Alternativas institucionais:flexibilidade necessária à inovação Trabalho apresentado no Seminário : Inovação Tecnológica e Segurança Jurídica Auditório da Fiesp-São Paulo 13 de dezembro de 2006 Ruy de Araújo Caldas Diretor do Centro de Ciências da Vida Diretor do Programa de Pós-Graduação em Ciências Genômicas e Biotecnologia Universidade Católica de Brasília UCB E-mail: rcaldas@pos.ucb.br
Avanços em C,T&I são bem sucedidos quando são consideras as características intrínsecas da criação humana que necessita de: Flexibilidade Agilidade Continuidade
ENVOLVIMENTO EM DESAFIOS INSTITUCIONAIS - Percepção dos movimentos ou da dinâmica que envolve o nascimento, evolução e fim de uma política pública. Trajetória do Instituto Agronômico de Campinas IAC Criação e Evolução da Embrapa DNPA Centros de Biotecnologia de Universidades Públicas Gestão de P&D em grande empresa multinacional Diretoria de Programas Especiais do CNPq Programa de Biotecnologia da UCB
CONSOLIDAÇÃO PERCURSO HISTÓRICO DO INSTITUTO AGRONÔMICO DE CAMPINAS 1887 1949 1954 1954 1967 CRIAÇÃO Ato do Imperador CRIAÇÃO DO FUNDO DE PESQUISA DOAÇÃO ADQUIRE AUTONOMIA Lei nº 527 de 1954 APERFEIÇOAMENTO DO FUNDO DE PESQUISA + RECEITAS INÍCIO DO PROCESSO EVOLUTIVO CENRALIZAÇÃO Decreto nº 19.549-B de 27 de julho de 1950 Lei nº 5.224 de 13/01/1959 Lei nº 9.717 de 30/01/67 EXTINÇÃO DO FUNDO DE PESQUISA EXTINÇÃO DAS COMISSÕES TÉCNICAS Lei nº 15 de 02/04/70 Lei nº 52.478 de 01/07/70 LACUNA NO SISTEMA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA Esforço de Sobrevivência IAC 2005 REENCONTRANDO O CAMINHO!
CICLO EVOLUTIVO DA PESQUISA AGROPECUÁRIA RIA EM NÍVEL N FEDERAL 1930 1970 DPA FASE I FASE II FASE III Decreto-Lei 200/67 DNPEA Embrapa flexível, ágil IPEAS, IPEAME, IPEACS, IPEAO, IPEACO, IPEAL, IPEANE, IPEAN, IPEAAOc ESTRUTURA ENGESSADA EMPRESA PÚBLICA Lei 5.851 de 7/12/72 Ano 2000-2005 1986 1988 1990 1990 1993 Embrapa ESTRUTURA RÍGIDA Decreto-Lei 2.300 de 21/06/86 Constituição Federal 05/10/88 Decreto-Lei 99.328 de 09/06/90 Decreto 01/02/91 Decreto 347 de 21/11/91 Decreto 725 de 19/01/93
LEGISLAÇÃO MARCOS REGULATÓRIOS RIOS ARCABOUÇO LEGAL POLÍTICAS PÚBLICAS VANTAGENS COMPARATIV AS DESENVOLVIMENTO SOCIAL E ECONÔMICO VALORES CULTURAIS BASE DE C&T COMPETITIVIDADE INTERNACIONAL BASE EMPRESARIAL SISTEMA EDUCACIONAL
LIÇÕES APRENDIDAS - Falta de vontade política para a inserção estratégica de C,T&I no desenvolvimento nacional; - Cultura de gestão centralizada; - Controles no modus faciendis e não dos resultados - Redes de cartórios de interesses - A lei nunca atende ao espírito da Lei - A gestão pública é um complexo de feed-backs negativos - Ter uma lei na mão não garante nada - Desconfiança mútua é o princípio básico setores público e privado
SISTEMA NACIONAL DE INOVAÇÃO AÇÕES PÚBLICAS DE C,T&I SOCIEDADE E MERCADO INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS AÇÕES DE INOVAÇÃO NAS EMPRESAS ARCABOUÇO LEGAL CONVERSÃO EFICIENTE DE CONHECIMENTO EM PRODUTOS, PROCESSOS E SERVIÇOS C,T&I como componente central de um sistema nacional de inovação
Artigo 218 da Constituição Federal - (1988) O Estado promoverá a ciência e a tecnologia Pesquisa tecnológica para soluções de problemas nacionais Estímulo às empresas que investem em C & T Criação da Fapesp - (Lei 5.918 de 1960) Apoio aos setores público e privado Criação de um fundo Criação do NSF - (1945) ARCABOUÇOS OS LEGAIS To make contracts or grants for the conduct of research by negotiation without advertising for bids; To divise and promote the use of methods of improving the transition between research and its practical application in industry; Maintining liaison with other scientific research agencies, both governmental and private.
ARCABOUÇOS OS RECENTES Lei da Inovação Política Industrial PITCE Incentivos à Inovação na Empresa Parceria Público- Privada Participação das ICTs em Inovação Opções Estratégicas Linhas Horizontais Atividades portadoras de futuro
Que tal construirmos um caminho que nos conduza ao Paraíso ao invés de cavarmos um labirinto para o inferno?
Empresa de Propósito Específico EPE Arcabouço Jurídico - antecedentes Lei da Inovação Empresas de propósito específico (artigo 5º. da Lei 10.973/04); Art. 5º - Fica a União e as de suas entidades autorizada a participar minoritariamente do capital de empresa privada de propósito específico que vise ao desenvolvimento de projetos científicos ou tecnológicos para obtenção de produto ou processo inovadores.
Empresa de Propósito Específico Arcabouço Jurídico - antecedentes Art. 16º da Lei 10.973 A ICT deverá dispor de núcleo de inovação tecnológica, própria ou em associação com outras ICTs, coma finalidade de gerir sua política de inovação; Decreto nº. 5.563 de 11/10/2005 - Art. 6º - A decisão sobre a exclusividade ou não da transferência ou do licenciamento cabe à ICT, ouvido o Núcleo de Inovação Tecnológica ; Dispensa de Licitação Art. 24º, inciso XXV da Lei 8.666.
Empresa de Propósito Específico EPE Passos para a criação da EPE - Questões Operacionais 1º - Identificação de negócios que sejam viáveis economicamente para a aplicação do conceito EPE; 2º - Elaboração de Plano de Negócio para a EPE proposta (contendo informações sobre o mercado potencial, necessidades para a estruturação da empresa, tais como, capital, estado da arte da pesquisa, possíveis parceiros, possíveis concorrentes, tempo de retorno de investimento, participação das ICTs...); 3º - Busca de parceiros, públicos e privados, interessados em participar da EPE, formatando alianças estratégicas ; 4º - Negociação com os parceiros para a criação da EPE (definição dos aportes de cada parceiro); 5º - Formalização de um Contrato Social (Ltda.) ou Estatuto Social (S.A.).
Empresa de Propósito Específico EPE Passos para a criação da EPE - Questões Operacionais A ICT contribui com conhecimento, infra-estrutura e pessoal mediante contratos específicos; Mecanismo de valoração dos ativos da ICT; O acionista privado garante os recursos financeiros para cumprimento das metas acordadas; Os resultados da inovação serão de propriedade da EPE e distribuídos proporcionalmente à participação acionária; Os dividendos da ICT poderão: a) retornar para apoiar as pesquisas da ICT na forma de equipamentos, insumos, infra-estrutura, de bolsa de produtividade tecnológica, etc... b) ampliar a participação acionária da ICT quando for do interesse da Instituição.