Experiência dos Principais Clusters Regionais

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Transcrição:

Exportar, exportar, exportar Experiência dos Principais Clusters Regionais Cluster da Construção e Manutenção/Reparação naval Especializações inteligentes & Clusters Regionais: Como exportar, com que apoios e para que mercados? 11fev214 José Ventura de Sousa Secretário-Geral da AIN

Em 212 manteve-se o predomínio da China em termos de produção em toneladas brutas compensadas. Os estaleiros europeus são ainda dominantes em alguns segmentos de mercado especializados, tais como navios de cruzeiro (quota de mercado de 99%), plataformas offshore (43%) e iates de luxo (65%), como ainda nos navios militares. 25 World Commercial Shipbuilding Activity (million completions in CGT) 2 15 1 5 2 2 19 16 15 14 15 13 12 13 11 1 1 1 9 6 6 7 8 8 9 1 1 9 8 6 7 7 5 5 5 4 4 4 5 5 5 4 4 3 3 2 2 1 1 2 2 21 22 23 24 25 26 27 28 29 21 211 212 CESA China Coreia do Sul Japão Fonte - CESA - Lloyd s Register - Fairplay

A atual produção mundial de navios é assegurada em mais de 8% por países asiáticos, cuja carteira de encomendas chega aos 9% das encomendas mundiais. Contudo, a situação da construção naval mundial no final de 212 não era brilhante. A carteira de encomendas desceu ao nível de 24, consequência da procura ter sido inferior à produção, tendo-se verificado uma queda de 54 % nos últimos 4 anos. 2 World Commercial Shipbuilding Activity (millions CGT) 184 194 15 1 5 156 138 17 93 85 71 57 46 48 49 45 4 4 43 32 35 37 38 3 18 21 18 19 23 21 42 44 17 17 17 18 18 2 2 21 23 25 29 34 35 128 111 89 52 51 48 39 31 25 1996 1997 1998 1999 2 21 22 23 24 25 26 27 28 29 21 211 212 new orders orderbook completions Fonte - CESA - Lloyd s Register - Fairplay

A carteira de encomendas (CE) dos estaleiros europeus membros da CESA, atingiu em 212 o valor mais baixo desde 199. A crise atingiu sobretudo os navios standard, tendo levados vários estaleiros a situações de falência. A CE nos últimos 6 anos caiu 7 %. Assiste-se a uma mudança da estrutura económica da indústria, com grupos económicos a venderem os seus ativos a empresas de países extracomunitários e, em menor escala, a efetuarem fusões e aquisições. 2 CESA Commercial Shipbuilding Activity (millions CGT) 16 12 9,6 8,7 1,2 9,9 13,5 11,3 9,7 9,6 12,4 15,7 16,9 16,8 13,7 9,5 new orders 8 4 7,3 6,8 7,2 6,4 5,7 5,2 4,3 4, 4,5 4,8 4,7 4,9 5,2 4,1 4,5 4,2 4,6 4,9 4,8 3,9 5,4 5,4 3,9 3,9 4,2 4, 3,9 4, 3,4 2,4 2,2 2,3 2,1 2,5 1,9,6 1,8 1996 1997 1998 1999 2 21 22 23 24 25 26 27 28 29 21 211 212 Fonte - CESA - Lloyd s Register - Fairplay orderbook completions

Milhões de euros Cluster da Construção e Manutenção Naval A redução do numero de novas encomendas de construção e as baixas taxas de frete no mercado internacional ainda se refletiram na atividade de manutenção naval. Prevêse que se assista em 213 a um crescimento mais forte das atividades de manutenção /reparação e construção naval, dado o crescimento verificado no primeiro semestre de 213 das taxas de afretamento de navios. 25 Volume de negócios de construção, manutenção e indústria auxiliar do naval (AIN) 214 2 15 1 5 183 127 133 122 93 62 49 32 178 167 164 145 154 127 112 112 18 8 9 53 3 14 16 15 19 16 15 25 27 14 13 21 22 23 24 25 26 27 28 29 21 211 212 Manutenção & reparação Construção Auxiliar do naval

Volume de negócio em milhões N.º de pessoas ao serviço Cluster da Construção e Manutenção Naval A atividade de manutenção/reparação é caracterizada por um forte recurso a subcontratação de pessoal, tendo mantido ao longo do período em análise o número de trabalhadores próprios. A redução do número de trabalhadores na atividade de construção não foi suficiente para acompanhar a forte queda do volume de negócios. Volume de negócio e pessoal ao serviço 35 321 1 3 8 242 25 21 21 226 194 22 178 18 169 177 6 2 157 136 4152 4558 146 15 4194 4114 3548 4 4163 92 1 74 1991 1816 2 5 1655 1722 1714 197 1622 1878 182 166 24 25 26 27 28 29 21 211 Fonte: INE, Sistema de Contas Integradas das Empresas VN - Construção naval VN - Reparação e manutenção de embarcações Pessoal ao serviço - Construção naval Pessoal ao serviço - Reparação e manutenção

Milhões Milhões de euros Cluster da Construção e Manutenção Naval Importância da construção naval para a economia do Distrito de Viana do Castelo. 9 8 7 6 5 4 3 2 1 Exportações e importações de construção e reparação naval no Distrito de Viana do Castelo 2627282921211262728292121126272829212112627282921211 Construção de embarcações de recreio e de desporto (R&D) Construção de embarcações metálicas e estruturas flutuantes, excepto R&D Construção de embarcações não metálicas, excepto R&D Exportações Importações Reparação e manutenção de embarcações Fonte - Portal estatístico de informação empresarial do IRN (1.2.214) Construção de embarcações metálicas 14 124 12 1 88 89 81 8 65 71 6 56 66 48 51 4 42 55 28 26 41 28 2 35 1 8 6 22 8 3 3 26 27 28 29 21 211 Exportações Portugal Exportações Viana do Castelo Inportações Portugal Inportações Viana do Castelo Fonte - Portal estatístico de informação empresarial do IRN (1.2.214)

Importância da construção naval para o emprego no Distrito de Viana do Castelo. Número de trabalhadores de construção e reparação naval 3.5 3. 52% 56% 51% 48% 5% 5% 6% 5% 2.5 2. 1.5 1. 5 1% 9% 8% 5% 6% 26 27 28 29 21 211 26 27 28 29 21 211 % 4% 3% 2% 1% % PORTUGAL VIANA DO CASTELO % Construção de embarcações Reparação e manutenção de embarcações Fonte - Portal estatístico de informação empresarial do IRN (1.2.214)

O endividamento dos estaleiros agravou-se ao longo da última década, apresentando-se como mais um fator condicionante à utilização de fundos comunitários no período 214-22. No programa que termina no final de 213 exigia-se uma autonomia financeira superior a 15 %. A manter-se esta exigência, os estaleiros de construção naval não poderão concorrer aos novos fundos comunitários, a não ser que se criem condições para a recapitalização do setor.

Razões para explicar evolução económica do setor: 1. Mercado. Taxas de afretamento de navios. O índice da Clarkson Reseach Services (índice composto para as atividades do shipping) mostra-nos que se atingiu em Dezembro deste ano valores que se não viam desde o verão de 21. Contudo, ainda estamos muito longe dos valores registados em 27 e primeiro semestre de 28.

Taxas de afretamento de navios. Nos últimos 4 meses, o valor médio das taxas de frete dos petroleiros e graneleiros de grande porte, (VLCC > 3. TBB e Capesize > 15. TPB), no mercado de spot, subiram de valores extremamente baixos, na ordem dos 5. /dia, para valores na ordem dos 4. /dia.

2. Acesso ao financiamento Conforme publicado pela CE, o acesso ao financiamento é muito mais difícil e caro para as empresas portuguesas do que para a maioria de seus concorrentes da UE, especialmente aos relacionados com a indústria marítima. As taxas de juro a ser pago para pequenos empréstimos de menos de 1 milhão de euros, desceu para 5,2 % em 211 para 5,1 % em 212 na União Europeia, enquanto em Portugal, subiu de 6,9 % para 7,3 %. Key indicators on access to finance in Portugal Key indicators on access to finance in EU (average)

Como exportar? Promovendo a competitividade do setor, através da combinação de esforços em quatro áreas: i) investimento direcionado para a I&I; ii) iii) iv) aumento da capacidade de investigação em áreas de governação dos oceanos, exploração e gestão sustentáveis dos recursos marinhos, ordenamento do espaço marítimo, segurança marítima e proteção do meio marinho; promoção da internacionalização e competitividade das PME ligadas à economia do mar; reforço da capacitação existente em áreas marítimas e marinhas, bem como a atração de jovens para setores da economia azul, tanto em áreas emergentes como as energias renováveis, como em setores tradicionais em que a inovação, especialização e adaptação a novas tecnologias são necessárias para competir no mercado global.

Com que apoios? Foram identificados três grandes domínios de constrangimentos à competitividade da economia portuguesa o perfil de especialização produtiva, as competências e estratégias das PME, e as condições de contexto da atividade empresarial. Os instrumentos de política pública, deverão incluir: Incentivos diretos ao investimento empresarial, sobretudo em I&I, qualificação de PME, primordialmente focalizados em estratégias de internacionalização; apoios indiretos ao investimento empresarial, promovendo a capacitação e colaboração das empresas; mecanismos de engenharia financeira, procurando contribuir para a superação dos problemas de financiamento das PME; apoios à produção e difusão de conhecimento científico e tecnológico, reforçando quer as ligações internacionais do sistema nacional de I&I; apoios à formação empresarial, no sentido de capacitar os recursos humanos das empresas para os processos de inovação e internacionalização.

Com que apoios? Em matéria de engenharia financeira, poderão vir a ser implementados durante o período 214-22, os seguintes instrumentos, passíveis de financiamento pelos FEEI : Fundos de empréstimos com vista a facilitar o acesso ao financiamento por parte das PME, nomeadamente através de: Contratualização, junto do sistema financeiro, de linhas de crédito; Dinamização de instrumentos de titularização de créditos; Utilização de novos instrumentos de dívida. Fundos de garantia para PME, dirigidos a empresas e projetos que, pelo seu risco ou cariz inovador, apresentem maiores dificuldades na obtenção de financiamento; Instrumentos de capital de risco para PME e empresas emergentes, através de: Instrumentos de financiamento do empreendedorismo, assegurando o capital e as capacidades de gestão requeridas em iniciativas de maior risco; Fundos de capital de risco; Instrumentos de financiamento das PME e da inovação numa perspetiva integrada das componentes de capital e dívida (mezzanine funding);

Com que apoios? A gestão eficiente de engenharia financeira pública deverá vir a ser feita pela Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD), que visa colmatar insuficiências de mercado ao nível de financiamento das PME e do financiamento de longo prazo da atividade produtiva, tendo como principais objetivos reduzir os custos de financiamento das empresas (aproximando-os do valor médio na zona euro) e aumentar a liquidez disponível na economia. Vai ser dada prioridade à convergência entre as condições de financiamento das PME portuguesas e europeias, nomeadamente no que respeita a disponibilidade, custo e maturidades. A IFD, enquanto beneficiária dos FEEI no âmbito de instrumentos financeiros, será responsável pela gestão grossista dos instrumentos de engenharia financeira públicos dirigidos ao investimento empresarial, com um especial enfoque na sua orientação para bens e serviços transacionáveis. A IFD irá mobilizar fundos do Portugal 22, que serão integralmente aplicados nas empresas, bem como o produto dos reembolsos de subsídios reembolsáveis, passados e futuros, e financiamentos disponibilizados por outras instituições como o BEI ou o FEI.

Milhões Milhões Cluster da Construção e Manutenção Naval Para que mercados? Para o mercado de exportação, em particular para países terceiros, para os quais todos os anos se tem vindo a ganhar quota de mercado. Construção naval metálica 7 59 6 5 43 42 4 34 28 3 2 14 9 1 12 11 1 5 2 28 29 21 211 Fonte: INE Estatisticas da produção industrial Mercado nacional União Europeia Países terceiros 1 9 8 7 6 5 4 3 2 1 Manutenção e reparação naval 93 85 76 77 73 77 59 44 42 32 5 28 29 21 211 Fonte: INE Estatisticas da produção industrial 31 Mercado nacional União Europeia Países terceiros