ESPN aposta em categorias de base para reforçar audiência

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Transcrição:

B O L E T I M OFERECIMENTO NÚMERO DO DIA 25/02/2015 45 mi é o quanto os clubes da MLS, a liga de futebol nos EUA, faturam com patrocínio ESPN aposta em categorias de base para reforçar audiência 202 POR ADALBERTO LEISTER FILHO A ESPN irá apostar, neste ano, nas competições de base para atrair a audiência. A emissora comprou da Sportpromotion os direitos da Copa Brasil sub-17 e sub-20, além do Brasileiro sub-20. A agência de marketing é quem negocia esses direitos. Segundo João Palomino, vice-presidente de jornalismo e produção da ESPN, o mercado tem respondido bem à iniciativa da emissora, que negocia em conjunto com a Sportpromotion as cotas de patrocínio. A Salonpas, por exemplo, já adquiriu o title sponsor da Copa Brasil sub-17 e sub-20. Outras empresas já estariam interessadas em se associar ao evento. A compra dos direitos de transmissão também colocou a emissora numa situação incomum no mercado televisivo. A ESPN é a detentora dos direitos de transmissão dessas competições e sublicenciou para o Sportv, conta Palomino. Além do bom desempenho comercial, o executivo afirma que o público tem respondido bem à iniciativa. O nível de audiência tem sido significativo nas transmissões de jogos das equipes tradicionais. Os torcedores têm curiosidade de saber quem está jogando e quais os destaques da base, afirmou Palomino à Máquina do Esporte, lembrando que a emissora também transmite a Copa São Paulo de juniores. A ideia é resgatar a memória afetiva do torcedor que tinha o costume de chegar cedo ao estádio para assistir aos jogos dos aspirantes, conta Palomino. Próximo aos Jogos do Rio de Janeiro-2016, a ESPN quer aproveitar o interesse na Olimpíada para trazer mais público para esses torneios. Algum jogador que se destaque na competição tem chance de chegar à seleção olímpica. Além dos eventos de base, a ESPN já renovou com a Globosat para a transmissão da Copa do Brasil até 2016. O futebol nacional é a aposta para superar a perda dos direitos da Liga dos Campeões a partir de agosto.

Empresas estrangeiras aumentam valores de patrocínio na Europa POR DUDA LOPES Os clubes das seis maiores ligas de futebol da Europa ganharam 20% a mais com patrocínio de camisa. O levantamento, feito pela Repucom, avaliou as ligas de Alemanha, Espanha, França, Holanda, Inglaterra e Itália. No entanto, a força dos novos investimentos está distante desses países. Ainda que o mercado europeu não atravesse o seu melhor momento, os principais clubes do continente têm alcance global, o que tem atraído cada vez mais investimentos estrangeiros, especialmente do Oriente Médio. Hoje, o país que mais investe nas equipes são os Emirados Árabes, que na última temporada tirou o domínio do mercado alemão. Depois dos germânicos, aparecem os americanos na lista dos investimentos mais constantes. Na temporada 2014/2015, os patrocínios de camisa somam 687 milhões, contra 570 milhões na temporada anterior. Do valor atual, 160 milhões são oriundos dos Emirados Árabes e do Qatar. Um bom exemplo do poderio do Oriente Médio são os rivais espanhóis. O Barcelona tem a Qatar Airways. Já o Real Madrid, a Emirates. A Liga Espanhola, por sinal, é o torneio com maior influência de investidores estrangeiros: 86% dos patrocínio não são do país. A liga que teve maior crescimento com patrocínios de camisa foi a inglesa, com um acréscimo de 36% em relação à temporada anterior. Novamente, o principal motor dessa subida foi um estrangeiro. O contrato de 54 milhões anuais do Manchester United com a americana Chevrolet foi o maior responsável por essa mudança. A única liga que teve queda em relação à temporada passada foi a holandesa. Com diminuição de 5%, o faturamento com patrocínio dos 18 clubes que disputam a Eredivisie ficou em 42 milhões 2

DA REDAÇÃO Copa do Mundo no fim do ano cria transtornos insuperáveis Adalberto Leister Filho é diretor de conteúdo da Máquina do Esporte É inevitável: a Fifa irá mesmo alterar a data da disputa da Copa do Mundo de 2022. Pode parecer banal a programação do torneio em um mês alternativo. O Comitê Olímpico Internacional já fez isso algumas vezes. Em 1968, programou a Olimpíada da Cidade do México para outubro. Há 15 anos, os Jogos de Sydney foram em setembro. Há uma diferença: as Olimpíadas planejaram desde o início as datas alternativas, minimizando o transtorno para suas afiliadas. Assim, os Jogos já tinham suas datas fechadas desde a candidatura. Não é o que ocorre na Copa do Mundo. O Qatar assinou contrato em 2010 garantindo o Mundial em junho e julho. Havia a promessa (não concretizada) de se construir estádios climatizados. Diante da impossibilidade de colocar jogadores para atuar sob temperatura que atinge 50ºC, a Fifa rendeu-se ao óbvio: mudar as datas. A programação do evento em novembro e dezembro irá render transtornos não só para as ligas europeias, fornecedoras da maioria do pé-de-obra que disputa o torneio. Patrocinadores terão quer reprogramar as verbas publicitárias para o evento no final do ano, que irá quase coincidir com os Jogos de Inverno, apenas dois meses depois. Para aceitar a mudança, as grandes ligas europeias impõem condições. O período de preparação das seleções será reduzido para até duas semanas. O calendário terá menos datas Fifa, como forma de compensação. O Mundial será mais enxuto, com menos tempo de recuperação entre os jogos. Tudo isso deve afetar o nível técnico da competição. Doha fracassou em suas candidaturas olímpicas para 2016 e 2020. No COI, as altas temperaturas da capital qatari têm sido um empecilho para o evento ocorrer no país. Lições não aprendidas pela Fifa. Com colchões em entrevista coletiva, Inducol ativa patrocínio a campineiros POR REDAÇÃO A fabricante de colchões Inducol fez uma ação no mínimo inusitada para ativar o patrocínio a Guarani e Ponte Preta. A empresa promoveu uma entrevista coletiva à imprensa em que fez a doação simbólica dos colchões para as categorias de base dos dois clubes de Campinas. Para acomodar os jornalistas, a empresa disponibilizou alguns colchões, que serviram de encosto para as pessoas durante a sessão de perguntas. Além disso, a empresa anunciou duas ações de ativação do patrocínio aos clubes. A partir desta sétima rodada do Paulista, cada gol que a Ponte Preta e o Guarani marcarem em campo bem como cada pênalti defendido pelos goleiros dos times - será transformado em um colchão para doação a uma entidade que trabalha com crianças carentes na região de Campinas, que os próprios jogadores escolherão, disse Olga Fonseca, gerente de marketing da Inducol, no evento. Além disso, para ativar o patrocínio às categorias de base, a empresa vai doar um colchão de casal aos jogadores mais bem avaliados pelos técnicos das equipes sub-15, sub-17 e sub-20. A ideia é que ele seja entregue aos pais dos atletas.

Danúbio fecha pontuais e reforça a importância do mercado brasileiro POR DUDA LOPES Há alguns anos, o patrocínio pontual tem sido uma realidade constante para os clubes brasileiros. Pelo país, até mesmo os grandes times mantêm o aporte como uma renda extra num jogo. Mas, para os times estrangeiros, o patrocínio pontual quando jogam no Brasil são de grande valia. O Danubio, que hoje enfrenta o São Paulo pela Copa Bridgestone Libertadores mostra isso. O clube uruguaio fechou com três empresas brasileiras que ficarão com os logotipos expostos no uniforme do time em quatro partidas da fase de grupo da Libertadores: as duas contra o São Paulo e as duas contra o Corinthians. Athenas Cintos, Iron Blindados e Rafarillo Calçados acertaram o acordo via a agência Wolff Sports & Marketing e estarão espalhadas pelo uniforme do time uruguaio. Os valores do patrocínio pontual envolvendo o Danubio não foram revelados. Em média, os acordos pontuais giram em torno de R$ 100 mil, mas eles variam conforme o clube. Por essa realidade financeira distinta, os valores envolvendo grandes sul-americanos não são os mesmos aplicados aos times brasileiros. A questão é que os faturamentos dos times do restante do continente estão muito longe da realidade dos clubes brasileiros. O Danubio, que em seu país é uma terceira força atrás de Peñarol e Nacional, faturou R$ 10 milhões na última temporada. Em 2013, o São Paulo faturou R$ 364 mi. Especializada nessas negociações pontuais, a Wolff já fechou acordos com mais de dez equipes sul-americanas na última década. Com uma equipe boliviana, chegamos a fazer um acordo para um jogo com valor equivalente a 40% do que o clube ganhava com patrocínio em todo o ano, disse o sócio da agência, Fábio Wolff. Essa diferença entre mercados pesa negativamente aos brasileiros, principalmente considerando a premiação da Libertadores. Hoje, o campeão embolsa US$ 5,3 milhões. O valor é 50% maior que à cota de participação dos grandes no Campeonato Paulista. Para o Danubio, a verba é mais do que o clube tem no ano todo. Flamengo assegura patrocínio a Brasil de Pelotas A agência Wolff Sports também aproveitou a exposição nacional da Copa do Brasil para garantir aportes pontuais de empresas. Dessa vez, será o Brasil de Pelotas que aproveitará a visibilidade de uma grande equipe para faturar um pouco mais. O time enfrentará o Flamengo, pela Copa Sadia do Brasil, na noite desta quarta-feira (25). O jogo terá transmissão para diversos estados pela Globo. A Sportv também exibirá a partida na TV fechada. Com o apelo da estreia flamenguista no torneio nacional, a Gazin Colchões acertou com o Brasil de Pelotas. A marca ficará na barra da camisa do time gaúcho e também nos calções do time. Em 2014, o Bragantino enfrentou São Paulo e Corinthians em sequência. A equipe do interior paulista chegou a exibir cinco marcas diferentes. 5