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MICROECONOMIA OBJECTIVOS A microeconomia é uma área básica de um curso de economia. Não só a macroeconomia se constrói a partir da microeconomia, como também certas áreas especializadas da economia, tais como o comércio internacional, a economia pública e a economia industrial, não são mais do que extensões daquela. Assim, este curso visa transmitir aos alunos uma sólida preparação teórica a nível intermédio combinando-a com a resolução de exercícios e de aplicações práticas relacionadas preferencialmente com a economia portuguesa. METODOLOGIA A principal orientação metodológica da microeconomia consiste em articular a teoria à política económica, realçando a forma como a teoria pode ser aplicada na solução dos problemas dos agentes económicos da sociedade dos nossos tempos. As exposições teóricas têm uma componente gráfica assinalável, sendo complementadas com a apresentação de algum instrumental algébrico típico do comportamento de optimização da microeconomia. As aulas práticas seguem de perto as aulas teóricas dando ênfase à resolução de exercícios. Enquanto a Microeconomia I estuda os agentes económicos básicos, a Microeconomia II estuda os mercados em geral e alguns casos de falência do mercado. Nota para o Professor: Este programa corresponde ao mínimo que deve ser ensinado numa cadeira semestral de microeconomia, para alunos com dificuldades de preparação matemática. Cada semestre obriga a uma leitura de cerca de 200 páginas. Não se referem, em geral, casos especiais de aplicação da teoria, que devem ser escolhidos pelo professor, de entre as inúmeras possibilidades que a obra oferece. 1

MICROECONOMIA I PROGRAMA A Microeconomia I debruça-se essencialmente sobre o estudo dos agentes económicos, consumidor e produtor. Inicia-se com a apresentação da teoria do consumidor. Depois da introdução dos conceitos de preferências e função de utilidade, estuda-se a forma como o consumidor faz as suas escolhas e os efeitos de uma alteração no rendimento e preços. Seguemse duas áreas especializadas: a economia do trabalho no contexto do trabalho-lazer e as escolhas intertemporais, incluindo a decisão de acumulação de capital humano. A última parte centra-se no estudo da empresa e das suas decisões fundamentais na perspectiva da minimização dos custos e da maximização do lucro. Bibliografia de base (aulas teóricas): Abel Mateus e M. Mateus, Microeconomia: Teoria e Aplicações, volume I, Editorial Verbo, 2001, 1ª edição. Entre parênteses encontram-se os números das páginas do livro indicado acima. 1. O INDIVÍDUO-CONSUMIDOR 1.1 Utilidade e preferências (63-88) 1.1.1 Bem e mal económico. Utilidade. Gostos do consumidor. Teorias da utilidade. Função de utilidade. Utilidade total e marginal. Lei da utilidade marginal decrescente. 1.1.2 Cabaz de bens. Curva e mapa de indiferença. Relação de preferências: axiomas e hipóteses. Curvas de indiferença bem comportadas e suas propriedades. Taxa marginal de substituição no consumo. Tipos de preferências. 1.2 Equilíbrio estático do indivíduo-consumidor (93-104) 1.2.1 Restrição orçamental: a recta do rendimento. Conjunto de possibilidades de consumo. 1.2.2 Maximização da utilidade. Solução interior e de canto. Utilidade marginal do rendimento. 1.2.4 Impacte do tipo de preferências nas decisões óptimas do consumidor. 1.3 Impacte do rendimento e preços nas escolhas (135-151, 155-159, 163-176) 1.3.1 Alterações no rendimento: bens normais, superiores e inferiores. Curva consumorendimento. Curva de Engel. 1.3.2 Alterações nos preços directos: curva consumo-preço. Paradoxo de Giffen. Curva da procura ordinária. Decomposição de Hicks. Curva da procura compensada. 1.3.3 Alterações nos preços cruzados: bens substitutos, complementares e independentes. 1.3.4 Análise do bem-estar. Excedente do consumidor. Variação compensatória e variação equivalente. 1.4 Procura agregada e elasticidade (197-213) 1.5 Equilíbrio do indivíduo-consumidor-trabalhador e oferta de trabalho (223-229) 1.5.1 Restrição do tempo. Lazer. Custo de oportunidade do lazer. Preferências. Equilíbrio. 2

1.6 Equilíbrio intertemporal do indivíduo-consumidor e oferta de capital (261-272, 279-285) 1.6.1 Modelo do ciclo de vida. Função de utilidade intertemporal. Preferências intertemporais. Impaciência. Taxa de desconto intertemporal. Taxa marginal de substituição intertemporal. 1.6.2 Restrição intertemporal e taxa de juro. Conjunto de oportunidades de mercado. Valor actualizado e capitalizado do rendimento. Equilíbrio. 1.6.3 O ciclo de vida do indivíduo-trabalhador e a decisão intertemporal de acumulação de capital humano. Regra de decisão. 2. A EMPRESA 2.1 O processo de criação de valor numa empresa. Curva de indiferença da qualidade. Mapa de valor. (315-320, 329-332) 2.2 Tecnologia de produção (333-335, 338-354) 2.2.1 Factores produtivos (inputs) e produto final (output). Factores fixos e variáveis: o curto e o longo prazo. Função de produção. Produtividade média e produtividade marginal do factor variável. 2.2.2 Os três estádios de produção e a região económica de exploração. Lei geral dos rendimentos marginais. A lei dos rendimentos marginais decrescentes. 2.2.3 Isoquanta. Mapa de isoquantas. Taxa marginal de substituição técnica. 2.2.4 Rendimentos à escala. 2.2.5 Substituição entre factores. Elasticidade produto do factor. Progresso tecnológico. 2.3 Equilíbrio da empresa: minimização dos custos e procura de factores (357-387) 2.3.1 Tipos de custos. Recta de isocusto. Determinação da combinação de factores que minimiza os custos. A via de expansão. Função custo total. Curvas de custo médio e custo marginal: o longo e o curto prazo. 2.3.2 Função procura condicionada de factores. Função procura ordinária de factores. 2.4 Equilíbrio da empresa: maximização do lucro e oferta do produto (399-418) 2.4.1 Determinação da produção que maximiza o lucro no curto prazo. Função oferta de curto e longo prazo de uma empresa tomadora dos preços. Excedente do produtor. AULAS PRÁTICAS As aulas práticas seguem de perto as aulas teóricas dando ênfase à resolução de exercícios. Para tal, os alunos poderão consultar o site: www.isegi.unl.pt/docentes/abelmateus/livro/index.htm e daí retirar os cadernos de exercícios a resolver durante o semestre. As aulas práticas utilizam o livro de exercícios e estudos de casos referido acima, começando com a resolução de exercícios de aplicação, em que o professor/assistente expõe a motivação do exercício, a sua ligação à teoria, os instrumentos a utilizar na sua solução e, finalmente, procede à sua solução. Deverão, ainda, incluir a resolução de outros exercícios, motivando os alunos a procurar a solução. Recomenda-se a marcação de exercícios adicionais para prática em casa. Ao longo do semestre, poderá proceder-se à resolução de um ou dois estudos de casos, a partir das caixas do livro teórico ou de estudos de casos do livro prático. Tanto quanto possível os estudos de casos deverão versar sobre a economia portuguesa. Bibliografia de base (aulas práticas): Margarida Mateus, A. Mateus et al., Microeconomia: Exercícios e Estudos de Casos, volume I, Editorial Verbo, Junho de 2002. 3

MICROECONOMIA II PROGRAMA A Microeconomia II debruça-se essencialmente sobre o estudo dos mercados: concorrência perfeita, monopólio, oligopólio e concorrência monopolística. A apresentação da teoria dos jogos aborda as soluções fundamentais e é hoje reconhecida como um instrumento fundamental na ferramenta do economista. Segue-se o estudo do mercado do trabalho, nomeadamente a problemática da imposição de um salário mínimo. De seguida, estuda-se o equilíbrio geral e o óptimo de Pareto, salientando-se os vários casos de falência do mercado. Neste sentido, são aprofundados os casos das externalidades, onde se estudam problemas como políticas de ambiente, e dos bens públicos, onde se dá ênfase ao problema do borlismo e do financiamento deste tipo de bens. Bibliografia de base (aulas teóricas): A. Mateus e M. Mateus, Microeconomia: Teoria e Aplicações, volume II, Editorial Verbo, 2002, 1ª edição. Entre parênteses encontram-se os números das páginas do livro indicado. 1. MERCADOS (21-24) 1.1 Concorrência perfeita (25-48, 50-58, 65-73) 1.1.1 Hipóteses fundamentais e estrutura de mercado. 1.1.2 Determinação da curva da oferta de curto prazo da indústria. O caso de custos simétricos. O equilíbrio de curto prazo da indústria e de uma empresa típica. Efeitos de alterações na procura agregada e o equilíbrio de longo prazo numa indústria de custos constantes, crescentes e decrescentes. 1.1.3 O caso de custos diferenciados e renda económica. Eficiência económica. Controlo de preços. Procura de benesses. Corrupção. Incidência legal e económica de um imposto. 1.2 Monopólio (77-100) 1.2.1 Hipóteses fundamentais e estrutura de mercado. Causas do monopólio. 1.2.2 O equilíbrio do monopolista. Comparação entre monopólio e concorrência perfeita no longo prazo. 1.3 Oligopólio (161-176, 180-183, 189-196, 220-225) 1.3.1 Hipóteses fundamentais e estrutura de mercado. Cálculo do grau de concentração num sector. Fusões e aquisições. 1.3.2 A quantidade como variável estratégica 1.3.2.1 Modelo de Cournot 1.3.2.2 Modelo de cartel (monopólio partilhado) 1.3.3 O preço como variável estratégica 1.3.3.1 Modelo de Bertrand 1.4 Teoria dos jogos e estratégia (257-267, 272-288) 1.4.1 Conceitos básicos 1.4.2 Dilema do prisioneiro 1.4.3 Jogos não cooperados. Equilíbrio de Nash. 1.4.4 Jogos repetidos. Jogos cooperados. 1.4.5 Jogos sequenciais. Mercados contestáveis e estrutura da indústria. 4

1.5 Concorrência monopolística (293-307) 1.5.1 Hipóteses fundamentais e estrutura de mercado 1.5.2 Modelo de Chamberlin 2. MERCADO DE FACTORES (443-454, 470-472) 2.1 Mercado de trabalho 2.1.1 Mercado de trabalho em concorrência perfeita 2.1.2 Mercado de trabalho em monopsónio 2.1.3 Salário mínimo 3. ÓPTIMO DE PARETO E EQUILÍBRIO GERAL (517-531, 537-543, 552-557) 3.1 Modelo puro de troca (caixa de Edgeworth das trocas) 3.2 Modelo de troca com produção (fronteira de possibilidades de produção) 3.3 Correspondência entre o óptimo de Pareto e o equilíbrio geral e falência do mercado 4. EXTERNALIDADES E BENS PÚBLICOS (577-597, 601-610) 4.1 Externalidades 4.1.1 Definição e características. O caso da poluição 4.1.2 Internalização das externalidades: soluções privadas. Soluções públicas 4.2 Bens públicos 4.2.1 Definição 4.2.2 O problema do borlismo (free riding) AULAS PRÁTICAS As aulas práticas seguem de perto as aulas teóricas dando ênfase à resolução de exercícios. Para tal, os alunos poderão consultar o site: www.isegi.unl.pt/docentes/abelmateus/livro/index.htm e daí retirar os cadernos de exercícios a resolver durante o semestre. As aulas práticas utilizam o livro de exercícios e estudos de casos referido acima, começando com a resolução de exercícios de aplicação, em que o professor/assistente expõe a motivação do exercício, a sua ligação à teoria, os instrumentos a utilizar na sua solução e, finalmente, procede à sua solução. Deverão, ainda, incluir a resolução de outros exercícios, motivando os alunos a procurar a solução. Recomenda-se a marcação de exercícios adicionais para prática em casa. Ao longo do semestre, poderá proceder-se à resolução de um ou dois estudos de casos, a partir das caixas do livro teórico ou de estudos de casos do livro prático. Tanto quanto possível os estudos de casos deverão versar sobre a economia portuguesa. Bibliografia de base (aulas práticas): Margarida Mateus, A. Mateus et al., Microeconomia: Exercícios e Estudos de Casos, volume II, Editorial Verbo, Setembro de 2002. 5