Página 1108 IDENTIFICAÇÃO DE FUNGOS ASSOCIADOS ÀS SEMENTES DE ALGODOEIRO EMPREGADAS NA REGIÃO DE CHAPADÃO DO SUL 1 Gustavo de Faria Theodoro (UFMS theodoro@nin.ufms.br), André Augusto Chumpati 2 (UFMS), Hectory de Castro Correia 2 (UFMS), Josiane Vogel Cortina Theodoro (UFMS), Daniel Cassetari Neto (UFMT), Andréia Quixabeira Machado (UNIVAG), Antonio Carlos Maringoni (UNESP). RESUMO Os fungos patogênicos ao algodoeiro, associados às sementes, são limitantes à obtenção de índices satisfatórios de produtividade, especialmente nas condições de cultivo do cerrado brasileiro e são escassas as informações sobre a sanidade de sementes empregadas em Mato Grosso do Sul. O objetivo deste trabalho foi identificar os fungos associados às sementes de algodoeiro, obtidas de 18 lotes, empregadas no Cerrado sul-mato-grossense. Foram identificados 18 gêneros de fungos, em maior quantidade, nas sementes que não foram submetidas à desinfestação. Houve elevada incidência de fungos associados ao armazenamento e a ocorrência de Fusarium pallidoroseum e Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides. Palavras-chave: Gossypium hirsutum; patologia; algodão; sementes INTRODUÇÃO O cultivo do algodoeiro (Gossypium hirsutum L.) em Mato Grosso do Sul é caracterizado pelo uso de alta tecnologia e por estar se expandido nas áreas de cerrado, anteriormente ocupadas pela cultura da soja (MELO FILHO; RICHETTI, 2003). Existem diversas doenças de etiologia fúngica que incidem em algodoeiros, como aquelas que se manifestam por meio de podridões de raízes e do colo, além de tombamentos de plântulas. Estas doenças são, normalmente, causadas por fungos dos gêneros Fusarium, Rhizoctonia, Colletotrichum, Botryodiplodia, Sclerotinia e Macrophomina, que atuam isoladamente ou, mais frequentemente, associados. Existem patógenos que causam murchas vasculares, como Fusarium e Verticillium, enquanto a maioria das doenças ocorre nas folhas do algodoeiro e são incitadas por Colletotrichum, 1 Trabalho financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico/CNPq Edital MCT/CNPq/CT-Agro nº 42/2008 2 Bolsista ITI-A do CNPq
Página 1109 Alternaria, Ramularia, Cerotelium, Cercospora, Stemphylium, Phakopsora e, casualmente, por outros fungos (ARAÚJO; SUASSUNA, 2003; JULIATTI; RUANO, 1997), sendo que muitos destes podem estar associados as sementes e até mesmo serem transmitidos via semente. Alguns dos fungos que normalmente estão associados às sementes do algodoeiro podem vir a ser limitantes à obtenção de índices satisfatórios de produtividade, especialmente nas condições de cultivo do cerrado brasileiro (CASSETARI NETO, 2003). O objetivo deste trabalho foi identificar os fungos que ocorreram em sementes de algodoeiro empregadas na região de Chapadão do Sul. MATERIAL E MÉTODOS I Localização de fungos em sementes de algodoeiro Foram obtidos 18 lotes de sementes de algodoeiro, sem línter, empregadas na região de Chapadão do Sul na safra 2008/09. As sementes de cada lote foram separadas em amostras com e sem desinfestação superficial, pela imersão em hipoclorito de sódio a 1 %, por cinco minutos, visando estimar a localização dos fungos nas sementes (MACHADO, 2000). A determinação da incidência de fungos foi realizada utilizando-se o teste de papel de filtro, seguindose metodologia adaptada de Neergaard (1979). Foram avaliadas 200 sementes por amostra, distribuídas em caixas gerbox. Em cada recipiente, houve o acondicionamento de 25 sementes, de forma equidistante, sob duas folhas de papel de filtro previamente esterilizadas. Empregou-se a técnica de restrição hídrica, por meio do umedecimento dos papéis de filtro com uma solução esterilizada de cloreto de sódio, no potencial de -1,0 MPa (MACHADO et al., 2007). As sementes permaneceram incubadas por sete dias, a 25 o C, com fotoperíodo de 12 h e, posteriormente, foi realizada a identificação morfológica dos fungos com o auxílio de um microscópios estereoscópico (lupa) e microscópio de luz. Estimou-se também a média de incidência de fungos nas amostras avaliadas. II. Comparação da incidência de fungos em lotes de sementes de algodoeiro Foi realizada a detecção de Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides, Fusarium pallidoroseum e Penicillium spp. em 17 lotes de sementes de algodoeiro empregadas na região de Chapadão do Sul. A metodologia empregada foi a mesma daquela descrita no item I, porém, empregando-se temperatura de 22ºC durante o período de incubação das sementes. Foram empregadas quatro repetições (50 sementes/repetição), em um delineamento experimental inteiramente casualisado e as médias de incidência dos fungos nas sementes obtidas de diferentes lotes foram comparadas por meio do teste de Tukey, a 5% de probabilidade.
Página 1110 RESULTADOS E DISCUSSÃO Os resultados referentes à identificação de fungos em sementes de algodoeiro empregadas na região de Chapadão do Sul encontram-se nas Tabelas 1 e 2. No primeiro experimento, foram identificados 18 gêneros de fungos, encontrados, de uma forma geral, na maioria das sementes que não foram submetidas à desinfestação (Tabelas 1). Aventa-se a hipótese, com esta informação, que estes microrganismos encontravam-se localizados no tegumento. Entretanto, Chaetomium foi detectado com maior incidência, na grande parte dos lotes avaliados, em sementes de amostras desinfestadas. Houve elevada incidência de fungos associados ao armazenamento de sementes, como Aspergillus, Cephalosporium, Cladosporium, Dictyosporium, Mucor, Penicillium, Pithomyces, Rhizopus, entre outros (Tabelas 1). Notou-se que, entre os lotes avaliados no experimento II, houve maior incidência de Penicillium em FMT 7001 Sequeiro e Variedade 993 Sequeiro (Tabela 2), indicando a necessidade de melhorias nos sistemas de armazenamento das sementes de algodoeiro. Concernente aos fungos fitopatogênicos que foram identificados e merecem destaque, notou-se a ocorrência de Fusarium spp. (77,8 % dos lotes) e Colletotrichum spp. (0,5% de incidência média, em 11,1 % dos lotes) nas sementes avaliadas (Tabelas 1). Houve a prevalência de Fusarium pallidoroseum, que ocorreu em 47% dos lotes avaliados no Experimento II, especialmente nos identificados como Variedade 993 Renato Burgell e Nuopal Lote 160022008 CD (Tabela 2). Apesar de Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides, agente causal da ramulose do algodoeiro, ter sido encontrado em apenas dois dos lotes avaliados no Experimento II (Tabela 2), ressalta-se a necessidade da manutenção de um controle rigoroso deste patógeno em campos de produção das sementes empregadas na região de Chapadão do Sul. Alguns fungos relacionados à podridão de maçãs também foram identificados nas sementes avaliadas, tais como Aspergillus, Cladosporium, Colletotrichum, Fusarium, Penicillium, Rhizoctonia e Rhizopus (CIA; SALGADO, 2005).
Página 1111 Tabela 1 Fungos identificados em lotes de sementes de algodoeiro empregadas na região de Chapadão do Sul Variedade Var 701 Var 993 FM 993 Nuopal Var 993 701 FMT Delta Opal BRS 293 Fungos 993 Bayer Serrinha Schlatter BAYER Lote 173058 Burgell Sequeiro D 1 ND 2 D ND D ND D ND D ND D ND D ND D ND D ND Aspergillus 1,5 3 36,5 2,5 31,5 42,5 74,5 0,0 39,5 22,5 89,5 9 84,5 0,0 22 15 84,5 4 80,5 Bipolaris 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Botrytis 0,0 0,5 1 5 0,5 0,5 0,0 2 0,0 2,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,5 Cephalosporium 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Chaetomium 91 84,5 0,0 0,0 56 10,5 61 35,5 47 22 83,5 5 95 91 77,5 54,5 60,5 25,5 Cladosporium 0,0 0,0 2,5 39,5 0,0 2,5 0,0 0,0 0,0 4,5 3 5 0,5 9 0,0 12 0,0 10,5 Colletotrichum 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,5 0,0 0,0 0,0 0,0 Curvularia 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1 0,0 0,5 0,0 0,0 0,0 0,0 Dictyosporium 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 29 0,0 0,0 0,0 6,5 1 0,0 0,0 3 0,0 0,5 0,0 3,5 Fusarium 5 23,5 73,5 17,5 5 4 13 12,5 7,5 13,5 0,0 0,0 0,0 2 12 18 12 11 Mucor 0,0 2,5 0,0 0,0 15,5 62 0,0 1,5 4 24 18,5 77,5 0,0 9 4,5 37,5 0,5 23,5 Penicillium 0,0 0,5 1 22,5 3,5 22 0,5 10,5 8 8 0,5 1,5 0,0 4 1,5 61 0,0 11 Pithomyces 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,5 0,0 0,0 0,0 0,0 Rhizoctonia 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,5 1 0,0 2,5 0,0 0,5 0,0 0,5 Rhizopus 0,0 0,0 0,0 2,5 0,0 1,5 0,0 0,5 1 59 0,0 90,5 0,0 0,0 0,0 47 0,0 62,5 Stemphilium 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Trichoderma 0,0 2 0,0 8,5 0,0 0,0 0,0 4,5 1 1 3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,5 0,0 0,0 1 Sementes desinfestadas; 2 Sementes não desinfestadas; 3 Incidência média (%) em 200 sementes. Expansão dos Mercados: Anais... Campina grande: Embrapa Algodão, 2009. p. 1108-1114.
Página 1112 Tabela 2 - Fungos identificados em lotes de sementes de algodoeiro empregadas na região de Chapadão do Sul. Nuopal Nuopal Lote Sure grow DP 90 B Sicala 40 FM 993 Delta Penta DP 604 BG BRS Cedro Fungos Lote 173047 160022008 CD D 1 ND 2 D ND D ND D ND D ND D ND D ND D ND D ND Aspergillus 0.5 3 15 10.5 77 0.5 1.5 0,0 2.5 18 100 2.5 67.5 0,0 3 92.5 91.5 27.5 79.5 Bipolaris 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0.5 0,0 0,0 0,0 0,0 Botrytis 0.5 1.5 1 7 0,0 15.5 0.5 31.5 0,0 1.5 0,0 0,0 0.5 0,0 0,0 2 0,0 0,0 Cephalosporium 0,0 0.5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Chaetomium 99 75 94.5 33.5 95.5 44 97 59.5 61 32 98.5 76 81 57 22 10.5 98 99.5 Cladosporium 0.5 8.5 0,0 0.5 0,0 0,0 0,0 2 0,0 0.5 0.5 2 0,0 8.5 0,0 22 0,0 0.5 Colletotrichum 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0.5 0,0 0,0 0,0 0,0 Curvularia 0,0 1.5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Cylindrocorpun 0,0 0.5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Dictyosporium 0,0 3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 6.5 0,0 0,0 0,0 1 0,0 0,0 0,0 0,0 Fusarium 0.5 1.5 0.5 4.5 5 20 2 2 23 24 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0.5 0,0 0,0 Mucor 0.5 24 1 3 0,0 0,0 0,0 0,0 3 30.5 1 61 0,0 22.5 14.5 58 4 12.5 Penicillium 0,0 1.5 0,0 0.5 0,0 1 0,0 7.5 1.5 9 0,0 1 0,0 2.5 0.5 3 0,0 0,0 Pithomyces 0,0 0.5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Rhizoctonia 1 5.5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 3.5 0,0 5 0,0 0,0 0,0 1.5 Rhizopus 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 2 0,0 0,0 0.5 0,0 48.5 63.5 13 17.5 0.5 Stemphilium 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1 0,0 0,0 0,0 0,0 Trichoderma 0,0 2 0,0 7.5 0,0 29 0.5 30.5 0,0 0,0 0,0 1 0,0 0,0 0,0 3.5 0,0 0,0 1 Sementes desinfestadas; 2 Sementes não desinfestadas; 3 Incidência média (%) em 200 sementes. Expansão dos Mercados: Anais... Campina grande: Embrapa Algodão, 2009. p. 1108-1114.
Página 1113 Tabela 3 Incidência de Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides, Fusarium pallidoroseum e Penicillium spp. em lotes de sementes de algodoeiro empregadas na região de Chapadão do Sul. Fungos Genótipos Colletotrichum gossypii Fusarium var. cephalosporioides pallidoroseum Penicillium spp. BRS 293 Lote GYV 012/08 Peneira 08 0,71 1 a 2 2,34 1 c 2 17,50 3 cde 2 BRS Cedro Lote C-806 CD 0,71 a 0,71 a 23,75 fg Delta Penta Lote 171049 0,71 a 0,71 a 12,50 bc Delta Penta Lote 175002 0,71 a 0,71 a 15,50 bcde DP 604BG Lote 284005 0,71 a 2,24 c 4,75 a DP-90B Lote 176004 0,71 a 1,40 b 5,00 a FM 993 Safra 2008 Grupo Schlatter 0,71 a 1,31 b 22,75 f FMT 7001 Sequeiro 0,71 a 1,31 b 28,75 g Nuopal Lote 160022008 CD 1,31 c 3,24 d 20,00 ef Nuopal Lote 173047 0,71 a 0,71 a 4,75 a Nuopal Lote 173058 0,71 a 0,71 a 12,00 b Sicala 40 Lote 62360201 CD 0,71 a 0,71 a 12,00 b Sure-Grow Lote 172003 0,71 a 0,71 a 23,75 fg V.701 F. Serrinha G. Schlatter Sequeiro 1,09 b 1,22 b 18,75 def Variedade 993 Fazenda Reunidas Schlatter 0,71 a 0,71 a 11,00 b Variedade 993 Renato Burgell 0,71 a 3,16 d 14,75 bcd Variedade 993 Sequeiro 0,71 a 0,71 a 41,00 h C.V.(%) 9,76 7,61 11,40 1 Médias transformadas em (x+0,5). 2 Médias seguidas da mesma letra não diferem ente si na vertical, a 5% de probabilidade, pelo teste de Tukey. 3 Incidência média (%). CONCLUSÃO Foram detectados 18 gêneros de fungos nas sementes de algodoeiro; Foi constatada a maior incidência de fungos em sementes não desinfestadas; Foram encontrados fungos fitopatogênicos, tais como Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides e Fusarium spp. nas sementes avaliadas. CONTRIBUIÇÃO PRÁTICA E CIENTÍFICA DO TRABALHO O trabalho buscou identificar os fungos associados às sementes de algodoeiro empregadas na região de Chapadão do Sul, indicando a necessidade de melhorias nos sistemas de armazenamento e no controle da ramulose em campos de produção de sementes. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARAÚJO, A.E.; SUASSUNA, N.D. Guia de identificação e controle das principais doenças do algodoeiro no Estado de Goiás. Embrapa : Campina Grande, 2003. 40p.
Página 1114 CASSETARI NETO, D. Controle de fungos na parte aérea do algodão. Fitopatologia Brasileira, Brasília, v.28, p.169-172, 2003. (Suplemento) CIA, E.; SALGADO, C.L. Doenças do algodoeiro (Gossypium hirsutum L.). In: KIMATI, H.; AMORIM, L.; REZENDE, J.A.M.,et al. Manual de Fitopatologia, v.2, 4.ed., São Paulo:Agronômica Ceres, 2005. p.41-52. JULIATTI, F.C.; RUANO, O. Algodão (Gossypium hirsutum L.): doenças causadas por fungos e bactérias. In: VALE, F.X.R.; ZAMBOLIM, L. (Ed.) Controle de doenças de plantas: grandes culturas. v.2, Viçosa:UFV, 1997. p.555-570. MACHADO, A.Q.; MACHADO, J.C.; VIEIRA, M.D.G.G.C.; CASSETARI NETO, D.; SOUZA, M.V. Potencial do uso da restrição hídrica em testes de sanidade de sementes de algodoeiro. Fitopatologia Brasileira, Brasília, v.32, n.5, p.408-414, 2007. MACHADO, J.C. Tratamento de sementes no controle de doenças. Lavras : LAPS/UFLA/FAEPE, 2000. 138p. MELO FILHO, G.A.; RICHETTI, A. Cadeia produtiva do algodão de Mato Grosso do Sul: eficiência econômica e competitividade. Dourados : Embrapa Agropecuária Oeste, 2003. (Série Documentos n o. 54). 72p. NEERGAARD, P. Seed pathology. London : The MacMillan Press, 1979. 839p.