FÉRIAS DOS TRABALHADORES: O QUE IMPORTA RETER



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FÉRIAS DEFINIÇÃO INFORMAÇÕES GERAIS INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES FUNDAMENTAÇÃO LEGAL PERGUNTAS FREQUENTES

Transcrição:

JUL 2014 FÉRIAS DOS TRABALHADORES: O QUE IMPORTA RETER O regime das férias dos trabalhadores não é uma temática que tenha sofrido alterações legislativas de relevo recentemente, mas não deixa de ser um regime que continua a trazer muitas dúvidas aos empregadores. Nesse sentido, o presente artigo procura de forma muito sistemática e prática responder às dúvidas que habitualmente se colocam nos empregadores quando chega a altura de lidarem de forma mais recorrente com o regime das férias dos seus trabalhadores. Qual o período de férias a que o trabalhador tem direito? Nos termos da lei geral que é o Código do Trabalho, todos os trabalhadores terão direito a um mínimo de 22 dias de férias por cada ano civil. Os instrumentos de regulamentação coletiva de trabalho, quando aplicáveis, poderão atribuir mais dias de férias mas nunca menos. Casos especiais: no ano da admissão, o trabalhador tem direito a dois dias de férias por cada mês de duração do contrato, até ao máximo de 20 dias. Os dias de férias vencem-se ao dia 1 de janeiro de cada ano civil para todo o tipo de contratos de trabalho (com ou sem termo), e independentemente da sua duração. Caso o mesmo venha, no entanto, a cessar antes de decorrido um ano de duração do contrato ou no ano civil seguinte, o empregador poderá fazer um acerto e proceder apenas ao pagamento de férias e respetivo subsídio na proporção do tempo de serviço prestado. Exemplo: o trabalhador foi admitido em 01/07/2013. Em 01/01/2014, venceu 22 dias de férias. Mas em 31/05/2014 apresentou a sua denúncia ao contrato. Neste caso, o empregador não terá de assumir o pagamento de 22 dias de férias e respetivo subsídio, mas deverá calcular apenas o valor proporcional à duração efetiva deste contrato, que no caso, serão 10 meses. Quando deve ocorrer o gozo das férias? O trabalhador admitido vence/ganha direito a férias assim que inicia a sua prestação, mas só terá direito a gozá-las decorridos pelo menos seis meses completos de execução do seu contrato. Em todos os outros casos, as férias devem ser preferencialmente gozadas no ano civil em que se

vencem. No limite, as mesmas poderão ser gozadas até ao dia 30 de abril do ano civil seguinte. A pedido do trabalhador, pode, no entanto, ser cumulado o gozo de metade das férias vencido no ano anterior com o período de férias do ano civil subsequente sempre que este pretenda gozá-las com familiares residentes no estrangeiro. Em caso de cessação do contrato de trabalho, as férias remanescentes devem ser gozadas imediatamente antes da cessação do contrato. O trabalhador pode abdicar do direito ao gozo das férias? O trabalhador está obrigado a gozar, pelo menos, vinte dias de férias por ano, pelo que só pode abdicar do gozo dos dias que tiver a mais do que estes. Quais as regras a respeitar na marcação das férias? A regra geral é que as férias devem ser marcadas por acordo entre o empregador e o trabalhador. Na falta de acordo, as férias deverão ser marcadas pelo empregador, desde que respeitadas as seguintes regras: Em pequena, média ou grande empresa, o empregador só pode marcar as férias entre 1 de maio e 31 de outubro, salvo indicação diferente do instrumento de regulamentação coletiva de trabalho aplicável ou dos representantes dos trabalhadores (exceções aplicáveis ao setor do turismo); Os períodos mais pretendidos devem ser rateados, beneficiando alternadamente os trabalhadores em função dos períodos gozados nos dois anos anteriores; Os empregadores devem propiciar a cônjuges ou unidos de facto que trabalhem na mesma empresa o gozo de férias em período idêntico; Devem ser gozados, em cada ano civil, um mínimo de 10 dias úteis consecutivos. E se o empregador pretender encerrar para férias? Pode fazê-lo sempre que seja compatível com a natureza da sua atividade, até quinze dias consecutivos entre 1 de maio e 31 de outubro, ou por período superior, desde que previsto no instrumento de regulamentação coletiva aplicável, mediante parecer favorável da comissão de trabalhadores ou quando a natureza da atividade assim o exigir. O empregador poderá ainda obrigar os trabalhadores a fazerem férias nas habitualmente denominadas pontes (dias que intermedeiam entre um feriado e um dia de descanso), contanto que informe os trabalhadores dessa sua pretensão até ao dia 15 de dezembro do ano civil anterior. Poderá ainda obrigar ao gozo das férias até cinco dias consecutivos na época das férias escolares do Natal. Pode o empregador alterar as férias dos trabalhadores? Pode, mas apenas por exigências imperiosas do funcionamento da empresa, podendo o trabalhador exigir indemnização por eventuais prejuízos sofridos.

E se o trabalhador adoecer durante as férias? Sempre que o trabalhador adoeça durante as férias ou, por qualquer outro motivo, se veja forçado a interromper as suas férias, o gozo das mesmas suspende-se, desde que o facto determinante da interrupção do gozo das férias seja imediatamente comunicado ao empregador. Findo o período acordado para férias, e não obstante a interrupção, o trabalhador deve, ainda assim, regressar ao trabalho no dia acordado como fim das férias, salvo acordo com o empregador em sentido diverso. Exemplo: o trabalhador marcou férias de 1 a 15 de agosto, mas adoeceu de 7 a 9 de agosto, tendo comunicado imediatamente esse facto ao empregador. O trabalhador deve regressar ao trabalho no dia 16, salvo acordo com o empregador em sentido diverso. Pode o trabalhador exercer outra atividade durante as suas férias? Não. O trabalhador não pode exercer durante as férias qualquer outra atividade remunerada, salvo quando já a exerça cumulativamente ou o empregador a autorize. Efeitos da cessação do contrato de trabalho nas férias Cessando o contrato de trabalho, o trabalhador tem direito a receber retribuição de férias e respetivo subsídio correspondentes a férias vencidas e não gozadas e ainda proporcionais ao tempo de serviço prestado no ano da cessação (em acumulação). E como funciona nos casos de trabalho a tempo parcial? A regra do contrato de trabalho a tempo parcial será a regra da proporcionalidade face ao contrato a tempo completo. No entanto, no caso das férias, existem situações em que não poderá ser feita uma proporcionalidade perfeita, sob pena de se desvirtuar toda a relação laboral existente. Por exemplo, se o trabalhador apenas trabalha aos fins de semana, os seus vinte e dois dias de férias não poderão ser gozados apenas aos fins de semana, sob pena de se tornar insustentável a relação laboral. Neste caso, da mesma forma que o trabalhador vence dois dias de férias por cada mês completo (apesar de apenas trabalhar ao fim de semana), também o gozo das férias terá de ser considerado em dias úteis consecutivos, independentemente de serem ou não dias de trabalho para aquele trabalhador. Estas são apenas diretrizes genéricas sobre o regime das férias ao abrigo do Direito Laboral português e com base na lei geral que é o Código do Trabalho. Poderão existir especificidades aplicáveis a diferentes setores de atividade que apenas uma consulta mais especializada poderá responder. Para mais informações, contacte o seu consultor Moneris ou envie-nos email para info@moneris.pt.

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