TABELA DE PESO DO VIDRO



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Transcrição:

TUDO SOBRE VIDROS

TABELA DE PESO DO VIDRO TIPO DE VIDRO KG POR M² Vidro 3mm 7,50 Kg Vidro 4mm 10,00 Kg Vidro 5mm 12,50 Kg Vidro 6mm 15,00 Kg Vidro 8mm e aramado 20,00 Kg Vidro 10mm 25,00 Kg Vidro 12mm 30,00 Kg Vidro 15mm 37,50 Kg Vidro 19mm 47,50 Kg Vidro fantasia 8,00 Kg

.: Espelho O vidro comum recebe sobre uma das superfícies camadas metálicas, como a prata, o alumínio ou o cromo. Em seguida, o produto recebe camadas de tinta que têm como função protegê-lo. É a prata que promove o reflexo das imagens, visível por meio do vidro transparente e protegida pela tinta. Quando olhamos para o vidro, a camada de prata metálica reflete a nossa imagem. Hoje, existem dois processos para a fabricação do espelho. Um dos mais difundidos no mundo é o galvânico utilizam-se camadas metálicas de prata e cobre juntamente com uma tinta protetora. O processo copper-free é o mais recente durante a fabricação dos espelhos, utilizam-se camadas metálicas de prata, agentes passivadores de ligamento e tinta protetora. Os dois métodos são semelhantes, porém, existem pontos de diferenciação. O copper-free não utiliza o cobre como protetor da prata, pois a proteção é feita por uma solução inerte que, aplicada sobre a prata, evita sua oxidação e dá boa aderência à tinta. O mercado brasileiro dispõe de espelhos de boa qualidade, fabricados a partir das duas tecnologias. Além de ser um objeto fundamental para residências, como complemento de decoração, o mercado oferece espelhos que possuem alta resistência ao aparecimento de manchas (oxidação) e alto grau de reflexibilidade. Na decoração, o espelho amplia o ambiente e proporciona maior aproveitamento da luz natural. colocado em molduras. Todas as possibilidades de utilização do espelho foram ampliadas com o desenvolvimento das técnicas de espelhação. Existem vários tipos de espelhos simples, de segurança com resina, côncavos, convexos, bisotados, laminados, coloridos, entre outros. São inúmeras as formas de sua aplicação: lojas, academias, hotéis e elevadores, decoração de móveis e paredes (portas, tetos e espelhos de banheiros). Ainda pode ser

.: Vidro comum O vidro float (ou comum) é composto por sílica (areia), potássio, alumina, sódio (barrilha), magnésio e cálcio. Essas matériasprimas são misturadas com precisão e fundidas no forno. O vidro, fundido a aproximadamente 1.000 graus, é continuamente derramado num tanque de estanho liquefeito, quimicamente controlado. Ele flutua no estanho, espalhando-se uniformemente. A espessura é controlada pela velocidade da chapa de vidro que se solidifica à medida que continua avançando. Após o recozimento (resfriamento controlado), o processo termina com o vidro apresentando superfícies polidas e paralelas. O float pode ser incolor, verde, fumê e bronze. Para obter vidros comuns coloridos, é preciso juntar corante no processo de fabricação. No Brasil, é produzido em diversos tamanhos e com espessuras que variam de 2 a 19 mm. O vidro float é muito requisitado no mercado. A transparência, durabilidade, boa resistência química, facilidade de manuseio e baixo custo atraem os consumidores. Geralmente, não recebe nenhum tipo de tratamento e pode ser utilizado nas mais diversas aplicações construção civil, indústria de móveis e decoração. Ele é a matéria-prima para o processamento de todos os demais vidros planos: temperados, laminados, insulados, serigrafados, curvos, duplo envidraçamento, espelhos, entre outros.

.: Vidro impresso O impresso, conhecido também como vidro fantasia, é produzido passando-se uma tira de vidro fundido entre rolos a 900 graus. Dessa forma, desenhos em relevo nos rolos são transferidos ao vidro. Ou seja, em sua fabricação, são utilizadas as mesmas matérias-primas e insumos básicos empregados no processo do vidro float. A diferença está na utilização de dois cilindros metálicos na saída do forno por onde passa o vidro já elaborado (massa fundida). O rolo superior é liso e o inferior detém em sua superfície a gravação do desenho (padrão) que se deseja imprimir no vidro. O espaçamento entre os dois rolos determina a espessura do produto acabado. Após a impressão, o vidro plano, que ainda não está completamente rígido, é conduzido por um conjunto de rolos chamado de estenderia, onde ocorre o seu processo de resfriamento de maneira lenta e gradual. Em seguida, o vidro é cortado em chapas, nos tamanhos programados. O impresso pode receber beneficiamentos como laminação, têmpera, espelhamento, jateamento e bisotê. Uma das principais características do vidro impresso são os desenhos suaves e uniformes que têm a propriedade de difundir a luz e os raios solares, mantendo a privacidade dos ambientes sem perder luminosidade. Com uma imensa gama de texturas, cores e espessuras, o impresso proporciona variados efeitos decorativos, privacidade e conforto. É indicado para ser utilizado na construção civil (em janelas, portas e coberturas); na decoração de interiores (divisórias, pisos, degraus de escadas, revestimentos de paredes); na indústria moveleira (em mesas, aparadores, prateleiras, estantes); e na fabricação de objetos decorativos. Com as novas possibilidades de transformação (espelhado e laminado colorido), os impressos ganham várias possibilidades de aplicação. Em alguns casos ele deve ser temperado ou laminado.

.: Vidro temperado A fabricação do temperado, considerado vidro de segurança, é realizada por meio de um forno de têmpera horizontal ou vertical. O vidro float (comum) é submetido a um processo de aquecimento e resfriamento rápido que o torna bem mais resistente à quebra por impacto, apresentando, assim, uma resistência até cinco vezes maior que a do vidro comum. Depois de temperado, o vidro não pode ser beneficiado, cortado, furado, etc. Portanto, qualquer processo de transformação tem de ser feito antes do processo de têmpera. Sua principal característica é a resistência. Resiste ao choque térmico, flexão, flambagem, torção e peso. É considerado um vidro de segurança, pois em caso de quebra, fragmenta-se em pequenos pedaços pouco cortantes, o que diminui o risco de ferimentos. É muito utilizado na construção civil, na indústria automotiva e na decoração. É também o único vidro que pode ser aplicado como porta sem a utilização de caixilhos.

.: Vidro aramado Considerado um vidro de segurança, o aramado é um impresso translúcido que possui uma rede metálica de malha quadriculada incorporada à massa do vidro. Durante seu processo de fabricação semelhante ao do vidro impresso -, assim que o vidro passa entre os cilindros metálicos e vai para a estenderia (conjunto de rolos), o arame (malha de aço) é colocado dentro da massa vítrea. Em seguida, é resfriado gradativamente. A rede metálica incorporada ao vidro tem como função principal segurar os estilhaços de vidro na hora do rompimento da placa. Ou seja, em caso de quebra, o vidro fica preso à rede metálica, deixando o vão indevassável até sua substituição, reduzindo os riscos de ferimentos no momento da quebra. Por ser translúcido, proporciona privacidade e estética ao projeto, ampliando o conceito de iluminação e requinte (possui efeito decorativo). Além disso, o aramado possui excepcionais índices de resistência ao fogo, prevenindo, assim, o ambiente da passagem de chamas e fumaças. Caixa de escada, coberturas, fechamentos de clarabóias, sacadas, peitoris, tampos de balcões, composição de móveis, divisórias e guarda-copos.

.: Vidro laminado O laminado é um vidro de segurança composto de duas ou mais lâminas de vidro fortemente interligadas, sob calor e pressão, por uma ou mais camadas de polivinil butiral (PVB) ou resina. Os vidros laminados podem ser fabricados com uma infinidade de cores. Estas variam de acordo com a combinação das cores dos vidros, o número de películas de PVB e as cores dessas películas ou resinas. Em caso de quebra da placa laminada, os cacos permanecem presos. Com a aplicação do laminado, eventuais ferimentos são evitados. Conforme a necessidade da proteção segurança de pessoas e/ou de bens patrimoniais o laminado pode resistir a diferentes níveis de impacto e ataques por vandalismo. Além de segurança, a laminação confere ao vidro função termo acústica. O conforto acústico se dá em função da espessura da camada intermediária (PVB ou resina). Quando produzidos com placas de vidro de controle solar, os vidros laminados tornam-se eficientes para manter o conforto térmico. A família dos vidros para controle solar empregados nos projetos arquitetônicos é formada por refletivo e low-e (baixo emissivo). O laminado simples é mais utilizado na arquitetura em divisórias, portas, janelas, clarabóias, pára-brisas de carro, vitrinas, sacadas, guarda-corpos, fachadas e coberturas.

.: Vidro refletivo Desenvolvido com tecnologia que garante o controle eficiente da intensidade de luz e do calor transmitidos para os ambientes internos, os vidros refletivos, chamados popularmente de espelhados, são grandes aliados do conforto ambiental e da eficiência energética nas edificações. A transformação do vidro float em refletivo consiste na aplicação de uma camada metalizada numa de suas faces, feita pelos processos pirolítico (on-line) ou de câmara a vácuo (off-line). Pelo sistema on-line, a camada metalizada é pulverizada com óxidos metálicos durante a fabricação do float. No processo offline, a chapa de vidro passa por uma câmara mantida a vácuo, na qual recebe a deposição de átomos de metal sobre uma de suas faces. O vidro refletivo pode ser laminado, insulado, serigrafado ou temperado. Porém, são necessários alguns cuidados em situações especiais: os vidros que passam pelo processo a vácuo não podem ser temperados e o processo de serigrafia deve ser feito antes do depósito dos óxidos. Os refletivos pirolíticos podem ser temperados e serigrafados após o processo de pirólise (decomposição pelo calor). As vantagens são muitas: performances diferenciadas para controle solar em relação à transmissão e à reflexão de luz e calor, além de baixos coeficientes de sombreamento; redução em até 80% da passagem de calor por radiação solar para o interior do ambiente, garantindo, assim, excelente isolamento térmico; barreira contra os raios ultravioleta (UV) quando laminado ; economia de consumo de energia elétrica pela diminuição do uso do ar-condicionado, conseqüência do controle térmico que o vidro proporciona; controle da luminosidade incidente no vidro: sensação de conforto ao usuário e racionalização no uso da luz elétrica. Fachadas de edifícios residenciais e comerciais, coberturas, portas, janelas, sacadas de edifícios e casas.

.: Vidro pintado a quente (serigrafado) No processo de fabricação do vidro serigrafado ou pintado a quente, a imagem que se deseja aplicar ao vidro é gravada em uma tela de poliéster e transferida para a peça de vidro, por meio de emissão luminosa. Esse processo lembra o de revelação fotográfica. A tinta que se aplica ao vidro é o esmalte cerâmico, também conhecido como esmalte vitrificável. O produto é uma combinação de frita (elemento vítreo) e pigmentos inorgânicos à base de óxidos, estabilizados em alta temperatura. Por se tratar de uma composição vítrea, o esmalte segue as propriedades do vidro. Após a aplicação do esmalte cerâmico, o float passa pela têmpera e é submetido a tratamento térmico. Depois de fundida a mais de 560 graus, a tinta adere à peça, resultando uma impressão com grande resistência a riscos e manchas de gordura. Portanto, o vidro float torna-se serigrafado e temperado, sendo mais resistente que o comum. Alguns tipos de vidro refletivo podem ser serigrafados, desde que a metalização resista à têmpera, proporcionando ganhos em controle solar. Quando aplicados em situações que exijam segurança, como fachadas, coberturas, escadas e guardacorpos, a norma indica que os serigrafados devem ser laminados. O serigrafado tem funções que vão além da decorativa. Nos automóveis, age no bloqueio de raios solares (ultravioleta e infravermelho) que causam perda de aderência da cola utilizada na fixação dos vidros. Ou seja, é um instrumento de segurança. Na linha branca, é utilizado principalmente em fornos elétricos e de microondas, protegendo e escondendo a lã térmica que mantém o calor interno. A serigrafia é também utilizada para encobrir pontos de cola e peças internas de alguns produtos. As características de transparência e translucidez, obtidas a partir de cores e desenhos aplicados, resultam em proteção de 0% a 100% de cobertura da superfície do vidro, constituindo opção de sombreamento em fachadas e coberturas. Com várias opções de cor e desenho, são infinitas as possibilidades para a criação e aplicação do serigrafado. Empregados com freqüência em produtos de linha branca e automotivos, o vidro também é utilizado na indústria moveleira e construção civil (ambientes interiores e fachadas de edifícios).

.: Vidro curvo O processo de curvatura consiste em colocar o vidro float sobre um molde (matriz) de aço comum ou inoxidável dentro de um carrinho. Em seguida, esse veículo entra embaixo do forno suspenso. Após o encaixe da máquina ao carrinho, o vidro é curvado a uma temperatura média de 650 graus, adquirindo a curvatura definida pelo molde por meio de gravidade. Em seguida, o vidro é resfriado lentamente para evitar tensões internas. O tempo gasto no processo é definido de acordo com a espessura e o raio de curvatura. Há fornos de curvatura para cada área específica construção civil, indústria moveleira, automobilística, náutica, máquinas agrícolas, produção de cubas e outras. De fornos mais simples aos mais sofisticados, o objetivo é melhorar o rendimento e variar tamanhos e espessuras do vidro, além de seu raio de curvatura, para definir se a curva será mais aberta ou fechada. O vidro curvo proporciona aos arquitetos flexibilidade em obras mais arrojadas, oferecendo à arquitetura a elegância das linhas arredondadas. O design diferenciado proposto pelo material agrega estilo e modernidade. Grande volume do vidro curvo fabricado no Brasil é destinado ao setor automobilístico (pára-brisas). No setor de arquitetura, os vidros podem ser curvados e laminados para acompanharem a fachada dos edifícios ou serem aplicados em guarda-corpos circulares. Podem, também, compor clarabóias e coberturas. Independente da forma a ser fixado, o curvo aplicado em prédios normalmente é laminado, para garantir a segurança. O material também é essencial na composição de peças de mobiliário. No setor de eletrodomésticos (linha branca), o vidro curvo é aplicado em tampas, portas e painéis de fogões, lavadoras e secadoras de roupas, microondas e freezers.

Fusing técnica artesanal a quente (baixa temperatura). Consiste em dar forma ao vidro adquirindo todos os detalhes do molde Glass South America maior feira vidreira da América Latina, realizada em São Paulo. Organizada a cada dois anos pela Nielsen Business Media (ex-vnu Business Media), o evento coloca à disposição de seus visitantes as mais avançadas tecnologias em máquinas, produtos e serviços ligados ao vidro, além de conferências e seminários técnicos. Glazing - É o tipo de fachada em que se utilizam vidros colados com silicone estrutural em caixilhos especiais. Então, pelo lado de fora do ambiente, o que se vê são apenas os vidros sem a interferência de caixilhos ou molduras. Lapidação - É o tratamento que o vidro recebe nas bordas, evitando possíveis ferimentos e conferindo certa dose de resistência ao vidro. É a lapidação também que garante um aspecto diferenciado ao produto final. Após passar por este processo, o vidro pode ser utilizado em tampos de mesa, móveis, prateleiras etc. PVB (polivinil butiral) - Uma das matérias-primas utilizadas na fabricação de vidro laminado. Trata-se de uma película plástica e elástica aplicada entre as chapas de vidro. Em caso de quebra, os cacos de vidro ficam presos ao PVB, reduzindo, assim, o risco de ferimento. Disponível em diversas cores, a película, ainda, pode ser utilizada na laminação de float e do impresso. Pele de vidro sistema de fachada. Primeiramente, as colunas são instaladas. Depois, aplicam-se os quadros de alumínio e vidros. São conhecidas por pele de vidro, pois as colunas sua estrutura de sustentação ficam do lado interno da edificação. Resina - Material usado para laminar o vidro. Ela oferece uma grande variedade de cores e pode ser aplicada em vidro float e impresso. Sistema de envidraçamento de sacada Composto por painéis de vidro, que possui, entre outras características, abertura total ou parcial dos painéis de vidro, várias possibilidades de formas e ângulos de abertura, ampla visão e proteção contra intempéries. Structural Glazing tipo de fachada cortina. É um envidraçamento estrutural com pouca ou nenhuma estrutura de aço ou alumínio. O vidro deve ser temperado, mas pode receber outro beneficiamento também. Sistema Unitizado - é o mais moderno sistema de fachada no Brasil. A coluna é dividida em duas partes e, conseqüentemente, a esquadria configura-se em módulos. A montagem dos módulos é feita pelo lado interno do edifício.

Vidro acidado Submetido à solução ácida que age no vidro, de maneira controlada, criando texturas, desenhos e letras e promovendo um aspecto de translucidez. Pode ser fabricado artesanal ou industrialmente. Vidro anti-reflexo Contém micro texturas impressas em uma de suas faces, conferindo ao vidro a capacidade de eliminar reflexos luminosos. Vidro bisotado Também chamado de biselado, recebe tratamento especial em suas bordas para evitar acidentes e trincas. É utilizado principalmente na indústria moveleira. Vidro craquelado - Composto por uma camada interna de vidro temperado e duas camadas externas de vidro comum e duas lâminas de resina. Apresenta textura composta por uma infinidade de trincas que difundem a luminosidade do ambiente. Vidro jateado Jatos de areia ou de pós-abrasivos formam desenhos opacos na superfície do vidro. A opacidade garante privacidade ao ambiente. Vidro monolítico - Vidro simples composto por uma única lâmina. Vidro para piscina e aquário São projetados para suportarem a pressão hidrostática. Os fabricantes de visores possuem um departamento técnico que orienta sobre o cálculo das espessuras a serem utilizadas em cada caso. O vidro a ser utilizado deverá ser obrigatoriamente laminado. Vidro resistente a riscos - Possui uma camada protetora transparente e permanente - resistente à ação mecânica e abrasiva - incorporada a uma de suas faces.

.: Vidro multilaminado O vidro multilaminado pode ser considerado um sanduíche de vidros reforçado já que em sua fabricação são utilizadas duas ou mais lâminas de vidro intercaladas por uma ou mais camadas de polivinil butiral (PVB) ou resina. Os vidros comercialmente chamados de antivandalismo e blindados são vidros multilaminados. Cada tipo, entretanto, possui composição, aplicação ideal e nível de proteção diferente. Os fabricantes também costumam utilizar composições diferenciadas para seus produtos. Desenvolvido para oferecer mais segurança a vários tipos de ambientes e garantir a integridade física das pessoas, em casos de ataques com pedra ou armas brancas. Indicado para ambientes que necessitam de proteção reforçada, tais como bancos, vitrinas de lojas de luxo, guaritas, joalherias, piso, visores de piscina entre outros.

.: Vidro resistente ao fogo Os vidros resistentes ao fogo, também chamados de antifogos, são vidros laminados compostos por várias lâminas intercaladas com material químico transparente, como o gel intumescente, que se funde e dilata em caso de incêndio. Ou seja, no momento em que o vidro recebe calor procedente do fogo e a temperatura eleva-se, o processo de intumescência é ativado, criando uma barreira opaca ao fogo. Esse processo também pode ser ativado por um excesso de temperatura ou de raios ultravioleta derivados da radiação solar. Durante um incêndio, o gel é capaz de absorver a radiação térmica, detendo a pressão do incêndio e mantendo constante a temperatura sobre a face do vidro, oposta ao fogo. O desempenho do vidro resistente ao fogo depende de muitos detalhes técnicos envolvendo a instalação e o tipo de vidro a ser utilizado. Ou seja, se o vidro tiver de resistir a sessenta minutos de incêndio, o caixilho deverá seguir a mesma regra de resistência. Isso significa que o comportamento dos diferentes materiais deve ser conhecido e projetado para que o sistema funcione de acordo com o esperado. Todo projeto necessita de um sistema completo resistente ao fogo pelo tempo necessário de acordo com a legislação nacional de cada país. Os especificadores devem estar atentos se existe a necessidade da utilização de um vidro pára-chamas (que impede a propagação do fogo, mas deixa o calor passar para outro ambiente) ou um corta-fogo (barra tanto a chama como o calor). Ou seja, o vidro é pára-chamas quando resiste, sem deformações significativas, o tempo para que foi classificado (estabilidade mecânica) e, também, é estanque às chamas e aos gases quentes (estanqueidade). O corta-fogo atende à estabilidade mecânica e à estanqueidade e, ainda, impede a autoinflamação da face não exposta ao fogo ou dos objetos mais próximos (isolamento térmico). De ação preventiva, sua função é a proteção contra incêndio - fogo, gases e fumaça. O tempo de resistência do vidro resistente ao fogo pode variar conforme sua espessura. Dessa forma, permite evacuação segura, enquanto os bombeiros combatem o fogo. Com esse tipo de vidro, o consumidor diminui a preocupação com incêndios. Além disso, o vidro não se funde e proporciona isolamento térmico. Sempre que se desejar compartilhar um ambiente, ou seja, mantê-lo isolado do incêndio, proporcionando a evacuação do edifício, o antifogo deve ser utilizado. Em áreas como rotas de fuga, caixa de escada, compartimentação nas fachadas entre andares e compartimentação horizontal de laje, o antifogo é necessário. Pode ser aplicado em divisórias, fachadas e coberturas que necessitam de integridade garantida pelo tempo especificado durante um incêndio.

.: Vidro autolimpante Para a produção do autolimpante, o float recebe uma película com uma camada com partículas de dióxido de titânio (TiO2). A camada de cobertura age de duas formas: na primeira, quebra as moléculas orgânicas; e, na segunda, elimina a poeira inorgânica. A quebra das moléculas orgânicas é feita por meio do processo chamado fotocatalítico. Os raios ultravioleta reagem com a cobertura de dióxido de titânio do vidro autolimpante e desintegram as moléculas à base de carbono, eliminando totalmente a poeira orgânica. A segunda parte do processo acontece quando a chuva ou um jato d água atingem o vidro. Como é um produto hidrofílico (que absorve bem a água), ao invés de formar gotículas, como nos vidros normais, a água se espalha igualmente por toda superfície do vidro autolimpante, levando com ela toda a poeira. Em comparação com os vidros normais, a água também seca muito mais rapidamente e não deixa aquelas tradicionais manchas. Aproveita a força dos raios UV e da água da chuva para combater de forma eficiente a sujeira e os resíduos que se acumulam no exterior da janela (marcas de água, poluentes atmosféricos orgânicos, poeira, borrifos de água do mar e resíduos de insetos). O produto também trabalha a favor do meio ambiente, uma vez que evita a utilização intensiva de detergentes poluidores e contribui para diminuir a freqüência de lavagens, gerando economia de tempo e dinheiro. O autolimpante é indicado para ser utilizado em janelas e portas de pátios, jardins de inverno, sacadas e instalações suspensas, fachadas envidraçadas, envidraçamentos suspensos e átrios, mobiliário utilizado em ambientes externos. Ou seja, ele pode ser utilizado em todos os ambientes que sofram a incidência dos raios UV. É adequado para locais altamente poluídos como lugares próximos às áreas industriais e aeroportos.

.: Vidro Low-e (baixo-emissivo) Desenvolvido inicialmente para ser aplicado em edifícios de países de clima frio, que precisam manter o interior do edifício aquecido, os vidros low-e (low emissivity glass) são vidros baixo emissivos que impedem a transferência térmica entre dois ambientes. Sua eficiência vem de uma fina camada de óxido metálico aplicada em uma das faces do vidro. Essa película filtra os raios solares intensificando o controle da transferência de temperaturas entre ambientes -, sem impedir a transmissão luminosa. A deposição dessa camada de óxido pode ser feita utilizando-se dois processos. O mais conhecido é o pirolítico (hard-coat): a camada de óxido é pulverizada de forma contínua sobre o vidro durante o processo de fabricação float. A tecnologia a vácuo também pode ser utilizada para a fabricação do baixo emissivo. Nesse caso, a deposição do óxido é feita em câmara hermeticamente fechada, por meio de um bombardeio iônico. Adaptado para o clima tropical, ganhou uma câmara de controle solar que também tem propriedades low-e quando exposta ao meio externo (ou seja não pode estar em contato com o PVB), que, além de permitir a passagem de luz, possui propriedades refletivas. Transparente, com um leve tom esverdeado ou azulado, o low-e de controle solar é um importante aliado da estética das fachadas, pois auxilia no controle solar sem criar o indesejável efeito espelho. Oferece desempenho energético, que reflete para fora principalmente as radiações no espectro do infravermelho próximo e distante. Sua refletividade externa fica entre 8% e 10% e sua transmissão luminosa, entre 70% e 80%. Para intensificar suas propriedades energéticas e até conferir características de segurança, o low-e pode ser curvo, insulado, temperado e laminado. Ideal para fachadas, janelas e também para a linha branca pode ser aplicado em refrigeradores, evitando também que o vidro embace.

.: Vidro resistente a balas O vidro blindado é um vidro multilaminado que protege ambientes e veículos automotores contra disparos de armas de fogo. Cada fabricante desse tipo de vidro pode lançar mão de uma composição específica. Na maioria das vezes, o vidro blindado é fabricado por meio de um processo de calor e pressão, que utiliza intercaladamente duas ou mais lâminas de vidro, polivinil butiral (PVB) ou resina, poliuretano e lâminas de policarbonato. Todos os itens são unidos, tornando-se resistentes. São estas camadas plásticas entre as lâminas de vidro que amortecem o impacto e aumentam a resistência do material. As espessuras e quantidade de lâminas variam de acordo com o nível que se deseja proteger. Esses níveis (que vão de 1 a 4 com intermediários) são classificados conforme a norma NBR 15.000 Blindagens para impactos balísticos Classificação e critérios de avaliação. O Exército Nacional é o responsável por certificar os fabricantes para produção e comercialização do vidro. Ou seja, somente as empresas que passarem pelos testes aplicados pelo Exército são autorizadas a produzir e comercializar o vidro blindado. Considerado um escudo transparente resistente à penetração de projéteis provenientes de armas de fogo. Ao atingir o vidro, a energia inicial do projétil é paulatinamente absorvida e dissipada pelas sucessivas camadas que compõem o vidro blindado. Especialmente indicado para automóveis, veículos de transporte de valores, guaritas, bancos e residências.

.: Vidro insulado ou duplo O vidro duplo, também chamado de insulado, tem função termo acústica. Dependendo de sua composição, pode proporcionar isolamento térmico e acústico. O sistema de envidraçamento duplo alia as vantagens técnicas e estéticas de pelo menos dois tipos de vidro. Entre os dois vidros, há uma camada interna de ar ou de gás desidratado dupla selagem. A primeira selagem evita a troca gasosa, enquanto a segunda garante a estabilidade do conjunto. O sistema de envidraçamento duplo pode ser composto por qualquer tipo de vidro (temperado, laminado, colorido, incolor, metalizado e baixo emissivo), destacando as qualidades entre eles. Ou seja, é possível combinar vidros de propriedades diferentes, como a resistência (externa) dos temperados com a proteção térmica (interna) dos laminados. O vidro duplo também pode conter uma persiana interna (entre vidros). Esse sistema reúne todas as vantagens resultantes do vidro duplo, como o controle de luminosidade e privacidade. Os duplos oferecem privacidade, aproveitamento máximo da luz natural e controle da luminosidade (entrada de luz e calor), isolamento térmico e acústico (atenua as ondas sonoras em níveis superiores ao do vidro comum com melhor resultado pela utilização de gases especiais) e grande durabilidade. Fechamento de vãos fixos, janelas, portas, coberturas, visores das portas de saunas secas e úmidas, fechamento de salas e ambientes climatizados são algumas das aplicações para o vidro duplo. As persianas entre vidros funcionam muito bem em hospitais, clínicas e laboratórios, pois, além de silenciosa, não acumula sujeira alguma por estar protegida dentro do envidraçamento.

.: Vidro fotovoltaico Pequenas lâminas de células fotovoltaicas fabricadas com silício, um material semicondutor, são instaladas em vidros simples, laminados ou duplos e dão origem aos vidros fotovoltaicos. Esses vidros permitem a absorção da radiação solar e convertem a energia em eletricidade. Cada painel de vidro pode abrigar diversas células ligadas entre si. Fios instalados no interior dos perfis de alumínio conduzem a energia elétrica de um painel para outro, sucessivamente, até as baterias de armazenamento. Permite a absorção da radiação solar e converte energia em eletricidade. Hoje, a sua taxa de conversão de energia, ou seja, a quantidade de energia solar capturada pelos vidros ou painéis fotovoltaicos e efetivamente transformada em energia totaliza 8% a 16%. Na Europa, onde a escassez de energia elétrica vem se tornando cada vez mais preocupante, os vidros fotovoltaicos estão entre as soluções utilizadas em fachadas e coberturas para ganhos em eficiência energética e altíssimo desempenho ambiental das edificações.

.: Vidro pintado a frio O processo do vidro pintado a frio é feito com uma espécie de pistola (compressor). Após lavar o vidro com álcool isopropílico, aplica-se a tinta. Em seguida, é preciso esperar a cura total para poder tocá-lo e empilhá-lo. Não se pode temperar um vidro pintado, pois a tinta não suporta a temperatura de 650 graus dentro do forno de têmpera. No caso de ser necessária a utilização de um vidro temperado e pintado ao mesmo tempo, é preciso serigrafar o vidro ou temperá-lo antes do processo de pintura a frio. Uma das vantagens do vidro pintado a frio é a economia, pois o vidro é cortado na medida exata e pintado depois, sem desperdício de vidro ou de tinta. Além disso, o processo não exige investimento em máquinas e equipamentos específicos e ainda oferece inúmeras cores a partir de combinações entre as cores primárias. Recomendada para ambientes internos, como revestimento e móveis.