Visit(u) 1. color[u] GRAY vértice u acabou de ser descoberto 2. time time + 1 3. d[u] time 4. for each vertex v adjacent to u explora a aresta (u, v) 5. if color[v] = WHITE 6. then π[v] u 7. DFS-Visit(v) DFS-Visit cria uma árvore DFS com raiz em u 8. color[u] BLACK os vizinhos de u já foram examinados 9. time time + 1 10. f[u] time terminamos com o vértice u

Busca em profundidade (DFS depthfirst-search) DFS (V, A) 1. for each vertex u in V inicialização 2. color[u] WHITE 3. π[u] NIL 4. time 0 E agora como criar a floresta? 5. for each vertex u in V 6. if color[u] = WHITE 7. then DFS-Visit(u) criar uma nova árvore com raiz u na floresta DFS-Visit(u) 1. color[u] GRAY vértice u acabou de ser descoberto 2. time time + 1 3. d[u] time 4. for each vertex v adjacent to u explora a aresta (u, v) 5. if color[v] = WHITE 6. then π[v] u 7. DFS-Visit(v) DFS-Visit cria uma árvore DFS com raiz em u 8. color[u] BLACK os vizinhos de u já foram examinados 9. time time + 1 10. f[u] time terminamos com o vértice u

Busca em profundidade (DFS depthfirst-search) DFS (V, A) 1. for each vertex u in V inicialização 2. color[u] WHITE 3. π[u] NIL 4. time 0 5. for each vertex u in V 6. if color[u] = WHITE 7. then DFS-Visit(u) DFS-Visit(u) 1. color[u] GRAY 2. time time + 1 3. d[u] time 4. for each vertex v adjacent to u 5. if color[v] = WHITE 6. then π[v] u 7. DFS-Visit(v) 8. color[u] BLACK 9. time time + 1 10. f[u] time

Busca em profundidade (DFS depthfirst-search) DFS (V, A) 1. for each vertex u in V inicialização 2. color[u] WHITE 3. π[u] NIL 4. time 0 5. for each vertex u in V 6. if color[u] = WHITE 7. then DFS-Visit(u) Cria a floresta DFS-Visit(u) 1. color[u] GRAY 2. time time + 1 3. d[u] time 4. for each vertex v adjacent to u 5. if color[v] = WHITE 6. then π[v] u 7. DFS-Visit(v) 8. color[u] BLACK 9. time time + 1 10. f[u] time

Busca em profundidade (DFS depthfirst-search) DFS (V, A) 1. for each vertex u in V inicialização 2. color[u] WHITE 3. π[u] NIL 4. time 0 5. for each vertex u in V 6. if color[u] = WHITE 7. then DFS-Visit(u) criar uma nova árvore a partir de u DFS-Visit(u) 1. color[u] GRAY 2. time time + 1 3. d[u] time 4. for each vertex v adjacent to u 5. if color[v] = WHITE 6. then π[v] u 7. DFS-Visit(v) 8. color[u] BLACK 9. time time + 1 10. f[u] time

Busca em profundidade (DFS depthfirst-search) DFS (V, A) 1. for each vertex u in V inicialização 2. color[u] WHITE 3. π[u] NIL 4. time 0 5. for each vertex u in V 6. if color[u] = WHITE 7. then DFS-Visit(u) criar uma nova árvore a partir de u DFS-Visit(u) u recebe um tempo de descoberta d[u] e 1. color[u] GRAY um tempo de término f[u] durante a 2. time time + 1 3. d[u] time execuçã de DFS-Visit(u) 4. for each vertex v adjacent to u 5. if color[v] = WHITE 6. then π[v] u 7. DFS-Visit(v) 8. color[u] BLACK 9. time time + 1 10. f[u] time

Busca em profundidade (DFS depthfirst-search) DFS (V, A) 1. for each vertex u in V inicialização 2. color[u] WHITE 3. π[u] NIL 4. time 0 5. for each vertex u in V 6. if color[u] = WHITE 7. then DFS-Visit(u) criar uma nova árvore a partir de u DFS-Visit(u) 1. color[u] GRAY 2. time time + 1 3. d[u] time 4. for each vertex v adjacent to u 5. if color[v] = WHITE 6. then π[v] u 7. DFS-Visit(v) 8. color[u] BLACK 9. time time + 1 10. f[u] time Qual o tempo de execução de DFS?

Busca em profundidade (DFS depthfirst-search) DFS (V, A) 1. for each vertex u in V inicialização 2. color[u] WHITE 3. π[u] NIL O(V) 4. time 0 5. for each vertex u in V 6. if color[u] = WHITE 7. then DFS-Visit(u) criar uma nova árvore a partir de u DFS-Visit(u) 1. color[u] GRAY 2. time time + 1 3. d[u] time 4. for each vertex v adjacent to u 5. if color[v] = WHITE 6. then π[v] u 7. DFS-Visit(v) 8. color[u] BLACK 9. time time + 1 10. f[u] time

Busca em profundidade (DFS depthfirst-search) DFS (V, A) 1. for each vertex u in V inicialização 2. color[u] WHITE 3. π[u] NIL 4. time 0 5. for each vertex u in V 6. if color[u] = WHITE 7. then DFS-Visit(u) criar uma nova árvore a partir de u DFS-Visit(u) 1. color[u] GRAY 2. time time + 1 3. d[u] time 4. for each vertex v adjacent to u 5. if color[v] = WHITE 6. then π[v] u 7. DFS-Visit(v) 8. color[u] BLACK 9. time time + 1 10. f[u] time Quantas vezes é chamado DFS-Visit para cada vértice?

Busca em profundidade (DFS depthfirst-search) DFS (V, A) 1. for each vertex u in V inicialização 2. color[u] WHITE 3. π[u] NIL 4. time 0 5. for each vertex u in V 6. if color[u] = WHITE 7. then DFS-Visit(u) criar uma nova árvore a partir de u DFS-Visit(u) 1. color[u] GRAY 2. time time + 1 3. d[u] time 4. for each vertex v adjacent to u 5. if color[v] = WHITE 6. then π[v] u 7. DFS-Visit(v) 8. color[u] BLACK 9. time time + 1 10. f[u] time DFS-Visit é chamado exatamente uma vez para cada vértice v, pois ele é executado somente com vértices brancos.

Busca em profundidade (DFS depthfirst-search) DFS (V, A) 1. for each vertex u in V inicialização 2. color[u] WHITE 3. π[u] NIL 4. time 0 5. for each vertex u in V 6. if color[u] = WHITE 7. then DFS-Visit(u) criar uma nova árvore a partir de u DFS-Visit(u) 1. color[u] GRAY 2. time time + 1 3. d[u] time 4. for each vertex v adjacent to u 5. if color[v] = WHITE 6. then π[v] u 7. DFS-Visit(v) 8. color[u] BLACK 9. time time + 1 10. f[u] time O tempo gasto na varredura total das listas de adjacências é:

Busca em profundidade (DFS depthfirst-search) DFS (V, A) 1. for each vertex u in V inicialização 2. color[u] WHITE 3. π[u] NIL 4. time 0 5. for each vertex u in V 6. if color[u] = WHITE 7. then DFS-Visit(u) criar uma nova árvore a partir de u DFS-Visit(u) 1. color[u] GRAY 2. time time + 1 3. d[u] time 4. for each vertex v adjacent to u 5. if color[v] = WHITE 6. then π[v] u 7. DFS-Visit(v) 8. color[u] BLACK 9. time time + 1 10. f[u] time O tempo gasto na varredura total das listas de adjacências é: O(A)

Busca em profundidade (DFS depthfirst-search) O tempo total da busca em profundidade é O(V+A)

Busca em profundidade Classificação das arestas Arestas da árvore Arestas de retorno Arestas de avanço Arestas de cruzamento

Busca em profundidade Classificação das arestas Arestas da árvore: são arestas que pertencem a alguma das árvores DFS da floresta. Arestas de retorno Arestas de avanço Arestas de cruzamento

Busca em profundidade Classificação das arestas source vertex d f 1 12 8 11 13 16 2 7 9 10 3 4 5 6 14 15 Arestas da árvore 189 08/10/11

Busca em profundidade Classificação das arestas Arestas da árvore: são arestas que pertencem a alguma das árvores DFS da floresta. Arestas de retorno: arestas (u,v) que não pertencem a árvore DFS. Conectam um vértice u com um ancestral v em uma árvore DFS. Selfloops são considerados arestas de retorno. Arestas de avanço Arestas de cruzamento

Busca em profundidade Classificação das arestas source vertex 1 12 8 11 13 16 2 7 9 10 3 4 5 6 14 15 Arestas da árvore Arestas de retorno 191 08/10/11

Busca em profundidade Classificação das arestas Arestas da árvore: são arestas que pertencem a alguma das árvores DFS da floresta. Arestas de retorno: arestas (u,v) que não pertencem a árvore DFS. Conectam um vértice u com um ancestral v em uma árvore DFS. Selfloops são considerados arestas de retorno. Arestas de avanço: arestas (u,v) que não pertencem a árvore DFS. Conectam um vértice u a um descendente v em uma árvore DFS. Arestas de cruzamento

Busca em profundidade Classificação das arestas source vertex 1 12 8 11 13 16 2 7 9 10 3 4 5 6 Arestas da árvore Arestas de retorno Arestas de avanço 14 15 193 08/10/11

Busca em profundidade Classificação das arestas Arestas da árvore: são arestas que pertencem a alguma das árvores DFS da floresta. Arestas de retorno: arestas (u,v) que não pertencem a árvore DFS. Conectam um vértice u com um ancestral v em uma árvore DFS. Selfloops são considerados arestas de retorno. Arestas de avanço: arestas (u,v) que não pertencem a árvore DFS. Conectam um vértice u a um descendente v em uma árvore DFS. Arestas de cruzamento: Todas as outras arestas.

Busca em profundidade Classificação das arestas source vertex 1 12 8 11 13 16 2 7 9 10 3 4 5 6 14 15 Arestas da árvore Arestas de retorno Arestas de avanço Arestas de cruzamento 195 08/10/11

Busca em profundidade Classificação das arestas source vertex 1 12 8 11 13 16 2 7 9 10 3 4 5 6 14 15 Arestas da árvore Arestas de retorno Arestas de avanço Arestas de cruzamento Podem as arestas de uma árvore formar ciclos? 196 08/10/11

Busca em profundidade Classificação das arestas source vertex 1 12 8 11 13 16 2 7 9 10 3 4 5 6 14 15 Arestas da árvore Arestas de retorno Arestas de avanço Arestas de cruzamento Podem as arestas de uma árvore formar ciclos? Não 197 08/10/11

Busca em profundidade Classificação das arestas source vertex 1 12 8 11 13 16 2 7 9 10 3 4 5 6 14 15 Arestas da árvore Arestas de retorno Arestas de avanço Arestas de cruzamento O que significa que existam aresta de retorno? 198 08/10/11

Busca em profundidade Classificação das arestas O algoritmo DFS pode ser modificado para classificar arestas à medida que as encontra. Cada aresta (u,v) pode ser classificada pela cor do vértice v que é alcançado quando a aresta é explorada. Sabemos que: Se v é branco, (u,v) é uma aresta da árvore

Busca em profundidade (DFS depthfirst-search) source vértice origem vertex 200 08/10/11

Busca em profundidade (DFS depthfirst-search) source vértice origem vertex d f 1 201 08/10/11

Busca em profundidade (DFS depthfirst-search) source vértice origem vertex d f 1 Existe algum vértice adjacente ao vértice que não tenha sido descoberto? 202 08/10/11

Busca em profundidade (DFS depthfirst-search) source vértice origem vertex d f 1 2 203 08/10/11

Busca em profundidade (DFS depthfirst-search) source vértice origem vertex d f 1 2 Existe algum vértice adjacente ao vértice que não tenha sido descoberto? 204 08/10/11

Busca em profundidade (DFS depthfirst-search) source vértice origem vertex d f 1 2 3 205 08/10/11