ASSOCIAÇÃO DE CULTURA E ARTES DE LISBOA. Estatutos. Capítulo I. Artigo 1º. Artigo 2º. Artigo 3º. Capítulo II. (Objectivos) Artigo 4º

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1 ASSOCIAÇÃO DE CULTURA E ARTES DE LISBOA Estatutos Capítulo I (CONSTITUIÇÃO, DENOMINAÇÃO, SEDE) Artigo 1º 1. É constituída por tempo indeterminado e de harmonia com a lei e os presentes estatutos, a STIMULI- Associação de Cultura e Artes de Lisboa, adiante designada por Associação. 2. É uma Associação, que visa a INTERGERACIONALIDADE. 3. A Associação adopta a sigla STIMULI. Artigo 2º A associação tem sede na Rua Dr. José Batista de Sousa (Oficina da Criança), Lisboa, podendo estabelecer delegações noutras localidades, à medida que número de sócios o justique. Artigo 3º A Associação não tem fins lucrativos. Capítulo II (Objectivos) Artigo 4º Constituem objectivos da Associação: a) Defender, promover e divulgar a cultura e os patrimónios, especialmente de Lisboa e região em que a cidade está integrada; b) Contribuir para o estudo dos problemas culturais, urbanísticos e estatísticos da cidade de Lisboa; 1

2 c) Promover a criação de uma estrutura que realize cursos, debates, visitas e conferências sobre assuntos culturais e artístico, sob a forma de Estudos Intergeracionais ; d) Editar publicações e livros cujas matérias se enquadrem nas alíneas anteriores; e) Promover o uso da Internet com veículo formativo; f) A Associação respeita o direito à não discriminação em razão da ascendência, sexo, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica ou condição social e cultural. Capítulo III (Associados) Artigo 5º A Associação é constituída por número ilimitado de associações, que se integrem os objectivos da Associação, distribuídos pelas seguintes categorias: Sócios Fundadores, Sócios Efectivos, Sócio Beneméritos e Sócios de Mérito. Artigo 6º 1. Associados Fundadores são pessoas que participam na escritura de constituição da Associação. 2. Associados Efectivos são os individuais que se obriguem a contribuir com uma quota mensal, não inferior à quota estabelecida. 3. Associados Benneméritos são as pessoas singulares ou colectivas que auxiliam a Associação mediante contribuições monetários, dádivas e legados. 4. Associados de Mérito são as pessoas singulares ou colectivas que tenham desenvolvido acção em benefício da Associação. 5. A atribuição desta distinção é atribuída por deliberação da Assembleia-Geral, sob proposta justificada da Direcção. Artigo 7º 2

3 A admissão de associados efectivos é feita em reunião de Direcção, mediante proposta assinada pelo candidato e por dois sócios efectivos, em pleno gozo dos seus direitos. Artigo 8º 1. Os associados podem demitir-se em qualquer momento, mediante comunicação escrita, dirigida à Direcção. 2. A readmissão dos associados demitidos e excluídos deverá ser solicitada pelos próprios e apreciada pelos órgãos competentes da Associação. Artigo 9º São direitos dos associados: a) Ser informados e participar nas actividades promovidas pela Associação; b) Eleger e ser eleito para os Órgãos Sociais da Associação; c) Utilizar os serviços da Associação, postos à disposição dos associados; d) Apresentar sugestões e propostas à Direcção sobre as questões de interesses para a Associação. Artigo 10º São deveres dos associados cumprir os estatutos e aceitar as decisões dos Órgãos Sociais. Artigo 11º Os associados fundadores e efectivos obrigam-se a: a) Pagar as jóias de admissão; b) Pagar regularmente as suas quotas; c) Contribuir para a realização dos objectivos da Associação; d) Aceitar os cargos para que forem eleitos, salvo impossibilidade justificada. Capítulo IV (Recursos Financeiros) 3

4 Artigo 12º As fontes de proventos da Associação são: a) Jóias e quotas; b) Donativos, subsídios e legados; c) Resultados líquidos das actividades; d) Juros e contra receitas de rendimentos. Artigo 13º As quotas serão pagas trimestralmente, semestralmente ou anualmente. Artigo 14º As alterações dos valores da jóia e da quota mínima mensal é da competência da Assembleia-Geral, mediante proposta da Direcção. Artigo 15º A falta de pagamento de quotas, para além de um ano, implica a suspensão da qualidade de associados e pode determinar a sua exclusão por decisão da Direcção. Artigo 16º A Direcção poderá propor à Assembleia-Geral a exclusão de qualquer sócio, por motivo justificado. Capítulo V (ORGÃOS SOCIAIS) Secção I Disposições Gerais Artigo 17º São corpos gerentes da Associação: 4

5 1. Assembleia-Geral; 2. Direcção; 3. Conselho Fiscal. Artigo 18º O exercício de qualquer cargo nos corpos sociais é gratuito, mas pode justificar o pagamento de despesas dele derivadas. Artigo 19º Os membros dos corpos gerentes são responsáveis civil e criminalmente pelas faltas ou irregularidades cometidas no exercício do mandato. Artigo 20º Das reuniões dos corpos sociais serão sempre lavradas actas que são obrigatoriamente assinadas pelos membros presentes ou quando respeitam a reuniões da Assembleia-Geral, pelos membros da respectiva Mesa. Secção II Assembleia-Geral Artigo 21º A Assembleia-Geral é a reunião de todos os associados que tenham as quotas em dia. Artigo 22º a) Presidente; b) Vice-Presidente; c) Secretário. Artigo 23º A Assembleia-Geral é eleita por três anos e pode ser reeleita. 5

6 Artigo 24º A Assembleia-Geral é convocada pelo Presidente com a antecedência mínima de quinze dias e reúne: 1. Em reunião ordinária: a) No primeiro trimestre de cada ano para a apreciação, discussão e aprovação do relatório e contas da Direcção e apreciação do parecer do Conselho Fiscal; b) Para preenchimento de lugares vagos no Órgão Sociais; c) No último trimestre de cada ano para aprovação do plano de actividades e orçamento para o ano seguinte. 2. Em reunião extraordinário: a) Por decisão do Presidente; b) A pedido da Direcção ou do Conselho Fiscal; c) A requerimento, de pelo menos, trinta sócios no gozo dos seus direitos, com indicação expressa dos assuntos a tratar e desde que se verifique a presença de, pelo menos, um terço dos sobscritores. Artigo 25º As deliberações da Assembleia-Geral são tomadas por maioria absoluta dos associados presentes, salvo o disposto nos números 3 e 4, do artigo 175º do Código Civil. Secção III Direcção Artigo 26º A Direcção é constituída por um Presidente, um Vice-Presidente, um Secretário, um Tesoureiro e Três Vogais, que são eleitos por três anos e podem ser reeleitos. Artigo 27º 6

7 Compete à Direcção orientar a actividade da Associação, tomando e fazenfo exercer as deliberações adequadas à realização dos seus objectivos, em especial: a) Administrar a Associação; b) Elaborar o programa de actividades; c) Elaborar o balanço e contas de resultados; d) Aprovar e admissão de associados; e) Fazer propostas à Assembleia-Geral. Artigo 28º Compete ao Presidente: a) Representar a Associação em juízo e fora dele; b) Presidir às reuniões e coordenar os trabalhos; c) Empossar os directores e todos os departamentos; d) Promover a substituição de qualquer membro da Direcção que esteja impedido transitoriamente de exercer o seu cargo. Artigo 29º Compete ao Vice-Presidente coadjuvar o Presidente e substitui-lo. Artigo 30º Compete ao Secretário: a) Prepara em articulação com o Presidente a agenda das reuniões da Direcção; b) Secretariar as reuniões e redigir as respectivas actas; c) Zelar pelos bens da Associação; d) Promover e controlar as cobranças; e) Manter actualizadas as iniciativas (mapa de planeamento) das iniciativas e projectos. 7

8 Artigo 31º Compete ao Tesoureiro: a) Receber e controlar as receitas; b) Proceder aos pagamentos; c) Elaborar balancetes mensais da tesouraria; d) Assinar os cheques e proceder aos levantamentos e depósitos com o Presidente ou com o Secretário, sendo indispensável duas assinaturas. Artigo 32º Compete aos Vogais: a) Coadjuvar os outros membros da Direcção; b) Desempenhar as tarefas que lhes forem atribuídas no âmbito das suas competências, reportando em termos de informação formal ao Secretário da Direcção. Artigo 33º 1. A Direcção reúne pelo menos uma vez por mês. 2. A Direcção funciona com a maioria dos seus membros em exercício; 3. As deliberações são tomadas por maioria dos votos dos titulares presentes. Secção IV Conselho Fiscal Artigo 34º O Conselho Fiscal é constituído por um Presidente, um Relator, um Segundo- Relator é eleito por um período de três anos. Artigo 35º Compete ao Conselho Fiscal: a) Acompanhar os actos atribuídos à Direcção; 8

9 b) Analisar todo o trabalho da Associação; c) Redigir o parecer sobre o Relatório e Contas do Exercício. Artigo 36º Os membros do Conselho Fiscal podem assistir às reuniões da Direcção. Capítulo VI (Eleições) Artigo 37º 1. As eleições para os corpos sociais realizam-se por triénio, sendo eleitos no trimestre seguinte ao fim do triénio. 2. A eleição dos primeiros corpos sociais será efectuada na primeira Assembleia- Geral, que se realizará logo após a celebração da escritura de constituição da Associação, por convocação do primeiro socio fundador. Artigo 38º 1. Todos os associados com a situação em dia têm capacidade de se candidatar integrando listas. 2. As listas serão apresentadas na sede da Associação até trinta dias antes do acto eleitoral; 3. A marcação da data do acto eleitoral compete ao Presidente da mesa da Assembleia-Geral; 4. A associação obriga-se a ter caderno eleitoral em devida ordem para o acto eleitoral. Artigo 39º Cada lista poderá ter um mandatário que tratará de todos os assuntos com a Direcção da Associação. Artigo 40º 9

10 Em eleições gerais, o voto é secreto e pessoal, não se aceitando votos por correspondência ou delegação. Capítulo VII (Departamentos) Artigo 41º A Associação constituirá departamentos temporários ou permanentes de acordo com os objectivos definidos. Artigo 42º Cada Departamento tem um Conselho de Direcção escolhido pela Direcção da Associação. Artigo 43º Cada Departamento tem um regulamento aprovado pela Direcção. Artigo 44º Os Departamentos têm um plano de actividades aprovado pela Direcção. Capítulo VII (Disposições Gerais) Artigo 45º Os presentes estatutos só poderão ser alterados em Assembleia-Geral, expressamente convocada para o efeito. Artigo 46º Os casos omissos serão resolvidos em Assembleia-Geral de acordo com a legislação em vigor. 10