ESTATUTO ORGÂNICO DA ASSOCIAÇÃO DAS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS DE MOÇAMBIQUE APME

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Transcrição:

ESTATUTO ORGÂNICO DA ASSOCIAÇÃO DAS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS DE MOÇAMBIQUE APME

ESTATUTO ORGÂNICO DA ASSOCIAÇÃO DAS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS DE MOÇAMBIQUE EMPRESAS - APME CAPÍTULO I Da Denominação, Sede, Objectivos e Duração Artigo 1.º Denominação e Sede 1. A associação adopta a denominação Associação das Pequenas e Médias Empresas de Moçambique abreviadamente designada por APME e tem a sua sede na Rua Xavier Botelho nr. 95 na Cidade de Maputo. 2. A associação tem âmbito nacional, pode criar secções ou delegações em qualquer parte do país e fazer parcerias com congéneres estrangeiras, ficando as mesmas dependentes e tuteladas pela sua sede, direcção e demais órgãos. 3. A sede da associação, qualquer secção ou delegação, podem ser transferidas para outro local por deliberação da Assembleia Geral. Artigo 2.º Dos Objectivos A Associação das Pequenas e Medias Empresas de Moçambique têm por objectivos: 1. Congregar todas as empresas nacionais dos mais variados sectores de actividade económica com vista a actuação conjunta e harmoniosa com os restantes intervenientes no ambiente de negócios; 2. Representar e defender os interesses de todos os pequenos e médios empresários. 3. Contribuir para a melhoria da qualidade dos produtos fornecidos pelas empresas filiadas na associação e qualificação dos fluxos e para a eficácia das empresas. 4. Elevar o nível de credibilidade das PME s perante entidades públicas, instituições financeiras e outros organismos nacionais e internacionais. 5. Garantir a assistência jurídica e financeira as Pequenas e Médias Empresas. 6. Contribuir activamente para o aumento do Produto Interno Bruto e Crescimento Económico de Moçambique através das Pequenas e Medias empresas; 7. Divulgar a legislação comercial, de investimento e do comércio internacional. 8. Defender a marca Made in Mozambique no mercado nacional e internacional. 9. Estabelecer parcerias de cooperação com organismos nacionais e internacionais para o fortalecimento do empresariado nacional de pequena e media dimensão. P a g e 2

10. Maximizar as oportunidades de negócio com vista ao crescimento económico das empresas nacionais de pequena e media dimensão. 11. Promover a responsabilidade social das empresas de pequena e media dimensão. 12. Garantir o cumprimento das obrigações fiscais de todas as empresas filiadas. 13. Garantir a partilha de informação relevante ao desenvolvimento das PME s. Artigo 3.º Da Duração A sua duração é por tempo indeterminado e a sua extinção é remetida para as disposições legais aplicáveis. CAPÍTULO II Dos Membros, seus Direitos e Deveres Artigo 4.º Dos Membros Podem ser membros da associação: 1. As empresas em nome colectivo ou individual registada na República de Moçambique que exerçam qualquer actividade comercial em qualquer sector da economia. 2. Possuir um número de trabalhadores e volume de negócio enquadrados na categorias das pequenas e medias empresas de Moçambique em qualquer área de actividade económica; 3. Preencher o formulário de inscrição à membro; 4. Pagar as jóias no acto de inscrição; 5. Pagar regularmente as quotas de acordo com a decisão da Assembleia Geral; 6. Apresentar a cópia do registo comercial. Artigo 5.º Direitos dos Membros São direitos do associado: 1. Usufruir de qualquer benefício e serviço integrado nos fins da associação; 2. Intervir nas reuniões da assembleia geral, decorridos que sejam seis meses sobre a data da sua admissão; 3. Eleger e ser eleito para qualquer cargo, decorrido o mesmo prazo de seis meses sobre a data da sua admissão e após ser efectivado pela direcção; 4. Requerer ao presidente da assembleia geral certidões de quaisquer actas; 5. Consultar o registo dos associados; 6. Propor novos associados; 7. Visitar as instalações da associação sempre que queiram, sem prejuízo para o bom funcionamento desta. P a g e 3

Artigo 6.º Deveres dos Membros São deveres do associado: 1. Cumprir as normas estatutárias e regulamentos internos; 2. Respeitar os membros dos corpos gerentes e aceitar as suas deliberações, sem prejuízo do direito de recurso; 3. Propor a admissão de novos associados; 4. Aceitar o exercício de cargos para que tenham sido eleitos ou nomeados, desempenhando-os com ordem e assiduidade; 5. Representar a associação sempre que lhe seja pedido; 6. Pagar atempadamente as quotas; 7. Participar a sua mudança de residência ou sede. Artigo 7.º Responsabilidade Disciplinar Os membros incorrem em responsabilidade disciplinar seguintes: 1. Deixar de pagar as quotas; 2. Pratique nas dependências da associação qualquer acto impróprio do decoro e do respeito que devem ser mantidos; 3. Cause dano à associação e se recuse a repará-lo. 4. A direcção elaborará a acusação ou nota de culpa por escrito, descrevendo os factos e comportamentos imputados ao associado, entregando-lhe cópia da mesma por qualquer meio idóneo, e concedendo-lhe um prazo de 10 dias subsequentes ao conhecimento da acusação, para apresentar, querendo, a sua defesa por escrito. 5. Na resposta à acusação, poderá o associado juntar documentos, requerer diligências e indicar testemunhas, até ao limite máximo de três por cada facto articulado. 6. Cabe à direcção nomear um instrutor para o processo disciplinar. 7. Decorrido o prazo de apresentação de defesa, e após a elaboração do relatório final do instrutor, será o processo submetido à direcção para decidir a aplicação da sanção, devendo ser fundamentada e decidida a sua graduação conforme a gravidade dos factos. 8. A decisão final deve ser sempre elaborada por escrito e comunicada ao associado por qualquer meio idóneo. 9. Em qualquer fase do processo, a direcção pode proceder à suspensão preventiva do associado e também do cargo associativo que eventualmente desempenhe. 10. Da decisão final de aplicação de sanção cabe recurso para a assembleia geral, que deverá ser interposto no prazo de 10 dias subsequentes após o recebimento da notifi cação da sanção, por requerimento enviado, sob registo, à direcção da associação. P a g e 4

11. O recurso tem efeitos meramente devolutivos, e a direcção da associação submeterá o recurso para apreciação e votação em reunião da assembleia geral devendo constar expressamente da ordem de trabalhos. 12. A direcção da associação, após apreciação e votação do recurso em reunião da assembleia geral, poderá dar conhecimento ao interessado da deliberação tomada sobre o recurso, por qualquer meio idóneo, nos 10 dias seguintes à tomada de decisão pela assembleia geral. Artigo 15.º Sanções 1. As sanções disciplinares são as seguintes (depois do processo disciplinar): Advertência, Repreensão, Suspensão e Expulsão. 2. Às infracções disciplinares são aplicadas as seguintes sanções: a. Ao associado que praticar a infracção disciplinar estabelecida no n.º 2 do artigo 7.º dos estatutos, por uma única vez, é aplicável a pena de advertência; b. Ao associado que praticar a infracção disciplinar estabelecida.º 2 do artigo 7.º dos estatutos, por duas vezes, é aplicável a pena de repreensão; c. Ao associado que praticar a infracção disciplinar estabelecida.º 2 do artigo 7.º dos estatutos, por três ou mais vezes, é aplicável a pena de suspensão; d. Ao associado que praticar a infracção disciplinar estabelecida.º 3 do artigo 7.º dos estatutos, é aplicável a pena de repreensão, no caso de reparar o dano causado à associação; e. Ao associado que praticar a infracção disciplinar estabelecida.º 1 do artigo 7.º dos estatutos, tendo em divida entre um a três meses de quotas, é aplicável a pena de suspensão. A pena de expulsão é aplicável ao associado que: f. Praticar, de forma muito grave, com violação de deveres fundamentais, susceptível lesar gravemente a associação, de afectar gravemente o prestígio da associação ou dos seus corpos gerentes, uma das infracções disciplinares estabelecidas nos n.ºs 2 e 3 do artigo 7.º dos estatutos; g. Praticar a infracção disciplinar estabelecida no n.º 1 do artigo 7.º dos estatutos, tendo em divida quatro meses de quotas ou mais; h. Praticar acto com grave violação dos deveres fundamentais, previstos nos presentes estatutos. Artigo 8.º Admissão P a g e 5

1. A admissão é permitida desde que os candidatos provem que são empresários nas categorias de pequenas e medias empresas em Moçambique. 2. A admissão do membro é da competência do Conselho de Direcção mediante proposta subscrita por um membro fundador ou por dois membros efectivos e assinada pelo candidato; 3. A recusa de admissão são passíveis de recurso para a Assembleia Geral; 4. Os membros honorários são eleitos pela Assembleia Geral por maioria simples, mediante proposta fundamentada do Conselho de Direcção e ficam isentos de pagamento de jóia e quota anual. 5. O membro entra em pleno gozo de seus direitos após ter-lhe sido comunicado da aprovação da proposta e que satisfaça o pagamento da jóia e quota respectiva. Artigo 9.º Perda de qualidade de membro São factos que justificam a perda da qualidade de membros os seguintes: 1. A falta de pagamento, de quotas por um período superior a seis meses consecutivos, sem justo motivo; 2. A renúncia. 3. Compete ao Conselho de Direcção, deliberar sobre a perda de qualidade de membro estando sujeita a ratificação da Assembleia Geral. Artigo 10.º Categoria dos Membros Os membros APME, agrupam-se pelas seguintes categorias: Fundadores, Efectivos, Beneméritos e Honorários. Artigo 11.º Membros Fundadores São associados fundadores todos os associados efectivos que assinem a escritura de constituição da associação, bem como os demais que participem na primeira assembleia-geral. Artigo 12.º Membros Efectivos 1. São associados efectivos todos aqueles que decorridos que estejam seis meses da sua admissão na associação sejam efectivados pela direcção. 2. Pode ser efectivado pela direcção o associado que, decorridos que estejam seis meses da sua admissão na associação, se verifique cumprir com os deveres do associado constantes do artigo 13.º dos estatutos. 3. A efectivação de associado pela direcção terá que ser decidida em reunião de direcção, devendo ser lavrada a respectiva acta. P a g e 6

4. A direcção terá que manter em arquivo uma lista dos associados efectivos devidamente actualizada. 5. Sempre que houver uma reunião da assembleia-geral a direcção entregará ao associado efectivo uma credencial comprovativa desta sua qualidade para exercício dos seus direitos. Artigo 13.º Membros Beneméritos Os membros beneméritos são aqueles que de forma substancial tenham contribuído financeira ou materialmente para a constituição ou na prossecução dos objectivos da APME. Artigo 14.º Membros Honorarios São associados honorários os associados que tenham, por forma invulgar e notável, concorrido para o maior prestígio, desenvolvimento ou perpetuidade da associação. CAPÍTULO III Dos Órgãos Sociais e das eleições Artigo 15.º Órgãos Sociais 1. Os Órgãos Sociais da associação são os seguintes: Assembleia Geral, Conselho Fiscal e Conselho de Direcção. 2. Os membros dos Órgãos Sociais desempenham gratuitamente ou não a sua função. 3. As funções de administração da associação caberão até à primeira nomeação à comissão instaladora constituída pelos associados fundadores outorgantes e depois por associados efectivos no pleno gozo dos seus direitos eleitos em assembleia geral. 4. As reuniões dos Órgãos Sociais são convocadas pelos respectivos presidentes. Artigo 16.º Sobre Eleições dos Membros dos Órgãos Sociais 1. Os Órgãos Sociais são eleitos por meio de escrutínio secreto em reunião da Assembleia Geral. 2. Para que possa ser válida a eleição por escrutínio secreto, é necessário que a lista vencedora ganhe as eleições por maioria absoluta. P a g e 7

3. O mandato dos membros da direcção é de quatro anos, sendo permitida a reeleição por mandatos sucessivos. 4. Não podem eleger nem ser eleitos os associados que não tenham o pagamento das quotas em dia e devidamente regularizado. 5. Não pode participar, intervir e votar nas reuniões da assembleia geral: a) O associado que não tenha o pagamento das quotas em dia e devidamente regularizado; b) O associado que se encontre suspenso por aplicação de sanção disciplinar; c) O associado que se encontre preventivamente suspenso nos termos do número 9 do artigo 7.º dos estatutos. Artigo 17.º Sobre os corpos gerentes 1. Os corpos gerentes da associação destituem-se pela seguinte forma: a. Pela demissão voluntária; b. Pelo fim do mandato; c. Pela decisão de pelo menos três quartos dos votos dos associados presentes da assembleia geral expressamente convocada para o efeito. 2. Até à realização de novas eleições os corpos gerentes manter-se-ão em funções mas as mesmas não podem ultrapassar meros actos de gestão. Artigo 17.º Da Composição Assembleia Geral e Reuniões 1. A assembleia geral representa o poder soberano da associação, sendo constituída por todos os associados. 2. A mesa da assembleia geral é constituída por: a) Um presidente; b) Um vice-presidente; c) Um secretário. 3. Na falta dos membros que compõem a mesa da assembleia geral, competirá a esta assembleia constituir a mesa entre os associados presentes. 4. As reuniões da assembleia geral são convocadas pela direcção, com a antecedência mínima de 15 dias, por anúncio publicado em um dos jornais mais lidos no concelho da sede da associação, indicando o dia, hora e local da reunião e a respectiva ordem do dia. 5. No caso de não comparecer número legal de sócios que permita o funcionamento da assembleia geral à hora indicada, deverá a mesma funcionar com qualquer número uma hora mais tarde. 6. As deliberações da assembleia geral são tomadas por maioria absoluta dos associados presentes. 7. As assembleias gerais podem ser Ordinárias e Extraordinárias. P a g e 8

8. Das reuniões das assembleias gerais serão lavradas as respectivas actas em livros próprios. 9. O presidente da assembleia geral pode assistir às reuniões de qualquer corpo directivo, sem direito a voto. Artigo 18.º Atribuições da Assembleia Geral São atribuições da assembleia geral as seguintes: 1. Eleger os corpos gerentes; 2. Discutir e votar o orçamento; 3. Proclamar associados honorários; 4. Apreciar e julgar os recursos disciplinares; 5. Aprovar os montantes das quotas e alterações. Artigo 19.º Reuniões Ordinárias da Assembleia geral A assembleia geral reúne ordinariamente: 1. No 1.º trimestre de cada ano, por votação do relatório e das contas de gerência do ano anterior e do respectivo parecer do conselho fiscal; 2. Até 15 de Novembro de cada ano, para apreciação e votação do orçamento e do programa de acção para o ano seguinte. Artigo 20.º Reuniões Extraordinárias da Assembleia geral 1. A assembleia geral reúne extraordinariamente: a) Quando a direcção julgue necessário; b) Quando requerida nos termos da lei geral. 2. As reuniões extraordinárias são realizadas dentro dos 30 dias seguintes àquele em que o pedido for registado na secretaria. Artigo 21.º Composição do Conselho Fiscal e Deliberação 1. O conselho fiscal é constituído por um presidente, um secretário e um relator de contas. 2. No impedimento do presidente este é substituído pelo secretário e no impedimento do secretário assumirá a liderança o relator de contas. 3. O conselho fiscal delibera desde que estejam reunidos pelo menos dois dos seus membros, sendo as decisões tomadas por maioria dos votos dos membros presentes e cabendo ao presidente voto de desempate. P a g e 9

Artigo 22.º Atribuições Conselho Fiscal São atribuições do conselho fiscal: 1. Fiscalizar e dar parecer sobre todos os actos administrativos e financeiros da direcção; 2. Dar parecer no relatório de contas anuais da gerência, antes de as mesmas serem submetidas à assembleia geral; 3. Dar parecer sobre os orçamentos ordinários e suplementares. Artigo 23.º Composição e Competencias do Conselho de Direcção A direcção é constituída por três elementos: Um Presidente e Dois Vice-presidente. Artigo 24.º Competências do Conselho de Direcção Compete à direcção, e em especial ao seu presidente, administrar e orientar a vida da associação, designadamente: 1. Promover a realização dos fins da associação, procurando valorizar progressivamente os seus meios de actuação; 2. Elaborar anualmente o relatório de contas de gerência, bem como o orçamento e programa de acção para o ano seguinte; 3. Manter sob a sua guarda valores da associação; 4. Representar a associação em juízo ou fora dele, defendendo os seus direitos e interesses; 5. Instaurar processos disciplinares e aplicar as sanções previstas no artigo 15.º dos estatutos; 6. Elaborar e aprovar um regulamento eleitoral autónomo, que estabeleça o processo e regime eleitoral dos órgãos associativos. 7. Aprovar e declarar a isenção do pagamento de quotas do associado que: a) Preste relevantes contributos para a actividade da associação; ou b) Contribua para o maior prestígio da associação; ou c) Contribua para o maior desenvolvimento da associação; ou d) Contribua para a maior perpetuidade da associação; ou e) Celebre com a associação protocolo com benefício para os seus associados. Artigo 25.º Competências do Presidente do Conselho de Direcção 1. Compete especificamente ao presidente: a) Superintender na administração da associação; b) Despachar assuntos de expediente; P a g e 10

c) Representar a associação em qualquer acto público, em juízo e junto da administração pública. 2. Para obrigar a associação em todos os seus actos é necessária a assinatura conjunta do presidente e dos vice-presidentes da direcção, com excepção dos actos descritos no número 2 do artigo 37.º dos estatutos. 3. É suficiente uma assinatura para obrigar a associação, que pode ser a do presidente ou a de um dos vice-presidente da direcção, nos seguintes actos: a) Actos de mero expediente; b) Movimentação de contas bancárias até ao montante máximo de 10.000,000,00 Mt (Dez Milhões de Meticais); c) Celebração de protocolos; e d) Celebração de contrato de prestação de serviços com associado. Artigo 27.º Competências dos Vice-Presidentes do Conselho de Direcção Compete a um dos vice-presidente indicado pelo Presidente: 1. Substituir o presidente no impedimento deste; 2. Assinar as autorizações de pagamento e as guias de receita conjuntamente com o tesoureiro. Artigo 28.º Reuniões do Conselho de Direcção 1. A direcção deverá reunir: a) Mensalmente; b) Quando o presidente de direcção entenda necessário. 2. A direcção delibera desde que estejam reunidos pelo menos dois dos seus membros, sendo as decisões tomadas por maioria dos votos dos membros presentes e cabendo ao presidente voto de desempate. 3. De todas as suas reuniões serão lavradas actas em livro próprio, as quais serão assinadas pelos membros presentes. CAPÍTULO IV Do Regime Financeiro, Revisao dos Estatutos e da Dissolução Artigo 29.º Administração Financeira 1. O regime de administração financeira, orçamento e contas de gerência será da responsabilidade da direcção e a sua aprovação dependerá da assembleia geral. P a g e 11

2. O orçamento e o plano de actividades serão elaborados pela direcção e submetidos à aprovação da assembleia geral durante o mês de Novembro de cada ano para vigorar para o ano seguinte. 3. A conta de gerência do ano anterior será sempre posta à votação da assembleia geral até 05 de Março de cada ano. Artigo 30.º Receitas da Associação Constituem receitas da associação: 1. As quotas dos associados; 2. As comparticipações dos associados; 3. O produto de sorteios e outras actividades; 4. Os subsídios do Estado ou de outros organismos oficiais; 5. Os subsídios provenientes dos fundos estruturais. Artigo 31.º Revisão dos Estatutos Os estatutos da associação poderão ser revistos e alterados sob proposta da direcção à assembleia geral, cabendo a esta deliberar essa alteração através de, pelo menos, três quartos dos votos dos associados presentes. Artigo 32.º Dissolução A associação dissolve-se: 1. Quando se verificar o estado de insolvência; 2. Por deliberação da assembleia geral expressamente convocada para o efeito com voto favorável de três quartos do número total de associados. Maputo, aos 13 de Fevereiro de 2015 P a g e 12