OAB RECURSOS ESPECÍFICOS RECURSO ORDINÁRIO

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Transcrição:

RECURSOS ESPECÍFICOS RECURSO ORDINÁRIO Art. 895 - Cabe recurso ordinário para a instância superior: I - das decisões definitivas ou terminativas das Varas e Juízos, no prazo de 8 (oito) dias; e II - das decisões definitivas ou terminativas dos Tribunais Regionais, em processos de sua competência originária, no prazo de 8 (oito) dias, quer nos dissídios individuais, quer nos dissídios coletivos. 1º - Nas reclamações sujeitas ao procedimento sumaríssimo, o recurso ordinário II - será imediatamente distribuído, uma vez recebido no Tribunal, devendo o relator liberá-lo no prazo máximo de dez dias, e a Secretaria do Tribunal ou Turma colocálo imediatamente em pauta para julgamento, sem revisor; III - terá parecer oral do representante do Ministério Público presente à sessão de julgamento, se este entender necessário o parecer, com registro na certidão; IV - terá acórdão consistente unicamente na certidão de julgamento, com a indicação suficiente do processo e parte dispositiva, e das razões de decidir do voto prevalente. Se a sentença for confirmada pelos próprios fundamentos, a certidão de julgamento, registrando tal circunstância, servirá de acórdão. 2º Os Tribunais Regionais, divididos em Turmas, poderão designar Turma para o julgamento dos recursos ordinários interpostos das sentenças prolatadas nas demandas sujeitas ao procedimento sumaríssimo. É o mais amplo e genérico dos recursos trabalhistas. Equivalente à apelação do processo comum, o recurso ordinário é sempre voluntário, salvo nos casos de remessa ex officio ou reexame necessário (DL 779/69 que constrange o juiz prolator da decisão remeter a decisão para reapreciação pelo Tribunal hierarquicamente superior), e nos casos de decisão que acolher mandado de segurança deve recorrer o juiz prolator, nos termos do artigo 12, par único, da Lei 1533/51. SUM-303 FAZENDA PÚBLICA. DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO I - Em dissídio individual, está sujeita ao duplo grau de jurisdição, mesmo na vigência da CF/1988, decisão contrária à Fazenda Pública, salvo: a) quando a condenação não ultrapassar o valor correspondente a 60 (sessenta) salários mínimos; b) quando a decisão estiver em consonância com decisão plenária do Supremo Tribunal Federal ou com súmula ou orientação jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho. OJ-SDI1-334 REMESSA "EX OFFICIO". RECURSO DE REVISTA. INEXISTÊNCIA DE RECURSO ORDINÁRIO VOLUNTÁRIO DE ENTE PÚBLICO. INCABÍVEL. Incabível recurso de revista de ente público que não interpôs recurso ordinário voluntário da decisão de primeira instância, ressalvada a hipótese de ter sido agravada, na segunda instância, a condenação imposta. O recurso ordinário é destinado a impugnar as sentenças proferidas pelos órgãos de primeiro grau, no processo de conhecimento, hajam ou não examinado o mérito da causa. A menção feita pelo artigo 895, a (sentença definitiva), da CLT não deve ser interpretada literalmente, e sim de acordo com as necessidades da vida prática, de sorte a admitir-se, também, a interposição deste apelo nas decisões terminativas do feito. Das decisões proferidas em processos cautelares, também é cabível o Recurso Ordinário. Nestes casos o julgamento dos apelos cabe ao TRT. O Recurso Ordinário ainda é admitido das decisões proferidas pelo Tribunal Regional do Trabalho, proferidas em processos de sua competência originária, tais como dissídio coletivo, mandado de segurança, ação rescisória e ação anulatória de cláusula convencional (existe controvérsia neste último caso). Nestes casos cabe ao TST o julgamento destes apelos. SUM-393 RECURSO ORDINÁRIO. EFEITO DEVOLUTIVO EM PROFUNDIDADE. ART. 515, 1º, DO CPC O efeito devolutivo em profundidade do recurso ordinário, que se extrai do 1º do art. 515 do CPC, transfere automaticamente ao Tribunal a apreciação de fundamento da defesa não examinado pela sentença, ainda que não renovado em contrarazões. Não se aplica, todavia, ao caso de pedido não apreciado na sentença. O Recurso Ordinário tem efeito meramente devolutivo, e por isso é possível a execução provisória através de carta de sentença. O apelo é interposto no juízo prolator da decisão, que faz a primeira análise dos pressupostos objetivos, ou seja, seu recebimento, contra-razões, remessa ao TRT, autuação, Procuradoria da JT, distribuição para relator pela distribuição, autos conclusos para o relator, após distribuição pela turma ao revisor, vistos pelo revisor, é marcada a pauta de julgamento, julgamento (análise dos pressupostos de admissibilidade e apreciação das razões de recurso), publicação no Diário da Justiça. TST Enunciado nº 153 - Prescrição Trabalhista - Instância Ordinária Não se conhece de prescrição não argüida na instância ordinária. O art. 895, parágrafo 1 o, da CLT, estabelece procedimento diverso para o Recurso Ordinário às reclamatórias trabalhistas sujeitas ao rito SUMARÍSSIMO, quais sejam: a) será imediatamente distribuído, assim que recebido no Tribunal, devendo o relator liberá-lo no prazo máximo de 10 dias, com também imediata colocação em pauta; b) não se designará revisor nos feitos que tramitarem seguindo o procedimento sumaríssimo; c) terá parecer oral do representante do Ministério Público presente à sessão de julgamento, quando este entender necessário, e que se dará com registro na certidão; d) na hipótese de não confirmação da sentença proferida, terá certidão de julgamento, onde deverá constar a indicação do processo, razões de decidir do voto prevalente e parte dispositiva; e) no caso de confirmação da sentença pelo seus próprios fundamentos, será suficiente a certidão de julgamento, registrando tal circunstância, que servirá de acórdão. Atualizada 25/06/2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 1

RECURSO DE REVISTA Art. 896 - Cabe Recurso de Revista para Turma do Tribunal Superior do Trabalho das decisões proferidas em grau de recurso ordinário, em dissídio individual, pelos Tribunais Regionais do Trabalho, [em oito dias] quando: a) derem ao mesmo dispositivo de lei federal interpretação diversa da que lhe houver dado outro Tribunal Regional, no seu Pleno ou Turma, ou a Seção de Dissídios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho, ou a Súmula de Jurisprudência Uniforme dessa Corte; b) derem ao mesmo dispositivo de lei estadual, Convenção Coletiva de Trabalho, Acordo Coletivo, sentença normativa ou regulamento empresarial de observância obrigatória em área territorial que exceda a jurisdição do Tribunal Regional prolator da decisão recorrida, interpretação divergente, na forma da alínea a; c) proferidas com violação literal de disposição de lei federal ou afronta direta e literal à Constituição Federal. 1 o O Recurso de Revista, dotado de efeito apenas devolutivo, será apresentado ao Presidente do Tribunal recorrido, que poderá recebê-lo ou denegá-lo, fundamentando, em qualquer caso, a decisão. 2 o Das decisões proferidas pelos Tribunais Regionais do Trabalho ou por suas Turmas, em execução de sentença, inclusive em processo incidente de embargos de terceiro, não caberá Recurso de Revista, salvo na hipótese de ofensa direta e literal de norma da Constituição Federal. 3 o Os Tribunais Regionais do Trabalho procederão, obrigatoriamente, à uniformização de sua jurisprudência, nos termos do Livro I, Título IX, Capítulo I do CPC, não servindo a súmula respectiva para ensejar a admissibilidade do Recurso de Revista quando contrariar Súmula da Jurisprudência Uniforme do Tribunal Superior do Trabalho. 4º A divergência apta a ensejar o Recurso de Revista deve ser atual, não se considerando como tal a ultrapassada por súmula, ou superada por iterativa e notória jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho. 5º - Estando a decisão recorrida em consonância com enunciado da Súmula da Jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho, poderá o Ministro Relator, indicando-o, negar seguimento ao Recurso de Revista, aos Embargos, ou ao Agravo de Instrumento. Será denegado seguimento ao Recurso nas hipóteses de intempestividade, deserção, falta de alçada e ilegitimidade de representação, cabendo a interposição de Agravo. 6º Nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, somente será admitido recurso de revista por contrariedade a súmula de jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do Trabalho e violação direta da Constituição da República. Art.896-A - O Tribunal Superior do Trabalho, no recurso de revista, examinará previamente se a causa oferece transcendência com relação aos reflexos gerais de natureza econômica, política, social ou jurídica. O Recurso de Revista (cuja primitiva denominação era recurso extraordinário) é um apelo eminentemente técnico, estando sua admissibilidade subordinada ao atendimento de determinados pressupostos. Não vamos aplicar a regra da interposição por simples petição, ou seja, sem fundamentação. No Recurso de Revista é mister a que a parte demonstre divergência jurisprudencial, e/ou violação de Lei Federal e/ou Constituição da República, e/ou 2 Atualizada 25/06/2010 interpretação divergente de Lei Estadual, CCT, ACT, sentença normativa cujos efeitos excedam a área de atuação daquele TRT e/ou divergente de Enunciado de Súmula do TST. O Recurso de Revista é endereçado ao Presidente do Tribunal Regional do Trabalho prolator da decisão recorrida, que o sujeitará ao juízo de admissibilidade, donde verificará a existência dos pressupostos subjetivos e objetivos da sistemática recursal trabalhista, e mais aqueles mencionados no parágrafo anterior. Verificando a existência destes pressupostos, será recebido ou denegado o Recurso de Revista, através de despacho fundamentado. Este juízo de admissibilidade também é realizado pela Turma do TST. O Recurso de Revista, quando se fundar em divergência jurisprudencial, deverá demonstrar existência de julgamentos contrários ao recorrido, proferidos por outro TRT, no que concerne a interpretação de normas jurídicas. Não caberá Recurso de Revista quando a decisão recorrida estiver em consonância com jurisprudência iterativa, notória e atual do TST (Enunciado de Súmula de jurisprudência e Orientação Jurisprudenciais das SDI s), como dispõe o Enunciado da Súmula 333 do C. TST; quando houver ocorrido interpretação razoável do dispositivo de Lei, como previsto no Enunciado da Súmula 221; ou quando pretender revolver matéria de prova, como dispõe o Enunciado da Súmula 126. Na fase de execução o recurso de revista somente é cabível quando houver ofensa à Constituição Federal, conforme prevê o artigo 896, par. 2 º da CLT. O efeito devolutivo é restrito, somente sendo devolvida a apreciação ao Tribunal Superior da matéria objeto do apelo. A determinação do atual par. 1 º do artigo 896 da CLT, com redação da Lei 9756/98, menciona que o Recurso de Revista só terá efeito devolutivo. Não há mais efeito suspensivo. Por este motivo, o mandado de segurança pode voltar a ser utilizado para dar efeito suspensivo ao Recurso de Revista, quando ficar demonstrado direito adquirido que importe prejuízo irreparável ao recorrente. O mesmo efeito poderá ser obtido com a cautelar, desde que presentes a fumaça do bom direito e o perigo da demora. O prazo para interposição também é de 8 dias a contar do dia posterior à ciência do acórdão, o que acontece através de publicação no DJ. Recebido o Recurso de Revista, a parte contrária será intimada para contra-razões, e sendo denegado ao mesmo, o despacho poderá ser objeto de outro recurso Agravo de Instrumento. SUM-297 PREQUESTIONAMENTO. OPORTUNIDADE. CONFIGURAÇÃO I. Diz-se prequestionada a matéria ou questão quando na decisão impugnada haja sido adotada, explicitamente, tese a respeito.ii. Incumbe à parte interessada, desde que a matéria haja sido invocada no recurso principal, opor embargos declaratórios objetivando o pronunciamento sobre o tema, sob pena de preclusão. III. Considera-se prequestionada a questão jurídica invocada no recurso principal sobre a qual se omite o Tribunal de pronunciar tese, não obstante opostos embargos de declaração. Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

TST Súmula nº 184 - Embargos de Declaração Trabalhista - Omissão em Recurso de Revista ou Embargos - Preclusão Ocorre preclusão quando não forem opostos embargos declaratórios para suprir omissão apontada em recurso de revista ou de embargos. OJ-SDI1-62 Prequestionamento. Pressuposto de recorribilidade em apelo de natureza extraordinária. Necessidade, ainda que a matéria seja de incompetência absoluta. OJ-SDI1-119 PREQUESTIONAMENTO INEXIGÍVEL. VIOLAÇÃO NASCIDA NA PRÓPRIA DECISÃO RECORRIDA. SÚMULA Nº 297. INAPLICÁVEL. [se a violação nascer na própria decisão recorrida, é inexigível o prequestionamento]. OJ-SDI1-118 PREQUESTIONAMENTO. TESE EXPLÍCITA. INTELIGÊNCIA DA SÚMULA Nº 297. Havendo tese explícita sobre a matéria, na decisão recorrida, desnecessário contenha nela referência expressa do dispositivo legal para ter-se como prequestionado este. OJ-SDI1-352 PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO. RECURSO DE REVISTA FUNDAMENTADO EM CONTRARIEDADE A ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL. INADMISSIBILIDADE. ART. 896, 6º, DA CLT, ACRESCENTADO PELA LEI Nº 9.957, DE 12.01.2000. Nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, não se admite recurso de revista por contrariedade à Orientação Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho (Livro II, Título II, Capítulo III, do RITST), por ausência de previsão no art. 896, 6º, da CLT. EMBARGOS AO TST Art. 894. No Tribunal Superior do Trabalho cabem embargos, no prazo de 8 (oito) dias: I - de decisão não unânime de julgamento que: a) conciliar, julgar ou homologar conciliação em dissídios coletivos que excedam a competência territorial dos Tribunais Regionais do Trabalho e estender ou rever as sentenças normativas do Tribunal Superior do Trabalho, nos casos previstos em lei. II - das decisões das Turmas que divergirem entre si, ou das decisões proferidas pela Seção de Dissídios Individuais, salvo se a decisão recorrida estiver em consonância com súmula ou orientação jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho ou do Supremo Tribunal Federal. Com as mudanças trazidas pela Lei 7.701, de 1988, os embargos perante o TST podem ter as seguintes características: 1 ) Embargos infringentes. São cabíveis para impugnar decisão não unânime prolatada em ação coletiva de competência originária do TST, como nos casos das empresas que exercem sua atividade em nível nacional, ou que excedam a área de competência de um único Tribunal Regional do Trabalho, como bancos e algumas empresas estatais. São cabíveis, também, para atacar decisão não unânime proferida em sede de ação rescisória ou em mandado de segurança em processos individuais. Estes são os embargos propriamente ditos infringentes. 2 ) Embargos de divergência. Estabelece o art. 3, inciso III, letra b (primeira parte) da Lei 7701/88: Compete à Seção de Dissídios Individuais julgar: (...) III - em última instância: (...)os embargos interpostos às decisões divergentes das Turmas, ou destas com decisão da Seção de Dissídios Individuais, ou com enunciado da Súmula. O Enunciado 337 do TST estabeleceu os critérios para a demonstração da divergência: COMPROVAÇÃO DA DIVERGÊNCIA - RECURSOS DE REVISTA E DE EMBARGOS (Revisão do Enunciado 38): Para comprovação da divergência justificadora do recurso, é necessário que o recorrente: I - Junte certidão ou cópia autenticada do acórdão paradigma ou cite a fonte oficial ou repositório autorizado em que foi publicado; II - Transcreva, nas razões recursais, as ementas e/ou trechos dos acórdãos trazidos à configuração do dissídio, mencionando as teses que identifiquem os casos confrontados, ainda que os acórdãos já se encontrem nos autos ou venham a ser juntados com o recurso. Pode-se dizer que os embargos de divergência guardam certa semelhança com o recurso de revista. Enquanto este tem por finalidade uniformizar a jurisprudência, pela superação das divergências entre os Tribunais Regionais, os primeiros visam à uniformização jurisprudencial interna do Tribunal Superior do Trabalho. Controvérsias já superadas por iterativa, notória e atual jurisprudência da TST, não dão ensejo à interposição de embargos nem recurso de revista (cf. Enunciado 333 do TST). Contudo, são os embargos cabíveis e, também, o recurso de revista, mesmo que haja firme jurisprudência no TST, se, todavia esta colidir com a jurisprudência do STF (cf. Súmula 401 do STF). Abre-se, portanto, uma exceção à restrição imposta pela jurisprudência firmada pelo TST, quando está discrepar de entendimento assentado pelo STF. Não cabem embargos de decisão proferida em agravo de instrumento, salvo em um caso específico, conforme os expressos termos do Enunciado 353 do TST: Não cabem embargos para a Seção de Dissídios Individuais contra decisão de Turma proferida em Agravo de Instrumento e em Agravo Regimental, salvo para reexame dos pressupostos extrínsecos dos Agravos ou da Revista respectiva. SUM-353 EMBARGOS. AGRAVO. CABIMENTO Não cabem embargos para a Seção de Dissídios Individuais de decisão de Turma proferida em agravo, salvo: a) da decisão que não conhece de agravo de instrumento ou de agravo pela ausência de pressupostos extrínsecos; b) da decisão que nega provimento a agravo contra decisão monocrática do Relator, em que se proclamou a ausência de pressupostos extrínsecos de agravo de instrumento; c) para revisão dos pressupostos extrínsecos de admissibilidade do recurso de revista, cuja ausência haja sido declarada originariamente pela Turma no julgamento do agravo; d) para impugnar o conhecimento de agravo de instrumento; e) para impugnar a imposição de multas previstas no art. 538, parágrafo único, do CPC, ou no art. 557, 2º, do CPC. Atualizada 25/06/2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 3

As regras para o processamento dos embargos estão previstas no Regimento Interno do TST (art. 342 a 349). OJ-SDI1-378 EMBARGOS. INTERPOSIÇÃO CONTRA DECISÃO MONOCRÁTICA. NÃO CABIMENTO Não encontra amparo no art. 894 da CLT, quer na redação anterior quer na redação posterior à Lei n.º 11.496, de 22.06.2007, recurso de embargos interposto à decisão monocrática exarada nos moldes dos arts. 557 do CPC e 896, 5º, da CLT, pois o comando legal restringe seu cabimento à pretensão de reforma de decisão colegiada proferida por Turma do Tribunal Superior do Trabalho. AGRAVO DE INSTRUMENTO Art. 897. Cabe agravo, no prazo de 8 (oito) dias: b) de instrumento, dos despachos que denegarem a interposição de recursos. 4º Na hipótese da alínea b deste artigo, o agravo será julgado pelo Tribunal que seria competente para conhecer o recurso cuja interposição foi denegada. 5º Sob pena de não conhecimento, as partes promoverão a formação do instrumento do agravo de modo a possibilitar, caso provido, o imediato julgamento do recurso denegado, instruindo a petição de interposição: (Acrescentado pela L-009.756-1998) I - obrigatoriamente, com cópias da decisão agravada, da certidão da respectiva intimação, das procurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado, da petição inicial, da contestação, da decisão originária, do depósito recursal referente ao recurso que se pretende destrancar, da comprovação do recolhimento das custas e do depósito recursal a que se refere o 7º do art. 899 desta Consolidação; II - facultativamente, com outras peças que o agravante reputar úteis ao deslinde da matéria de mérito controvertida. 6º O agravado será intimado para oferecer resposta ao agravo e ao recurso principal, instruindo-a com as peças que considerar necessárias ao julgamento de ambos os recursos. 7º Provido o agravo, a Turma deliberará sobre o julgamento do recurso principal, observando-se, se for o caso, daí em diante, o procedimento relativo a esse recurso. Este recurso recebe este nome porque, diferentemente dos demais recursos que são processados nos próprios autos principais, ele se processa em autos apartados, formando por isso um instrumento dirigido à instância superior. No processo civil o agravo de instrumento é o remédio para atacar toda e qualquer decisão interlocutória que cause gravame à parte, desde que não sejam estas despachos de mero expediente. No processo do trabalho somente terá cabimento o agravo de instrumento contra decisão que denegar seguimento para instância superior aos seguintes recursos: ordinário, revista, agravo de petição e recurso extraordinário. Da decisão que não admitir os embargos, no TST, caberá agravo regimental e não agravo de instrumento, nos termos do art. 3, inciso III, alínea c, da Lei 7.701/88. A finalidade do agravo de instrumento, no processo do trabalho é o destrancamento recurso principal, cujo seguimento foi negado. O agravo de instrumento gera apenas efeito devolutivo. Antes era possível, a critério do juiz, sobrestar o feito até o julgamento do agravo. Hoje, com a nova redação dada ao art. 897 da CLT, não pode mais fazê-lo o juiz. O agravo de instrumento continua sendo interposto perante o juiz que proferiu a decisão da qual se recorre. Assim, no processo do trabalho, ainda prevalece o chamado juízo de retratação. Isto é, se o juiz reconsiderar a decisão que denegou seguimento ao recurso, ficará automaticamente prejudicado o agravo de instrumento. Contudo, não poderá o juiz a quo denegar seguimento ao agravo de instrumento. Com a reforma promovida pela Lei 9.756/98, à parte cabe o ônus de formar o instrumento de tal forma que, se for dado provimento ao agravo, tenha o Tribunal plenas condições de julgar o recurso ao qual houvera sido negado seguimento. Assim, caso a parte descuide-se na formação do caderno processual do agravo de instrumento, não incluindo peças indispensáveis à apreciação não só do agravo, mas do próprio recurso que se busca destrancar, não será conhecido o agravo. A lei estabelece quais são as peças obrigatórias que deverão compor o instrumento: cópias da decisão agravada, da certidão da respectiva intimação, das procurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado, da petição inicial, da contestação, da decisão originária, do depósito recursal referente ao recurso que se pretende destrancar, da comprovação do recolhimento das custas e do depósito recursal, porém, a parte não deverá descuidar-se de incluir as peças facultativas que, em certos casos, são indispensáveis à apreciação do recurso de fundo, sob pena de não conhecimento do agravo de instrumento (no particular verificar o disposto na Lei 10.537/2002 e Resolução nº 215/2002 no que se refere aos emolumentos para autenticação de peças). Neste sentido o inciso X da Instrução Normativa n 16 do TST: Cumpre às partes providenciar a correta formação do instrumento, não comportando a omissão em conversão em diligência para suprir a ausência de peças, ainda que essenciais.. De outro lado, também, prescreve o Enunciado nº 272 do TST: Não se conhece do agravo para subida de recurso de revista, quando faltarem no traslado o despacho agravado, a decisão recorrida, a petição de recurso de revista, a procuração subscrita pelo agravante, ou qualquer peça essencial à compreensão da controvérsia. O agravo de instrumento interposto contra despacho denegatório de seguimento de recurso será autuado e distribuído no Tribunal ad quem, observada a atribuição jurisdicional dos órgãos daquele Tribunal Após os vistos do relator, o agravo de instrumento será incluído em pauta de julgamento. Julgado procedente o agravo de instrumento, este se converte, automaticamente, no recurso ao qual fora negado seguimento. Assim, se o despacho agravado foi do juiz de Primeira Instância, que negou seguimento a recurso ordinário, o agravo provido se converte em recurso ordinário, no Tribunal Regional. Se o despacho agravado foi do presidente do TRT, que denegou seguimento a recurso de revista, o agravo provido pode converter-se em recurso de revista, por exemplo. 4 Atualizada 25/06/2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

OJ-SDI1-217 AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRASLADO. LEI Nº 9.756/1998. GUIAS DE CUSTAS E DE DEPÓSITO RECURSAL. Para a formação do agravo de instrumento, não é necessária a juntada de comprovantes de recolhimento de custas e de depósito recursal relativamente ao recurso ordinário, desde que não seja objeto de controvérsia no recurso de revista a validade daqueles recolhimentos. incontroversos, não sendo necessária a delimitação dos mesmos, quando estes já tiverem sido impugnados na fase de liquidação da decisão, ou nos embargos à execução. O efeito devolutivo é restrito à matéria recorrida. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO AGRAVO DE PETIÇÃO CLT, art. 897, a Art. 897. Cabe agravo, no prazo de 8 (oito) dias: a) de petição, das decisões do Juiz ou Presidente, nas execuções; 1º O agravo de petição só será recebido quando o agravante delimitar, justificadamente, as matérias e os valores impugnados, permitida a execução imediata da parte remanescente até o final, nos próprios autos ou por carta de sentença. 3º Na hipótese da alínea a deste artigo, o agravo será julgado pelo próprio Tribunal, presidido pela autoridade, salvo se tratar de decisão de decisão de Juiz do Trabalho de 1ª Instância ou do Juiz de Direito, quando o julgamento competirá a uma das Turmas do Tribunal Regional a que estiver subordinado o prolator da sentença, observado o disposto no Art. 679 desta Consolidação, a quem este remeterá as peças necessárias para o exame da matéria controvertida, em autos apartados, ou nos próprios autos, se tiver sido determinada a extração de carta de sentença. (Alterado pela L-010.035-2000) 8º Quando o agravo de petição versar apenas sobre as contribuições sociais, o juiz da execução determinará a extração de cópias das peças necessárias, que serão autuadas em apartado, conforme dispõe o 3º, parte final, e remetidas à instância superior para apreciação, após contraminuta. O Agravo de Petição é o recurso criado para permitir a impugnação das decisões emitidas pelo Juiz Presidente na execução. Desta forma, temos as decisões sujeitas a recurso na execução, seriam as provenientes de ação incidental no processo, como por exemplo os Embargos à Execução e a Impugnação à Sentença de Liquidação, ou ainda em ação autônoma existente durante a execução, como no caso dos Embargos de Terceiro. Além dos pressupostos objetivos (preparo, tempestividade, recorribilidade, adequação, etc.) e subjetivos (legitimidade e interesse de agir), temos que o Agravo de Petição possui pressupostos específicos, todos de ordem objetiva: a) garantia patrimonial da execução; b) delimitação motivada de matérias valores. A garantia patrimonial da execução decorre do artigo 884 da CLT, que determina que os embargos à execução somente serão processados após a garantia da execução, seja através de depósito em dinheiro, seja através da realização de penhora sobre o patrimônio do executado. Portanto, o artigo celetário em questão, ao exigir referido depósito, indiretamente, também exige o depósito para o conhecimento do Agravo de Petição. Por óbvio somente é exigida do executado, jamais do exequente. O depósito pecuniário previsto no artigo 899 da CLT é dispensado tendo em vista a garantia integral da execução. A delimitação de valores é outro requisito, e se presta a possibilitar a execução definitiva dos valores Art. 897-A Caberão embargos de declaração da sentença ou acórdão, no prazo de cinco dias, devendo seu julgamento ocorrer na primeira audiência ou sessão subseqüente a sua apresentação, registrado na certidão, admitido efeito modificativo da decisão nos casos de omissão e contradição no julgado e manifesto equívoco no exame dos pressupostos extrínsecos do recurso. Parágrafo único. Os erros materiais poderão ser corrigidos de ofício ou a requerimento de qualquer das partes. Os embargos de declaração encontram-se previstos na CLT, mas ocorre a aplicação subsidiária do CPC (535-538) Hipóteses de cabimento: omissão, obscuridade, contradição, MANIFESTO equívoco na análise dos pressupostos EXTRÍNSECOS do recurso Via de regra, os embargos de declaração não tem efeitos modificativos; no entanto, caso seja vislumbrada esta possibilidade, deve ser aberto prazo para manifestação da outra parte. Possuem apenas um juízo de admissibilidade; se opostos da sentença, são analisados pelo juiz; se opostos de acórdão, devem ser endereçados ao relator. Atenção: a súmula 278 é anterior à redação do 897-A da CLT, mas para a prova tem que saber exatamente o que diz a súmula e o que diz o artigo: SUM-278 EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO NO JULGADO A natureza da omissão suprida pelo julgamento de embargos declaratórios pode ocasionar efeito modificativo no julgado. Os embargos de declaração interrompem o prazo para a interposição do recurso principal, que volta a contar do zero a partir da publicação da sentença de embargos. O prazo é interrompido para ambas as partes. Se a matéria recorrida não houver sido tratada no acórdão impugnado, não estará prequestionada; se não forem opostos embargos de declaração, ocorrerá preclusão para sua impugnação em recursos na instância extraordinária. OJ-SDI1-377 EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. DECISÃO DENEGATÓRIA DE RECURSO DE REVISTA EXARADO POR PRESIDENTE DO TRT. DESCABIMENTO. NÃO INTERRUPÇÃO DO PRAZO RECURSAL Não cabem embargos de declaração interpostos contra decisão de admissibilidade do recurso de revista, não tendo o efeito de interromper qualquer prazo recursal. OJ-SDI1-142 EMBARGOS DECLARATÓRIOS. EFEITO MODIFICATIVO. VISTA À PARTE CONTRÁRIA. Em Atualizada 25/06/2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 5

10.11.97, a SDI-Plena decidiu, por maioria, que é passível de nulidade decisão que acolhe embargos declaratórios com efeito modificativo sem oportunidade para a parte contrária se manifestar. QUESTÕES 01. Ação da competência originária de Turma do Tribunal, destinada a proteger direito líquido e certo quando não houver recurso previsto nas leis processuais: (A) mandado de segurança (B) ação de cumprimento (C) ação coletiva (D) hábeas corpus (E) ação rescisória 02. A exigência do depósito prévio no recurso ordinário aplica-se: (A) apenas à reclamada, em todas as condenações (B) apenas ao reclamante, na hipótese de improcedência da ação (C) à reclamada, somente nas condenações pecuniárias (D) à reclamada, somente nas condenações de valor maior que dois salários mínimos (E) a ambos os litigantes 03. Vencido no julgamento de agravo de petição, o reclamado interpõe recurso de revista, insistindo na tese segundo a qual os juros de mora e a correção monetária haviam sido calculados de forma errada, tendo em vista as épocas a partir das quais se tornaram devidas as parcelas da condenação. Tal recurso (A) não será admitido, porque incabível recurso de revista de decisão proferida em agravo de petição relativo à matéria de execução de sentença (B) não será admitido, porque não houve demonstração inequívoca de violação direta à Constituição; (C) será admitido, porque a matéria de execução de sentença dispensa demonstração de divergência jurisprudencial (D) será admitido, porque houve prequestionamento da matéria pela interposição do agravo de petição (E) poderá ser ou não admitido, a critério do juiz relator do agravo de petição, desde que não fique caracterizada a litigância de má-fé do recamado. 04. Publicada a sentença, a reclamada verificou que o nome do reclamante havia sido trocado. Trata-se de (A) omissão que pode ser corrigida mediante a interposição de Embargos de Declaração (B) erro material que pode ser corrigido ex officio (C) manifesto equívoco no exame dos pressupostos recursais extrínsecos (D) contradição que deve ser argüida em preliminar do Recurso Ordinário (E) obscuridade que dispensa qualquer correção 05. O montante das custas a serem pagas em reclamação trabalhista, na qual as partes celebraram acordo no valor de R$ 1.000,00, sabendo-se que o reclamante percebia salário mínimo e que o valor dado à causa era de R$ 2.000,00, corresponde a (A) 2% sobre o salário mínimo (B) 5% sobre o salário mínimo (C) R$ 10,64 6 Atualizada 25/06/2010 (D) R$ 20,00 (E) R$ 40,00 06. Nos processos perante a Justiça do Trabalho, são beneficiários da isenção do pagamento de custas a União, os Estados e os Municípios, (A) exclusivamente (B) o Ministério Público do Trabalho e as entidades fiscalizadoras do exercício profissional (C) bem como as respectivas autarquias e fundações públicas federais, estaduais e municipais, que não explorem atividade econômica; o Ministério Público do Trabalho e as entidades fiscalizadoras do exercício profissional (D) bem como as respectivas autarquias e fundações públicas federais, estaduais e municipais, que não explorem atividade econômica e o Ministério Público do Trabalho, alcançando a referida isenção eventuais despesas realizadas pela parte vencedora (E) bem como as respectivas autarquias e fundações públicas federais, estaduais e municipais, que não explorem atividade econômica e o Ministério Público do Trabalho 07. Estando o reclamante representado por advogado e pretendendo recorrer ordinariamente da sentença, é pressuposto do recurso (A) a existência de omissão, obscuridade ou contradição na sentença (B) a existência de procuração ou substabelecimento válidos, outorgados ao advogado que subscreve o recurso (C) a transcendência da matéria com relação aos reflexos gerais de natureza econômica, política, social ou jurídica (D) o pagamento do depósito recursal (E) a delimitação justificada das matérias impugnadas 08. Diante da decisão que denega seguimento ao recurso ordinário que a empresa interpôs contra a sentença que julgou procedente em parte a reclamação trabalhista apresentada por ex-empregado, será cabível (A) Recurso Ordinário (B) Recurso de Revista (C) Agravo de Petição (D) Agravo de Instrumento (E) Embargos de Declaração 9. Considere as assertivas abaixo a respeito do Agravo de Instrumento. I. Caberá Agravo de Instrumento, dentre outras hipóteses, contra decisão que denegar seguimento a Recurso Ordinário. II. O Agravo de Instrumento será julgado pelo Tribunal que seria competente para conhecer o recurso cuja interposição foi denegada. III. O Agravo de Instrumento interposto contra o despacho que não receber Agravo de Petição, suspende a execução da sentença. IV. O prazo para interposição de Agravo de Instrumento é de oito dias. É correto o que se afirma em: a) I e III, apenas. b) III e IV, apenas. c) I, II e IV, apenas. d) I, II e III, apenas. e) I, II, III e IV. Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

10. A respeito dos recursos em matéria trabalhista, é INCORRETO afirmar: (A) Cabe agravo de instrumento contra decisão que negar seguimento a recurso ordinário. (B) Cabe agravo de petição contra a sentença que homologa o cálculo em execução de sentença, desacolhendo parcialmente impugnação do reclamado. (C) Cabe agravo regimental para o Tribunal Pleno do TST das decisões proferidas pelo Corregedor do TST. (D) Pode o reclamante interpor recurso ordinário contra a decisão que homologa acordo entre as partes. (E) Os embargos de declaração são cabíveis para impugnar sentença ou acórdão quando ocorrer omissão, obscuridade ou contradição. 11. De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, em regra, nas reclamações sujeitas ao procedimento sumaríssimo, o recurso ordinário a) será distribuído de imediato ao Procurador do Trabalho designado, que terá o prazo de dez dias para encaminhálo ao relator, com a emissão de parecer escrito. b) será distribuído de imediato ao relator designado, que deverá encaminhá-lo para o revisor no prazo máximo de 15 dias contados da distribuição. c) terá parecer escrito do representante do Ministério Público, que deverá apresentá-lo no prazo máximo de dez dias contados do recebimento do processo. d) será distribuído de imediato ao relator designado, que deverá liberá-lo para pauta de julgamento no máximo em 30 dias contados da distribuição. e) terá acórdão consistente unicamente na certidão de julgamento, com a indicação suficiente do processo e parte dispositiva, e das razões de decidir do voto prevalente. Atualizada 25/06/2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 7