ANÁLISE DO CONTROLE DE QUALIDADE DA DENSIDADE DE DISTRIBUIÇÃO DE ARROZ POR UMA SEMEADORA DE FLUXO CONTÍNUO RESUMO

Documentos relacionados
ANÁLISE DA SEMEADORA PNEUMÁTICA E DISCOS HORIZONTAIS POR CAPABILIDADE DO PROCESSO

DISTRIBUIÇÃO DE SEMENTES DE MILHO EM FUNÇÃO DA VELOCIDADE E DENSIDADE DE SEMEADURA INTRODUÇÃO

DESEMPENHO DE UMA SEMEADORA-ADUBADORA UTILIZANDO UM SISTEMA DE DEPOSIÇÃO DE SEMENTES POR FITA.

Qualidade na distribuição de sementes de milho em semeadoras em um solo cearense 1

AVALIAÇÃO DE UM TERRACEADOR EM UM SOLO DO SEMIÁRIDO CEARENSE RESUMO

AVALIAÇÃO DE DIFERENTES MECANISMOS DOSADORES DE SEMENTES EM CONDIÇÕES DE CAMPO NA CULTURA DA SOJA

INFLUÊNCIA DA VELOCIDADE DE SEMEADURA NA CULTURA DO FEIJÃO

R. P. Melo *, D. Albiero, A. C. Praciano, E. S. Cavalcante, F. R. B. Fernandes

CAPABILIDADE DO PROCESSO DE SEMEADURA DO MILHO SAFRINHA COM MECANISMO DOSADOR TIPO PNEUMÁTICO

AVALIAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO LONGITUDINAL DE SEMENTES NO PLANTIO DIRETO DA SOJA

QUALIDADE DE SEMEADURA DO MILHO SAFRINHA POR SEMEADORA PNEUMÁTICA

INFLUÊNCIA DA VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO EM DIFERENTES DOSADORES DE SEMENTES NA SEMEADURA DE MILHO SAFRINHA

SEMEADORA-ADUBADORA. Prof. Dr. Carlos Eduardo Angeli Furlani

PLANTABILIDADE. Tecnologia melhorando a semeadura das grandes culturas PROF. PAULO ARBEX

INFLUÊNCIA DA VELOCIDADE DE SEMEADURA NO COEFICIENTE DE VARIAÇÃO DA CULTURA DO MILHO. Resumo

CAPABILIDADE DO PROCESSO DE SEMEADURA DO MILHO SAFRINHA COM MECANISMO DOSADOR TIPO DISCO HORIZONTAL

Desempenho Operacional de Máquinas Agrícolas na Implantação da Cultura do Sorgo Forrageiro

ADAPTAÇÃO DE UMA SEMEADORA-ADUBADORA PARA CAPTAÇÃO DE ÁGUA IN SITU NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE PLANTIO DIRETO DE MILHO EM TAXA VARIADA E ANALISE DA POLULAÇÃO DE PLANTAS EM RELAÇÃO AO AUMENTO DA VELOCIDADE DE SEMEADURA

Thiago Martins Machado 1 & Étore Francisco Reynaldo 2

EFEITO DA VELOCIDADE DO CONJUNTO TRATOR SEMEADORA- ADUBADORA E DA PROFUNDIDADE DE DEPOSIÇÃO DO ADUBO SOB PLANTIO DIRETO NA CULTURA DO FEIJÃO

Demanda Energética de Máquinas Agrícolas na Implantação da Cultura do Corgo Forrageiro

QUALIDADE DE SEMEADURA DO MILHO SAFRINHA POR SEMEADORA COM DOSADOR DISCOS HORIZONTAIS EM DOURADOS - MS

GEOESTATÍSTICA NO ESTUDO DA DISTRIBUIÇÃO LONGITUDINAL DE SEMENTES DE MILHO EM UMA SEMEADORA-ADUBADORA DE PRECISÃO

Plantabilidade e a Instalação da Lavoura de Soja. Prof. Paulo Arbex

SEMEADORA-ADUBADORA. Prof. Dr. Carlos Eduardo Angeli Furlani RESULTADOS DE PESQUISAS

LEB 432 Máquinas e Implementos Agrícolas. TÓPICO: Máquinas para Semeadura. Prof. Dr. Casimiro Dias Gadanha Jr. LEB/ESALQ/USP

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA

Rendimento na barra de tração de um trator agrícola com diferentes relações de peso e potência 1

INFLUÊNCIA DA VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO NA DISTRIBUIÇÃO DE SEMENTES E PRODUTIVIDADE DE SOJA RESUMO ABSTRACT

Palavras chave: mecanização agrícola, plantio direto, semeadora-adubadora.

DESEMPENHO ENERGÉTICO DO CONJUNTO TRATOR SEMEADORA EM DIFERENTES TIPOS DE PREPARO DO SOLO E CARGAS VERTICAIS NA SEMEADORA.

BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15

LARGURA DE APLICAÇÃO DE PRODUTOS DE COBERTURA: Linhas FULL e FULL N MAX: Ureia + Sulfato de Amônia

Cargas no depósito de fertilizante de uma semeadora-adubadora e desempenho operacional 1

DESENVOLVIMENTO DA CANA-DE-AÇUCAR (Saccharum spp.) SOBRE DIFERENTES NÍVEIS DE TRÁFEGO CONTROLADO

CONTROLE ESTATÍSTICO APLICADO AO PROCESSO DE COLHEITA MECANIZADA DE MILHO.

DIMENSIONAMENTO DE ORIFÍCIOS EM DISCO DOSADOR DE SEMEADORA-ADUBADORA PARA SEMENTES DE MAMONA

CONSUMO DE TRATOR EQUIPADO COM SEMEADORA

AVALIAÇÃO DE SEMEADORAS EM DIFERENTES VELOCIDADES COM KIT AUXILIAR PARA DOSADOR PNEUMÁTICO DE SEMENTES NA CULTURA DO MILHO

GERMINAÇÃO E SOBREVIVÊNCIA DA SOJA EM DIFERENTES MANEJOS DO SOLO

DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À PENETRAÇÃO ANTES E APÓS A COLHEITA DO MILHO (Zea mays L.) CULTIVADO EM SOLO HIDROMÓRFICO 1

DIMENSIONAMENTO DE ORIFÍCIOS EM DISCO DOSADOR PARA SEMEADURA DE MAMONA

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 893

AVALIAÇÃO DE UM EQUIPAMENTO MANUAL PARA A SEMEADURA DA MAMONEIRA.

FaSCi-Tech. Avaliação da distribuição longitudinal de sementes de milho em diferentes declividades e velocidades de trabalho

AVALIAÇÃO DE 4 PONTEIRAS DE HASTES SULCADORAS NA SEMEADURA DIRETA EM SOLOS MAIS COMPACTADOS

MANEJO DE RESTOS CULTURAIS DE MILHO PARA PLANTIO DIRETO DE TRIGO. Resumo

BOLETIM TÉCNICO 2015/16

EFEITO DO TRÁFEGO DE MÁQUINAS SOBRE ATRIBUTOS FÍSICOS DO SOLO E DESENVOLVIMENTO DA AVEIA PRETA. Instituto Federal Catarinense, Rio do Sul/SC

BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15

CONSORCIO DE MILHO COM BRACHIARIA BRINZANTHA

COMPARAÇÃO DE TRÊS MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DO PERCENTUAL DE PATINAGEM DE TRATORES AGRÍCOLAS

PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA DO MILHO HÍBRIDO AG7088 VT PRO3 CULTIVADO SOB DIFERENTES DOSES DE NITROGÊNIO

HiTech COMPACT Plantadora Adubadora *FOTO MERAMENTE ILUSTRATIVA.

IDENTIFICAÇÃO DE FATORES DA FERTILIDADE QUÍMICA DO SOLO INTERFERINDO NA PRODUTIVIDADE EM AGRICULTURA DE PRECISÃO

PLANTIO DIRETO.

DESEMPENHO DO CONJUNTO TRATOR-SEMEADORA-ADUBADORA EM PREPAROS PERIÓDICOS DO SOLO E VELOCIDADES DE SEMEADURA DO MILHO

SEMEADORAS CAPÍTULO????

O plantio compreende a colocação do órgão da planta no solo, de tal forma que ele tenha condição de germinar.

Desempenho de tratores

Semeadoras-adubadoras em semeadura convencional de soja - NOTA -

BOLETIM TÉCNICO nº 19/2017

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

Avaliação da qualidade de distribuição reduzida de fertilizantes para milho Afonso Peche Filho 1, Guilherme Castione 2 e Moises Storino 1

GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE NOVA XAVANTINA

GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE CANOLA EM FUNÇÃO DE DISCOS DE DISTRIBUIÇÃO DE SEMENTES E VELOCIDADES DE SEMEADURA

BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15

PLANTIO DIRETO.

PLANTIO DIRETO.

Comportamento Agronômico de Progênies de Meios-Irmãos de Milheto Cultivados em Sinop MT 1

10. MÁQUINAS PARA SEMEADURA E PLANTIO

COMPORTAMENTO AGRONÔMICO DE CULTIVARES DE TRIGO NO MUNICÍPIO DE MUZAMBINHO MG

CERES MASTER e CERES. Plantio eficiente com melhor custo/benefício

13. MÁQUINAS PARA SEMEADURA E PLANTIO

DESEMPENHO OPERACIONAL DO CONJUNTO TRATOR- IMPLEMENTOS NAS OPERAÇÕES DE PREPARO DO SOLO PERFORMANCE TRACTOR-IMPLEMENTS IN OPERATIONS OF SOIL TILLAGE

IMPUREZAS MINERAIS DA COLHEITA MECANIZADA DA CULTURA DA CANA-DE-AÇÚCAR

INFLUÊNCIA DE BORDADURA NAS LATERAIS E NAS EXTREMIDADES DE FILEIRAS DE MILHO NA PRECISÃO EXPERIMENTAL 1

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE CULTIVARES DE MILHO EM FUNÇÃO DA DENSIDADE DE SEMEADURA, NO MUNÍCIPIO DE SINOP-MT

AVALIAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO LONGITUDINAL DE PLANTAS DE MILHO EM DIFERENTES SISTEMAS DE CULTIVO

Caraterísticas agronômicas de híbridos experimentais e comerciais de milho em diferentes densidades populacionais.

VICTÓRIA. Plantio com precisão para pequeno e médio produtor

EFEITOS DA FERTILIZAÇÃO COM NITROGÊNIO E POTÁSSIO FOLIAR NO DESENVOLVIMENTO DO FEIJOEIRO NO MUNICÍPIO DE INCONFIDENTES- MG.

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

DEMANDA ENERGÉTICA E EFICIÊNCIA DA DISTRIBUIÇÃO DE SEMENTES DE MILHO SOB VARIAÇÃO DE VELOCIDADE E CONDIÇÃO DE SOLO

ANÁLISE DE CAPABILIDADE DO PROCESSO DE SEMEADURA DA CULTURA DO MILHO DE SEGUNDA SAFRA CAPABILITY ANALYSIS OF SEEDING PROCESS OF OFF-SEASON CORN

PERÍODO CRÍTICO DE COMPETIÇÃO DAS PLANTAS DANINHAS NA BRS ENERGIA EM DUAS DENSIDADES DE PLANTIO

AVALIAÇÂO DO DESENVOLVIMENTO VEGETATIVO DO ALGODOEIRO SUBMETIDO A ADENSAMENTO E MANEJO DE REGULADOR DE CRESCIMENTO* INTRODUÇÃO

ÉPOCAS DE PLANTIO DO ALGODOEIRO HERBÁCEO DE CICLO PRECOCE NO MUNICÍPIO DE UBERABA, MG *

DESEMPENHO DE UMA SEMEADORA DE PLANTIO DIRETO NA CULTURA DO MILHO

VELOCIDADE DE INFILTRAÇÃO DE ÁGUA EM LATOSSOLO VERMELHO- AMARELO DISTRÓFICO SOB DIFERENTES CULTIVOS

INFLUÊNCIA DA IRRIGAÇÃO COM ÁGUA SALINA NA CULTURA DA RÚCULA EM CULTIVO ORGÂNICO INTRODUÇÃO

Distribuição longitudinal de sementes de milho em função do tipo de dosador de sementes e velocidade de deslocamento

TESTE DE CONDUTIVIDADE ELÉTRICA EM DIFERENTES ESTRUTURAS DE SEMENTES DE SOJA 1. INTRODUÇÃO

RESISTÊNCIA DO SOLO À PENETRAÇÃO EM ÁREA CULTIVADA COM CANA-DE-AÇÚCAR SUBMETIDA A DIFERENTES MANEJOS DA CANA- SOCA RESUMO

ÍNDICE DE ESPIGAS DE DOIS HÍBRIDOS DE MILHO EM QUATRO POPULAÇÕES DE PLANTAS E TRÊS ÉPOCAS DE SEMEADURA NA SAFRINHA

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

ABSOLUTA. Absolutamente eficiente no plantio de ponta a ponta

ADENSAMENTO DE SEMEADURA EM TRIGO NO SUL DO BRASIL

COMPARAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS DE PLANTAS DE MILHO COM DIFERENTES EVENTOS DE BIOTECNOLOGIA

Transcrição:

ANÁLISE DO CONTROLE DE QUALIDADE DA DENSIDADE DE DISTRIBUIÇÃO DE ARROZ POR UMA SEMEADORA DE FLUXO CONTÍNUO R. P. Melo *, F. R. B. Fernades, H. C. F. do Nascimento, C. L. Maia e D. Albiero UFC - Univ Federal do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil RESUMO As semeadoras apresentam papel de destaque quando se leva em consideração que o processo de semeadura precisa ser realizado de forma correta, assegurando a população adequada de plantas no stand final. Neste sentido um dos fatores que influenciam neste processo é a uniformidade de distribuição de sementes e a profundidade de deposição. Na agricultura é complicado determinar todos os pontos que interferem durante as operações agrícolas, por isso as ferramentas de qualidade se apresentam como uma alternativa para garantir o desempenho adequado do processo em função dos fatores críticos. Este trabalho teve como objetivo avaliar a densidade de distribuição e a profundidade de deposição de sementes de arroz em função de duas velocidades teóricas de deslocamento 4 e 8 km.h -1 para uma semeadora de fluxo contínuo. O experimento foi realizado na área experimental do Departamento de Engenharia Agrícola, da Universidade Federal do Ceará, em um solo classificado como Argissolo vermelho-amarelo. A semeadora foi regulada para obter a densidade de 80g sementes de arroz/m e profundidade de 3 cm. Os dados foram analisados através do Software Minitab Versão 16. A densidade de distribuição de sementes de arroz foi influenciada com o aumento da velocidade. Palavras-chave: densidade de distribuição; ferramentas de qualidade; semeadura. ANALYSIS OF QUALITY IN RICE SEEDS DISTRIBUTION FOR A SEED DRILL ABSTRACT The planters have an important role when one takes into consideration that the process of sowing must be done correctly, ensuring adequate plant population at the end stand. In this sense one of the factors that influence this process is the uniformity of seed distribution. In agriculture is difficult to determine all the points that interfere during agricultural operations, so the qualities of tools are presented as an alternative to ensure proper performance of the process depending on the critical factors. This study aimed to evaluate the rice seed distribution density function of two theoretical speeds of displacement 4 and 8 km.h-¹ to one seed drills. The experiment was conducted in the experimental area of the Department of Agriculture of the Federal University of Ceara Engineering, Campus do Pici, Fortaleza, Ceara in a soil classified as Red- Yellow Ultisol. The drill was adjusted to obtain the density of 80g of rice seeds / m. The process of sowing was carried out at a distance of 50m in length. The evaluation of the distribution of the seeding density was performed according to the recommendations Fields (1998). Data were analyzed using Minitab Software - Version 16. The rice seed density distribution is influenced with increasing speed. Keywords: density distribution; quality tools ; sowing. * rafinha2708@gmail.com 343

INTRODUÇÃO As semeadoras são equipamentos fundamentais para agricultura, pois representam um dos principais fatores para o sucesso de uma lavoura, para isso as mesmas necessitam estar em ótimo estado de conservação, com as regulagens adequadas e principalmente com a manutenção realizada de forma adequada para que se possa extrair o máximo potencial, pois estes fatores influenciam no rendimento da máquina (COPETTI, 2004). O solo é outro fator que interfere de forma direta no stand final, pois o mesmo fornece os nutrientes essências para o crescimento da planta principalmente na fase de germinação (MELO et al., 2013). Segundo BALASTREIRE (2005) a máquina e o solo podem interferir no processo de semeadura, pois os órgãos ativos da semeadora, o tipo de mecanismo dosador, a forma de acionamento são influenciados pelo tipo de solo que esta sendo utilizado para o semeio. Neste sentindo a velocidade também influencia durante a operação de semeadura, pois a mesma esta diretamente relacionada à distribuição longitudinal de semente (CORTEZ et al.,2006). Como foi dito anteriormente existem vários fatores que acarretam falhas no plantio, neste enfoque ALBIERO (2010) contextualiza que devido a estes fatores ocorre durante o processo de semeadura muita variabilidade advindas das condições meteorológicas, da condição do solo, dos sistemas mecanizados, dos índices de qualidade de operações agrícolas, da qualificação de operadores. Para PAULINI et al. (2009) as ferramentas de qualidade apresentam-se como alternativa eficaz para a avaliação do desempenho de processos agrícolas quando se leva em consideração os fatores críticos, já que é difícil visualizar todos os pontos que interferem nas operações agrícolas. ALBIERO et al. (2012) afirmam que a Média Móvel Exponencialmente Ponderada MMEP pode ser utilizada para analisar a qualidade de distribuição longitudinal de sementes. MELO et al. (2013) também utilizaram a MMEP para comparar o comportamento das médias e a variabilidade dos dados avaliados quanto a qualidade de distribuição de sementes por semeadora de precisão (mecânica e pneumática) em um solo cearense. Diante do exposto é interessante destacar que o Controle Estatístico do Processo e suas ferramentas mostram-se adequadas para avaliação de operações agrícolas, já que é possível estudar a variabilidade dos dados. O objetivo do trabalho foi avaliar o desempenho de uma semeadora de fluxo contínuo em um solo cearense utilizando as ferramentas de qualidade do Controle Estatístico do Processo (CEP). MATERIAL E MÉTODOS O trabalho foi conduzido na área experimental do Departamento de Engenharia Agrícola do Centro de Ciências Agrárias, da Universidade Federal do Ceará, Campus do Pici, localizada nas coordenadas geográficas: latitude 3 44 S, longitude 38 34 W de Greenwich e altitude de 19,6m. O solo foi classificado como um Argissolo vermelho-amarelo, possuindo aproximadamente 10,60% de argila, 82,90% de areia, 6,40% de silte. Para tracionar a semeadora foi utilizado um trator Valtra A, modelo 950 4x2 TDA (tração dianteira auxiliar), de 88.26 kw (120 cv) trabalhando na velocidade teórica de 4 e 8 km.h -1. Foi utilizada uma semeadora de fluxo contínuo da marca Tatu de modelo SDA 3 com 15 linhas, espaçamento de 0,80m entre as linhas, discos duplos desencontrados, roda compactadora em V, a mesma foi regulada para obter a densidade de 80 sementes de arroz/m linear segundo e profundidade de 3cm. Na área utilizada para realizar a distribuição longitudinal foi demarcado uma distância de 50m para a distribuição longitudinal das sementes. A cada passada 344

da semeadora durante o processo de distribuição de sementes havia uma área de estabilização para a semeadora de 5m no início da área de distribuição de sementes, ou seja, os primeiros 5m foram desconsiderados durante a avaliação. Para avaliação da distribuição longitudinal de sementes de arroz, foram adotadas as recomendações de COELHO (1998), foram colocadas no local do tubo condutor embalagens plásticas para coletar a densidade das sementes de arroz. Após as embalagens serem colocadas a semeadora percorreu uma distância de 50m, em seguida as embalagens plásticas foram coletadas identificadas e pesadas em balança digital. No total foram coletados 5 sacos para amostragem da densidade de distribuição de sementes. A profundidade de deposição de sementes de arroz foi realizada por meio do método da escavação manual, ou seja, os sulcos feitos durante o processo de semeadura foram desenterrados cuidadosamente com o auxílio de uma faca de forma a não mover a semente do local onde foram depositadas, a cada 1m ao acaso foi utilizado uma régua para avaliar os dados da profundidade de deposição das sementes no sulco. As sementes foram distribuídas em 5 linhas, ou seja cada linha semeada representava uma repetição. Depois da distribuição das sementes no solo, com o auxílio de uma régua foi contabilizado a profundidade de deposição de 10 sementes de arroz a cada 1m avaliado, dessa maneira foram abertos 10m aleatoriamente ao longo de toda linha de semeadura. No total foi contabilizado a profundidade de 500 sementes de arroz, já que foram avaliadas 5 linhas de semeadura, que representavam 5 repetições. Durante os ensaios, os reservatórios das semeadoras operam constantemente com 50% de sua capacidade volumétrica. Para medir o índice de patinagem das semeadoras foi adotado a metodologia recomendada por MIALHE (1996), em que a roda de acionamento das semeadoras foi marcada e o número de voltas que a roda de acionamento percorreu no decorrer dos 50m avaliados foi contado. Pt = (pr cl) (1) pr Onde: Pt é a patinagem; pr é o perímetro rodado pelo pneu acionado da máquina; cl é o comprimento do espaço útil da linha experimental. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com esquema fatorial 1 x 2 (1 semeadora x 2 velocidades). Foi utilizada a estatística descritiva para analisar os seguintes parâmetros: média, desvio padrão, coeficiente de variância, simetria e curtose. Através do coeficiente de simetria e curtose foi determinada a normalidade dos dados ensaiados. Para os dados que não apresentaram normalidade foi utilizado a MMEP que é definida segundo MONTGOMERY (2004) pela seguinte equação: zi = λ. i 1 0 (1 λ). x i j + (1 λ) i. z (2) Onde: Zi é o valor da média móvel ponderada; Zo é a média alvo do processo; Xi é o valor da característica medida; λ é o peso considerado para a média, se refere à sensibilidade em captar pequenas mudanças na média, foi utilizado o λ = 0,4 e intervalo de3σ. As equações 3 e 4 apresentam os limites de controle do gráfico MMEP que são: LSC = µ + L. σ. λ (2 λ). [1 (1 λ)2i ] (3) LIC = µ L. σ λ. [1 (1 (2 λ) λ)2i ] (4) Onde: μ é a média do processo; L é a largura da faixa entre a média e o limite; σ é o desvio padrão da amostra. Os dados foram analisados através o Software Minitab Versão 16. 345

RESULTADOS E DISCUSSÃO Brazilian Journal of Biosystems Engineering v. 8(4): 343-350, 2014 Os dados da densidade de sementes de arroz obtidos em campo para a semeadora de fluxo contínuo nas velocidades 4 e 8 km.h -1 em um solo Argissolo vermelho-amarelo seguem na Tabela 1. Observa-se para a semeadora de fluxo contínuo que na velocidade 4 km.h -1 obteve-se a média de 96,9g sementes/m, desvio padrão de 6,6g sementes/m e coeficiente de variação de 6,8 %, já na velocidade de 8 km.h -1 a média foi de 102,0g sementes/m, desvio padrão de 5,3g sementes/m e coeficiente de variância de 5,2 %. A patinagem encontrada para a velocidade de 4 km.h -1 5,5 % e para a velocidade de 8 km.h -1 foi de 6,4 %, notase que não houve influência do índice de patinagem para a distribuição de sementes, pois a densidade de sementes nas duas velocidades apresentou valores maiores do que se almejava, sendo que na velocidade de 8 km.h -1 obteve-se maior densidade de sementes apesar do índice de patinagem ter sido maior. Tabela 1. Estatística descritiva básica da densidade de sementes de arroz para semeadora de fluxo contínuo nas velocidades de 4 e 8 km.h -1. Vel. 4 km.h -1 Vel. 8 km.h -1 Observações 5 5 Média 96,9 102,0 Desvio Padrão 6,6 5,3 Variância 43,4 28,6 Coeficiente de Variação (%) 6,8 5,2 Mínimo 85,6 96,0 Máximo 102,3 108,6 Simetria -1,8 0,3 Curtose 3,5-2,5 De acordo com as avaliações realizadas quanto à densidade de sementes de arroz que seriam distribuídas no solo observa-se que em ambas as velocidades a média da densidade de sementes de arroz ultrapassou o valor para a qual foi regulada, indicando que houve irregularidade durante o processo de distribuição. Verifica-se que com o aumento da velocidade houve o aumento da densidade de sementes de arroz. CANOVA et al. (2007) avaliando as velocidades de deslocamento de 6, 8 e 9 km.h -1 constataram que a elevação da velocidade de deslocamento afetou a densidade de distribuição de sementes, pois a menor velocidade proporcionou densidades de semeadura mais próximas da densidade almejada, conforme ao que ocorreu neste experimento que obteve na velocidade de 4 km.h -1 a densidade de 96 g sementes/m. Ainda na Tabela 1, conclui-se que para as duas velocidades avaliadas apenas a velocidade de 8km.h -1 apresentou normalidade nos dados avaliados, conforme as recomendações de OLIVEIRA (2010), já que o mesmo considera que os dados apresentam distribuição normal se estiverem no intervalo de -3 e 3, sendo assim verifica-se que na velocidade de 8 km.h -1 o coeficiente de simetria e curtose foi de 0,3 e -2,5 respectivamente, porém para a velocidade de 4 Km.h -1 o coeficiente de simetria obtido foi de 1,8 e curtose de -3,5, desse modo constata-se que não houve normalidade nos dados avaliados para a semeadora de fluxo contínuo trabalhando nesta velocidade. Como a velocidade de 4 km.h -1 não apresentou normalidade utilizou-se a média móvel exponencialmente ponderada (MMEP) apenas para comparar o comportamento das médias e a variabilidade dos dados com os resultados obtidos pela velocidade de 8 km.h -1. MONTEIRO et al. (2013) utilizaram a MMEP como fator de avaliação para os 346

MMEP MMEP Brazilian Journal of Biosystems Engineering v. 8(4): 343-350, 2014 dados do seu experimento com o objetivo avaliar o rendimento na barra de tração de um trator agrícola com diferentes relações de peso e potência sobre diferentes regimes de cargas aplicadas na barra de tração. Para análise de processos não normais MONTGOMERY (2004) sugere a utilização do gráfico de média móvel exponencialmente ponderada e Luceño (1996) sugere o cálculo do índice de capacidade de confiança (Cpc). MELO et al.(2013) também utilizaram o MMEP em seus experimento avaliando a qualidade da distribuição de sementes de milho em um solo cearense. Na Figura 1 observa-se o gráfico da média móvel exponencialmente ponderada da densidade de sementes de arroz na velocidade e 4 e 8 km.h -1, respectivamente. Verificam-se para ambas as semeadoras que o processo é considerado estável, já que todos os pontos se encontram dentro dos limites superior e inferior, no entanto a velocidade 4 km.h -1 foi a que apresentou menor variabilidade do que a velocidade de 8 km.h -1, fato comprovado no gráfico da velocidade de 8 km.h -1 onde é possível observa-se que o LIC (limite inferior) para essa densidade foi de 96,27, ou seja, encontra-se próximo a média da densidade obtida na velocidade de 8 km.h -1, com isso conclui-se que a menor velocidade foi a que obteve menor variabilidade e a que proporcionou a densidade mais próxima da desejada. Ao se analisar o Cpc verifica-se conforme ELSMAR (2009) que o processo é considerado moderado, apresentando falhas ocasionais, pois o valor do Cpc foi 0,83 para a velocidade de 4 km.h- 1 e 1,01 para a velocidade de 8 km.h -1, já que o autor considera um processo moderado quando apresenta valor de Cpc 0,83 e maior que 1. Cpc = 0,83 Cpc= 1,01 110 LSC=109,38 107,5 LSC=107,74 105 105,0 100 95 _ X=96,92 102,5 100,0 _ X=102,00 90 97,5 85 1 2 3 Amostra 4 5 LIC=84,46 95,0 1 2 3 Amostra 4 5 LIC=96,27 Figura 1. Gráfico da média móvel exponencialmente ponderada da densidade de sementes de arroz da semeadora de fluxo contínuo na velocidade de 4 e 8 km.h -1, respectivamente. Na Tabela 2 encontra-se a estatística básica descritiva da profundidade de deposição de sementes da semeadora de fluxo contínuo nas velocidades de 4 km.h -1 e 8 km.h -1 em um Argissolo Vermelho amarelo. A semeadora de fluxo contínuo apresentou para a velocidade 4 km.h -1 a média da profundidade de deposição de sementes de 6,1cm, desvio padrão de 2,9cm e coeficiente de variação de 48,2 %. Para a velocidade de 8 km.h -1 o valor da média foi de 6,8cm, desvio de 2,4cm e coeficiente de variação de 35,5 %. 347

MMEP MMEP Brazilian Journal of Biosystems Engineering v. 8(4): 343-350, 2014 Tabela 2 - Estatística descritiva básica da profundidade de deposição de sementes da semeadora de fluxo contínuo nas velocidades 4 e 8 km.h -1. Vel. 4 km.h -1 Vel. 8 km.h -1 Observações 500 500 Média (cm) 6,1 6,8 Desvio Padrão (cm) 2,9 2,4 Variância 8,7 5,9 Coeficiente de Variação (%) 48,2 35,5 Mínimo 1,0 3,0 Máximo 14,5 19,0 Simetria 1,0 1,7 Curtose 0,6 4,8 Observa-se que houve o aumento da profundidade de deposição de sementes com o aumento da velocidade, esses resultado concordam com DIAS (2009) que constatou que houve efeito significativo da velocidade de deslocamento, sendo que com aumento da velocidade, ocorreu aumento da profundidade de semeadura. Entretanto, MAHL (2004) não observou efeito da velocidade na variável profundidade de semeadura. Verifica-se que apenas a velocidade de 4 km.h -1 apresentou uma distribuição normal diferentemente da velocidade de 8 km.h -1 que não apresentou normalidade nos dados avaliados de acordo com as recomendações de OLIVEIRA et al. (2010). Como somente a velocidade de 4 km.h -1 apresentou uma distribuição normal eficiente, utilizou-se a MMEP para comparar a variabilidade das médias embora a MMEP seja utilizada apenas para processos normais segundo MONTGOMERY et al. (2004). Na Figura 2 encontra-se os gráficos da MMEP da profundidade de deposição de sementes nas velocidades de 4 e 8 km.h - 1, respectivamente. Observa-se que em ambas as velocidade a média da profundidade de deposição de sementes encontra-se superior aos 3cm para qual foi regulada, obtendo-se o valor acima de 6cm para as duas velocidades avaliadas, verifica-se que o processo apresenta-se instável, pois existem mais de 5 % dos pontos fora dos limites especificados (limite superior e inferior) conforme as recomendações de BARROS (2008), o autor afirma que para um processo ser considerado estável é necessário que 95 % dos pontos amostrais estejam dentro do limites de especificação, sendo assim ao analisar-se o gráfico constata-se que ocorreu muita variabilidade durante o processo de deposição de sementes. 14 12 10 17,5 15,0 12,5 8 6 4 LSC=7,27 _ X=6,11 LIC=4,94 10,0 7,5 5,0 _ LSC=7,98 X=6,82 LIC=5,66 2 1 51 101 151 201 251 301 351 Amostra 401 451 1 51 101 151 201 251 301 351 401 Amostra Figura 2. Gráfico da média móvel exponencialmente ponderada da profundidade de deposição de sementes da semeadora de fluxo contínuo na velocidade de 4 e 8 km.h -1, respectivamente. 451 348

Para COLOMBINO et al. (1985) os sulcadores de disco, possuem penetração negativa, ou seja, para penetrar no solo necessitam de uma carga superior à componente vertical de reação do mesmo. No caso do solo em estudo deve-se levar em consideração esta afirmação, pois o mesmo encontrava-se bastante pulverizado não havendo resistência a penetração com isso obteve-se esses valores de profundidade acima da regulagem especificada. REIS et al. (2007) relatam que os mecanismo sulcadores tem exigindo constante adaptação das máquinas devido a resistência penetração sofrida pelos componentes rompedores. LEITE (2012) trabalhando com uma semeadora de fluxo contínuo em um solo Argissolo vermelho-amarelo, verificou que CONCLUSÕES Com o aumento da velocidade de deslocamento houve o aumento da densidade de sementes por m linear e da profundidade de deposição para a semeadora de fluxo contínuo; Não houve influência do índice de patinagem na uniformidade de distribuição de sementes para a semeadora de fluxo contínuo; AGRADECIMENTOS À CAPES/FUNCAP pela concessão da bolsa de doutorado à segunda autora REFERÊNCIAS ALBIERO, D. Desenvolvimento e avaliação de máquina multifuncional conservacionista para a agricultura familiar. Tese (Dourado em Engenharia Agrícola) - Universidade Estadual de Campinas, São Paulo, p. 244. 2010. ALBIERO, D.; MACIEL, A. J. S.; MILAN, M.; MONTEIRO, L.A.; MION, R.L.. Avaliação da distribuição de sementes por uma semeadora de anel interno rotativo utilizando média móvel exponencial. Revista Ciência Agronômica, Fortaleza, v. 43, n. 1, p. 86-95, 2012. a profundidade das sementes de sorgo ultrapassou os 3cm para o qual foi regulado, o autor atribui essa variação na profundidade de deposição de sementes a pressão de inflação dos pneus, já que o mesmo não estavam calibrados conforme as recomendações do fabricante. Diante das observações realizadas nota-se que houve influência da velocidade de deslocamento da semeadora de fluxo contínuo, haja vista que tanto a densidade de sementes como a profundidade de deposição de sementes foi afetada pelo aumento da velocidade, porém devem-se levar em consideração todas as recomendações que foram feitas acima, onde verifica-se que o solo em questão estava bastante pulverizado, isso influenciou diretamente no desempenho da máquina. O gráfico de controle da MMEP mostrou-se adequado para a avaliação da qualidade da densidade de distribuição longitudinal de sementes de arroz e da profundidade deposição das sementes e o índice CPC apresentou-se moderado para a densidade de distribuição concordando com a variabilidade obtida no gráfico de controle. desse trabalho. A FUNCAP pelos recursos financeiros. BALASTREIRE, L.A. Máquinas Agrícolas. 2 ed. São Paulo: Manole, 310 p. 2005. BARROS, F. F. A melhoria contínua no processo de plantio da cana-de-açúcar. Dissertação (Mestrado em Máquinas Agrícolas) - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo, Piracicaba. p.79. 2008. CANOVA, R; SILVA, R. P; FURLANI, C. E. A. et. al. Distribuição de sementes por uma semeadora-adubadora em função de alterações no mecanismo dosador e de 349

diferentes velocidades de deslocamento. Engenharia na Agricultura, Viçosa, v.15, n.3, 299-306, Jul./Set. 2007. COELHO, J. L. D. Avaliação de elementos sulcadores para semeadorasadubadoras utilizadas em sistemas conservacionistas de manejo do solo. Dissertação (Mestrado em Engenharia Agrícola) - Universidade Estadual de Campinas, São Paulo, p.96.1998. COLOMBINO, A.; POLLACINO, J. C.; SOSA, R. O. Máquinas para implantacion de cultivos. Buenos Aires: Universidade de Buenos Aieres, Apostila, p.25, 1985. COPETTI, E. Prevenir custa menos. Revista Cultivar Máquinas. fev. 2004. CORTEZ, J. W; FURLANI, C. E. A; SILVA, R. P. da.et. al. Distribuição longitudinal de sementes de soja e características físicas do solo no plantio direto. Engenharia Agrícola, Jaboticabal, v. 26, n. 2, p. 502-510, 2006. DIAS, V. O.;DALLMEYER, A.; ALONÇO, A. S. A eficiência está nos detalhes.revista a Granja.Ed. 728, ago. 2009. ELSMAR. FMEA. 2009.Disponível em: <http:// www.elsmar.com>. LEITE, A. R. F. Profundidade da semeadura de sorgo em função da velocidade de deslocamento da semeadora de fluxo contínuo em um Argissolo Vermelho-amarelo. Monografia - Universidade Federal do Ceará, p.36, 2012. MAHL. D.et al. Demanda energética e eficiência da distribuição de sementes milho sob variação de velocidade e condição de solo; Engenharia Agrícola, Jaboticabal, v. 24, n. 1, p. 150-157, jan./abr. 2004. MELO, R. P.; ALBIERO, D.; MONTEIRO, L. de. A.; SOUZA, F. H.; SILVA, J. G. Qualidade na distribuição de sementes de milho em semeadoras em um solo cearense. Revista Ciência Agronômica, v. 44, n. 1, p. 94-101, jan./mar. 2013. MIALHE, L. G. Máquinas agrícolas: ensaios e certificação. Piracicaba: FEALQ,p. 723, 1996. MONTEIRO, L. de, A.; ALBIERO, D.; SOUZA, F. H. de. MELO, R. P.; CORDEIRO, I. M. Rendimento na barra de tração de um trator agrícola com diferentes relações de peso e potência. Revista Ciência Agronômica, v. 44, n. 1, p. 70-75, jan./mar.2013. MONTGOMERY, D. C. Introdução ao controle estatístico da qualidade. 4 Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004. OLIVEIRA, J. U. C. de. Estatística: Uma nova abordagem. Rio de Janeiro. Editora Ciência, 2010. PAULI, D. G.; MILAN, M.; SALVI, J. V. Qualidade total. Cultivar Máquina, v.85, 2009. REIS, E. F.; MOURA, J. R.; DELMOND, J. G. et. al. Características operacionais de uma semeadora-adubadora de plantio direto na cultura da soja (Glycine Max (L.) Merril). Revista Ciência Técnicas Agropecuárias, v. 16, n.3, 2007. 350