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Transcrição:

Regulamento Interno CRECHE Capítulo I Natureza e Fins Artigo 1.º O Jardim Infantil Nossa Senhora da Piedade, situado na rua 24 de julho, n.º 5, em Évora, é possuidor do alvará número 334/A, Livro 2, 1.ª Secção de 1 de outubro de 1918, com o contribuinte n.º 500820180, telefone n.º 266759910, fax n.º 266759919 e correio eletrónico: jinspiedade@hotmail.com. É uma Instituição Particular de Solidariedade Social, que apresenta como objetivo o desenvolvimento de atividades junto da população Infantil, através das respostas sociais de Creche e Pré-Escolar, em regime de acordo de cooperação com o Centro Distrital de Segurança Social de Évora. Artigo 2.º 1 - A resposta social de Creche consiste na prestação de cuidados individualizados e personalizados aos utentes que frequentam a Instituição de acordo com as orientações do ISS.IP. 2 - Esta resposta social tem como objetivos: a) Proporcionar o bem-estar e desenvolvimento integral dos utentes num clima de segurança afetiva e física, através de um atendimento individualizado; b) Colaborar estreitamente com a família numa partilha de cuidados e responsabilidades em todo o processo evolutivo dos utentes; c) Colaborar de forma eficaz no despiste precoce de qualquer inadaptação ou deficiência assegurando o seu encaminhamento adequado; d) Prevenir e compensar défices sociais e culturais do meio familiar; 3- Os serviços prestados e atividades a desenvolver, como contrapartida do pagamento das comparticipações familiares, tais como: a) Atividades sócio-educativas nas diferentes áreas (expressão e comunicação e formação pessoal e social); b) Serviços de alimentação, saúde, higiene e repouso; c) Serviços e atividades facultativas e respetivas condições de acesso; Capítulo II Admissão de Utentes Artigo 3.º Condições de Admissão Serão admitidos utentes com idades compreendidas entre os 4 meses e os 3 anos para a resposta social de Creche. Artigo 4.º Utentes com Deficiência 1 Na resposta social de Creche: 1.1- A admissão de utentes com deficiência deverá ser objeto de avaliação conjunta dos técnicos da Instituição e dos técnicos especialistas que prestam apoio, tendo em atenção: a) O parecer técnico da Equipa de Intervenção Precoce sempre que as houver, ou os serviços especializados dos centros de CDSS; b) Que a deficiência constitui um fator de prioridade; c) Que a admissão deverá ser feita o mais precocemente possível tendo em conta as necessidades dos utentes e dos pais; d) Que a admissão ao longo do ano terá lugar, quando tal se verifique absolutamente necessário.

Artigo 5.º Pré-Inscrições 1- Para efeitos de admissão, a família deverá candidatar-se através do preenchimento de uma Ficha de Pré- Inscrição que constitui parte integrante do processo do utente; 2 - A Ficha de Pré-Inscrição poderá ser preenchida ao longo de todo o ano na Secretaria do Jardim Infantil Nossa Senhora da Piedade, não sendo no entanto garantia de matrícula. Artigo 6.º Vagas Existentes Se as inscrições forem superiores ao número de vagas existentes, serão ordenadas de acordo com os seguintes critérios de seleção: - Crianças em situação de risco de exclusão social; - Utentes que tenham irmãos a frequentar qualquer valência da Instituição, tendo os pais ou encarregados de educação que informar com a devida antecedência (início do ano civil); - Utentes que sejam filhos de colaboradores ou sócios; - Netos de colaboradores ou sócios; - Número de pré-inscrições realizadas - Data que consta na Ficha de Pré-Inscrição. Sem prejuízo nos critérios de prioridade e considerando a necessidade de assegurar o equilíbrio financeiro das valências da Instituição, pode ser estipulado um número máximo de crianças a admitir nos escalões mais baixos. A Direção do JINSP reserva a prioridade de admissão de crianças com graves dificuldades económicas e sociais em número a estipular anualmente. Artigo 7.º Admissão 1- Uma vez recebida a candidatura, esta será avaliada pela Diretora Técnica do Jardim Infantil, a qual elaborará a proposta de admissão com base nos critérios de seleção descritos no Art. 6.º, sendo a mesma submetida à aprovação da Comissão de Admissões e dado conhecimento aos Pais e/ou Encarregado de Educação por via correio eletrónico e via postal; 2- A Comissão de Admissões é constituída por um membro da Direção, pela Diretora Técnica e pela Sub- Diretora, do Jardim Infantil Nossa Senhora da Piedade; 3- Da decisão da Comissão será dado conhecimento à família no prazo máximo de 10 dias após a conclusão das reuniões efetuadas para tal, durante o mês de março, por via correio eletrónico ou via postal. Artigo 8.º Inscrições Na Ficha de Admissão deverá constar entre outros elementos, o nome do utente, data de nascimento, morada, filiação, profissão e horário de trabalho dos pais, constituição do agregado familiar e o nome da Pessoa/Familiar que habitualmente irá buscar a criança. Artigo 9.º 1- Documentos obrigatórios para admissão dos Utentes - B.I., Cartão de Cidadão ou Cédula Pessoal; - Número de Identificação Fiscal (NIF); - Número de Identificação da Segurança Social (NISS); - Número de Beneficiário; - 2 Fotografias tipo-passe; - Declaração médica comprovativa de que o utente não sofre de doença infecto-contagiosa; - Identificação do médico assistente; - Identificação sobre a situação vacinal e alérgica; - Declaração do IRS dos Pais ou Encarregados de Educação (facultativo). Na ausência da mesma, será aplicada ao utente a prestação máxima; - Caso se justifique, a Instituição pode pedir documentos que definam a regulamentação do poder paternal ou a tutela da criança. 2 Processo Individual do Utente - Ficha de Pré-Inscrição; - Ficha de Admissão; - Documentos pessoais do utente; - Contrato de Prestação de Serviços com os Encarregados de Educação; - Registo da Entrevista Pré-Diagnóstica realizada ao Encarregado de Educação (onde constam dados relacionados com a história pessoal do utente); - Lista de Pertences do Utente; - Avaliações.

Artigo 10.º Lista de Espera Em caso de não admissão do utente por inexistência de vaga, a pré-inscrição permanece em lista de espera, mas terá que ser obrigatoriamente renovada no ano seguinte, como consta do Art. 5.º, sendo tal facto comunicado aos Pais e/ou Encarregados de Educação do utente por via correio eletrónico ou via postal. Capítulo III Horário de Funcionamento O horário de funcionamento está afixado na entrada da Instituição - Horário Letivo das 10.00 às 12.00 horas e das 14.30 às 17.30 horas; Os pais devem respeitar o horário letivo, só sendo permitida a entrada dos utentes depois do início do horário letivo em casos urgentes e devidamente justificados. Quem por motivos de força maior não consiga esporadicamente cumprir este horário, poderá entrar entre as 15.00 e as 15.30 horas. Com esta medida pretendemos que o bem-estar de todos os utentes seja assegurado, assim como todas as atividades e projetos possam decorrer dentro da normalidade. Se a frequência de um utente se verificar apenas durante o horário da tarde mais do que 20 vezes no trimestre, a matrícula é considerada sem efeito. A permanência dos utentes no Jardim Infantil para além do horário de saída justifica o pagamento de 5 (cinco euros) por cada período de 15 minutos. Os pais dos utentes serão informados por via correio eletrónico, com antecedência mínima de 5 dias das visitas e passeios que a Instituição organizará, excetuando-se as deslocações pontuais. Nestas ocasiões o horário de entrada é coadunado com o da atividade. Artigo 11.º Refeições O horário das refeições é o seguinte: 1.º- Creche 11.30 almoço; 2.º- Creche 15.00 lanche; 3.º- A ementa semanal está afixada em local próprio e acessível. Artigo 12.º Interrupção das Atividades Letivas Os dias de encerramento são: -Mês de agosto. A reabertura será nos primeiros 3 dias úteis do mês de setembro, tempo necessário para se equiparem as salas; - 24 e 31 de dezembro; - 3.ª feira de Carnaval; - 2.ª feira de Páscoa. Capítulo IV Direitos e Deveres São direitos dos utentes: Artigo 13.º - Ser tratado com respeito e correção; - Beneficiar de Seguro Escolar que contempla os acidentes ocorridos na Instituição, bem como a deslocação de casa à escola e vice-versa; - Ser adequadamente assistido em caso de acidente ou doença, ocorridos no decurso das atividades; - Utilizar as instalações a si destinadas; - Participar e desenvolver atividades, projetos e iniciativas que promovam o seu desenvolvimento e Formação.

São deveres dos utentes: Artigo 14.º - Tratar com respeito e correção todas as pessoas da Instituição; - Participar nas atividades propostas; - Zelar pela conservação e asseio das instalações, material didático, mobiliário e demais instalações; - Tem que ter bibe e chapéu (modelo da Instituição) devidamente identificados com o nome (obrigatório a partir dos 2 anos); - Serem assíduos e pontuais; - Cumprir o Regulamento Interno. Artigo 15.º Direitos dos Pais e Encarregados de Educação São direitos dos Pais e Encarregados de Educação: - Informar-se, ser informado e informar a Instituição sobre as matérias relevantes no processo educativo dos seus educandos; - Colaborar com a Instituição facilitando e participando no seu funcionamento: - Participar ativamente na promoção e articulação entre família e Instituição; - Conhecer o Regulamento Interno da Instituição; - Ser atendido semanalmente pela Educadora de Infância, em dia e hora a fixar no início de cada Ano Letivo, se assim o solicitar; - Todas as 3.ª-feiras, das 17.00 às 18.00 horas, a Diretora Técnica estará disponível para receber os Pais e Encarregados de Educação, devendo estes marcar na Secretaria ou por telefone, de véspera. Artigo 16.º Deveres dos Pais e Encarregados de Educação São deveres dos Pais e Encarregados e Educação: - Comparecer na Instituição sempre que seja solicitada a sua presença; - Participar nas reuniões de pais; - Liquidar no prazo estabelecido a mensalidade fixada; - Responsabilizar-se pelo cumprimento do dever de assiduidade dos seus educandos, justificando junto da Diretora Técnica ou da Educadora responsável todas as faltas do seu educando, e sempre que seja possível faze-lo antecipadamente; - Contribuir para o bom funcionamento da Instituição; - Interessar-se pelo progresso, desenvolvimento e comportamento dos seus educados, contribuindo e facilitando a tarefa da Instituição. Artigo 17º Direitos do Jardim Infantil Nossa Senhora da Piedade São direitos da Instituição: - Direito à atualização da taxa de matrícula e reinscrição; - Direito a receber mensalmente e atempadamente a comparticipação familiar que for estipulada; Artigo 18.º Deveres do Jardim Infantil Nossa Senhora da Piedade São deveres da Instituição: - Elaborar o Projeto Educativo e promover o seu cumprimento; - Proporcionar às crianças condições legalmente estabelecidas para a respetiva resposta social; - Sendo uma Instituição de índole cristã, é da nossa responsabilidade favorecer e estimular a formação espiritual e religiosa das crianças, celebrando com elas momentos como o Natal e a Páscoa. Aos 5 anos, as crianças têm Educação Moral e Religiosa uma vez por semana. - Fazer um seguro que proteja todas as crianças de qualquer eventualidade que surja, quando estas estejam sobre a sua responsabilidade, e também na deslocação de casa à escola e vice-versa; - Cumprir todas as condições a que se obriga no ato da admissão;

- Zelar pelo bom funcionamento da Instituição e promover a qualidade dos serviços prestados pela resposta social; - Assegurar que o pessoal afeto à Instituição presta serviços em perfeitas condições de saúde, que devem ser comprovadas anualmente por documentos atualizados (At, de Robustez Física); - Facultar o Regulamento Interno e respetivas alterações ao CDSS de Évora; - Facultar aos Pais ou Encarregados de Educação no ato da admissão, o Regulamento Interno da Instituição, correspondente à resposta social que o seu educando irá frequentar. Capítulo V Comparticipações Familiares Artigo 19.º 1- A comparticipação familiar é determinada de forma proporcional ao rendimento do agregado familiar, calculada de acordo com os valores indicados nas Normas Reguladoras, consensualizadas com a União das Misericórdias (IPSS), constante da Orientação Técnica, divulgada pela circular n.º 3 de 97-05-02, da DGAS. 2- As comparticipações familiares serão anualmente revistas, no início do Ano Letivo. 3- O pagamento das comparticipações familiares será relativo à frequência do próprio mês e deverá ser efetuado entre o dia 1 e o dia 10, das 9 às 10 horas e das 16.30 às 18 horas. 4- O pagamento fora do prazo, salvo casos devidamente justificados e com aprovação da Direção, fará incorrer o agravamento de 10% ao valor da mensalidade; 5- A mensalidade do mês de Setembro será paga durante o mês de Julho, no caso de se verificar a renovação da matrícula para o ano letivo seguinte; 6- A falta de pagamento da mensalidade de dois meses consecutivos, sem qualquer comunicação dos Pais ou Encarregados de Educação, será motivo para a suspensão do contrato de prestação de serviços, e se a Direção assim o deliberar, para anulação da admissão; 7- Os meses de dezembro, da Páscoa serão pagos na totalidade, independentemente do período de frequência; 8- Se houver desistência da frequência no decurso do Ano Letivo, serão devidas à Instituição todas as verbas até aí vencidas e não pagas; 9- As crianças das salas de 5 anos pagam a mensalidade de julho em 6 frações, de janeiro a junho. As crianças que não frequentem 10 dias úteis não interpolados do mês de julho terão que avisar até 15 de maio a Instituição a fim de lhes ser praticado o desconto de 25% a que têm direito; 10- A Tabela das Comparticipações está afixada em local visível. Artigo 20.º A comparticipação familiar devida pela utilização dos serviços e equipamentos da área da Infância é calculada com base nos seguintes escalões de rendimento "per capita", indexados à remuneração mínima mensal (RMM). 1.º escalão até 30% da RMM; 2.º escalão de 31% a 50% da RMM; 3.º escalão de 51% a 70% da RMM; 4.º escalão de 71% a 100% da RMM; 5.º escalão de 101% a 150% da RMM; 6.º escalão mais de 151% da RMM. Artigo 21.º A comparticipação familiar é determinada pela aplicação de uma percentagem sobre o rendimento "per capita" do agregado familiar, conforme o quadro seguinte: Serviços e Equipamentos Escalões de Rendimento 1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º Creche 30% 30% 30% 30% 32,5% 35% Artigo 22.º 1- A não entrega de documentos comprovativos dos rendimentos do agregado familiar fica sujeito à comparticipação máxima praticada pela Instituição. 2 - O valor da admissão é de 50 euros e da reinscrição de 20 euros.

Artigo 23.º Cálculo do Rendimento "per capita" O cálculo do rendimento "per capita" do agregado familiar é realizado de acordo com a seguinte fórmula: RF-D R=------------: 12 meses N Sendo: R = Rendimento "per capita" RF = Rendimento anual ilíquido do agregado familiar D = Despesas Fixas N = Número de elementos do agregado familiar Artigo 24.º Conceito de Agregado Familiar Entende-se por agregado familiar o conjunto de pessoas ligadas entre si por vínculo de parentesco, casamento, afinidade ou outras situações assimiláveis, desde que vivam em economia comum. Artigo 25.º Rendimento Mensal Ilíquido O valor do rendimento mensal ilíquido do agregado familiar é o duodécimo da soma dos rendimentos anualmente auferidos, a qualquer título, por cada um dos seus elementos. Artigo 26º Despesas Fixas 1- Consideram-se despesas mensais fixas do agregado familiar: a) O valor das taxas e impostos necessários à formação do rendimento líquido, designadamente do imposto sobre o rendimento e da taxa social única; b) O valor da renda de casa ou de prestação mensal devida pela aquisição de habitação própria; c) Os encargos médios mensais com transportes públicos; d) As despesas com a aquisição de medicamentos de uso continuado em caso de doença crónica; e) Outras despesas fixas aprovadas anualmente pela direção do JINSP. 2 Poderá ser estabelecido um limite máximo das despesas mensais fixas a que se referem as alíneas b) a e) do número anterior, não podendo esse limite ser inferior ao montante da retribuição mínima mensal garantida. Artigo 27.º Prova de Rendimento e Despesas - (facultativo) 1- A prova de rendimentos declarados será feita mediante a apresentação de documentos comprovativos adequados e credíveis, designadamente de natureza fiscal (declaração do IRS, últimos recibos de renda de casa ou vencimento). 2- Sempre que haja fundadas dúvidas sobre a veracidade das declarações de rendimento deverão ser feitas as diligências complementares que se considerem mais adequadas ao apuramento das situações, de acordo com critérios de razoabilidade. 3- Trabalhadores Liberais ou por conta própria que não declarem rendimentos, a Instituição vê-se no direito de considerar sempre, pelo menos o escalão máximo. 4- A prova das despesas referidas nas alíneas b), e c) do artigo 26.º poderá ser feita mediante a apresentação de documentos comprovativos dos últimos três meses. Artigo 28.º Redução da Comparticipação Familiar Mensal 1- Haverá lugar a uma redução de 20% na comparticipação familiar referente ao segundo e seguintes elementos, sempre que se verifique a frequência do mesmo estabelecimento por mais de um elemento do agregado familiar. 2- Haverá lugar a uma redução de 25% na comparticipação familiar mensal quando o período de ausência, devidamente justificada, exceda 10 dias úteis não interpolados, por motivo de doença ou férias. Artigo 29.º Situações Especiais A Instituição poderá reduzir ou aumentar o valor, dispensar ou suspender o pagamento das comparticipações familiares, sempre que, através de uma cuidada análise socioeconómica do agregado familiar, se conclua a existência de redução ou aumento significativo dos rendimentos familiares.

Capítulo VI Saúde e Higiene Artigo 30.º 1.º- No caso de a criança necessitar de tomar medicamentos pontual ou permanentemente, deverá vir mencionado na respetiva embalagem, não só o nome da criança, como também a dose e horas a que o medicamento lhe deverá ser administrado. Sem estes requisitos, a Instituição não assumirá qualquer responsabilidade; 2.º- Será administrado Paracetamol 125 para as crianças com menos de 1 ano e Paracetamol 250 para crianças com mais de 1 ano, sempre que a temperatura rectal seja superior a 38º, salvo indicação em contrário. 3.º - Não podem frequentar a Instituição as crianças com os seguintes sintomas: Difteria: O afastamento deve manter-se até à apresentação de duas análises negativas; Escarlatina e outras infeções nasofaríngeas: O afastamento deve manter-se até à cura clínica; Febre Tifoide e paratifoide: O afastamento deve manter-se pelo menos durante quatro semanas após o início das doenças, e até apresentação de três análises negativas; Hepatite A: o afastamento deve manter-se pelo menos durante sete dias após o início da doença; Hepatite B: o afastamento deve manter-se nos casos de doença aguda até à cura clínica; Impetico ( impingem ): O afastamento deve manter-se até à cura clínica; Infeções meningocócicas (meningite e sepsis): O afastamento deve manter-se até à cura clínica; Parotidite epidérmica (papeira): O afastamento deve manter-se por um período mínimo de nove dias após o aparecimento da tumefação glandular; Poliomielite: O afastamento deve manter-se até ao desaparecimento dos vírus nas fezes, comprovada através de análise; Rubéola: O afastamento deve manter-se pelo período mínimo de sete dias após o início do exantema; em função do risco de contágio deve proceder-se ao afastamento de mulheres grávidas com menos de 20 semanas de gestação; Sarampo: o afastamento deve manter-se pelo período mínimo de quatro dias após o início do exantema; Tinha: o afastamento deve manter-se nos casos de tinha do couro cabeludo até à apresentação de declaração médica comprovativa de que o doente está a efetuar o tratamento adequado. No caso de tinha dos pés, unhas e outras localizações cutâneas é obrigatória a exclusão de atividades ou de locais de maior perigo de contágio; Tosse Convulsa: o afastamento deve manter-se durante cinco dias após o início da antibioticoterapia correta; Artigo 31.º Em caso de acidente ou doença súbita, deverá a criança ser assistida na Instituição ou recorrer ao hospital mais próximo, avisando de imediato a família. Artigo 32.º Os objetos para os cuidados de higiene das crianças são individuais, identificados e mantidos em perfeito estado de limpeza, conservação e arrumação. Capítulo VII Artigo 33.º A Instituição assegura o fornecimento de refeições nas condições adequadas à faixa etária das crianças. Artigo 34.º A ementa será afixada semanalmente de modo a que os Pais e Encarregados de Educação se possam informar sobre o tipo de alimentação que está a ser fornecida aos seus educandos. Artigo 35.º As crianças que necessitem fazer uma dieta especial, e por tempo prolongado ou indeterminado, deverão trazer prescrição médica, onde conste o tipo de alimentação adequada. Artigo 36.º Os Pais e Encarregados de Educação deverão informar as Educadoras da necessidade de qualquer dieta que surja inesperadamente e por curto espaço de tempo, para que em tempo útil a informação seja dada à responsável pela confeção da mesma.

Artigo 37.º Na resposta social de creche, a Instituição fornece uma qualidade de papa e leite, caso os Pais ou Encarregados de Educação optem por outra, têm os mesmo que a fornecer à Instituição. Capítulo VIII Disposições Gerais Artigo 38.º As crianças não devem trazer de casa qualquer género alimentar (bolos, batatas fritas, rebuçados, chocolates, etc...) Artigo 39.º Vestuário 1- As crianças devem usar vestuário prático e confortável; 2- As crianças devem ter sempre na Creche uma muda de roupa devidamente identificada, para o caso de ser necessário. Artigo 40.º As crianças não devem trazer objetos de valor (fios, pulseiras, etc), não se responsabilizando a Instituição pelo desaparecimento de qualquer objeto de uso pessoal. Artigo 41.º As crianças não devem trazer brinquedos de casa, tais como consolas, jogos, etc, não se responsabilizando a Instituição pelo desaparecimento ou danos que esses objetos possam sofrer. Artigo 42.º Em caso de saídas das crianças para o exterior em transporte rodoviário (visitas de estudo, passeios, excursões,...) é obrigatório existir uma autorização e termo de responsabilidade devidamente assinado pelos Pais ou Encarregados de Educação. Artigo 43.º A Direção considera altamente positivo que os Pais e Encarregados de Educação acompanhem com o maior interesse o desempenho da Instituição, dando sugestões e fazendo as críticas que acharem convenientes, tendo sempre em vista o bem-estar e o desenvolvimento global das crianças. Artigo 44.º Os Pais e Encarregados de Educação deverão assinar no início do Ano Letivo a Ficha de Admissão onde se comprometem a aceitar e cumprir na íntegra o Regulamento Interno. Nota: A Direção é o órgão máximo responsável e com capacidade de decidir acerca de todos os assuntos relacionados com a Instituição. Em tudo o que este documento for omisso, cabe à Direção o poder de decisão do assunto em causa. Évora, Jardim Infantil Nossa Senhora da Piedade Presidente da Direção (José Rafael Marques da Silva) Aprovado em reunião de Direção em 21 de março de 2011