ESTATUTOS. CAPÍTULO I Denominação, natureza, duração, sede e fins. Artigo 1º

Documentos relacionados
ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO DENOMINADA CNIG CONSELHO NACIONAL DA INDUSTRIA DO GOLFE

Estatutos CISCO - Associação Cultural Juvenil CAPÍTULO PRIMEIRO DA ASSOCIAÇÃO E DOS SEUS FINS. Artigo Primeiro

ESTATUTOS DA ACADEMIA DE LETRAS DE TRÁS-OS-MONTES CAPÍTULO I CONSTITUIÇÃO, DURAÇÃO E SEDE

Estatutos da Associação Portuguesa de Avaliação 2009

Associação Miacis Protecção e Integração Animal. Estatutos. CAPÍTULO I (Denominação, duração, natureza, sede e fins)

Esta Associação de desenvolvimento rege-se pelos presentes estatutos e pela legislação em vigor.

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO OBRIGADO PORTUGAL. Capítulo I Princípios Gerais

Estatutos da Associação HighScope Portugal CAPÍTULO I. Da denominação, sede, âmbito, duração, objecto e princípios ARTIGO 1.º

Portal da Justiça A Justiça ao serviço do cidadão e das empresas

Autoria JMGA. Estatutos aprovados em Assembleia de Fundadores, 12 de Dezembro de 2001: CAPÍTULO PRIMEIRO. (Da denominação, sede, objecto e fins)

SUPERA Sociedade Portuguesa de Engenharia de Reabilitação e Acessibilidade

ESTATUTOS. sirvam para a realização do estipulado no artigo 3º; CAPÍTULO I

Estatutos APM. Associação Portugal Moçambique CAPITULO I. Da denominação, sede, fins, âmbito de acção. Artigo 1o

Associação Alentejo de Excelência ESTATUTOS. Artigo 1º Denominação, Sede e Duração

Olho Vivo - Associação para a Defesa do Património, Ambiente e Direitos Humanos

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO E.A.B. - ESCOLA DE ARTES DA BARRADA - ASSOCIAÇÃO DE ENSINO ARTÍSTICO : PARTE I. Artigo 1.º. Denominação. Artigo 2.º.

ESTATUTOS CLUBE DE CAMPO DA AROEIRA

Artigo 2.º. Artigo 5.º

ESTATUTOS CAPÍTULO I. Artigo 1º Constituição e denominação

ESTATUTOS ESPAÇO E MEMÓRIA ASSOCIAÇÃO CULTURAL OEIRAS

A P P Associação dos Portos de Portugal Estatutos

Capítulo I Natureza e fins. Artigo 1.º Denominação e duração

Estatutos da Musikarisma Associaça o

Estatutos. Capítulo 1 Princípios. Artigo 1º. Constituição, denominação e natureza

ASSOCIAÇÃO DOS MÉDICOS AUDITORES E CODIFICADORES CLINICOS ESTATUTOS

ESTATUTOS SPPB. CAPÍTULO PRIMEIRO. Denominação, Sede, Natureza e Objectivos.

ESTATUTOS. Concórdia - Centro de Conciliação, Mediação de Conflitos e Arbitragem

ESTATUTOS -- ANEL. Capítulo I Nome, Sede, Âmbito e Projecto

c) Organização de festas tradicionais e outras manifestações Artigo 5º O CCD cooperará com todos os organismos públicos e

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO DE CULTURA MUSICAL DE LOUSADA

ASSOCIAÇÃO DOS BONS SINAIS ESTATUTO CAPÍTULO I. (Denominação, natureza, âmbito, duração, sede e fins) ARTIGO 1. (Denominação, natureza e âmbito)

ESTATUTOS CAPÍTULO I NATUREZA, DENOMINAÇÃO, SEDE E OBJECTO

CAPÍTULO I DA DENOMINAÇÃO, FINS, DURAÇÃO E SEDE

VETERINÁRIOS SEM FRONTEIRAS PORTUGAL ESTATUTOS CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS. Artigo 1º Natureza, nome e sede

INSTITUTO FRANCISCO SÁ CARNEIRO

ESTATUTOS CAPÍTULO PRIMEIRO Denominação, Sede, Natureza e Objetivos

REGULAMENTO INTERNO DA MUSIKARISMA ASSOCIAÇA O

Estatutos. Capítulo I Disposições fundamentais. Art.1º (Denominação)

MOTOR CLUBE DO ESTORIL ESTATUTOS

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO JUVENIL

Estatutos do Clube do Pessoal da Siderurgia Nacional ESTATUTOS

ESTATUTOS. 1º Denominação, Natureza e princípios

Grupo de Cultura Musical de Ponte de Lima ESTATUTOS CAPÍTULO I. Natureza, Sede, Fins e Atividades. Artigo 1.º. Denominação, Duração e Sede

ESTATUTOS DO INSTITUTO DE APOIO À CRIANÇA

NÚCLEO 2CV LISBOA ESTATUTOS. O Núcleo 2cv Lisboa é uma associação sem fins lucrativos que tem por objectivo desenvolver as seguintes actividades:

Os associados podem ser efectivos, honorários, ou suplementares.

ESTATUTO AIL - ASSOCIAZIONE ITALIANI A LISBONA

A Associação A Cividade é uma instituição particular, sem fins lucrativos e de

ESTATUTOS DO GRUPO DESPORTIVO SANTANDER TOTTA. CAPÍTULO I SEÇÃO I CONSTITUIÇÃO ART.º 1.º (Denominação e Natureza)

ESTATUTOS CAPÍTULO I DENOMINAÇÃO, SEDE, ÂMBITO E OBJECTO

ESTATUTOS Porto, 2014

Regulamento Interno da Sociedade de Emergência e Urgência Pediátrica da Sociedade Portuguesa de Pediatria EuSPP

ESTATUTOS DO IDL INSTITUTO AMARO DA COSTA

CIDEM CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO EM ENGENHARIA MECÂNICA

CPVC - COMUNIDADE PORTUÁRIA DE VIANA DO CASTELO ESTATUTOS CAPÍTULO I CONSTITUIÇÃO, SEDE E OBJECTO. Artigo 1º

APH ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE HARPA

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DO JARDIM FLORI EXTERNATO CAPÍTULO I DENOMINAÇÃO, NATUREZA, FINS E DURAÇÃO

Estatutos do CEDIPRE

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO FLORESTAL DE ENTRE DOURO E TÂMEGA (Escritura Notarial no Porto a 13 de Setembro de 1996)

ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DE VILA MEÃ

Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Básica 2,3 de Corroios

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA PARA A DEFESA DO CONSUMIDOR DECO

Academia Olímpica de Portugal Regulamento Geral

CAPÍTULO I. Artigo 1º;

Estatutos do Clube Bonsai do Algarve CAPITULO I

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO DE ANTIGOS ESTUDANTES DA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA

ESTATUTOS DO CÍRCULO TEIXEIRA GOMES ASSOCIAÇÃO PELO ALGARVE TÍTULO I. Denominação, Natureza, Sede e Fins da Associação. Artigo Primeiro.

INSTITUTO FRANCISCO SÁ CARNEIRO ESTATUTOS

ESTATUTOS DA FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE CENTROS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL E EMPREGO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO DOS ANTIGOS ESTUDANTES DA FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA (ALUMNI)

Regulamento Artigo 1 Definição Artigo 2º Objectivos

ESTATUTOS DA A.P.M.I.

REGULAMENTO INTERNO DA APCTA

ASSOCIAÇÃO. (Documento complementar elaborado nos termos do nº 2 do artigo 64º do Código do Notariado)

CAPÍTULO PRIMEIRO DENOMINAÇÃO, SEDE, DURAÇÃO, NATUREZA E FINS

Estatutos da Associação Portuguesa de Antropologia

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DA ESCOLA BÁSICA JARDIM INFÂNCIA DA MALVA ROSA

ESTATUTOS DA DELEGAÇÃO NACIONAL PORTUGUESA DA CÂMARA DE COMÉRCIO INTERNACIONAL CAPÍTULO I DA DENOMINAÇÃO, DURAÇÃO E SEDE ARTIGO 1º

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO "AMIGOS DO MUSEU NACIONAL DO AZULEJO" CAPÍTULO I. Designação, Fins, Sede e Duração. Artigo 1.º

REGULAMENTO INTERNO (Atualizado)

100 TRILHOS Rua Bento Jesus Caraça, nº 36, Castro Verde //

ESTATUTOS ASSOCIAÇÃO DE AMIGOS DO MUSEU DE GEOLOGIA DA UTAD

ESTATUTOS da ASSOCIAÇÃO CRIANÇA E VIDA

Estatutos da Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento Vertical Irene Lisboa

SOCIEDADE PORTUGUESA PARA O ESTUDO DAS AVES

REGULAMENTO GERAL INTERNO

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE ARBITRAGEM

REGULAMENTO INTERNO 1 ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DOS ALUNOS DAS ESCOLAS DOS CORREIOS DE VILA DO CONDE. Capítulo I.

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA PARA A SALVAGUARDA DO PATRIMÓNIO CULTURAL IMATERIAL

Núcleo de Engenharia Mecânica. Escola Superior de Tecnologia de Abrantes

ESTATUTOS DA COMISSÃO NACIONAL PORTUGUESA

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS CASTRO MATOSO CAPITULO I DENOMINAÇÃO, NATUREZA E FINS

Centro Cultural e Desportivo do Pessoal do Município de Matosinhos Estatutos

SOCIEDADE PORTUGUESA PARA O ESTUDO DAS AVES ESTATUTOS

ASSOCIAÇÃO DE CULTURA E ARTES DE LISBOA. Estatutos. Capítulo I. Artigo 1º. Artigo 2º. Artigo 3º. Capítulo II. (Objectivos) Artigo 4º

(VERSÃO ACTUALIZADA em )

REGULAMENTO DA ASSOCIAÇÃO BIODIVERSIDADE PARA TODOS

ANTEPROJETO DE ESTATUTOS DO CPL CONSELHO DAS PROFISSÕES LIBERAIS CAPÍTULO I DENOMINÇÃO, NATUREZA, SEDE E FINS

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO LEADER OESTE

Transcrição:

ESTATUTOS CAPÍTULO I Denominação, natureza, duração, sede e fins Artigo 1º A Associação Portuguesa para a Protecção dos Arquivos Privados (APPAP) é uma associação sem fins lucrativos, dotada de personalidade jurídica e constituída por tempo indeterminado e tem a sede em Lisboa Artigo 2º A Associação tem por objecto o estudo, promoção e desenvolvimento de todo o tipo de iniciativas que ajudem os associados a preservar, proteger, tratar e dar a conhecer, sempre que possível, os arquivos privados, contribuindo para a pesquisa histórica e consequente valorização do património cultural português e propõe-se, nomeadamente: a) Sensibilizar os proprietários para a importância da protecção e preservação dos seus arquivos e para a importância do conhecimento dos respectivos fundos; b) Facilitar e encorajar a sua conservação e manutenção através do aconselhamento e da disponibilização de serviços e meios adequados; c) Promover e desenvolver os serviços e sistemas de informação, organização, catalogação e disponibilização dos arquivos entregues à sua responsabilidade pelos associados e por terceiros. d) Representar institucionalmente os arquivos privados portugueses. CAPÍTULO II Das Receitas 1

Artigo 3º A Associação tem como receitas: a) As jóias e quotizações dos associados; b) Rendimentos provenientes dos seus bens próprios; c) Doações, heranças, donativos ou subsídios que lhe sejam concedidos; d) Subsídios do Estado ou de organismos oficiais; e) Outras receitas não proibidas pela legislação em vigor aplicável. CAPÍTULO III Dos Associados Secção I Categorias Artigo 4º 1. A APPAP tem as seguintes categorias de associados: a) Associados fundadores; b) Associados efectivos; c) Associados honorários. 2. São associados fundadores, os outorgantes da escritura de constituição da Associação e as pessoas singulares ou colectivas que forem admitidas nos termos do artigo 5º, nºs 1, 2 e 3. 3. São associados efectivos as pessoas singulares ou colectivas, proprietárias de arquivos privados ou interessadas nesta temática, admitidas nos termos do artigo 8º, nº 1. 2

4. São associados honorários as pessoas, singulares ou colectivas, que contribuam significativamente para os objectivos da APPAP e que como tal sejam reconhecidos nos termos do artigo 8º, nº 2. Secção II Admissão Artigo 5º 1. A admissão de associados equiparados a associados fundadores é feita mediante votação, pela Comissão de Admissão, de proposta de admissão subscrita no mínimo por três associados fundadores. 2. A proposta de admissão é aprovada por maioria qualificada com a condição de não haver mais de dez por cento de votos expressos contra. 3. O período de admissão de associados equiparados a associados fundadores tem o seu término a 31 de Dezembro de 2010 ou quando o número de associados fundadores e associados equiparados, em conjunto, corresponder ao total de 20. Artigo 6.º 1. A Comissão de Admissão pode, a todo o tempo, deliberar sobre a atribuição do estatuto de associado equiparado a associado fundador a quaisquer associados que tenham contribuído meritoriamente e de forma exemplar para a prossecução dos fins e objectivos da APPAP. 2. A atribuição do estatuto de associado equiparado a associado fundador não pode prejudicar o limite estipulado na segunda parte do artigo 5º, nº3. 3. A deliberação depende de apresentação de proposta de equiparação subscrita no mínimo por três associados fundadores. 3

Artigo 7.º Os associados fundadores e os associados equiparados a associados fundadores compõem o Conselho-Geral e são iguais em direitos e deveres. Artigo 8º 1. A admissão de associados efectivos é feita a requerimento dos interessados e dependente da aprovação da Direcção. 2. A admissão de associados honorários é votada em Assembleia-Geral, mediante proposta da Direcção. Secção III Direitos e deveres dos associados Artigo 9º 1. Os associados têm direito a: a) Usufruir dos benefícios e dos serviços prestados pela Associação, nos termos definidos pela Direcção; b) Participar nas actividades promovidas pela APPAP; c) Propor à Direcção quaisquer providências que considerem necessárias à defesa da Associação ou dos seus objectivos. 2. Os associados têm ainda direito a: a) Participar, discutir e votar na Assembleia-Geral; b) Eleger e ser eleitos para os órgãos sociais da Associação. Artigo 10º 1. São deveres dos associados: 4

a) Observar os estatutos e regulamentos; b) Pagar a jóia e a quota que forem estabelecidas pela Assembleia Geral; c) Colaborar na prossecução dos fins e objectivos da APPAP. CAPÍTULO IV Acção disciplinar Artigo 11º 1. A violação dos deveres decorrentes do presente Estatuto ou dos Regulamentos aprovados em Assembleia-Geral, sujeita os associados à aplicação de sanções disciplinares em processo sumário, da competência do Conselho-Geral, com prévia audição do associado e nos termos do Regulamento a aprovar. 2. Os associados que violarem os deveres estabelecidos no presente Estatuto ficam sujeitos às seguintes sanções: a) Repreensão; b) Suspensão; c) Exclusão. 1. Consubstancia, em especial, causa de exclusão, a conduta do associado que prejudique a prossecução dos fins e objectivos da Associação, bem como a que dolosamente vise a obtenção de benefícios pessoais ilegítimos através do exercício das prerrogativas da condição de associado, e ainda, as que causem prejuízo material à Associação ou que impliquem a prática de actos ofensivos de direitos pessoais e patrimoniais dos associados ou da associação, e por isso, sancionáveis civil ou penalmente. 2. O não pagamento atempado da quota implica a imediata suspensão dos direitos sociais. 5

3. Qualquer associado que tenha em dívida mais de 6 meses de quotas, seguidos ou interpolados, fica sujeito à aplicação da sanção da exclusão. 4. A aplicação das sanções previstas é da competência do Conselho-Geral. Artigo 12º É necessariamente da competência da Assembleia-Geral a deliberação sobre a destituição dos titulares dos órgãos sociais da Associação. Artigo 13º 1. O associado que pretender demitir-se deverá comunicá-lo por escrito à Direcção. 2. O sócio que deixe de o ser, não tem direito ao reembolso das quotizações que tenha pago e perde quaisquer benefícios inerentes aos associados, sem prejuízo da sua responsabilidade por todas as prestações relativas ao tempo em que foi sócio. CAPÍTULO V Organização e funcionamento Secção I Órgãos sociais Artigo 14º São órgãos sociais da APPAP: a) A Assembleia-Geral; b) A Direcção; c) O Conselho Fiscal; 6

Subsecção I Eleições dos órgãos sociais Artigo 15º 1. Os membros dos órgãos sociais são eleitos pela Assembleia-Geral, por escrutínio secreto, em lista completa, apresentada com o mínimo de 8 dias de antecedência, relativamente à data da eleição. 2. O mandato dos membros dos órgãos sociais eleitos nos termos do número anterior é de 3 anos. Subsecção II Assembleia-Geral Artigo 16º 1. A Assembleia-Geral é constituída pelos associados. 2. A cada associado fundador correspondem três votos e aos associados efectivos e honorários corresponde um voto por cada associado. 3. Em caso de impedimento os associados podem fazer-se representar por outro associado. Cada associado não pode representar mais de dois outros associados. 4. O associado não pode votar, por si ou como representante de outrem, nas matérias em que haja conflito de interesses entre a associação e ele, seu cônjuge, ascendentes ou descendentes. 5. As deliberações tomadas com infracção do disposto no número anterior são anuláveis se o voto do associado impedido for essencial à existência da maioria necessária. 7

Artigo 17º Compete à Assembleia-Geral, exercer as competências atribuídas pela lei e pelo estatuto, designadamente: a) Eleger trienalmente os membros dos órgãos sociais; b) Aprovar o balanço e o relatório de actividades; c) Deliberar sobre a extinção da Associação e aprovar as alterações ao presente Estatuto, nos termos do artigo 20º, nºs 2 e 3; d) Deliberar sobre a admissão dos associados honorários; e) Deliberar sobre a destituição dos titulares dos órgãos sociais; f) Fixar o montante da jóia e das quotas, sob proposta da Direcção; g) Aprovar os Regulamentos internos da APPAP cuja competência não esteja atribuída pelo presente Estatuto a outro órgão; h) Deliberar sobre os temas propostos pelo Conselho-Geral. Artigo 18º A Mesa da Assembleia-Geral é composta por um Presidente, um Vicepresidente e um Secretário. Artigo 19º 1. A Assembleia-Geral é convocada por meio de aviso postal enviado para todos os associados, com a antecedência mínima de 15 dias e com a indicação da ordem de trabalhos, hora e local da reunião. 2. A Assembleia-Geral considera-se constituída com a presença de, pelo menos, metade dos associados em pleno gozo dos seus direitos. Se o número de associados não for suficiente, é convocada nova Assembleia- Geral, com a antecedência mínima de 8 dias, que funcionará com qualquer número de associados presentes. Artigo 20º 8

1. Salvo o disposto nos números seguintes, as deliberações são tomadas por maioria absoluta de votos dos associados presentes. 2. As deliberações sobre alterações do Estatuto exigem o voto favorável de três quartos do número dos associados presentes. 3. As deliberações sobre a extinção da Associação exigem o voto favorável de três quartos do número de todos os associados em pleno gozo dos seus direitos. Subsecção III Direcção Artigo 21º A Direcção é constituída por um Presidente, um Vice-Presidente e um, três ou cinco vogais. Artigo 22º À Direcção compete: a) Administrar a Associação, com os mais amplos poderes de administração e disposição, promovendo e coordenando todas as acções tendentes à consecução dos seus objectivos; b) Representar a APPAP em juízo e fora dele; c) Deliberar sobre a admissão de associados efectivos; d) Propor a admissão de associados honorários; e) Elaborar o balanço e relatório de actividades; f) Admitir e dispensar empregados e fixar os respectivos vencimentos; g) Transferir a sede social; h) Propor e contestar quaisquer acções, transigir ou desistir das mesmas; i) Constituir mandatários nos termos legais; j) Aceitar ou recusar doações, heranças ou legados feitos à APPAP; 9

k) Propor à Assembleia-Geral os regulamentos internos que considere convenientes ou necessários para o melhor funcionamento da Associação. Artigo 23º 1. A Associação obriga-se pela intervenção conjunta de dois dos seus membros da Direcção, sendo um deles obrigatoriamente o Presidente ou o Vice-Presidente. 2. A Associação pode constituir mandatários com poderes definidos no âmbito do respectivo mandato. Subsecção IV Conselho Fiscal Artigo 24º 1. O Conselho Fiscal é constituído por um Presidente e dois Vogais. 2. Compete ao Conselho Fiscal: a) A fiscalização das contas da Associação; b) Formular parecer sobre o relatório e contas anuais da Direcção; c) Requerer a convocatória da Assembleia Geral, sempre que note irregularidades na gestão patrimonial ou financeira da Associação; d) Emitir os pareceres solicitados pela Direcção. Secção II Órgãos estatutários Artigo 25º São órgãos estatutários da APPAP: a) O Conselho-Geral; 10

b) A Comissão de Admissão. c) O Conselho Científico; Subsecção I Conselho-Geral Artigo 26º 1. O Conselho-Geral é constituído pelos associados fundadores e associados equiparados que designarão um Presidente. 2. As deliberações do Conselho-Geral são tomadas por maioria de votos dos associados presentes, tendo o Presidente, além do seu voto, direito a voto de desempate. Artigo 27º Ao Conselho-Geral compete: a) Participar nas deliberações da Comissão de Admissão; b) Elaborar e aprovar o regulamento de acção disciplinar; c) Instruir os processos de acção disciplinar; d) Aplicar as sanções disciplinares, sem prejuízo das competências da Assembleia-Geral nesta matéria; e) Propor à Assembleia-Geral quaisquer medidas que considere necessárias ao bom funcionamento da Associação e à defesa dos seus interesses. Subsecção II Comissão de Admissão Artigo 28º 1. A Comissão de Admissão é composta pelo Conselho-Geral, pelos Presidentes da Mesa da Assembleia Geral e do Conselho Fiscal, pelos 11

membros da Direcção e será presidida pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral. 2. À Comissão de Admissão compete: a) Admitir os associados equiparados a associados fundadores, nos termos do artigo 5º; b) Deliberar sobre a equiparação a associado fundador dos restantes associados, nos termos do artigo 6º. 3. O funcionamento da Comissão de Admissão decorrerá nos termos de Regulamento por si aprovado. Subsecção III Conselho Científico Artigo 29º 1. O Conselho Científico é um órgão de consulta da Direcção, composto por especialistas e personalidades de reconhecido mérito científico e cultural, convidados pela Direcção da APPAP. 2. A presidência será assegurada pelo Presidente da Direcção e o seu funcionamento constará de Regulamento aprovado para o efeito pela Direcção. Artigo 30º Compete ao Conselho Científico: a) Emitir parecer sobre as orientações estratégicas da Associação, bem como sobre todas as matérias que a Direcção lhe submeta; b) Aconselhar à Direcção iniciativas que considere adequadas à consecução dos objectivos da Associação; c) Aconselhar a Direcção sobre a qualidade e mais-valias dos projectos e intervenções técnicas e científicas da APPAP. 12

CAPÍTULO VI Disposições finais Artigo 31º Em caso de extinção da Associação, o seu património será doado aos arquivos nacionais da Torre do Tombo, devendo constituir um núcleo que deverá ser identificado com o nome da APPAP. Caso a Torre do Tombo recuse aceitar esta doação, será procurada outra instituição pública portuguesa adequada à preservação deste património. Disposições transitórias Artigo 32º Até à próxima reunião da Assembleia-Geral eleitoral, ficam desde já designados para os Corpos Sociais, para exercerem o mandato transitoriamente até à posse dos que vierem a ser eleitos, os seguintes associados: Assembleia-Geral Presidente Vice-Presidente Secretário Conselho Fiscal Presidente Vogais Direcção Presidente Vice-Presidente Vogais 13