ESTATUTOS. ASSOCIAÇÃO de PAIS e ENCARREGADOS de E.B. 2,3 DR. VIEIRA DE CARVALHO
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1 ESTATUTOS ASSOCIAÇÃO de PAIS e ENCARREGADOS de EDUCAÇÃO dos ALUNOS da ESCOLA E.B. 2,3 DR. VIEIRA DE CARVALHO
2 CAPÍTULO I Da Denominação, Natureza, sede e fins da Associação de Pais Artigo 1º 1. A Associação de Pais e Encarregados de Educação dos alunos da Escola E.B. 2,3 Dr. Vieira de Carvalho, designada nestes Estatutos por Associação de Pais, é constituída pelos Pais e Encarregados de Educação dos alunos, que dela quiserem fazer parte. 2. A Associação de Pais é uma instituição sem fins lucrativos, com duração indeterminada, não subordinada a qualquer ideologia política ou religiosa, que se regerá pelos presentes Estatutos e, nos casos omissos, pelas leis aplicáveis das associações. 3. A Associação de Pais tem a sua sede em Moreira da Maia, nas instalações da Escola E.B. 2,3 Dr. Vieira de Carvalho, desta localidade. Artigo 2º A Associação de Pais tem como objectivos específicos: a) Motivar as famílias dos alunos a participarem activamente nas tarefas educativas e nas actividades realizadas pela Associação de Pais; b) Estabelecer uma íntima cooperação com os Órgãos de Administração e Gestão da Escola bem como com as Estruturas de Coordenação e Supervisão; c) Sugerir, colaborar e participar nas actividades da escola de carácter pedagógico e lúdico; d) Elaborar o seu próprio plano anual de acção. Artigo 3º Para a concretização dos objectivos previstos no artigo anterior, a Associação de Pais propõe-se: a) Colaborar com a Escola na apreciação de questões disciplinares, de acordo com o estabelecido na legislação em vigor e no Regulamento Interno do Agrupamento; b) Manter os Pais e Encarregados de Educação informados sobre a vida da Escola, em particular no que respeita à actuação dos órgãos onde estão representados; c) Promover contactos com outras associações congéneres no sentido de integrar a sua acção num contexto o mais amplo possível, devendo ainda inscrever-se em qualquer federação de organismos idênticos e representar qualquer deles como delegado ou correspondente; d) Promover a detecção e estudo dos problemas de Educação, proporcionar e desenvolver condições de participação dos Pais ou Encarregados de Educação na resolução dos mesmos, nomeadamente através de inquéritos, reuniões, conferências, mesas-redondas, sessões de estudo, exposições e criação de grupos de trabalho; e) Intervir junto dos órgãos da Escola, para resolução dos problemas da vida escolar e prestando-lhes colaboração compatível com as finalidades da Associação de Pais; f) Contribuir para o desenvolvimento e fortalecimento das relações de convivência entre Professores, Alunos, Funcionários e Pais ou Encarregados; 2
3 g) Colaborar por todos os meios ao seu alcance, quer na integração real da Escola, quer no meio social em que estão inseridos os alunos e seus familiares. Artigo 4º A Associação de Pais exercerá a sua actividade com plena independência, mas observando, em todas as circunstâncias, os termos dos artigos anteriores CAPÍTULO II Dos associados Artigo 5º 1. São membros da Associação de Pais, os Pais e Encarregados de Educação dos Alunos da respectiva Escola que se associem mediante o preenchimento e entrega do boletim de inscrição e pagamento da respectiva quota. 2. Quando ambos os progenitores ou encarregados de educação se houverem inscrito como Associados, podem fazer-se representar em conjunto, mas apenas um deles terá direito a voto, independentemente do número de filhos que frequente a Escola. Artigo 6º São direitos dos associados: a) Participar nas assembleias-gerais da Associação de Pais; b) Eleger e ser eleito para os Órgãos Sociais da Associação de Pais; c) Participar em grupos de trabalho e colaborar nas actividades da Associação de Pais; d) Expor à Associação de Pais os problemas dos seus educandos, no âmbito do artigo terceiro, com vista à sua resolução junto dos órgãos competentes da Escola; e) Propor aos Órgãos Sociais as iniciativas que entendam poder contribuir para a concretização dos objectivos da Associação de Pais; f) Examinar na sede a escrita e contas da Associação de Pais, desde que o solicitam à Direcção por escrito e com a antecedência de 15 dias. Artigo 7º São deveres dos associados: a) Comparecer às reuniões da Associação de Pais sempre que convocados para os devidos efeitos; b) Observar as disposições estatutárias e legais, bem como as deliberações dos Órgãos Sociais; c) Desempenhar com zelo, dedicação e eficiência os cargos e funções para que foram eleitos ou designados; 3
4 d) Pagar pontualmente as suas quotas de associados, pela forma que for regulamentada; e) Comunicar à Direcção a sua mudança de residência, assim como do seu educando. Artigo 8º Perdem o direito de Associados: a) Os próprios, a seu pedido dirigido por escrito à Direcção; b) Os Associados que não efectuarem o pagamento das quotas durante o primeiro trimestre de cada ano lectivo; c) Os Associados que cometerem qualquer infracção ao determinado pelos Estatutos e após deliberação da Assembleia-geral; d) Os Associados cujos educandos deixem de frequentar a Escola. CAPÍTULO III Dos Órgãos Sociais Artigo 9º São Órgãos Sociais da Associação de Pais: a) A Assembleia-geral; b) A Direcção e; c) O Conselho Fiscal. Artigo 10º 1. Os Órgãos Sociais são eleitos anualmente, no início de cada ano lectivo, em Assembleia-geral devidamente convocada para o efeito. 2. O exercício de qualquer dos cargos nos Órgãos Sociais é gratuito, podendo justificar-se o pagamento de despesas dele derivado. 3. O mandato inicia-se com a tomada de posse, perante o Presidente da Mesa da Assembleia-geral cessante, logo após as eleições. 4. Quando as eleições não forem realizadas no período previsto, considera-se prorrogado o mandato em curso, até à tomada de posse dos novos Órgãos Sociais. 5. Quando qualquer dos Órgãos Sociais se encontrar na situação de vacatura da maioria dos seus elementos e depois de se ter recorrido aos suplentes, o Presidente da Mesa da Assembleia Geral convocará uma Assembleia Geral extraordinária, a fim de se proceder à nomeação de uma Comissão Administrativa, que se manterá em funções até à realização de novas eleições. 4
5 Artigo 11º 1. Os Órgãos Sociais são convocados pelos respectivos Presidentes e só podem deliberar com a presença da maioria dos seus titulares; 2. As deliberações são tomadas por maioria dos votos dos titulares presentes, tendo o Presidente, além do seu voto, direito a voto de desempate. Artigo 12º 1. Os membros dos Órgãos Sociais são responsáveis solidariamente pelas faltas ou irregularidades cometidas, no exercício do seu mandato. 2. Para além dos motivos previstos na lei, os membros dos Órgãos Sociais ficam exonerados de responsabilidades se: a) Não tiverem tomado parte na respectiva resolução e a reprovarem, com declaração de voto, na acta da sessão seguinte: b) Tiverem votado contra essa resolução e o fizeram constar da respectiva acta. Artigo 13º Das reuniões dos Órgãos Sociais serão elaboradas sempre Actas, obrigatoriamente assinadas por todos os membros presentes nas mesmas, com excepção das de Assembleias-gerais, que terão apenas de conter as assinaturas dos respectivos membros da mesa. CAPÍTULO IV Da Assembleia-geral Artigo 14º 1. A Assembleia-geral é constituída por todos os Associados no pleno gozo dos seus direitos. 2. A Assembleia-geral é dirigida pela respectiva Mesa constituída pelo Presidente, 1º e 2º Secretários. 3. Na ausência ou impedimento de qualquer um dos membros da mesa da Assembleia-geral, competirá a esta eleger os respectivos substitutos. De entre os Associados presentes, os quais cessarão as suas funções no termo da sessão. 4. Os associados podem fazer-se acompanhar dos respectivos cônjuges, mas sem direito a voto nas deliberações a tomar. 5. Poderão ainda assistir às Assembleias-gerais, sem direito a voto, os Pais ou Encarregados de Educação que não sejam associados. Artigo 15º Compete à mesa da Assembleia-geral dirigir, orientar e disciplinar os trabalhos das suas sessões, representá-la e designadamente: 5
6 a) Decidir sobre propostas e reclamações apresentadas, sem prejuízo de recursos nos termos legais; b) Conferir posse aos membros dos Órgãos Sociais eleitos. Artigo 16º 1. Compete à Assembleia-geral deliberar sobre todas as matérias compreendidas nas Ordens de Trabalho respectiva e necessariamente: a) Definir as linhas fundamentais de actuação da Associação de Pais, de acordo com o estabelecido estatutariamente; b) Eleger os membros dos Órgãos Sociais, ou revogar o mandato de alguns, ou de todos, se a sua actuação der motivo para tal; c) Fixar o valor das quotas a pagar pelos associados, por proposta da Direcção; d) Apreciar e votar os Relatórios, Contas de Gerência, Plano de Actividades e Orçamentos apresentados pela Direcção, e ainda os pareceres do Conselho Fiscal. e) Alterar os Estatutos, quando convocada para esse efeito; f) Deliberar sobre a exoneração de Associados, de acordo com a alínea c) do artigo 8º, por proposta da Direcção. g) Deliberar sobre proposta da Direcção a indicação dos elementos representantes da Associação de Pais no Conselho Pedagógico e Conselho Geral de Escola; 2. As Assembleias-gerais são convocadas pelo Presidente da Mesa, por sua iniciativa, por solicitação da Direcção ou do Conselho Fiscal, ou ainda por requerimento de 1/3 (um terço) dos Associados. 3. As Assembleias-gerais são convocadas com a antecedência de pelos menos 10 dias, devendo a convocatória indicar o local, dia, hora e ordem de trabalhos, de acordo com as disposições estatutárias. 4. As Assembleias-gerais reunirão à hora marcada na convocatória, se estiverem presentes mais de metade dos Associados, no pleno gozo dos seus direitos, ou meia hora depois, em segunda convocatória, com qualquer número de presentes. 5. Quando se tratar de uma Assembleia-geral convocada a requerimento dos Associados, só poderá reunir se estiverem pelo menos dois terços dos requerentes. 6. As deliberações das Assembleias-gerais são soberanas, desde que tenham sido convocadas nos termos dos presentes Estatutos e das leis em vigor. Artigo 17º 1. A Assembleia-geral reunirá ordinariamente duas vezes por ano, sendo a primeira no início de cada ano lectivo e outra em qualquer altura do 2º ou 3º período. 2. Reunirá extraordinariamente, sempre que for requerida por qualquer um dos Órgãos Sociais ou por 1/3 (um terço) dos Associados que a compõem. 6
7 CAPÍTULO V Da Direcção Artigo 18º 1. A Direcção é constituída obrigatoriamente por sete membros, respectivamente Presidente, Vice- Presidente, 1º e 2º Secretários, Tesoureiro, 1º e 2º Vogais. 2. Haverá ainda membros suplentes da Direcção sem limite de número, os quais se tornarão efectivos, à medida que se derem vagas na Direcção e pela ordem em que tiverem sido eleitos. Artigo 19º 1. Compete à Direcção gerir a Associação de Pais, incumbindo-lhe designadamente: a) Elaborar o Plano de Actividades e Orçamento para cada ano lectivo a apresentar em Assembleia-geral para discussão e aprovação pelos Associados; b) Dirigir e orientar todas as actividades em conformidade com os presentes estatutos, bem como com os regulamentos e deliberações das Assembleias-gerais, nomeadamente com o Plano da Actividades aprovado; c) Elaborar anualmente o Relatório e Contas de Gerência, referentes ao ano findo os quais devem ser submetidos ao parecer do Conselho Fiscal e apresentados em Assembleia-geral para discussão e aprovação pelos associados; d) Assegurar a organização e o funcionamento da Associação de Pais e de tudo o considerado necessário, nomeadamente a escrituração dos livros de actas e das contas; e) Admitir novos associados, ou exonerá-los, tendo em conta o estabelecido na alínea f) do nº 1 do Artigo 16º; f) Nomear, após a tomada de posse no início de cada ano lectivo, os representantes da Associação de Pais, quer para o Conselho Pedagógico, quer para o Conselho Geral nos termos previstos no Regulamento Interno do Agrupamento. g) Indicar, após a tomada de posse no início de cada ano lectivo, os representantes da Associação de Pais para representação nos Órgão da Escola. Artigo 20º A Direcção reunirá sempre que julgar conveniente e obrigatoriamente uma vez por mês. Artigo 21º 1. Para obrigar a Associação de Pais são necessárias e bastantes as assinaturas conjuntas de dois membros da Direcção, sendo uma delas do Presidente ou do Vice-Presidente 2. Nas operações financeiras é obrigatória a assinatura do Tesoureiro. 3. No caso de mero expediente, bastará a assinatura de qualquer um dos membros da Direcção. 7
8 CAPITULO VI Do Conselho Fiscal Artigo 22º 1. O Conselho Fiscal é composto por três membros, Presidente, Vice-Presidente e Relator. 2. Poderá ainda haver um número de suplentes, que se tornarão efectivos à medida que se derem vagas no Conselho Fiscal e pela ordem em que tiverem sido eleitos. Artigo 23º Compete ao Conselho Fiscal zelar pelo cumprimento da Lei, dos Estatutos e designadamente: a) Exercer a fiscalização sobre a escrituração dos livros e documentos da Associação de Pais, sempre que o julgue conveniente; b) Dar pareceres sobre os Relatórios, Contas de Gerência e Orçamento da Direcção, a fim de serem submetidos à apreciação dos Associados em Assembleia-geral; c) Assistir às reuniões da Direcção, sempre que o julgar conveniente, mas sem direito a voto nas suas deliberações; f) Solicitar à Direcção elementos que considere necessários ao cumprimento das suas atribuições; g) Propor ao Presidente da Mesa da Assembleia-geral a convocatória de qualquer Assembleiageral extraordinária sempre que o julgue conveniente, nos termos estatutários. Artigo 24º O Conselho Fiscal reunirá sempre que necessário e obrigatoriamente duas vezes por ano, para apreciar o Plano de Actividades, Orçamento, Relatório e Contas de Gerência, apresentadas pela Direcção, elaborando os respectivos pareceres, para discussão e a aprovação em Assembleia-geral. CAPITULO VII Disposições Diversas Artigo 25º 1. São receitas da Associação de Pais: a) As quotas pagas pelos Associados; b) Donativos, subvenções, e legados que lhe sejam atribuídos; c) O produto resultante da concretização de actividades realizadas para a obtenção de fundos 2. A Assembleia-geral delibera anualmente sobre o valor da quota mínima a ser paga pelos Associados, sob proposta da Direcção. 8
9 Artigo 26º 1. A Associação de Pais só será dissolvida por decisão qualificada de dois terços dos seus Associados, tomada em Assembleia-geral expressamente convocada para o efeito. 2. Em caso de dissolução, será eleita em Assembleia-geral uma Comissão Liquidatária que cessará as suas funções após cumprir as decisões nela tomadas e nos termos da legislação em vigor. Artigo 27º A Associação de Pais deve aderir a Federações ou Confederações que se enquadrem dentro dos seus objectivos fundamentais, desde que essa adesão seja aprovada em Assembleia-geral. Artigo 28º Os casos omissos nestes Estatutos serão resolvidos em Assembleia-geral, que delibera sobre os mesmos de acordo com a Lei vigente para as Associações de Pais. 9
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