QUALIDADE DE VIDA DE PESSOAS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

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QUALIDADE DE VIDA DE PESSOAS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA QUALITY OF LIFE IN PEOPLE WITH CHRONIC KIDNEY DISEASE: AN INTEGRATIVE REVIEW Elionara Teixeira Boa Sorte Graduada em Enfermagem pela Universidade do Estado da Bahia. Pós-graduada em Nefrologia pelo Centro Universitário naraboasorte@gmail.com. Ana Paula Modesto Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Paraná. Especialista em Nefrologia pela PUC/PR e em Educação Profissional na Área de Saúde: Enfermagem pela Escola Nacional de Saúde Pública. Atua como enfermeira no Ambulatório do Hospital de Clínicas UFPR, e como professora na PUC-PR e Centro Universitário Internacional Uninter. RESUMO A Doença Renal Crônica acarreta mudanças bruscas no cotidiano dos pacientes acometidos por essa patologia, isso devido às limitações no que se refere à alimentação e às atividades diárias, bem como ao penoso tratamento, o que traz repercussões para sua qualidade de vida. O objetivo do estudo foi identificar o estado da arte das publicações sobre qualidade de vida de pessoas com doença renal crônica. As fontes foram artigos publicados na Biblioteca Virtual em Saúde, no período de 2004 a 2014. Em um universo de 48 resumos consultados, foram selecionados 16 textos completos. Os resultados revelaram baixos escores de qualidade de vida, principalmente no domínio aspectos físicos, sendo o domínio aspecto social aquele de melhor escore. Os idosos representaram os pacientes com menores níveis de qualidade de vida, visto que as fragilidades impostas pelo tratamento são exacerbadas pelas alterações próprias do envelhecimento. Apesar das limitações, o tratamento dialítico representa única forma de sobrevivência e as alterações provocadas nas atividades diárias trazem repercussões negativas para saúde física, mental e social, o que afeta diretamente a qualidade de vida desses pacientes. Assim, o cuidado dispensado aos pacientes renais deve considerar seus aspectos socioeconômicos e culturais, bem como as condições físicas, mentais e suas co-morbidades, para que tanto as orientações quanto o tratamento seja efetivo e possibilite uma melhor qualidade de vida a essas pessoas. Palavras-chave: Insuficiência Renal Crônica. Qualidade de Vida. Cuidados de Enfermagem.

QUALIDADE DE VIDA DE PESSOAS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA ABSTRACT Chronic Kidney Disease causes abrupt changes in daily life of patients affected by this disease, that due to limitations with regard to nutrition and daily activities as well as the painful treatment, which carries implications for their quality of life. The aim of the study was to identify the advance of publications on quality of life of people with chronic kidney disease. The sources were articles published in the Virtual Health Library, in the period of 2004-2014. In a universe of 48 abstracts consulted, 16 full texts were selected. The results revealed low scores for quality of life, especially in the "physical aspects" dominance, and the "social aspect" dominance was the best score. The elderly represented for patients with lower quality of life levels, regarding the weaknesses imposed by the treatment are exacerbated by the many changes of aging. Despite the limitations, dialysis is the only way of survival and the alterations in daily activities have negative impact on physical, mental and social health, which directly affects the quality of life of these patients. Therefore, the care given to kidney patients should consider their socioeconomic and cultural aspects as well as the physical, mental conditions, and its co-morbidities, consequently that both the orientation and the treatment are effective and enable a better quality of life for these people. Keywords: Chronic renal failure. Quality of life. Nursing care. INTRODUÇÃO A Doença Renal Crônica acarreta mudanças bruscas no cotidiano dos pacientes acometidos por essa patologia, isso devido às limitações no que se refere à alimentação e às atividades diárias, bem como ao penoso tratamento, o que traz repercussões para sua qualidade de vida (HIGA et al. 2008). A cronicidade de uma doença estimula a avaliação da qualidade de vida devido seu papel na morbimortalidade da população mundial. Dentre as doenças crônicas destaca-se a doença renal, considerada importante problema de saúde pública pelos altos índices de morbimortalidade e impacto negativo sobre a qualidade de vida. Além disso, é considerada uma condição de evolução progressiva, causando problemas médicos, sociais e econômicos (MARTINS; CESARINO, 2005). A Doença Renal Crônica consiste na perda lenta, progressiva e irreversível das funções renais, tendo como principais causas a hipertensão arterial e o diabetes melittus (TRENTINI et al. 2004; HIGA et al. 2008). Os tratamentos disponíveis para doença renal incluem a hemodiálise, diálise peritoneal e o transplante renal, que substituem parcialmente a função renal, diminuem os sintomas da doença e preservam a vida, porém nenhum deles é curativo (MARTINS; CESARINO, 2005). 155

Elionara Teixeira Boa Sorte e Ana Paula Modesto Os avanços tecnológicos e terapêuticos possibilitaram uma maior sobrevida para esses pacientes. Entretanto, a disfunção renal associada à dependência de uma máquina de hemodiálise, por exemplo, desestabiliza a vida dessas pessoas. Inicialmente, a dimensão biológica sofre importantes alterações, afetando sistemas cardiovascular, gastrintestinal, epitelial, muscular e esquelético (MARTINS; CESARINO, 2005; TRENTINI et al. 2004). A doença renal e as complicações do tratamento afetam as habilidades funcionais dos pacientes, que vivenciam limitações nas atividades diárias, diversas perdas e mudanças biopsicossociais, tais como perda do emprego, alterações da imagem corporal, restrições dietéticas e hídricas. Assim, a depressão representa uma das complicações mais comuns em pacientes em diálise, como resposta a uma perda real ou imaginada (MARTINS; CESARINO, 2005; HIGA et al. 2008). A qualidade de vida é definida pelo Grupo de Qualidade de Vida da Organização Mundial da Saúde (OMS), como é a percepção da pessoa em relação à sua vida, abrangendo questões culturais, expectativas e preocupações (TRENTINI et al. 2004). Daí a importância em se conhecer a qualidade de vida de pacientes com doença renal crônica a fim de identificar a relação existente entre qualidade de vida e morbimortalidade, bem como servir de embasamento para programas interdisciplinares de cuidado (MARTINS; CESARINO, 2005; TRENTINI et al. 2004). Assim, o objetivo deste estudo é identificar o estado da arte das publicações sobre qualidade de vida de pessoas com doença renal crônica. Trata-se de revisão integrativa da literatura, cujo objetivo foi identificar o estado da arte das publicações sobre qualidade de vida de pessoas com doença renal crônica. O estado da arte é entendido como o mapeamento das tendências dos estudos de temáticas de relevância para o avanço da pesquisa científica, nas mais diversas áreas do conhecimento humano (FERREIRA, 2002). As fontes utilizadas foram os trabalhos científicos publicados no período de 2004 a 2014. A questão norteadora da pesquisa foi: qual o estado da arte da produção científica sobre qualidade de vida de pessoas com doença renal crônica? 156

QUALIDADE DE VIDA DE PESSOAS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA O levantamento dos estudos foi realizado por meio da internet, e por consulta às pesquisas realizadas no Brasil disponíveis na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) a partir dos descritores insuficiência renal crônica e qualidade de vida, com textos escritos em português ou inglês. Foram lidos 48 resumos, excluíram-se as repetições, os que não se enquadravam com a temática e os que não se disponibilizava o texto completo, restando 16 estudos. A partir da identificação dos resumos, foi iniciada a segunda etapa que consistiu na leitura de todos os textos selecionados, seguida da análise do material através de leitura crítica e qualitativa que permitiu identificar as convergências. RESULTADOS E DISCUSSÃO Os resultados obtidos são visualizados na Figura 1, na qual são identificada(o)s autora(e)s, títulos dos artigos e ano de publicação dos mesmos. Quadro 1: Relação dos artigos identificados na pesquisa. Autor(a) Título Ano 1. MOURA JUNIOR, Jose A. et al. Prevalência de transtornos psiquiátricos em pacientes em hemodiálise no estado da Bahia 2. LOPES, Gildete Barreto et al. Comparações de medidas de qualidade de vida entre mulheres e homens em hemodiálise. 3. BOHLKE, Maristela et al. Predictors of quality of life among patients on dialysis in southern Brazil 4. SANTOS, Paulo Roberto; Clinical and laboratory variables associated with FRANCO SANSIGOLO KERR, quality of Ufe in Brazilian haemodialysis patients: Ligia Regina a single-centre study 5. DUARTE, Priscila Silveira et Cognitive behavioral group therapy is an al. effective treatment for major depression in hemodialysis patients 6. SILVEIRA, Cíntia Botelho et Qualidade de vida de pacientes em hemodiálise al. em um hospital público de Belém Pará 2006 2007 2008 2008 2009 2010 157

Elionara Teixeira Boa Sorte e Ana Paula Modesto 7. ROCHA, Renata de Paula Necessidades de orientação de enfermagem para Faria o autocuidado visando a qualidade de vida de clientes em terapia de hemodiálise (Dissertação de Mestrado) 8. FERREIRA, Ricardo Corrêa; A qualidade de vida dos pacientes renais crônicos SILVA FILHO, Carlos em hemodiálise na região de Marília, São Paulo Rodrigues da 9. TAKEMOTO, Angélica Yukari Avaliação da qualidade de vida em idosos et al. submetidos ao tratamento hemodialítico 10. SANTOS, Paulo Roberto Comparação da qualidade de vida entre pacientes em hemodiálise aguardando e não aguardando transplante renal em uma região pobre do Brasil 11. FRAZÃO, Cecília Maria Farias Qualidade de vida de pacientes submetidos a de Queiroz; RAMOS, Vânia hemodiálise Pinheiro; LIRA, Ana Luisa Brandão de Carvalho 12. GRINCENKOV, Fabiane Rossi Fatores associados à qualidade de vida de dos Santos et al. pacientes incidentes em diálise peritoneal no Brasil (BRAZPD) 13. SANTOS, Paulo Roberto Depression and quality of life of hemodialysis patients living in a poor region of Brazil 14. CARVALHO, Mailson Fontes Estágios do pesar nos discursos de jovens em de; MOREIRA, Maria tratamento renal substitutivo Rosilene Cândido; NUNES, Caio Moraes 15. XAVIER, Bruno Lessa Sentimentos e expectativas de clientes com Saldanha; SANTOS, Iraci dos doença renal crônica aguardando transplante renal 16. CAVALCANTE, Milady Cutrim Fatores associados à qualidade de vida de Vieira et al. adultos em hemodiálise em uma cidade do nordeste do Brasil 2010 2011 2011 2011 2011 2011 2011 2012 2012 2013 158

QUALIDADE DE VIDA DE PESSOAS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA A maioria dos estudos foi desenvolvida a partir de uma metodologia quantitativa, com corte transversal, em que a qualidade de vida dos pacientes renais crônicos era avaliada a partir de questionários validados e traduzidos para o português, sendo o Medical Outcomes Study 36 Item Short-Form Health Survey (SF-36) o mais utilizado. Este questionário é composto de 36 itens que avaliam a capacidade funcional (desempenho das atividades diárias); aspectos físicos (impacto da saúde física no desempenho das atividades diárias); dor (nível de dor e o impacto no desempenho das atividades diárias); estado geral de saúde (percepção subjetiva do estado geral de saúde); vitalidade (percepção subjetiva do estado de saúde); aspectos sociais (reflexo da condição de saúde física nas atividades sociais); aspectos emocionais (reflexo das condições emocionais no desempenho das atividades diárias) e saúde mental (escala de humor e bem-estar) (CASTRO et al. 2003). A qualidade de vida relacionada à saúde dos pacientes renais crônicos em terapias renais substitutivas (hemodiálise e diálise peritoneal) apresentou-se globalmente diminuída, principalmente em relação aos aspectos físicos, em todas as faixas etárias; enquanto que domínios como saúde mental, aspectos sociais e emocionais foram preservados (SILVEIRA et al. 2010; GRINCENKOV et al. 2010). Os participantes dos estudos selecionados, em sua maioria, se tratavam por meio da hemodiálise, talvez por esse tratamento ser o mais utilizado na atualidade (KUSUMOTO et al. 2008). Diante disso, não foi possível comparar a qualidade de vida de pacientes submetidos aos diferentes tratamentos, pois apenas um estudo foi realizado com pacientes em diálise peritoneal e, os resultados desse estudo ressaltaram a influência da idade e de diabetes na redução dos parâmetros da qualidade de vida, visto que essa era a característica da amostra (idosos e diabéticos) (GRINCENKOV et al. 2010). Em se tratando do transplante, os estudos demostravam os sentimentos dicotômicos daqueles pacientes em hemodiálise que aguardavam transplante renal, bem como o risco de vivenciar baixa qualidade de vida, principalmente no que se refere às limitações dos aspectos emocionais e físicos dos que não aguardavam o transplante (XAVIER; SANTOS, 2012; SANTOS, 2011). 159

Elionara Teixeira Boa Sorte e Ana Paula Modesto Níveis mais baixos de qualidade de vida foram identificados em mulheres, independente da idade e da presença de co-morbidades (LOPES et al. 2007). As autoras justificam esse achado pelo fato das mulheres serem mais afetadas pelos estressores ambientais, além de serem expostas a maior carga de estresse físico e mental devido às responsabilidades pelas atividades impostas socialmente a elas, tais como cuidar da casa e dos filhos. Silveira et al. (2010) aponta que a população masculina apresentou piores escores na saúde física e vitalidade. Entretanto, estudos como o de Santos (2006) revelaram que não houve diferença no nível de qualidade de vida no que se refere ao sexo. A idade correlacionou-se negativamente com a capacidade funcional (SILVEIRA et al. 2010). Em se tratando de idosos, os estudos mostraram que estes apresentam uma qualidade de vida mais baixa, sendo o domínio físico o escore mais prejudicado, entretanto, as boas relações em âmbito social, principalmente familiar, influencia para o aumento do escore do domínio social, além disso, esses pacientes se mostram mais conformados com a doença e apesar das limitações do tratamento, o entende como possibilidade de sobrevivência (GRINCENKOV et al. 2010; TAKEMOTO et al. 2011). As limitações impostas pelo tratamento, principalmente as de ordem física, tendem a aumentar com o avançar da idade, pois além das fragilidades decorrentes do envelhecimento, os idosos são mais propícios à adquirir múltiplas co-morbidades (KUSOMOTO et al. 2007). Além disso, pacientes em hemodiálise a mais de um ano apresentaram melhores escores no domínio aspectos sociais e correlação positiva entre capacidade funcional e tempo de diálise foi identificada (SILVEIRA et al. 2010). Acrescenta-se que condições clínicas, como a doença cardiovascular e baixo nível de escolaridade possuem associação com níveis mais baixos de qualidade de vida (CAVALCANTE et al. 2013). A doença faz com que o paciente sinta diversas emoções para posteriormente se estruturar e dar sentido à sua vida; o processo de alteração cognitiva, funcional e psicológica, que caracterizam o pesar também trazem repercussões para qualidade de vida do paciente renal crônico e é representado por estágios (negação, raiva, barganha, 160

QUALIDADE DE VIDA DE PESSOAS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA depressão e aceitação) que são enfrentados de maneira particular por cada paciente (CARVALHO; MOREIRA; NUNES, 2012). A prevalência de transtornos psiquiátricos em pacientes submetidos à hemodiálise, em um estudo realizado na Bahia, foi alta, sendo os transtornos afetivos os mais frequentes, o risco maior para mulheres e para aqueles com o Kt/V mais baixo e o risco menor para os casados e os que estão em tratamento hemodialítico há mais de dois anos (MOURA JUNIOR et al. 2006). Estudos revelaram que pacientes com depressão vivenciam nível mais baixo de qualidade de vida, pois além dos aspectos físicos afetados pela cronicidade, ainda são afetados pelas dimensões mentais, que são aquelas de melhores escores entre pacientes em hemodiálise sem depressão (SANTOS, 2011). Acrescenta-se a comprovação da efetividade da Cognitive-behavioral group therapy para o tratamento de depressão em pacientes renais em hemodiálise (DUARTE et al. 2009). Ressalta-se a importância de profissionais de saúde conhecerem as condições socioeconômicas e culturais dos pacientes para que se garanta orientações e educação em saúde acessíveis, além de valorizar a percepção do próprio paciente sobre seu estado de saúde, pois em avaliações realizadas por profissionais de saúde, pacientes mostram ter qualidade de vida satisfatória, enquanto que pela autoavaliação dos pacientes os escores mostram-se reduzidos, principalmente nos aspectos físicos e emocionais (TAKEMOTO et al. 2011; GRINCENKOV et al. 2010). Assim, a enfermagem, além de se envolver nos diversos tratamentos dispensados ao paciente renal crônico, deve se atentar para educação em saúde de pacientes, familiares e acompanhantes, pois o apoio da enfermeira no enfrentamento da doença renal crônica favorece o autocuidado e repercute para uma melhor qualidade de vida (ROCHA, 2010). 161

Elionara Teixeira Boa Sorte e Ana Paula Modesto CONCLUSÃO O processo de adoecer compromete a vida e traz angústia frente ao desconhecido, o paciente com doença renal crônica em tratamento dialítico se vê dependente de máquinas, intervenções cirúrgicas, medicamentos, restrições hídricas e alimentares, que não garantem o retorno de sua saúde, e o avançar da doença cronifica as condições do paciente, que vivencia diversas perdas e afeta sua saúde física, orgânica e social (FRAZÃO; RAMOS; LIRA, 2011). De maneira geral, os estudos revelaram baixos escores de qualidade de vida, principalmente no domínio aspectos físicos, sendo o domínio aspecto social aquele de melhor escore. Os idosos representaram os pacientes com menores níveis de qualidade de vida, visto que as fragilidades impostas pelo tratamento são exacerbadas pelas alterações próprias do envelhecimento. Apesar das limitações, o tratamento dialítico representa única forma de sobrevivência e as alterações provocadas nas atividades diárias trazem repercussões negativas para saúde física, mental e social, o que afeta diretamente a qualidade de vida desses pacientes. Assim, o cuidado dispensado aos pacientes renais deve considerar seus aspectos socioeconômicos e culturais, bem como as condições físicas, mentais e suas comorbidades, para que tanto as orientações quanto o tratamento seja efetivo e possibilite uma melhor qualidade de vida a essas pessoas. 162

QUALIDADE DE VIDA DE PESSOAS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA REFERÊNCIAS BOHLKE, Maristela et al. Predictors of quality of life among patients on dialysis in southern Brazil. Sao Paulo Med. J., São Paulo, v. 126, n. 5, Sept. 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=s1516-31802008000500002&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 25 Fev. 2014. CARVALHO, Mailson Fontes de; MOREIRA, Maria Rosilene Cândido; NUNES, Caio Moraes. Estágios do pesar nos discursos de jovens em tratamento renal substitutivo. Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2012 abr/jun; 20(2):203-8. Disponível em: <http://www.facenf.uerj.br/v20n2/v20n2a11.pdf.>. Acesso em 25 Fev. 2014. CASTRO, Mônica de et al. Qualidade de vida de pacientes com insuficiência renal crônica em hemodiálise avaliada através do instrumento genérico SF-36. Rev. Assoc. Med. Bras., São Paulo, v. 49, n. 3, Sept. 2003. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=s0104-42302003000300025&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 25 Fev. 2014. CAVALCANTE, Milady Cutrim Vieira et al. Fatores associados à qualidade de vida de adultos em hemodiálise em uma cidade do nordeste do Brasil. J. Bras. Nefrol., São Paulo, v. 35, n. 2, June 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=s0101-28002013000200001&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 25 Fev. 2014. DUARTE, Priscila Silveira et al. Cognitive behavioral group therapy is an effective treatment for major depression in hemodialysis patients. Kidney International (2009) 76, 414 421. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19455196>. Acesso em 25 Fev. 2014. FERREIRA, Norma Sandra de Almeida. As pesquisas denominadas "estado da arte". Educ. Soc., Campinas, v. 23, n. 79, ago. 2002. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=s0101-73302002000300013&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 25 Fev. 2014. 163

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