FACELI FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DE LINHARES DAÍSE DE OLIVEIRA MOURA DIEGO DEMUNER MIELKE JANE DOS SANTOS PARIS

Documentos relacionados
Gustavo Filipe Barbosa Garcia CPC. e Processo do Trabalho. Atualizado com as Instruções Normativas 39 e 40 de 2016 do TST

TIPOS DE PROCESSO. Os processos são classificados de acordo. com o tipo de provimento jurisdicional. pretendido / depende do tipo de

Gustavo Filipe Barbosa Garcia CPC. Novo. e Processo do Trabalho. 39 e 40 de 2016 do TST. Conforme a Lei / ª edição Revista e atualizada

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Pró-Reitoria de Graduação ORGANIZAÇÃO BÁSICA DAS DISCIPLINAS CURRICULARES

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Teoria da Ação: Conceitos Iniciais. Professor Rafael Menezes

TEORIAS DA AÇÃO E CLASSIFICAÇÃO QUINÁRIA DAS AÇÕES

Pré - Requisito: CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. CONCEITO DE JURISDIÇÃO 1. Várias teorias, na doutrina, buscam conceituar a jurisdição, mas o conceito

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA - PED

Processo PLANO DE ENSINO. Prof. Luis Fernando Alves

Renovação de Reconhecimento pela Portaria CEE/GP 211/08 de 28 de abril de D.O.E. 29/04/2008 Autarquia Municipal

Conteúdos/ Matéria. Categorias/ Questões. Textos, filmes e outros materiais. Habilidades e Competências. Tipo de aula. Semana

PLANO DE ENSINO OBJETIVOS GERAIS:

PLANO DE ENSINO. Unidade 1 SOCIEDADE E TUTELA JURÍDICA

CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04 CRÉDITO: 04 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 NOME DA DISCIPLINA: TEORIA GERAL DO PROCESSO NOME DO CURSO: DIREITO

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Ação Natureza Jurídica Prof(a). Bethania Senra

SSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO

Classificação das ações no Código de Processo Civil. Resumo

1. IDENTIFICAÇÃO 2. EMENTA 3. OBJETIVOS 4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

AULA 1) Ementa. Disposições administrativas:

SUJEITOS DO PROCESSO: DISTRIBUIDOR, CONTADOR, MEDIADOR

BREVES CONSIDERAÇÕES ACERCA DA TUTELA JURISDICIONAL Camila Fernanda da Silva JOSÉ 1 Gilberto Notário LIGERO 2

PROGRAMA DE DISCIPLINA. Disciplina: TEORIA GERAL DO PROCESSO Código da Disciplina: JUR214 Curso: DIREITO Semestre de oferta da disciplina: 3º

Procedimentos Especiais Unidade I

TEORIA DO PROCESSO. Revisão 12/08/2016

Aula 02. Tradicionalmente, falava-se em Trilogia processual do processo civil: ação -> jurisdição ->

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS REGIONAL JATAÍ PLANO DE ENSINO

DA INEXISTÊNCIA DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS NOS ACORDOS EXTRAJUDICIAIS REALIZADOS PELOS SUBSTITUÍDOS NA RELAÇÃO JURÍDICA PROCESSUAL

Cód. Disciplina Período Créditos Carga Horária. D º 04 Semanal Semestral Nome da Disciplina / Curso TEORIA GERAL DO PROCESSO

Este Plano de Curso poderá sofrer alterações a critério do professor e / ou da Coordenação.

Direito Internacional Joyce Lira

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

liberada por se tratar de um documento não aprovado pela PUC Goiás.

Aula 11 - Ação e Petição Inicial 1. Conceituações 2. Natureza jurídica 3. Elementos da ação 4. Condições da ação

APELAÇÃO CÍVEL Nº APTE 1: IZABEL CRISTINA MUNIZ DA SILVA APTE 2: BANCO IBI S A BANCO MULTIPLO APDOS: OS MESMOS RELATOR: DES

LIMINARES DE NATUREZA CAUTELAR Cautelar e Tutela Antecipada

PROGRAMA DE DISCIPLINA

C U R S O D E D I R E I T O Autorizado pela Portaria nº 378 de 27/05/15-DOU de 28/05/15 Componente Curricular: Teoria Geral do Processo

PROGRAMA DE DISCIPLINA

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Fábio Cáceres. (05/09/2018) Ação.

TEORIA GERAL DA EXECUÇÃO PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA EXECUÇÃO. Prof. Luis Fernando Alves

Quais os três conceitos fundamentais do direito processual?

1. Segundo a proporcionalidade pamprocessual (algumas vezes escrita como pan-processual ou panprocessual), é correto dizer que:

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Trilogia Estrutural: O Processo. Professor Rafael Menezes

ANÁLISE DAS EXCEÇÕES À REGRA DO ARTIGO 268 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL

liberada por se tratar de um documento não aprovado pela PUC Goiás.

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE JATAÍ - CESUT A s s o c i a ç ã o J a t a i e n s e d e E d u c a ç ã o

Ministério da Educação Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Sociais e Humanas Departamento de Direito PLANO DE ENSINO

liberada por se tratar de um documento não aprovado pela PUC Goiás.

Conteúdo: Litisconsórcio: Litisconsórcio Necessário e Facultativo; Litisconsórcio Simples e Unitário. Processamento do Litisconsórcio.

CPC adota TEORIA ECLÉTICA DA AÇÃO. Que parte de outras duas teorias: b) concreta: sentença favorável. Chiovenda: direito potestativo.


Este Plano de Curso poderá sofrer alterações a critério do professor e / ou da Coordenação.

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

liberada por se tratar de um documento não aprovado pela PUC Goiás.

Aula 2 Teoria Geral do Processo. DEFINIÇÃO DE TEORIA GERAL DO PROCESSO.

Universidade de Brasília Faculdade de Direito. Teoria Geral do Processo II Professor Vallisney Oliveira

CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Ministério da Educação Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Sociais e Humanas Departamento de Direito PLANO DE ENSINO

DIREITO SUBSTANCIAL E PROCESSUAL

liberada por se tratar de um documento não aprovado pela PUC Goiás.

Gustavo Filipe Barbosa Garcia MANUAL DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL

Grupo CERS ONLINE 1

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Partes, Procuradores, Representação, Substituição Processual e Litisconsórcio

COMPETÊNCIA PROCESSUAL PENAL

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

Aula 05. Segundo o NCPC, em seu Art. 17, para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.

SUMÁRIO. Capítulo 1 PROPEDÊUTICA PROCESSUAL

PLANO DE ENSINO. INSTITUIÇÃO DE ENSINO: Universidade Federal do Amazonas UFAM CURSO: Direito PROFESSOR: Especialista Rafael da Silva Menezes

PLANO DE ENSINO DE GRADUACÃO Curso Semestral Disciplina INSTITUIÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL I. Código 075 Curso Graduação. Período 3º Período

liberada por se tratar de um documento não aprovado pela PUC Goiás.

BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE OS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DO PROCESSO CIVIL

PLANO DE ENSINO. I Identificação Teoria Geral do Processo. Carga horária 36 horas/aula Créditos 2 Semestre letivo 3º. II Ementário

TGP TEORIA GERAL DO PROCESSO. PROF. Marcia Cardoso Simões

A TUTELA JURISDICIONAL, EFICÁCIA E ESPÉCIES

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br

PLANO DE ENSINO DE GRADUACÃO Curso Semestral Disciplina INSTITUIÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL II. Código 082 Curso Graduação. Período 4º Período

LEGITIMIDADE PARA AGIR E CAUSA DE PEDIR

O ESTUDO DA PRINCIPIOLOGIA PENAL A PARTIR DA PERSPECTIVA DA CELERIDADE PROCESSUAL

CF. Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

Condições da Ação Penal -Possibilidade jurídica do pedido A pretensão do autor deve referir-se a providência admitida pelo direito objetivo. Para que

APELAÇÃO CÍVEL Nº ( ) COMARCA DE APARECIDA DE GOIÂNIA

DIREITO DO CONSUMIDOR

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS UFAM FACULDADE DE DIREITO FD DEPARTAMENTO DE DIREITO APLICADO. PLANO DE AULA i

01 LIDE/LITÍGIO/PROCESSO

OS PRINCÍPIOS DA LEI 9.099/95

Direito Processual Civil

2. No juízo já houver sido proferida sentença de total improcedência em outros casos idênticos.

EDVALDO COSTA BARRETO JÚNIOR CONDIÇÕES DA AÇÃO: A ULTRAPASSADA OPÇÃO DO LEGISLADOR BRASILEIRO DE 1973

CONCLUSÃO. Processo n

Atos Processuais (novo CPC)

O RECURSO INTEMPESTIVO NO PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL

Conteúdo: Ação Penal nos Crimes contra a Honra: Pedido de explicações, audiência de conciliação, exceção da verdade. Jurisdição: Conceito, Princípios.


Transcrição:

FACELI FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DE LINHARES DAÍSE DE OLIVEIRA MOURA DIEGO DEMUNER MIELKE JANE DOS SANTOS PARIS JURISDIÇÃO, PROCESSO E AÇÃO LINHARES ES OUTUBRO / 2011

DAÍSE DE OLIVEIRA MOURA DIEGO DEMUNER MIELKE JANE DOS SANTOS PARIS JURISDIÇÃO, PROCESSO E AÇÃO Trabalho acadêmico apresentado pelos alunos da FACELI Faculdade de Ensino Superior de Linhares como requisito parcial para aprovação na disciplina de Prática Jurídica II (Cível) aplicada no Curso de Direito 8º período - sob a orientação da Profª. Ms. Rosinete Cavalcante Costa. LINHARES ES OUTUBRO / 2011

INTRODUÇÃO O presente trabalho, intitulado Jurisdição, Processo e Ação, tem por objetivo traçar alguns parâmetros e comparações, por meio da utilização de doutrinas diversas da sugerida. Nesse contexto, no decorrer da explanação do tema, podemos perceber que a Jurisdição é entendida apenas como função, por um doutrinador, e como poder, função e atividade por outros. Quanto ao conceito de processo, ambos os doutrinadores tem posicionamentos convergentes ao afirmarem, entre outras palavras, que o processo é o instrumento, ou seja, o meio a ser utilizado e percorrido para que o Estado possa prestar a tutela jurisdicional. Por derradeiro, comprova-se, com a presente comparação, a pacificação do conceito de ação pelos Ilustres doutrinadores, que reconhecem a sua abstração e autonomia.

JURISDIÇÃO COMO FUNÇÃO, PODER E ATIVIDADE Em sua obra, Curso de Direito Processual Civil, volume I, Humberto Theodoro Júnior, prescreve que o desempenho da jurisdição estabeleceu-se como poder que compete ao Estado de fazer prevalecer a ordem jurídica vigente. Entretanto, dispõe que é função jurisdicional, pois somente poderá atuar perante casos concretos de conflitos de interesses e sempre dependendo da provocação dos interessados. Porém, não são todos os conflitos de interesse que embarcam na Jurisdição Voluntária, apenas os que configuram a lide ou litígio. Ou seja, é a função do Estado de declarar e desempenhar, de forma prática, a vontade da lei perante uma situação jurídica controvertida. Assim, Humberto Theodoro Júnior, prescreve que é preferível conceituar jurisdição como função e não como um poder. Dispondo da seguinte maneira (2010, p. 43, grifo do autor): [...], em vez de conceituar a jurisdição como poder, é preferível considerá-la como função estatal, e sua definição poderia ser dada nos seguintes termos: jurisdição é a função do Estado de declarar e realizar, de forma prática, a vontade da lei diante de uma situação jurídica controvertida. Contudo este não é o pensamento de Antonio Carlos de Araújo Cintra, Ada Pellegrini Grinover, Cândido Rangel Dinamarco, que ao dispor em seu livro Teoria Geral do Processo, que jurisdição é, ao mesmo tempo, função, poder e atividade. Assim estabelecem (2008, p.147): [...] Como poder, é manifestação do poder estatal, conceituado como capacidade de decidir imperativamente e impor decisões. Como função, expressa o encargo que têm os órgãos estatais de promover a pacificação de conflitos interindividuais, mediante a realização do direito justo e através do processo. E como atividade ela é o complexo de atos do juiz no processo, exercendo o poder e cumprindo a função que a lei lhe comete. [...] Pode-se perceber que a conceituação de jurisdição como poder, função e atividade é melhor elaborada e se enquadra com mais adequação à garantia constitucional do devido processo legal.

CONCEITO DE PROCESSO Em sua obra Curso Processual Civil, volume I, Humberto Theodoro Júnior, ao tratar do conceito de processo, prescreve que este nada mais é do que um conteúdo sistematizado que busca o exercício da jurisdição, onde o Estado, para exercer sua função jurisdicional, deve atuar de forma discricionária, obedecendo a esse sistema para sua atuação (2010, p. 54). Esse sistema importa em uma relação jurídica de direto público que gera direitos e obrigações entre o juiz e as partes. Entre o pedido da parte e o provimento jurisdicional existem vários atos que devem ser praticados, formando assim o procedimento judicial. O objeto do processo estará ligado ao pedido que foi feito pela parte, que é a relação de direito material travada ou disputada entre as partes e que se tornou controvertida em virtude do conflito de interesses, qualificada pela pretensão de um e pela resistência de outro. (THEODORO JÚNIOR, 2010, p. 54). Comparando com o doutrinador Marcus Orione Gonçalves Correia, em seu livro Teoria Geral do Processo, este estabelece que o objeto do direito material é o bem disputado pelas partes, diversificando do objeto da relação processual que nada mais é do que tutela jurisdicional que será prestada pelo Estado (2009, p. 123). CONCEITO DE DIREITO DE AÇÃO Humberto Theodoro Júnior, no primeiro volume de sua obra Curso de Direito Processual Civil, ao falar do direito de ação estabelece que até o século passado,

tinha-se tal direito diretamente ligado ao direito material, sendo assim, apenas um aspecto deste. Neste sentido não poderia existir a ação sem a presença do próprio direito material. Já no século XIX, os doutrinadores começaram a entender a autonomia da ação, ou seja, a relação de independência com o direito material lesado ou ameaçado de lesão. O direito de ação, aqui, passou a ser compreendido como o direito de receber do Estado a tutela jurisdicional, visando, é claro, a extirpação da lesão ou ameaça de lesão ao direito material do autor em face da parte que lhe causa (THEODORO JÚNIOR, 2010, p. 65). Apesar de se ter admitido a autonomia da ação, entendia-se ainda a ação como um direito concreto. Assim, só haveria direito de ação, quando houvesse o direito material tutelado. Hodiernamente classifica-se o direito de ação como um direito autônomo e abstrato. A abstração do direito de ação configura-se na inexistência de interdependência do direito de ação e do direito material. Assim, existe direito de ação independentemente da presença do direito material tutelado. Compreende-se, portanto, o direito de ação como o direito do indivíduo, que diz ter seu direito lesado ou ameaçado de lesão, de receber do Estado a efetiva tutela jurisdicional sem sujeição de ter sido reconhecido pelo Estado o seu direito material. Grande foi o avanço na conceituação do direito de ação (THEODORO JÚNIOR, 2010, p. 65). No mesmo sentido é o pensamento de Antonio Carlos de Araújo Cintra, Ada Pellegrini Grinover e Cândido Rangel Dinamarco, expressado através de sua obra Teoria Geral do Processo. Além de traçarem a evolução do conceito do direito de ação, discorrem sobre sua autonomia e abstração fundada nas doutrinas de Degenkolb (2008, p. 269/270): Antes mesmo que Chiovenda lançasse sua doutrina, Degenkolb já criara na Alemanha, em 1877, a teoria da ação como direito abstrato de agir. [...] Segundo esta linha de pensamento, o direito de ação independe da existência afetiva do direito material invocado: não deixa de haver ação quando uma sentença justa nega a pretensão do autor, ou quando uma sentença injusta a acolhe sem que exista na realidade o direito subjetivo material. A demanda ajuizada pode ser até mesmo temerária, sendo

suficiente, para caracterizar o direito de ação, que o autor mencione um interesse seu, protegido em abstrato pelo direito. É com referência a esse direito que o Estado está Obrigado a exercer a função jurisdicional, proferindo uma decisão, que tanto poderá ser favorável como desfavorável. Sendo a ação dirigida ao Estado, é este o sujeito passivo de tal direito. Traçando parâmetros com a doutrina de Liebman, trazem que este doutrinador italiano defendia que a função jurisdicional somente era exercida quando o juiz prolatasse uma sentença de mérito, favorável ou desfavorável, ou seja, somente quando o Estado prestasse a tutela jurisdicional através do mérito da demanda, quando realmente julgasse a pretensão de direito material que o autor dizia ter (GRINOVER, 2008, p. 271).

CONCLUSÃO Diante do exposto, é perceptível que a matéria tratada no decorrer deste trabalho é bastante sedimentada na doutrina, com exceção ao tocante à Jurisdição, em que nos deparamos com uma divergência. Percebe-se, entretanto, que tal divergência vem apenas para melhor conceituar o referido instituto jurídico de maneira a adequá-lo às novas visões processuais do ordenamento jurídico brasileiro, que sofreu grandes alterações na sua linha de pensamento, principalmente com o advento da nova Carta Magna de 1988.

REFERÊNCIAS CORREIA, Marcus Orione Gonçalves. Teoria Geral do Processo. 05. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. GRINOVER, Ada Pellegrini et al. Teoria Geral do Processo. 24. ed. São Paulo: Malheiros, 2008. THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil: Teoria geral do direito processual civil e processo de conhecimento. 51. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2010.