2016-11-15 18:45:45 http://justnews.pt/noticias/centro-hospitalar-do-oeste-medicas-enfermeiras-e-administrativas-dancaram-contra-a-diabetes Centro Hospitalar do Oeste: médicas, enfermeiras e administrativas dançaram contra a diabetes Para assinalar o Dia Mundial da Diabetes, dezenas de profissionais de saúde do Centro Hospitalar do Oeste Unidade de Caldas da Rainha (CHO-UCR) dançaram num flash mob em pleno centro comercial daquela cidade. A médica Manuela Ricciulli, coordenadora da Unidade Integrada da Diabetes do CHO-UCR, foi uma das bailarinas que estiveram em palco. A iniciativa, organizada no âmbito da Unidade Coordenadora Funcional da Diabetes do ACES Oeste Norte/CHOUCR, contou com a participação de um grupo de 30 médicas, dietistas, enfermeiras e administrativas, que atuaram para a população das Caldas da Rainha esta segunda-feira. O objetivo era deixar uma mensagem importante: Toca a Mexer, porque a vida sedentária é um dos fatores de risco da diabetes tipo 2, além de o exercício físico melhorar a qualidade de vida de quem já tem diabetes, seja de tipo 2 ou 1.
Manuela Ricciulli, especialista de Medicina Interna, afirmou à Just News que este tipo de iniciativas é uma forma de alertar para uma doença que tem características de epidemia. E adiantou: Nas t-shirts que usamos, na parte de trás, fazemos também um apelo a uma alimentação saudável, pedra basilar na prevenção da doença e das suas complicações. Além do momento de dança, preparado com a ajuda da Escola Vocacional de Dança de Caldas da Rainha, o flash mob incluiu a atuação de um grupo da região: FáloFarra. Para Manuela Ricciulli, o evento não podia ter corrido melhor: Foi muito bom, valeram bem a pena as horas de ensaio. Patrícia Camarinha é a única bailarina não profissional de saúde que veio da Escola Vocacional de Dança das Caldas da Rainha. Para dar apoio à equipa esteve também presente Patrícia Camarinha -- aluna daquela escola com diabetes tipo 1
e que usa uma bomba infusora de insulina -- e António Curado, diretor clínico do CHO, que ainda chegou a tempo de dar uns passos de dança. À semelhança dos outros participantes, foi também com empenho e alegria que António Curado aderiu à iniciativa. Questionada sobre a temática central do Dia Mundial da Diabetes deste ano, Olhos na Diabetes, Manuela Ricciulli considera que ainda é preciso apostar mais na prevenção da retinopatia diabética, embora já se notem diferenças face a anos anteriores. Têm-se verificado melhorias a nível nacional, com mais rastreios, disse. Equipa da Unidade Integrada da Diabetes - Atrás: Ana Valada Marques (médica), Catarina Carvalho (enfermeira), Elsa Ramos (enfermeira), Cláudia Oliveira (enfermeira), Abigail Branco (dietista). À frente: Ana Corte Real (médica), Catarina Ribeiro (dietista), Manuela Ricciulli e Joana Louro (médica). Especificamente nas Caldas da Rainha, a médica considera que já tiveram momentos piores: Chegámos a ficar
sem oftalmologistas Hoje em dia, temos dois, que têm de percorrer as unidades de Caldas da Rainha, Peniche e Torres Vedras do CHO. Apesar de não ser o ideal, já se consegue dar resposta aos casos de retinopatia diabética que vão surgindo. Exemplo disso é a parceria que o ACES Oeste Norte tem com a Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) para a realização de rastreios e o protocolo que o CHO vai estabelecer com o Instituto de Oftalmologia Dr. Gama Pinto, em Lisboa. A iniciativa Toca a Mexer arrancou de manhã, com atividades lúdicas no Centro Escolar de Alvorninha, tendo-se seguido um flash mob na sala de espera da Consulta Externa do CHO-UCR. A ação contou com a colaboração da Câmara Municipal das Caldas da Rainha, da Associação de Produtores de Maçãs de Alcobaça, da empresa Víctor Marques, da Liga dos Amigos do Hospital das Caldas da Rainha e de várias empresas da indústria farmacêutica.
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