Construção encerra o semestre em crescimento

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43,9 47,3 45,0 Queda em relação ao mês anterior. 29,1 30,3 38,4 Insatisfatória 34,6 37,2 44,2 Insatisfatória 24,3 21,8 39,0 Muito difícil

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35,8 39,6 45,6 Queda em relação ao mês anterior. 30,8 27,3 39,8 Insatisfatória 35,6 36,0 45,4 Insatisfatória 22,5 21,8 41,2 Muito difícil

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40,7 44,3 45,4 Queda em relação ao mês anterior. 27,3 29,1 39,4 Insatisfatória 36,0 35,3 45,0 Insatisfatória 21,8 24,7 40,6 Muito difícil

Junho e 2º trimestre de ,7 45,3 46,0 65,7 41,2 46,7 26,5 26,5 43,7 60,6 54,9 52,0 53,8 54,0 38,3

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SONDAGEM INDUSTRIAL 44,9 42,1 JUN OUT FEV 2016 JUN OUT FEV 2015

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27,8 29,0 40,7 Insatisfatória 36,4 35,1 46,2 Insatisfatória

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Transcrição:

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO Informativo da Confederação Nacional da Indústria Ano 2 Número 6 junho de 2011 www.cni.org.br Destaques Análise Econômica Indústria da construção retoma ritmo de crescimento Pág. 02 nível de atividade Grandes empresas apresentam crescimento em junho Pág. 03 situação financeira Situação financeira é satisfatória, mas acesso ao crédito ainda é difícil Pág. 04 PRINCIPAIS PROBLEMAS Alto custo da mão de obra já o terceiro principal problema da construção Pág. 05 Construção encerra o semestre em crescimento O mês de junho voltou a registrar crescimento na atividade da indústria da construção. Este é o segundo mês que a atividade cresceu no ano, ou seja, indicador de evolução do nível de atividade acima dos pontos. Além de junho, maio também registrou expansão na atividade. A situação financeira, que no primeiro trimestre foi avaliada como satisfatória (indicador em,8 pontos), agora já é considerada mais que satisfatória (53,8 pontos). O acesso ao crédito foi considerado difícil, mas essa sensação foi menos disseminada que no trimestre anterior. Para os próximos seis meses a expectativa é de crescimento. Os empresários da indústria da construção estão otimistas, ainda que menos que no ano passado. A expectativa é que o momento de expansão se mantenha até o fim de 2011, a despeito do desaquecimento observado nos primeiros meses do ano. Evolução do nível de atividade em Junho 52,4 0 10 20 30 4 60 70 80 90 EXPECTATIVAS Expectativa é de expansão até o fim do ano Pág. 06 Expectativa em Julho com relação à atividade para os próximos 6 meses 61,1 ANÁLISE SETORIAL Construção de edifícios mostra desempenho melhor que os demais setores Pág. 07 0 10 20 30 4 60 70 80 90 A partir da edição de maio de 2011, a Sondagem da Construção Civil passou a ter novo nome: Sondagem Indústria da Construção.

Indústria da construção retoma ritmo de crescimento Análise Econômica A situação da indústria da construção no segundo trimestre de 2011 apresentou melhora quando comparado com o início do ano. O segundo trimestre encerrou com a indústria em crescimento. As perspectivas para o restante do ano são positivas, mas ainda é cedo para afirmar que o setor recuperou o ritmo de expansão observado em 2010. Os dados do segundo trimestre, principalmente em maio e junho, mostram tendência de crescimento. O nível de atividade voltou a se expandir por dois meses consecutivos, o que não acontecia desde o fim de 2010. Esse cenário difere do observado no trimestre anterior. Os indicadores do primeiro trimestre mostraram um arrefecimento da atividade da indústria da construção. Os indicadores financeiros (margem de lucro operacional, situação financeira e acesso a crédito) também melhoraram no segundo trimestre. O primeiro trimestre de 2011 mostrou a pior avaliação dos empresários nesses quesitos desde o início da pesquisa. Já no segundo trimestre a situação financeira voltou a ser avaliada como mais que satisfatória. O acesso ao crédito ainda é considerado difícil, mas essa sensação é menos disseminada que no começo do ano. A melhora deve-se, provavelmente, à redução das chuvas e à retomada de obras públicas. O item condições climáticas perdeu importância entre os principais problemas no trimestre independente do porte da empresa, o que cria espaço para ampliação da atividade. Obras interrompidas com as transições de Governo começaram a ser restabelecidas, favorecendo principalmente o setor Obras de infraestrutura. O crescimento em junho, contudo, foi restrito às grandes empresas. As pequenas e médias apresentaram nível de atividade igual ao mês anterior. As grandes também são as únicas que apresentam atividade aquecida (indicador de atividade em relação ao usual acima dos pontos). Esse resultado mostra que, a despeito do bom momento da indústria da construção, alguns problemas estruturais persistem e afetam de forma mais intensa as empresas de menor porte. A expectativa para os próximos seis meses continua positiva, mas o crescimento sustentado de longo prazo só pode ser viabilizado com uma maior atenção a esses problemas. A falta de mão de obra qualificada continua a ser o principal problema da indústria da construção, e já começa a se refletir em custo para a empresa. O item alto custo da mão de obra tornou-se o terceiro mais assinalado pelos empresários, representando 40,4% das grandes empresas. 2

NÍVEL DE ATIVIDADE Grandes empresas apresentam crescimento em junho Evolução do nível de atividade Abr 2011 52,4 53,1,2 A indústria da construção expandiu o nível de atividade em junho. O indicador de do nível de atividade em relação ao mês anterior situou-se em 52,4 pontos, acima da linha divisória. No mês, apenas as grandes empresas cresceram, com indicador de 57,5 pontos, contra,3 e 49,6 para médias e pequenas, respectivamente. 0 Nível de atividade efetivo em relação ao usual Abr 2011 Abaixo 51,0,9 48,3 Acima O nível de atividade mostrou-se levemente aquecido. O indicador do nível de atividade efetivo em relação ao usual situou-se em 51 pontos, pouco acima da linha divisória. Entre os portes, apenas as grandes empresas apresentaram indicador acima dos pontos. Evolução do número de empregados Abr 2011 51,9 52,6 49,9 A indústria da construção continuou contratando em junho, repetindo o observado em maio. O indicador de evolução do número de empregados situou-se em 51,9 pontos. As pequenas empresas foram as únicas que não aumentaram o quadro de empregados (indicador de,4 pontos). 0 3

SITUAÇÃO FINANCEIRA Situação financeira é satisfatória, mas acesso ao crédito ainda é difícil Segundo trimestre de 2011 Margem de lucro operacional Trimestral Insatisfeito 49,2 Mais que satisfeito A margem de lucro no segundo trimestre foi considerada insatisfatória pelos empresários da indústria da construção. O indicador situou-se em 49,2 pontos, pouco abaixo dos pontos. No segundo trimestre de 2010 o indicador foi de 52,4 pontos, o que representa margem de lucro mais que satisfatória. Situação financeira Trimestral Insatisfeito 53,8 Mais que satisfeito A situação financeira no trimestre foi avaliada como mais que satisfatória pelos empresários. O indicador situou-se em 53,8 pontos, acima da linha divisória. No segundo trimestre de 2010 essa satisfação era mais disseminada, uma vez que o indicador apresentou 55,1 pontos. Acesso ao crédito Trimestral Difícil 48,8 Fácil O acesso ao crédito foi considerado difícil pelos empresários. O indicador situou-se em 48,8 pontos nesse segundo trimestre, abaixo da linha dos pontos. Já os empresários das grandes empresas avaliaram o acesso ao crédito como fácil: indicador em 52,2 pontos. 4

PRINCIPAIS PROBLEMAS Alto custo da mão de obra já o terceiro principal problema da construção O alto custo da mão de obra vem crescendo em participação entre os principais problemas da indústria da construção. A alternativa foi assinalada por 40,4% das grandes empresas, e só perde para a falta de trabalhador qualificado, com 68,1%, e a elevada carga tributária, com 48,9% das assinalações. Como comparação, no segundo trimestre de 2010, esse item foi assinalado por 21,9% das grandes empresas, quando era apenas o quinto entre os principais problemas. Entre as médias e pequenas empresas essa opção foi também a terceira mais assinalada, com 31,9% e 32,3%, respectivamente. Em comparação ao trimestre anterior, destaca-se a forte retração de assinalações do item condições climáticas, por fatores sazonais (chuvas). Entre as pequenas empresas, esse item caiu de 35,4% para 15,9%, tornando-se apenas o sétimo principal problema. Entre as grandes empresas, os que mais cresceram foram a elevada carga tributária (de 22% para 48,9%), competição acirrada de mercado (de 18% para 34%), alto custo da mão de obra (de 28% para 40,4%) e licenciamento ambiental (de 8% para 17%). Entre as pequenas empresas, cresceram os itens falta de matéria-prima (de 2,8% para 12,4%) e alto custo da matéria-prima (de 13,3% para 17,4%). Com relação ao mesmo trimestre de 2010, há uma sensível alteração na percepção do empresário quanto aos problemas do setor. Além do alto custo da mão de obra, cresceram também a falta de demanda entre as pequenas empresas (de 8,5% para 17,9%) e a competição acirrada de mercado entre as grandes (de 15,6% para 34%). Entre as que perderam participação, destacam-se a elevada carga tributária entre as pequenas empresas (de 64,6% para 48,8%) e a falta de trabalhador qualificado entre as grandes (de 81,3% para 68,1%). Principais problemas enfrentados pela indústria no 2º trimestre de 2011 (%) Pequeno Médio Grande % Posição % Posição % Posição Falta de trabalhador qualificado 59,7% 1 70,3% 1 68,1% 1 Elevada carga tributária 48,8% 2 48,6% 2 48,9% 2 Alto custo da mão de obra 32,3% 3 31,9% 3 40,4% 3 Taxas de juros elevadas 24,4% 4 24,6% 5 21,3% 5 Falta de demanda 17,9% 5 12,3% 11 10,6% 10 Alto custo da matéria-prima 17,4% 6 18,1% 7 17,0% 7 Condições climáticas 15,9% 7 28,3% 4 19,1% 6 Licenciamento ambiental 14,9% 8 14,5% 8 17,0% 7 Competição acirrada de mercado 14,4% 9 20,3% 6 34,0% 4 Inadimplência dos clientes 13,4% 10 13,8% 10 17,0% 7 Falta de capital de giro 12,9% 11 14,5% 8 10,6% 10 Falta de matéria-prima 12,4% 12 12,3% 11 0,0% 15 Disponibilidade de terrenos 9,5% 13 3,6% 14 6,4% 13 Falta de financiamento de longo prazo 7,0% 14 2,9% 15 10,6% 10 Outros 6,0% 15 5,8% 13 2,1% 14 Falta de equipamentos de apoio 2,0% 16 2,2% 16 0,0% 15 5

EXPECTATIVAS Expectativa é de expansão até o fim do ano Nível de atividade Jul 2011 61,1 63,0 59,7 Para os próximos seis meses, a expectativa dos empresários com relação ao nível de atividade é positiva. O indicador de expectativa de julho situa-se em 61,1 pontos, acima da linha divisória. Apesar de otimista, esse sentimento está menos disseminado entre os empresários do que em junho, quando o indicador situou-se em 63 pontos. Novos empreendimentos e serviços 61,0 Jul 2011 62,0 59,0 Há otimismo também quanto a novos empreendimentos e serviços. Em julho, o indicador de expectativa para os próximos seis meses situa-se em 61 pontos. Esse sentimento é menos disseminado entre os empresários com relação ao mesmo mês do ano anterior (66 pontos). Compras de insumos e matérias-primas 60,3 Jul 2011 62,2 58,3 Em função da expectativa de aumento na atividade e novos empreendimentos e serviços, é esperado aumento também na compra de insumos e matérias-primas nos próximos seis meses. O indicador situa-se em 60,3 pontos em julho. 0 Evolução do número de empregados 60,9 Jul 2011 61,8 58,2 A indústria da construção pretende continuar contratando nos próximos seis meses, com indicador em 60,9 pontos. Esse otimismo foi mais disseminado entre as grandes empresas, com indicador de 64,1 pontos, contra 59,6 e 59,2 para as médias e pequenas, respectivamente. 0 6

ANÁLISE SETORIAL Construção de edifícios mostra desempenho melhor que os demais setores Os três setores da indústria da construção Construção de edifícios, Obras de infraestrutura e Serviços especializados melhoraram sua situação em junho, com relação ao observado nos dois meses anteriores. O setor Construção de edifícios é o que mostra recuperação de forma mais disseminada. Esse é o único que apresentou, em junho, atividade acima do usual (indicador de 51,5 pontos). Os outros dois setores apresentaram atividade levemente abaixo do usual, próximo aos pontos (49,6 para Obras de infraestrutura e 49 para Serviços especializados). As condições financeiras das empresas do setor Construção de edifícios também se mostram mais positivas que nos outros dois. A margem de lucro operacional foi considerada satisfatória pelos empresários do setor (,5 pontos), enquanto em Obras de infraestrutura e Serviços especializados foi considerada insatisfatória (48,2 e 47,4 pontos, respectivamente). O acesso ao crédito foi avaliado como normal entre os empresários da Construção de edifícios (,6 pontos), e difícil para os demais setores (44,6 para Obras de infraestrutura e 45,3 para Serviços especializados). Para os próximos seis meses a expectativa é de expansão da atividade. Os três setores apresentam indicadores de expectativa bastante acima dos pontos, nos quatro itens avaliados: nível de atividade, novos empreendimentos e serviços, compras de insumos e matérias-primas e número de empregados. Contudo, em todos os indicadores a expectativa positiva é menos disseminada entre os empresários do setor Obras de infraestrutura. Evolução do nível de atividade efetivo em relação ao usual por setor 56,3 56,3 55,6 44,6 46,6 45,9 46,2 51,5 49,6 49,0 dez/09 fev/10 abr/10 jun/10 ago/10 out/10 dez/10 fev/11 abr/11 jun/11 Construção de edifícios Obras de infraestrutura Serviços especializados Linha divisória Indicador varia no intervalo de 0 a. Valores acima de indicam atividade acima do usual. 7

Resultados por porte e setor Nível de atividade 5 Novos empreendimentos e serviços 5 1 Indicador varia no intervalo de 0 a. Valores acima de indicam aumento. 2 Indicador varia no intervalo de 0 a. Valores acima de indicam atividade acima do usual. 3 Indicador varia no intervalo de 0 a. Valores acima de indicam situação mais que satisfatória. 4 Indicador varia no intervalo de 0 a. Valores acima de indicam fácil acesso ao crédito. 5 Indicador varia no intervalo de 0 a. Valores acima de indicam expectativa positiva. ATIVIDADE Nível de atividade 1 Atividade em relação ao usual 2 Número de empregados* 1 jun-10 mai-11 jun-11 jun-10 mai-11 jun-11 jun-10 mai-11 jun-11 CONSTRUÇÃO CIVIL 53,8 53,1 52,4 54,6,9 51,0-52,6 51,9 POR PORTE PEQUENA,4,1 49,6,6 47,4 49,6-49,2,2 MÉDIA 55,3 51,2,3 53,7 48,8,5-51,4 51,4 GRANDE 55,1 58,0 57,5 59,3 56,6 53,0-57,0 54,0 POR SETOR Construção de edifícios 51,2 53,3 51,3 53,9,4 51,5-51,9,4 Obras de infraestrutura 56,9 51,,7 54,0 49,0 49,6-52,1 51,8 Serviços especializados,4 48,4,3 46,6 46,2 49,0-47,3 51,8 SITUAÇÃO FINANCEIRA Margem de lucro operacional 3 Situação financeira 3 Acesso ao crédito 4 Trimestral Trimestral Trimestral II-10 I-11 II-11 II-10 I-11 II-11 II-10 I-11 II-11 CONSTRUÇÃO CIVIL 52,4 49,0 49,2 55,1,8 53,8 51,0 46,9 48,8 POR PORTE PEQUENA 49,7 46,7 49,0 53,8,8 53,4 47,9 45,8 47,2 MÉDIA 52,8,3 49,1 54,5,3 52,7 49,5 45,7 47,0 GRANDE 54,4 49,5 49,5 57,1 51,4 55,5 55,6 49,4 52,2 POR SETOR Construção de edifícios 51,9,,5 55,3 52,1 55,4 49,6 48,7,6 Obras de infraestrutura 51,8 44,8 48,2 53,8 47,7,,3 43,4 44,6 Serviços especializados 48,7 49,7 47,4 52,6 51,4 53,4 47,1 44,4 45,3 EXPECTATIVAS Compras de insumos e matérias-primas 5 Número de empregados* 5 jul-10 jun-11 jul-11 jul-10 jun-11 jul-11 jul-10 jun-11 jul-11 jul-10 jun-11 jul-11 CONSTRUÇÃO CIVIL 65,2 63,0 61,1 66,0 62,0 61,0 63,9 62,2 60,3 64,5 61,8 60,9 POR PORTE PEQUENA 61,2 60,0 60,2 60,6 58,5 59,6 60,0 58,9 59,2 59,5 59,0 59,2 MÉDIA 64,7 61,7 59,6 65,6 60,2 59,6 63,4 59,7 59,4 64,4 59,3 59,6 GRANDE 69,3 67,2 63,5 71,4 67,2 63,8 67,9 68,2 62,2 69,3 67,3 64,1 POR SETOR Construção de edifícios 63,9 62,0 60,9 64,3 62,0 61,2 63,4 61,5 61,5 63,0 61,0 61,5 Obras de infraestrutura 62,5 61,6 58,2 62,4 59,2 57,4 60,5 59,5 56,7 61,8 60,0 56,8 Serviços especializados 62,5 60,4 61,9 62,9 57,6 61,1 60,4 58,7 59,4 60,7 58,2 60,2 * A partir da edição de janeiro de 2011, as perguntas sobre a evolução do número de empregados e expectativa do número de empregados passaram a ser realizadas mensalmente. Perfil da amostra: 411 empresas, sendo 212 pequenas, 149 médias e grandes. Período de coleta: De 1º a 15 de julho de 2011. SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO Publicação da Confederação Nacional da Indústria - CNI Unidade de Política Econômica - PEC Gerente-executivo: Flávio Castelo Branco Unidade de Pesquisa, Avaliação e Desenvolvimento - PAD Gerente-executivo: Renato da Fonseca Análise: Danilo César Cascaldi Garcia e Luis Fernando Melo Mendes (CBIC) Estatística: Maria Cecília Rabello e Thiago Silva Supervisão Gráfica: Núcleo de Editoração CNI Normalização Bibliográfica: Área Compartilhada de Informação e Documentação - ACIND Assinaturas: Serviço de Atendimento ao Cliente Fone: (61) 3317-9989 sac@cni.org.br SBN Quadra 01 Bloco C Ed. Roberto Simonsen Brasília, DF CEP: 70040-903 www.cni.org.br Autorizada a reprodução desde que citada a fonte.