Diretoria/Responsáveis: Superintendente ABRAS Tiaraju Pires Presidente ABRAS Sussumu Honda Nº 18

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Taxa de Crescimento (%) do Acumulado em 12 Meses 3,7 3,3 3,0 3,0 2,0. ago/13. abr/13. mai/13. jun/13. jul/13

Gráfico 3.3 Indicador de PIB Trimestral do Espírito Santo Variação (%) acumulada no 1º semestre de ,1-11,8. Espírito Santo

Transcrição:

Diretoria/Responsáveis: Superintendente ABRAS Tiaraju Pires Presidente ABRAS Sussumu Honda Nº 18 ECONOMIA www.abras.com.br A informação que fala direto ao seu bolso 31 de Julho de 2012 Vendas crescem 6,68% na comparação interanual As vendas reais do setor supermercadista em junho de 2012, apresentaram queda de -5,47% na comparação com o mês imediatamente anterior e crescimento de 6,68% em relação ao mesmo mês do ano de 2011, de acordo com o Índice Nacional de Vendas, apurado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Publicidade: Vendas nominais cresceram 11,98% em relação a junho de 2011 Em valores nominais, as vendas do setor apresentaram queda de 5,39% em relação ao mês anterior e, quando comparadas a junho do ano anterior, aumento de 11,98%. No acumulado nominal, as vendas cresceram 12,55%. A queda em relação ao mês anterior se explica pelo menor número de dias do mês e também pelo recrudescimento das vendas após o forte impacto inicial verificado entre fevereiro e abril decorrentes do aumento do salário mínimo. Após as fortes vendas do primeiro trimestre, o segundo mostrou um crescimento menos acelerado. Depois do impacto inicial do aumento do salário mínimo, o consumidor já se vê envolvido com o pagamento de outros tipos de dívidas. Por isso, esperamos crescimento moderado no segundo semestre, afirmou o presidente da Abras Sussumu Honda. Sobre o crescimento da inadimplência, ver análise na página 2. No acumulado (jan/jun), as vendas apresentaram crescimento de 6,79%, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Os índices já estão deflacionados pelo IPCA do IBGE. No mesmo período de 2011, o Índice Nacional de Vendas acumulava crescimento real de 4,25% na comparação com o ano anterior. Variações Período de análise mês/12 Variação Nominal Variação Real* (IPCA/ IBGE) Jun/12 x Mai/12-5,39% -5,47% Jun/12 x Jun/11 11,98% 6,68% Acumulado/ano 12,55% 6,79% Índice Abras apresenta crescimento acumulado de 6,79% em 2012 Nesta edição: >> Conjuntura 2 Resultado acumulado do ano cai 0,02 ponto percentual >> Inflação 3 IPCA registra variação de apenas 0,08% em junho >>Abrasmercado 4 Abrasmercado acumula 7,00% em 12 meses >>Concentração 5 Receita nominal do varejo cresce 11,4% em 2012 >> Projeções 6 Total de operações de crédito cresce 17,9% em 12 meses >>Indicadores 7 Indicadores macroeconômicos e do varejo

Análise Conjuntura do mercado - pg. - pg. 02 02 Resultado acumulado do ano cai 0,02 ponto percentual Em junho, as vendas dos supermercados foram um pouco mais baixas na comparação com o mesmo mês do ano anterior, mas ainda assim, o setor acumula crescimento de 6,79% no primeiro semestre de 2012 frente ao mesmo período do ano passado. Destaque-se que em março esse indicador apresentava crescimento de 8,26%. Em resumo, as vendas parecem já ter atingido o seu pico no ano. O que ainda vem estimulando o setor é a renda extra obtida pelo trabalhador, que vem sistematicamente apresentando crescimento na base interanual. Em junho, o IBGE não conseguiu apresentar os resultados de sua Pesquisa Mensal do Emprego (devido à greve dos funcionários do Rio de Janeiro), mas mostrou que o nível de emprego continua estável no País. Várias regiões continuaram apresentando crescimento do rendimento médio real (na comparação com junho de 2011), como foi o caso de São Paulo (4,6%), Porto Alegre (2,4%), Belo Horizonte (7,2%), Salvador (2,6%) e Recife, que apresentou a maior alta (13,4%). Inadimplência do consumidor cresce 19,1% no 1º sem/2012 O endividamento nos últimos três anos e o descontrole do consumidor ao assumir novas dívidas fizeram com que a inadimplência registrasse alta de 19,1% no primeiro semestre de 2012, segundo o Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor. A renda do consumidor está comprometida, principalmente com dívidas caras (cheque especial e rotativo do cartão de crédito) e de alto valor (veículos e imobiliárias), o que leva a um descontrole no gerenciamento da situação. O levantamento da Serasa Experian aponta que, em média, cada inadimplente carrega quatro dívidas não honradas e 60% dos inadimplentes têm dívidas acima de 100% de sua renda. A inadimplência poderia ser superior, mas a evolução da renda e o desemprego baixo estão atenuando este cenário. O valor médio das dívidas com os bancos apresentou queda de 1,0% no primeiro semestre do ano, em comparação com o mesmo período de 2011. As dívidas não bancárias, os cheques sem fundos e os títulos protestados tiveram alta de 16,3%, 11,8% e 6,3%, respectivamente.

Análise do mercado Inflação - pg. 03 02 IPCA registra variação de apenas 0,08% em junho O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de junho apresentou variação de 0,08%, uma forte desaceleração em relação à taxa de 0,36% registrada no mês de maio. Com o resultado de junho, o menor desde agosto de 2010 (0,04%), o primeiro semestre do ano fechou em 2,32%, bem abaixo dos 3,87% relativos ao primeiro semestre de 2011. Considerando os últimos doze meses, o índice situou-se em 4,92%, o mais baixo desde setembro de 2010 (4,70%). Inflação acumulada de janeiro a junho de 2012 é de 2,32%. Em 12 meses, IPCA é de 4,92% O grupo transporte foi o principal responsável pelo resultado do IPCA de junho, com -1,18% de variação e impacto de -0,24 ponto percentual. O item automóveis novos exerceu a mais forte pressão para baixo. Isto ocorreu em razão do IPI reduzido desde 21 de maio o que levou a uma queda de 5,48% nos preços e impacto de -0,19 ponto. Influenciado pelos novos, no mercado dos automóveis usados os preços se reduziram em 4,12%, havendo impacto de -0,07 ponto. No grupo habitação (de 0,80% em maio para 0,28% em junho), a energia elétrica, com -0,67% contra alta de 0,72% em maio, constituiu-se em item importante a influenciar o índice do mês. Várias regiões diminuíram o valor das contas, especialmente a de Fortaleza, cuja queda chegou a 5,42% em razão da redução do PIS/Cofins/Pasep. Alimentos e Bebidas (0,68%), Despesas Pessoais (0,47%) e Vestuário (0,39%) apresentaram as maiores altas Quanto aos índices regionais, os maiores foram os de Rio de Janeiro e de Belém, ambos, com 0,23%. No Rio de Janeiro os alimentos (1,28%) apresentaram a maior taxa entre as regiões pesquisadas. Belém foi influenciado pelo resultado do táxi (8,23%), em decorrência do reajuste de 15,10%, a partir de 16 de maio. O menor índice foi o de Fortaleza, que apresentou -0,26%, sob influência das contas de energia elétrica, (-5,42%) que refletiram a queda do PIS/Cofins/Pasep.

Abrasmercado - pg. 04 Abrasmercado acumula 7,00% em 12 meses Em junho, o Abrasmercado, cesta de 35 produtos de largo consumo, analisada pela GfK, apresentou alta de 0,33%, em relação a maio de 2012. Já na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o Abrasmercado apresentou alta de 7,00%, passando de R$ 299,24 para R$ 320,20. No ano, o indicador de preços acumula alta de 0,49%. Os produtos com as maiores altas em junho, na comparação com o mês anterior, foram: batata, com 29,55%; tomate, com 16,69%; e o ovo, com 3,56%. Já os produtos com as maiores quedas foram: cebola com -6,21%; carne traseiro, com Região Sudeste apresenta a maior alta Em junho, a cesta da Região Norte permanece com o posto da cesta mais cara do País, registrando uma variação de -0,62%, fato positivo, pois mostra queda no preço em relação a maio/2012. Na região, os produtos que apresentaram maiores quedas de preços foram desinfetante (-9,80%) e carne traseiro (-5,29%). A Região Sudeste ocupa o primeiro lugar em relação à maior alta regional de um mês para o outro, R$ 364,20 R$ 308,00 R$ 273,53-3,00%; e o desinfetante, com -2,09%. O valor do óleo de soja cresceu +11,7% em 2012, principalmente por causa do aumento da exportação desta commodity, o que reduziu sua oferta no mercado nacional. O feijão teve seu preço reduzido em junho/2012, caindo em -1,58%, porém, no acumulado do ano o valor já subiu +33,4%. Isto é reflexo da recuperação dos preços, que tiveram queda em 2011. Provavelmente nos próximos meses os valores ficarão mais estáveis, ou mesmo com alguma redução, principalmente pela redução do valor do dólar. com variação de 1,02%, com destaque para o tomate (26,09%)e batata (24,04%). A cesta regional ficou em R$ 305,19. A segunda cesta mais cara do País continua sendo a da Região Sul, com valor de R$ 343,34 e variação de 0,84% no mês. Na região, os produtos que apresentaram maiores altas de preços foram batata (42,46%) e tomate (29,09%). A Região Centro-Oeste registrou variação de preços de (-0,11%) e atingiu R$ 308,00, as maiores altas da região foram verificadas na batata (29,90%) e tomate (17,24%). Já a cesta da Regiaõ Nordeste apresentou alta (0,66%), com valor de R$ 273,53, as maiores altas da região foram verificadas na batata (28,21%) e ovo (8,68%). Cesta AbrasMercado Período Valor em R$ Mês x Mês Anterior Março 297,39-0,43% Abril 300,52 1,05% Maio 299,78-0,25% Junho 299,24-0,18% Julho 295,98-1,09% Agosto 302,32 2,14% Setembro 306,42 1,36% Outubro 309,95 1,15% Novembro 311,70 0,58% Dezembro 318,64 2,23% Jan/12 316,88-0,55% Fevereiro 316,10-0,25% Março 315,26-0,27% Abril 316,66 0,44% Maio 319,15 0,79% Junho 320,20 0,33% Fonte: GfK Abrasmercado Período Valor em R$ Junho/11 R$ 299,24 Junho/12 R$ 320,20 Var. (%) Mês x Mesmo mês do ano anterior 7,00 Período Valor em R$ Maio/12 R$ 319,15 Junho/12 R$ 320,20 Var. (%) Mês x Mês Anterior 0,33 Maiores quedas (X Mês anterior - %) CEBOLA -6,21 CARNE TRASEIRO -3,00 DESINFETANTE -2,09 FARINHA DE TRIGO -1,62 Maiores altas (X Mês anterior - %) BATATA 29,55 TOMATE 16,69 OVO 3,56 ÓLEO DE SOJA 2,81 R$ 305,19 Comparativo Abrasmercado x IPCA R$ 343,34 Abrasmercado IPCA Variação Mensal (Jun/12 versus Mai/12) 0,33% 0,08% Acumulado no Ano (Jan/12 a Junho/12) 0,49% 2,32% Variação 12 meses (Jun/12 versus Jun/11) 7,00% 4,92%

Comércio varejista - pg. 05 Receita nominal do varejo cresce 11,4% em 2012 Em maio de 2012, último dado divulgado pelo IBGE (em sua Pesquisa Mensal do Comércio PMC), o Análise comércio Macro varejista - pg. 04 do País apresentou variação de -0,8% para o volume e 0,0% para a receita nominal de vendas, taxas estas em relação ao mês anterior. Em relação a maio de 2011, as variações foram de 8,2% para o volume de vendas e de 10,8% na receita nominal. Nos acumulados dos cinco primeiros meses do ano e dos últimos 12 meses, as taxas se estabeleceram, respectivamente, em 9,0% e 7,3% para o volume de vendas, e em 11,9% e 11,4% para a receita nominal. No que tange ao volume de vendas, todas as vinte e sete Unidades da Federação apresentaram resultados positivos na comparação maio12/maio11. As principais altas foram em Roraima (24,0%); Amapá (15,0%); Tocantins (13,8%); Pará (12,8%) e Espírito Santo (12,5%). Hiper e supermercados puxam crescimento do varejo Na relação maio12/maio11, dois segmentos apresentaram queda: a atividade de livros, jornais, revistas e papelaria (-3,6%); e veículos, motos, partes e peças (-2,5%). As demais atividades do varejo obtiveram aumento no volume de vendas cujas taxas, por ordem de importância no resultado global, foram as seguintes: 9,0% para hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; 9,3% para móveis e eletrodomésticos; 10,9% para artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos; 8,1% em outros artigos de uso pessoal e doméstico; 7,4% para combustíveis e lubrificantes; 17,3% para equipamentos e material para escritório, informática e comunicação e 3,8% para tecidos, vestuário e calçados. O segmento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com variação de 9,0% no volume de vendas em maio sobre igual mês do ano anterior, volta a registrar o principal impacto na formação da taxa do varejo. Super e Hipermercados, especificamente, apresentaram aumento de 9,1% em volume no período. Volume de vendas de super e hipermercados cresce 9,1% na comparação interanual, segundo o IBGE

Projeções - pg. 06 Total de operações de crédito cresce 17,9% em 12 meses O estoque das operações de crédito do sistema financeiro cresceu 1,5% em junho na comparação com maio, segundo dados divulgados pelo Banco Central (BC). Com a evolução, o estoque das operações alcançou R$ 2,167 trilhões no fim de junho. No acumulado do trimestre, a carteira cresceu 4,5%, e nos seis primeiros meses do ano, o aumento foi de 6,8%. Em 12 meses, até junho de Financiamento habitacional cresce 40,6% desde junho de 2011 2012, o total de operações de crédito registrou expansão de 17,9%. O total de financiamentos para as pessoas físicas no segmento habitacional avançou 2,8% em junho ante maio e alcançou R$ 235,443 bilhões. No ano, essa carteira cresceu 17,4% e acumula alta de 40,6% em 12 meses até junho. A taxa média do crédito livre para pessoa física recuou de 38,8% em maio para 36,5% em junho e, no ano, até junho, acumula uma queda de 7,3 pontos porcentuais. A inadimplência nas operações de crédito caiu em junho para 5,8%. O patamar é inferior à taxa de 5,9% registrada em maio. Mas, no geral, a inadimplência cresce. Focus: Projeção para o PIB 2012 é de 1,90% Projeções 27/7/2012 Índices/Indicadores 2012 2013 PIB (% de crescimento) 1,90 4,05 Produção Industrial (% de -0,44 4,30 crescimento) Taxa de câmbio - fim de 1,96 1,95 período (R$/US$) Taxa Selic - fim de período 7,50 8,50 (% a.a.) IPCA (%) 4,98 5,50 IGP-M (%) 6,57 5,00 Fonte: Boletim Focus - Banco Central Segundo analistas de mercado consultados pelo Banco Central, em seu Boletim Focus, a perspectiva para o PIB de 2012 é de crescimento de apenas 1,90%. Para 2013, analistas seguem otimistas com a aposta de crescimento de 4,05%. Há um mês, o mercado previa expansão de 2,18% e 4,20%, respectivamente, para cada ano. As projeções indicam que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) irá fechar 2012 em 4,98%, bem abaixo dos 6,50% de 2011. O prognóstico para 2013 foi mantido em 5,50%. Para o IGP-M, a previsão é de que o índice encerre o ano em 6,57%. A previsão para a Selic foi mantida em 7,5% em 2012. Para 2013, a estimativa está em 8,5% ao ano. O mercado financeiro alterou as projeções para o dólar em 2012 e 2013 na pesquisa Focus. De acordo com o levantamento, a previsão para a taxa de câmbio no fim de 2012 foi alterada para R$ 1,96 (em 22/6 estava em R$ 1.95). A previsão para o dólar no fim de 2013 foi alterada para R$1,95 (estava em R$ 1,90).

Indicadores - pg. 07 Indicadores Expediente: Departamento de Economia e Pesquisa Flávio Tayra (Gerente) Moisés Lira da Silva/Elaine Castro Revisão: Roberto Leite Tel.: 55 11 3838-4516 e-mail: economia@abras.com.br