"Nenhuma pessoa merece tuas lágrimas e quem as merece, não te fará chorar" (Gabriel Garcia Márquez).

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EDIÇÃO DE 01 A 10 DE NOVEMBRO DE 2008 "Nenhuma pessoa merece tuas lágrimas e quem as merece, não te fará chorar" (Gabriel Garcia Márquez). CONDOMÍNIO. COISA INDIVISÍVEL. CONCEITO Condomínio ou co-propriedade é a propriedade de mais de uma pessoa sobre a mesma coisa, cabendo a cada uma delas igual direito, idealmente, sobre o todo ou cada uma das partes. CONDOMÍNIO. PREFERÊNCIA DO CONDÔMINO O art. 504 do CC prevê a existência de um direito de preferência atribuído aos demais consortes para aquisição do bem comum.não pode um condômino em coisa indivisível vender a sua parte a estranhos, se outro consorte a quiser, tanto por tanto. O condômino, a quem não se der conhecimento da venda, poderá, depositando o preço, haver para si a parte vendida a estranho, se o requerer no prazo de cento e oitenta dias, sob pena de decadência. CONDOMÍNIO. EXTINÇÃO. VIA JUDICIAL Oferecida a venda aos demais condôminos (CC, art. 504) e havendo recusa destes em pagar o preço apresentado, pode o co-proprietário propor judicialmente uma ação de extinção de condomínio. Dicciona o art. 1.320 do Código Civil que qualquer condômino tem o direito de exigir, a qualquer tempo, a divisão da coisa comum: a todo tempo será lícito ao condômino exigir a divisão da coisa comum. sendo o bem vendido em hasta pública (CPC, art. 1.117,II). CONDOMÍNIO. VENDA A TERCEIRO. PARTILHA O art. 1.118 do CPC, em seu inciso I, aduz que na alienação judicial de coisa comum, será preferido: I - em condições iguais, o condômino ao estranho. E o art. 1.322 do CC preconiza que quando a coisa for indivisível, e os consortes não quiserem adjudicá-la a um só, indenizando os outros, será vendido e repartido o apurado, preferindo-se, na venda, em condições iguais de oferta, o condômino ao estranho, e entre os condôminos aquele que tiver na coisa benfeitorias mais valiosas, e, não as havendo, o de quinhão maior. Página 1 de 5

CONDOMÍNIO. JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA. HONORÁRIOS Embora a alienação judicial de coisa comum indivisível classifique-se como um procedimento especial de jurisdição voluntária, se nele houver resistência à pretensão, responderá o vencido pelos ônus sucumbenciais. Sentença mantida. (TJMG, Apel. Cível n. 1.0024.04.409927-3/001, DJ 28.06.2006). CONDOMÍNIO. INICIAL. TÍTULO DOMINIAL Nas ações de extinção de condomínio pela alienação judicial, deve a inicial ser instruída tão-somente com os títulos de domínio do promovente, nos termos do art. 1117, I e II do CPC. É possível a extinção de condomínio por vontade de um dos condôminos, com a conseqüente alienação judicial do bem imóvel, quando a coisa for indivisível e os consortes não concordarem em adjudicá-la a um só, indenizando os outros, por força dos artigos 1322 e segs. do Código Civil (TJMG, Apel. Cível n. 1.0145.03.115021-5/001, DJ 06.09.2007). CONDOMÍNIO. EXTINÇÃO. QUINHÕES DIVERSOS O produto será repartido na proporção de cada quinhão quando, por circunstância de fato ou por desacordo, não for possível o uso e gozo em conjunto do imóvel indivisível, resguardando-se o direito de preferência contido na lei civil (TAMG, Apel. Cível n. 0329318-5, j. 26.06.2001). "A franqueza não consiste em dizer tudo o que se pensa, mas em pensar em tudo o que se diz" (Victor Hugo). HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. REVOGAÇÃO DO MANDATO O art. 14 do Código de Ética da Advocacia estipula que a revogação do mandato judicial por vontade do cliente não o desobriga do pagamento das verbas honorárias contratadas, bem como não retira o direito do advogado de receber o quanto lhe seja devido em eventual verba honorária de sucumbência, calculada proporcionalmente, em face do serviço efetivamente prestado. Sugerimos que se não houver acordo seja promovida a ação judicial com pedido de arbitramento de honorários, a serem apurados com base nos serviços prestados pelo causídico (art. 22 da Lei 8.906/94-EOAB). HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. MANDATO. CONFIANÇA Página 2 de 5

O que justifica o mandato é o elemento confiança que o mandante/cliente deposita no mandatário/advogado. O elemento subjetivo da confiança governa o comportamento do mandatário desde a formação do contrato até a sua extinção. Só a alguém a que se confia se concedem poderes para a prática de negócios jurídicos ou administração de interesses. Estipula-se o contrato em consideração à pessoa do mandatário. É, em suma, contrato intuitu personae. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. MANDATO. REVOGAÇÃO Quando reputar ausentes os elementos que justifiquem a vigência do mandato, poderá, licitamente, o mandante (cliente) revogar o mandato, que se enquadra dentre uma das formas de sua extinção. A revogabilidade é característica do mandato, uma vez que qualquer dos contratantes poderá ad nutum pôr fim ao contrato, sem anuência do outro, sem qualquer justificativa, mediante simples manifestação volitiva unilateral. Essa rescisão unilateral do contrato, a qual o apelante classifica de imotivada, deve ser resolvida em perdas e danos ou por arbitramento judicial pelos serviços prestados. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. OBRIGATORIEDADE PAGAMENTO Manifesta-se abusiva a cláusula penal que estipula no contrato de honorários advocatícios a obrigatoriedade do pagamento integral da verba mesmo em caso de revogação do mandato no curso da lide. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. ARBITRAMENTO. COMPETÊNCIA Reiterados julgados do STJ vêm entendendo que é da Justiça Comum a competência para processar e julgar a ação de arbitramento de honorários advocatícios, dada a natureza unicamente civil e por se referir a contrato de prestação de serviços advocatícios, razão pela qual a relação jurídica existente entre as partes não pode ser considerada como de índole trabalhista. Agravo a que se dá provimento, para declarar a Justiça Estadual como competente para a apreciação da ação principal (TJMG, Apel. Cível n. 1.0707.03.072104-7/001, DJ 17.05.2007). HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. ARBITRAMENTO. CRITÉRIOS Não tendo havido estipulação do montante da remuneração ou acordo escrito entre as partes, nada impede que o advogado ajuize ação para cobrar os honorários que entende devidos, os quais, por sua vez, serão fixados por meio de arbitramento judicial, em remuneração compatível com o trabalho e o valor econômico da questão, encontrando o procedimento suporte no Estatuto da Advocacia (TJMG, Apel. Cível n. 2.0000.00.412090-3/000, DJ 14.02.2004). Página 3 de 5

HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. COBRANÇA. EVENTO FUTURO Revogada a procuração conferida ao advogado este tem o direito de propor ação de cobrança de honorários, apesar de não ter cumprido integralmente o contrato e não obstante a existência de cláusula contratual subordinando o pagamento dos honorários a evento futuro e incerto. Revela-se plausível a cobrança dos honorários via tutela jurisdicional, e o deferimento do percentual de 15% do total a ser percebido (TAMG, Apel. Cível n. 246.214-4, DJ 19.02.1998). HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. COBRANÇA. CONTRATO VERBAL Na ausência de contrato escrito, os honorários serão fixados em remuneração compatível com o grau de zelo do profissional, a complexidade do trabalho desenvolvido, o tempo despendido e a média da remuneração praticada pelos profissionais em casos semelhantes, levando-se, ainda, em conta o valor econômico da questão. Em tema de honorários de advogado o arbitramento dessa verba está sujeito a critérios a serem aferidos de acordo com as peculiaridades de cada caso, cabendo ao julgador levá-los em conta para estimativa do quantum que entender adequado, dependendo a sua fixação das circunstâncias da causa, ressalvados os limites legais (TJMG, Apel. Cível n. 2.0000.00.513966-8/000, DJ 03.09.2005). HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. PROFISSIONAL SUBSTABELECIDO Na ação de cobrança de complementação de honorários advocatícios, ausente contrato escrito, incumbe ao autor/advogado substabelecido o ônus de provar que faz jus ao recebimento da diferença pleiteada, além daqueles já confessadamente pagos (TJMG, Apel. Cível n. 1.0525.05.080550-2/001, j. 22.3.2007). HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. CORREÇÃO MONETÁRIA. TERMO A QUO Na ação de cobrança de honorários, a correção monetária vige a partir do ajuizamento da ação (TAMG, Apel. Cível n. 384.573-4, j. 29.04.2003). "Somente os apaixonados sabem viver. A paixão nos transforma em guerreiros. Quando temos batalhas a travar descobrimos o sentido da vida. A depressão vem quando as batalhas se vão" (Rubens Alves). Página 4 de 5

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