ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO DE ANTIGOS ESTUDANTES DA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA
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1 ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO DE ANTIGOS ESTUDANTES DA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA Capítulo I Constituição, Duração, Denominação, Sede e Finalidades Artigo 1.º Constituição, Duração, Denominação e Sede 1. A Associação de Antigos Estudantes da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (AAEFMUC) e adiante abreviadamente designada como Associação, é uma pessoa coletiva de natureza privada, sem fins lucrativos, que durará por tempo indeterminado. 2. A Associação tem a sua sede na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra em Coimbra, Freguesia de Santo António dos Olivais, Concelho e Distrito de Coimbra. 1-A Associação tem por finalidades: Artigo 2.º a) Promover acções e iniciativas que mantenham e estreitem o relacionamento, a cooperação e a solidariedade entre os antigos estudantes e entre estes e a FMUC; b) Promover ou colaborar na promoção de encontros, seminários, jornadas, publicações e demais iniciativas que se relacionem, direta ou indiretamente com a formação médica, designadamente com o ensino e investigação médicos; c) Colaborar no desenvolvimento das atividades de ensino, investigação e prestação de serviços da FMUC, por diversas formas, entre as quais viabilizando e cooperando na recolha de donativos, subsídios ou outras subvenções; d) Promover ou colaborar na promoção de intercâmbios com instituições congéneres, nacionais e internacionais ou outras que prossigam finalidades, direta ou indiretamente, relacionadas com as ciências médicas; e) Realizar outras acções que contribuam para a divulgação de iniciativas autónomas ou conjuntas com a FMUC, não só junto de antigos estudantes, mas também das comunidades universitária, médica, cientifica, laboratorial e social, nacionais e internacionais; f) Colaborar com a FMUC nas demais iniciativas que, por acordo entre ambas as Direções, venham a revelar-se pertinentes. 2-Para os efeitos previstos no número anterior a Associação pode celebrar convénios, protocolos e acordos. 3-A Associação pode filiar-se, associar-se ou aderir a organismos afins, nacionais ou estrangeiros, bem como criar delegações ou outras formas de representação.
2 1-Podem ser admitidos como sócios: Capítulo II Dos Associados Artigo3.º a) Os antigos estudantes que tenham tido, no mínimo, uma matrícula na Universidade de Coimbra, para frequência de cursos pré e pós graduados da FMUC e b) As pessoas coletivas. 2-Categorias de sócios: a) Fundadores; b) Efetivos; c) Honorários; d) Beneméritos 3. São sócios fundadores os que tiverem estado presentes no acto de aprovação dos Estatutos e todos os que adquirirem a condição de associado no decurso dos três meses seguintes. 4. São sócios efetivos os que, não se encontrando na situação descrita no número anterior, venham, sob proposta da Direção, a ser admitidos como associados pela Assembleia Geral. 5. São sócios honorários as pessoas singulares ou coletivas a quem a Assembleia Geral, sob proposta da Direção, delibere conferir tal qualidade pelos relevantes serviços prestados à Associação, à Universidade ou às ciências médicas. 6- São sócios beneméritos as pessoas singulares ou coletivas que, em razão da sua colaboração com a Associação, através da angariação ou concessão de donativos ou outras subvenções, sejam como tal qualificados pela Assembleia Geral, sob proposta da Direção. 1-Constituem direitos dos associados: Artigo 4º Direitos e Deveres dos Associados a) Eleger e ser eleito para os órgãos da Associação nos termos dos presentes Estatutos; b) Tomar parte e votar nas Assembleias Gerais, elegendo a respetiva Mesa; c) Usufruir dos benefícios concedidos pela Associação, nos termos a estabelecer por deliberação da Assembleia Geral, sob proposta da Direção.
3 2-Constituem deveres dos associados: a) Pagamento da joia e quotas nos prazos e montantes definidos em Assembleia Geral; b) Zelar e promover pelo bom nome quer da Associação, quer da FMUC; c) Colaborar ativamente com os órgãos da Associação na prossecução das suas finalidades; d) Cumprir as deliberações legitimamente tomadas pelos órgãos da Associação. 3-Os direitos previstos no número um cessam sempre que seja perdida a qualidade de associado ou sempre que o associado se encontrar em mora no pagamento de quotas. Artigo 5º Perda da Qualidade de Associado 1. Perde-se a qualidade de associado: a) Por falta de pagamento das quotas, nos termos a definir pela Assembleia Geral; b) Por exclusão deliberada pela Assembleia Geral, após proposta fundamentada da Direção ou a requerimento de, pelo menos, um terço dos associados. c) Por declaração de vontade nesse sentido, comunicada por escrito à Direção 2. São causas de exclusão de um associado: a) O desrespeito reiterado dos seus deveres para com a Associação ou o não cumprimento injustificado das deliberações legitimamente tomadas pelos órgãos da Associação; b) A adoção de conduta que contribua para descrédito, desprestígio ou prejuízo da Associação ou da FMUC. 3. A deliberação de exclusão de um associado só pode ser tomada se na reunião estiverem presentes, pelo menos, metade dos associados e se a proposta de exclusão for aprovada por dois terços dos votos expressos. Capítulo III Dos Órgãos da Associação São órgãos permanentes da Associação: a) A Assembleia Geral; b) A Direção; c) O Conselho Fiscal; d) O Conselho Consultivo. Artigo 6.º Estrutura Orgânica
4 Secção I Da Assembleia Geral Artigo 7º Constituição e Eleição 1. Constituem a Assembleia Geral todos os sócios no pleno exercício dos seus direitos. 2. A Assembleia Geral é dirigida por uma Mesa, composta por Presidente, Vice- Presidente e Secretário. 3. O Vice-Presidente, em primeiro lugar, e o secretário substituirão o Presidente nas suas faltas e impedimentos. 4. O mandato do Presidente e elementos da Mesa da Assembleia Geral é de dois anos, renovável. 5. O procedimento a seguir na cooptação, reeleição ou destituição do Presidente e demais elementos da Mesa da Assembleia Geral é regulado pelo regimento interno a aprovar por esta. 6. São eleitos um primeiro e um segundo suplentes que substituirão, os membros efetivos nos seus impedimentos, temporários ou definitivos. 1. Compete à Assembleia Geral : Artigo 8º Competências a) A eleição e destituição dos membros da Mesa da Assembleia Geral, da Direção e do Conselho Fiscal. A eleição dos órgãos sociais ocorre com base na apresentação das respetivas listas candidatas; b) A eleição sob proposta da Direção, dos cinco elementos que constituirão o Conselho Consultivo; c) A apreciação e votação dos orçamentos e planos anuais de atividades, submetidos pela Direção; d) A apreciação e votação das contas e relatórios anuais de atividades, apresentados pela Direção; e) A atribuição da qualidade de associado de todas as categorias, bem como a sua exclusão, sob proposta da Direção; f) A fixação dos procedimentos a observar na admissão e exclusão dos sócios efetivos, honorários e beneméritos; g) A aprovação dos montantes da joia e quotas a pagar pelos associados, bem como formas e datas de pagamento, sob proposta da Direção. h) A prática ou aprovação, em conformidade com a lei, de quaisquer outros actos necessários ao regular funcionamento da Associação. 2. São ainda da competência da Assembleia Geral
5 a) A revisão dos Estatutos por iniciativa própria, ou sob proposta da Direção, ou ainda a requerimento de associados que representem um número não inferior a 51% do total de sócios efetivos e fundadores; b) A elaboração e a revisão do seu regimento interno, bem como do regulamento eleitoral; c) As demais competências previstas no artigo 172.º do Código Civil. Artigo 9º Convocatória e Funcionamento 1. A Assembleia Geral é o órgão máximo de orientação e de fiscalização da acção desenvolvida, em geral, pela Associação. 2. A Assembleia Geral é convocada por meio de aviso expedido para cada um dos associados com a antecedência mínima de oito dias; no aviso indicar-se-á o dia, hora e local da reunião, bem como a respetiva ordem de trabalhos. 3. A Assembleia Geral reúne em primeira convocatória desde que estejam presentes associados que representem mais de metade do seu número total e, em segunda convocatória, trinta minutos mais tarde, qualquer que seja o número de associados presentes. 4. A Assembleia Geral reúne ordinariamente pelo menos uma vez por ano, até 31 de Janeiro, para debater, apreciar e votar as contas e o relatório de atividades respeitantes ao exercício anterior, bem como o orçamento e o plano de atividades referentes ao exercício seguinte. 5. As reuniões extraordinárias são convocadas pelo Presidente da Direção, por sua iniciativa, ou a pedido de um número mínimo de 51% do número total de sócios, ou sob proposta do Conselho Fiscal. 6. A Assembleia Geral Extraordinária Eleitoral é convocada pelo Presidente da Direção e rege-se por Regulamento Eleitoral próprio. 7. Para além do previsto no presente artigo, o funcionamento da Assembleia Geral reger-se-á pelo regimento interno. Secção II Da Direção Artigo 10º Constituição e Eleição 1. A Direção é o órgão de gestão da Associação. 2. A Direção é constituída por cinco membros efetivos, um Presidente e quatro Vogais, eleitos pela Assembleia Geral. 3. São eleitos um primeiro e um segundo suplentes que substituirão, os membros efetivos nos seus impedimentos, temporários ou definitivos. 4. O mandato dos membros é de dois anos, renovável. 5. A representação externa da Associação cabe ao Presidente da Direção e, nas suas faltas e impedimentos, em quem a Direção delegar. Artigo 11º
6 Competências 1. Assegurar a gestão corrente dos interesses da Associação. 2. Informar a Assembleia Geral sobre as matérias relevantes da gestão associativa. 3. Propor a admissão e exclusão de sócios à Assembleia Geral, bem como o montante da joia e quota anual. 4. Propor à Assembleia Geral os cinco elementos que constituirão o Conselho Consultivo. 5. Elaborar, aprovar e submeter à Assembleia Geral o relatório e contas do ano anterior, bem como o orçamento e plano anual de atividades para o ano seguinte. 6. Propor revisões estatutárias à Assembleia Geral. 7. Aprovar as suas regras internas de funcionamento. 8. As deliberações da Direção só serão válidas quando tomadas pela maioria dos seus membros. 9. A Associação obriga-se pelas assinaturas de três membros da Direção, sendo uma obrigatoriamente a do Presidente Secção III Do Conselho Fiscal Artigo 12º Constituição e Eleição 1. O Conselho Fiscal é constituído por três membros efetivos, um Presidente e dois Vogais, eleitos pela Assembleia Geral. 2. São eleitos um primeiro e um segundo suplentes que substituirão, os membros efetivos nos seus impedimentos, temporários ou definitivos. 3. O mandato dos membros é de dois anos, renovável. Artigo 13º Competências 1. O Conselho Fiscal é o órgão de controlo de atividade patrimonial e financeira da Associação. 2. Ao Conselho Fiscal compete: a) Verificar se as disposições legais e estatutárias, bem como as deliberações da Assembleia Geral são devidamente e na íntegra cumpridas; b) Verificar e conferir as contas da Associação e acompanhar a Gestão Financeira da mesma; c) Dar parecer sobre o relatório e contas da Direção, bem como sobre qualquer assunto de índole patrimonial e financeira que seja submetido à sua apreciação; d) O Conselho Fiscal reunirá sempre que o seu Presidente o convoque, por iniciativa própria ou a pedido da Direção. Secção IV
7 Do Conselho Consultivo Artigo 14º Composição 1. O Conselho Consultivo é o órgão de aconselhamento da Associação. 2. O Conselho Consultivo é constituído por um mínimo de cinco membros e um máximo de doze, de entre personalidades de especial relevo pedagógico, científico e social a eleger pela Assembleia Geral, sob proposta da Direção, bem como pelo Diretor da FMUC que lhe preside. 3. O Conselho Consultivo tem mandato por dois anos, renovável. Capítulo IV Das Receitas da Associação Artigo 15º Definição 1. Constituem receitas da Associação: a) As joias e quotas pagas pelos associados, bem como os donativos periódicos ou extraordinários que estes entendam fazer-lhe; b) As subvenções que lhe sejam concedidas; c) Os proventos resultantes das iniciativas desenvolvidas ou serviços prestados, autonomamente ou em parceria no âmbito das finalidades estatutárias; d) Os juros e os rendimentos de bens móveis ou imóveis; e) Donativos, heranças ou legados. Capítulo V Disposições Finais Artigo 16º Exercício O ano económico coincide com o ano civil. Artigo 17º Dos Membros dos Órgãos 1. O exercício dos cargos sociais não é remunerado. 2. Em todos os órgãos sociais o Presidente terá Voto de Qualidade. Artigo 18º
8 Extinção e Liquidação 1. A Associação só pode ser extinta pelos votos expressos por três quartos de todos os associados no pleno exercício dos seus direitos, para o efeito reunidos em Assembleia Geral Extraordinária. 2. A deliberação de extinção designará quem deve proceder ao arrolamento dos bens e à liquidação dos débitos e haveres que, em conjunto, formem o acervo patrimonial da Associação. 3. Os bens arrolados e os débitos e haveres liquidados são entregues à FMUC, a favor de quem revertem como destinatário final. Artigo 19º Direito Subsidiário Em tudo o que não estiver previsto e regulado nestes estatutos, ou nos regimentos ou regulamentos internos dos Órgãos da Associação rege o disposto na lei geral. Capítulo VI Constituição e Início de actividade Artigo 20º 1.O início de actividade da Associação verifica-se após a sua constituição, com base na aprovação, em assembleia de fundadores, com registo em acta, de deliberação que aprove os Estatutos e escolha os órgãos sociais transitórios. 2. O período de vigência máxima dos órgãos sociais transitórios é de um ano. 3. Os órgãos sociais transitórios instituem o regular funcionamento da Associação, devendo a Direção, até ao limite do regime transitório, convocar uma Assembleia Geral para a eleição dos órgãos sociais estatutários.
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