APRESENTAÇÃO... 6 O CURSO DE ADMINISTRAÇÃO... 6 1. INSTITUCIONAL... 8 1.1. MANTENEDORA... 8 1.1.1. Diretoria... 8 1.1.2. Missão e Finalidades...



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Transcrição:

4 APRESENTAÇÃO... 6 O CURSO DE ADMINISTRAÇÃO... 6 1. INSTITUCIONAL... 8 1.1. MANTENEDORA... 8 1.1.1. Diretoria... 8 1.1.2. Missão e Finalidades... 8 1.1.3. Mantida... 9 1.2. DADOS HISTÓRICOS... 9 1.2.1. Origem do Nome... 9 1.2.2. Breve Histórico... 9 2. ASPECTOS FÍSICOS... 12 2.1. DESCRIÇÃO PERIMÉTRICA DE PRESIDENTE EPITÁCIO... 12 2.2 LIMITES DO MUNICÍPIO... 12 2.2.1. Limita com os municípios... 12 2.2.2. Situa-se a uma distância... 12 2.2.3. Localização no Estado de São Paulo... 13 2.2.4. Vias de Acesso à Presidente Epitácio:... 13 3. INFRAESTRUTURA... 14 3.1. Educação... 14 3.2. SAÚDE... 14 3.3. AGÊNCIAS DE VIAGENS... 14 4. ASPECTOS ECONÔMICOS... 15 5. PROJETOS SOCIAIS... 17 5.1. BOLSA ESCOLA MUNICIPAL PARA O ENSINO SUPERIOR... 18 5.2 PROGRAMA UNIVERSITÁRIO CIDADÃO... 18 5.3. EDUCADOR VOLUNTÁRIO... 19 5.4. PROSIES PROJETO SOCIAL DE INCENTIVO A ALUNOS POTENCIAIS... 19 5.5. GOVERNO FEDERAL... 20 5.5.1. PROUNI PROGRAMA UNIVERSIDADE PARA TODOS... 20 5.6. GOVERNO ESTADUAL... 22 5.6.1. BOLSA ESCOLA DA FAMÍLIA... 22 5.6.2. FINESP - FINANCIAMENTO ESTUDANTIL DA PRÓPRIA FACULDADE... 23 5.6.3. FIES - Financiamento Estudantil do Governo Federal... 24 5.7. PROGRAMA DE FIDELIZAÇÃO... 24 5.7.1. PROGRAMA FIDELIDADE UNIESP... 24 5.8. 2ª GRADUAÇÃO... 25 5.9. CAMPANHA DO AMIGO... 25 6. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA... 27 6.1. COORDENAÇÃO DO CURSO... 29 7. ORGANIZAÇÃO ACADÊMICO ADMINISTRATIVA... 31 7.1. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E INSTÂNCIAS DE DECISÃO... 31 7.2. ORGANIZAÇÃO DO CONTROLE ACADÊMICO... 31 8. IDENTIFICAÇÃO... 32 8.1. CONCEPÇÃO DO CURSO... 32

5 8.2. MISSÃO DO CURSO... 35 8.3. OBJETIVOS... 36 8.3.1. Geral... 36 8.3.2. Específicos... 36 8.4. JUSTIFICATIVA SOCIAL... 37 8.5. HABILIDADES E COMPETÊNCIAS... 37 8.6. PERFIL DO EGRESSO... 38 9. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR... 40 9.1. CURRÍCULO... 42 9.1.1. Interdisciplinaridade... 42 9.1.1. Grade Curricular... 42 9.2. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA... 44 9.3. AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO ACADÊMICO... 66 9.4. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO... 68 9.5. ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS AO ENSINO... 70 9.5.1. TC - Trabalho de Curso... 70 9.5.2. Atividades Complementares... 72 9.5.3. TIICCA Trabalho Integrado Interdisciplinar de Ciências Contábeis e Administração... 73 9.5.4. Monitorias e Iniciação Científica... 73 9.6. SISTEMA DE AUTO AVALIAÇÃO... 76 9.6.1. Objetivos do sistema de auto-avaliação do curso... 76 9.7. POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AO DISCENTE... 78 9.7.1. Apoio à participação em eventos... 78 9.7.2. Empresa Junior... 79 9.7.3. Ações do Núcleo de Apoio ao Discente e Docente NADD... 80 9.7.4. Núcleo de Apoio Psicopedagógico... 81 9.8. MECANISMOS DE NIVELAMENTO... 82 9.8.1. Objetivos... 82 9.8.2. Os Cursos de Nivelamento visam a... 83 9.8.3. Carga horária... 83 9.8.4. Professores... 84 9.8.5. Acompanhamento de Egressos... 84 9.8.6. Meios de divulgação de trabalhos e produções de alunos... 85 9.9. REPRESENTAÇÃO ESTUDANTIL... 85 9.10. Central de Estágio e treinamento profissional... 85 9.11. NÚCLEO DE ESTÁGIOS ACADÊMICO SUPERVISIONADO... 86

6 APRESENTAÇÃO O projeto pedagógico do Curso de Graduação da FAPE Faculdade de Presidente Epitácio mantida pelo Instituto Educacional do Estado de São Paulo - IESP, com sede e foro no município de São Paulo-SP, inscrito no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica CNPJ: 63.083.869/0001-67, registrado no Cartório de Registro de Pessoas Jurídicas da capital, regida pela Constituição Federal, pela legislação que rege o Ensino Superior, pelo Regulamento da Mantenedora e por este Regimento Geral. Considerando-se a linha de formação específica em Administração. O projeto incorpora reforma do currículo do Curso de Administração implantada no segundo semestre de 2009, a qual tem por base, as Diretrizes Curriculares dos Cursos de Graduação em Administração. Apresenta-se o projeto pedagógico e a estrutura atual do curso é precedida por uma breve historio antropológico que define a cultura da população local. Apresenta-se, também, uma síntese da evolução do curso de Administração na região sudeste e das transformações de seu projeto pedagógico, desde a criação desde o início da Faculdade. O CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Com o propósito de preparar bons profissionais na área de administração para o desenvolvimento da região de presidente Epitácio se inicia o curso de administração que a princípio só se completaria, com as linhas de formação específicas em Gestão de Negócios, Sistema de Informação e Gestão Ambiental, assim, autorizada pela Portaria nº. 1053 de 20/07/2000 Publicada no D.O.U. em 21/07/2000 e reconhecida pela Portaria nº. 666 de 15/03/2006 Publicada no D.O.U. em 16/03/2006. A Faculdade de Administração de Presidente Epitácio passa a ser referência, pois por esse meio, as Empresas Instaladas na região, pequenas e grandes, industriais e comerciais, bancárias e ambientais tem a seu serviço um centro de formação de pessoas de acordo com as necessidades locais e que desempenham papel importante no que se refere a desenvolvimento empresarial.

7 Atualmente com 11 turmas formadas a Faculdade de Administração da FAPE procura atender, assim, ao grande desafio de um projeto de desenvolvimento nacional junto ao Governo do Estado de São Paulo oportunizando o ensino para todos os cidadãos através de convênios empresariais, municipais e estaduais, dessa forma colabora na preparação de profissionais capazes de assumir a administração de pequenas, médias e grandes empresas que conseqüentemente promove o desenvolvimento local e regional. Desde a implantação do curso de Administração em 2000, houve alteração na matriz curricular em seis ocasiões. As alterações feitas no currículo decorreram de um processo de permanente de desenvolvimento e da adequação do curso a mudanças no ambiente empresarial e das necessidades de formação que este manifesta, bem como das modificações no campo da administração, associadas à diversificação e à complexidade crescente de conteúdos a serem transmitidos aos alunos, oferecidas por meio da permanente inserção disciplinas que atendesse as necessidades das empresas pequenas e médias empresas e multinacionais que se instalaram no na região Sudeste do Estado de São Paulo. Tais alterações refletem também resoluções e exigências do Conselho Federal de Administração e as Diretrizes Curriculares dos Cursos de Administração homologadas pelo MEC, como no caso da estrutura atual do curso, que reflete a extinção das habilitações e sua incorporação ao curso sob a forma de linhas de formação específica. Dentre as mudanças introduzidas no currículo, observa-se ainda a unificação da Matriz Curricular entre os campos da Uniesp, no entanto, as linhas de formação atende as necessidades locais da Instalação dos Campi. Outra alteração realizada foi o aumento da carga horário total do curso de 3.240 para 3.760 horas destacando as 200 horas de atividades complementares e o cumprimento do Estágio Supervisionado com 320 horas em modalidade extra-sala.

8 1. INSTITUCIONAL 1.1. Mantenedora Instituto Educacional do Estado de São Paulo - IESP Rua Álvares Penteado, 139 / 216 / 231 / 184 Centro São Paulo SP CEP: 01012-000 Fone: (11) 2173-4700 1.1.1. Diretoria Fundada em 26 de novembro de 2009 conforme ata de fundação formalizada e arquivada nos termos da legislação em vigor. Presidente: José Fernando Pinto da Costa Vice-Presidente: Claudia Aparecida Pereira 1.1.2. Missão e Finalidades O Instituto Educacional do Estado de São Paulo - IESP é uma instituição sem fins lucrativos, de direito privado, constituída em novembro de 2009, na forma de sociedade civil (associação), com estatuto registrado no 10º Oficial de Registro de Títulos e Documentos e Registro Civil de Pessoa Jurídica da Capital (SP), Processo de Inscrição de Pessoa Jurídica sob número 07.245.843/0001-05, no Livro de Atas em 15/02/2005 sob o nº 9478. Sua Diretoria está composta por um presidente, um vice-presidente, um secretário e um tesoureiro. À Diretoria compete a administração da entidade e a responsabilidade de zelar pela instituição mantida em todos os seus aspectos contábeis, financeiros e legais. O Instituto Educacional do Estado de São Paulo - IESP estrutura os seus projetos institucionais pedagógicos a partir de sua concepção enquanto IES, definindo-se por uma instituição de ensino superior pluralista, responsável pela elevação do nível cultural, político e econômico do homem, integrante do ensino de livre iniciativa, consciente de que a qualidade se constitui numa busca constante. A missão é alcançar a prática de uma educação solidária, permitindo a educação para todos e a inserção social da qualidade de ensino e da atuação voltada para o desenvolvimento sustentável, na prática de mensalidades

9 compatíveis com a realidade sócio econômica da região de incentivo e apoio estudantil, por meio das parcerias e de projetos sociais voltados ao atendimento da comunidade. 1.1.3. Mantida A FAPE Faculdade de Presidente Epitácio, é uma instituição isolada particular de Ensino superior, com sede e dependências administrativas à Rua Pernambuco, 17-05 Centro, CEP 19.470-000, Fone: (18) 3281-9600, Presidente Epitácio SP. Diretor Geral: Rosival Jaques Molina. 1.2. Dados Históricos 1.2.1. Origem do Nome O nome delimitado é a homenagem que a maioria dos Municípios da Alta Sorocabana prestaram aos Presidentes da República do Brasil. Com o surgimento do povoado à época em que Epitácio da Silva Pessoa era o Presidente Epitácio. A cidade, atualmente, é conhecida como "Jóia Ribeirinha", que significa jóia lapidada pelas águas e belas praias do Rio Paraná. 1.2.2. Breve Histórico A região sudeste do Estado de São Paulo começou a ser conhecida a partir dos anos de 1.888, devido à passagem de gado trazido dos sertões do Mato Grosso. Nesse período, seus habitantes eram apenas os índios Opayos, Coroados e Xavantes da sub-nação Caiuás. Estas tribos eram temidas até mesmo pelos intrépidos carreiros e tropeiros da época que, por causa desses silvícolas, recusaram-se a passar pela região. Nessa época, a região era considerada sertão, e no mapa se lia: Terrenos desconhecidos habitados pelos índios. Por volta do ano de 1904, Domingos Barbosa Martins e o Major Cecílio Lima, começaram a organizar pousos e currais para o descanso do gado, o lugar passou a ser conhecido e muito se falava sobre as mais novas terras, então, nessa ocasião, o governador paulista Jorge Tibiriçá, resolveu apostar no desenvolvimento da zona desconhecida, procurou seu primo, o médico Francisco Tibiriçá e ofereceu-lhe a administração do projeto para construção de estrada. Logo, a primeira estrada foi

10 concluída, denominaram-na Estrada Boiadeira, concomitantemente, construíram o porto e a Vila Tibiriçá. A escolha do nome Tibiriçá foi à forma que a população local encontrou para homenagear, Jorge Tibiriçá, aquele que acreditou no potencial das mais novas terras. Em 1919, chegaram os trilhos da Estrada de Ferro Sorocabana, que durante anos de demora de construção viria a se tornar a linha - tronca da Sorocabana, isso como a última estação da linha da Estrada de Ferro Sorocabana EFS- e elas haviam sido planejadas para chegar em um ponto ainda praticamente virgem. Por serem terras devolutas, o atual município, pertencia ao Senhor Antônio Mendes Campos Filho, foram posteriormente divididas e negociadas por seu procurador Álvaro Coelho, a duzentos réis, cada data. Como o progresso era estimulado, e seria importante o lugar amparado pela lei, por isso, em 1927 foi doada pelo procurador, uma quadra de terras para a construção do Quartel do Segundo Regimento de Cavalaria da Força Pública do Estado. Por conta disso, o povoado foi elevado a Distrito de Paz, pela Lei nº. 2571 de 13 de janeiro de 1936. Os novos donos das datas, e primeiros moradores se dedicavam quase que exclusivamente à extração de madeira. À medida que, na cidade instalava-se novas serrarias, por conta do excesso de matéria prima em 1947, às margens do Rio Paraná era o meio mais eficaz para o escoamento da madeira, esta situação foi o que motivou o progresso do Distrito a partir daquela data. Com o favorecimento do rio Paraná margeando a localidade efetuou-se a exploração das navegações e com estas empresas de navegação, surgiram as indústrias de construção naval. Foi uma fase áurea de Presidente Epitácio. Os serviços de carga e descarga, tanto nos guindastes, como nas esplanadas, ofereciam farta mão-de-obra, atraindo grande número de trabalhadores. Porém, não demorou muito, mais precisamente em janeiro de 1948, iniciou-se um movimento para a criação do município, fato que se concretizou em 24 de Dezembro de 1.948, por meio da Lei nº. 2333, cuja instalação aconteceu em 27 de Março de 1.949. Já, como município, Presidente Epitácio, passou a desenvolver-se rapidamente. Novas famílias se radicaram no lugarejo, confiantes nas oportunidades

11 que surgiriam. Grandes empresas madeireiras se instalaram e se aparelharam para o transporte fluvial de sua produção de: madeira, gado e cereais. Entretanto, por meio de um movimento popular sem precedentes toda a sociedade civil da região solicitou ao o governo federal a construção de uma ponte sobre o Rio Paraná, atendendo o objetivo era ligar os Estados de São Paulo com Mato Grosso e toda a região norte do país. Uma vez ratificado o pedido, chegou o dia da inauguração, fato ocorrido por volta do ano de 1957, denominaram-na ponte Maurício Joppert da Silva como forma de homenagear o engenheiro, professor e atuante na época como ministro dos transportes. Houve grande credibilidade econômica na região, já que, a cidade de Presidente Epitácio possuía os meios de transportes rodoviário, ferroviário e navegação, esperava-se que o desenvolvimento viesse imediato, entretanto com a estrada de ferro desativada, e a navegação superada pela rapidez da estrada de rodagem, Presidente Epitácio ficou conhecida, durante muito tempo, como a cidade divisa do Mato Grosso do Sul. No entanto, mesmo que em passos lentos, a cidade conquistou, em 20 de julho de 1990, a categoria de Estância Turística. Assim, a partir desta nova condição a economia foi se expandindo, esta nova retomada justifica-se pelo fato de que, com a construção da hidroelétrica em Porto Primavera, gerou-se empregos também na cidade de Presidente Epitácio, uma vez que, as frentes de trabalho e pessoas especializadas chegavam com suas famílias à procura de moradia, escolas, etc. Então, Presidente Epitácio estava em uma nova era.

12 2. ASPECTOS FÍSICOS 2.1. Descrição perimétrica de Presidente Epitácio Parte da Foz do Rio do Peixe, no encontro deste Rio com o Rio Paraná, divisa entre os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul: daí segue pelo Rio Paraná, a jusante, até a Foz do Ribeirão da água sumida (ou Cachoeira) divisa com o município de Teodoro Sampaio, até a divisa com o município de Teodoro Sampaio, e até a divisa com Marabá Paulista inclusive Ribeirão dos Xavantes (ou Santa Cruz), na divisa com o município de Caiuá, até o Rio do Peixe, divisa com o município de Panorama até a sua foz, no encontro deste Rio com o Rio Paraná, divisa entre os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, onde teve início esta descrição. 2.2 Limites do Município 2.2.1. Limita com os municípios Ao Norte: Panorama Ao Sul: Teodoro Sampaio e Marabá Paulista. Leste: Caiuá Oeste: Reservatório da Usina Hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta (Rio Paraná) e Bataguassu, Estado do Mato Grosso do Sul. 2.2.2. Situa-se a uma distância Do estado de São Paulo: Capital do Estado de São Paulo São Paulo 654 km Campinas 650 km Ribeirão Preto 570 km Bauru 390 km Presidente Prudente 95 km Do estado do Paraná: Capital do Estado do Paraná Curitiba 650 km Londrina 280 km Maringá 260 km

13 Do estado do Mato Grosso Do Sul Capital do estado do Mato Grosso do Sul - Campo Grande (MS) 371 km Bataguassu 35 km Dourados - 352 km Ponta Porá 460 km 2.2.3. Localização no Estado de São Paulo 2.2.4. Vias de Acesso à Presidente Epitácio: Rodoviário: Rodovia Raposo Tavares SP 270 (SP). Rodovia Manoel da Costa Lima BR 163 (MS). Fluvial: Rio Paraná. Aéreo: Aeroporto Municipal Geraldo Moacir Bordon Pista: 1.342 x 17m (pavimentada) Distância do centro da cidade: 5 km

14 3. INFRAESTRUTURA 3.1. Educação Educação Infantil 10 Ensino Fundamental 16 Ensino Médio 07 Ensino Especial 01 Ensino Profissionalizante 01 Supletivo 02 Ensino Superior 01 3.2. Saúde Hospital 01 Instituto Radiológico 01 Laboratório de Análises Clínicas 05 Clinicas de Fisioterapia 04 Clínicas particulares 10 3.3. Agências de Viagens Aurea-Tur 01 H.C.C. Turismo 01 Nav-Tur 01

15 4. ASPECTOS ECONÔMICOS A economia local é regida pela agricultura, pecuária e indústria além do turismo de pesca que é um forte aliado à economia de Presidente Epitácio, mesmo mediante a segmentos indiretos, o fluxo de visitantes é intenso principalmente nos finais de semanas e feriados. O principal atrativo é o Rio Paraná, que depois de construída a usina de Porto Primavera, transformou-se em um extenso lago denominado reservatório Sérgio Motta. Dessa forma, foi muito bem-vindo o curso superior de Presidente Epitácio, já trouxe e traz grande contribuição ao oferecer os cursos de graduação e bacharelado aos habitantes locais e regionais para que haja mão de obra especializada, a qual pode-se observar no comércio local e regional, nas instituições bancárias, nos escritórios, nas administradoras, imbricadas um grande número de ex-alunos desempenhando as mais variadas funções e apresentando um serviço qualificado. A FAPE, nasceu da intenção de trazer para Presidente Epitácio e Região, conhecida como Pontal do Paranapanema, situada no Extremo Oeste do Estado de São Paulo, na divisa com o Estado do Mato Grosso do Sul, cursos técnicos e de nível superior. Com a economia desenvolvia dia após dia, havia a necessidade de pessoas qualificadas para ocupar as vagas de trabalho, cargos específicos, mesmo para a contratação dos colaboradores que praticariam as mais simples frentes de trabalho, dessa forma surgiu a CESPE Centro de Ensino de Presidente Epitácio, trouxe para Presidente Epitácio a oportunidade do morador local qualifica-se sem sair da cidade, que a priori estabeleceu cursos técnicos, logo, em 1998, instalou o primeiro campus de Ensino Superior denominado FAPE Faculdade de Presidente Epitácio, com o curso de graduação em Letras, porém, novos cursos foram instalados, assim como Pedagogia, e os Bacharelados em Administração, Sistemas de Informação, Direito, Turismo e Ciências Contábeis. O dinamismo e empreendedorismo, nos dias contemporâneos, estão associados à credibilidade dos investidores que aqui perpetuaram no pólo industrial algumas empresas como a gelatina, um frigorífico empresa multinacional, destilaria

16 de produção de álcool (em construção), o comércio local, os quais necessitam de pessoas qualificadas no quadro de colaboradores, aqueles que não poderiam mais ser de outros lugares, senão daqui. Dessa forma, a Instituição Educacional de Ensino Superior FAPE - Faculdade de Presidente Epitácio instalada na cidade contribui para o crescimento intelectual e tecnológico dos habitantes de Presidente Epitácio e dos habitantes das cidades milítrofes. Além desse crescimento, a FAPE registra ainda significativa inserção social com, apresentação de projetos sociais:

17 5. PROJETOS SOCIAIS Atenta às dificuldades da região onde se situa, a FAPE idealizou seus Projetos Sociais. Programas facilitadores para o acesso de jovens e adultos carentes no ensino superior, conhecidos em todo o Estado e reconhecidos pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. A Faculdade de Presidente Epitácio ciente que as instituições de ensino são por excelência o veículo natural de disseminação da responsabilidade social, pois são as responsáveis pela formação do cidadão, visa a proporcionar aos jovens carentes a possibilidade de ingresso ao ensino superior, e ao longo dos seus seis anos de existência firmou e consolidou parcerias com órgãos governamentais e instituições para concessão de bolsas de estudo de até 100%. No entanto, acreditando que em Responsabilidade Social na área educacional, não pode existir doação e sim reciprocidade a Faculdade exige dos alunos contemplados bom desempenho acadêmico e contrapartida social através da prestação de serviços em creches, asilos, hospitais, associações de moradores, agrovilas, associação de produtores rurais, escolas municipais e estaduais e instituições beneficentes. Dentro dos Projetos Sociais da UNIESP Solidária firmou convênios com prefeituras, sindicatos, empresas, associações, fundações, cooperativas, entre outras, que fazem de seus participantes/alunos um UNIVERSITÁRIO CIDADÃO. Para os mais de 100 parceiros, os convênios promovem a valorização do funcionário/associado por proporcionar um elemento facilitador para ingresso no ensino superior. Além disso, esse incentivo que acarreta na melhoria da motivação do funcionário, e, consequentemente, no aumento da produtividade. Ainda mais, este passa a aplicar o conhecimento adquirido na faculdade em seu dia-a-dia, o que pode representar um trabalho de maior qualidade, visto que há um maior conhecimento. Nesse sentido, apresentamos uma síntese desses trabalhos abaixo, idealizados pela UNIESP, e em parceria com os Governos Federais e Estaduais.

18 5.1. Bolsa Escola Municipal Para o Ensino Superior O Projeto Bolsa Escola Municipal para o ensino superior, criado pela Fundação UNIESP Solidária em parceria com as prefeituras municipais, tem como objetivo proporcionar a promoção do desenvolvimento local e sustentável através da inserção de estudantes carentes no ensino superior. Nesse projeto a Fundação firmou parceria a faculdade e caberá a esta a concessão de 50% de Bolsa de Estudo a estudantes ingressantes no Ensino Superior, residentes nos municípios das prefeituras conveniadas. Caberá à prefeitura municipal conveniada promover a concessão de Bolsa de Estudo para o Ensino Superior em sua municipalidade, de no máximo 50% da mensalidade escolar da Faculdade e o transporte do aluno de acordo com o convênio firmado. O principal objetivo do Projeto Bolsa Escola Municipal para o Ensino Superior é propiciar a Integração UNIESP Solidária Faculdade - Município, através de parceria, para a promoção do desenvolvimento local, integrado e sustentável. Podemos dizer ainda que este projeto visa fixar o estudante no seu local de origem, melhorando a qualificação da mão de obra local e fazendo com que este estudante, participe ativamente como cidadão nos segmentos públicos de sua cidade. 5.2 Programa Universitário Cidadão O Programa Universitário Cidadão tem como objetivo inserir o jovem no ensino superior e conseqüentemente incentivar o voluntariado, por meio da concessão de Bolsas de Estudos de até 50% para alunos carentes que possuam renda familiar de até 5 (cinco) salários mínimos, tendo como exigência a prestação de serviço social dos alunos bolsistas em instituições filantrópicas, asilos, creches, hospitais, ONGs, desenvolvimento de projetos de alfabetização, geração de emprego, renda e inclusão digital, transformando-as em centros comunitários voltados para o exercício da cidadania. O Projeto tem como alteração a inclusão da filantropia junto com o Projeto, mudando apenas os critérios de solicitação por meio da comprovação de necessidade financeira. Quantidade de horas de serviços prestados semanalmente: 50% de bolsa (8 horas de atividades voluntárias) 40% de bolsa (6 horas de atividades voluntárias)

19 30% de bolsa (4 horas de atividades voluntárias) 20% de bolsa (2 horas de atividades voluntárias) Importante ressaltar que a carga horária de atividade voluntária desenvolvida na área social será inserida no histórico escolar como Atividade Voluntária. 5.3. Educador Voluntário O projeto Educador Voluntário foi desenvolvido a partir das dificuldades encontradas pelos alunos que se inscreveram no Programa Bolsa Escola da Família e, por falta de vagas, não foram contemplados, com o objetivo de contemplar com 50% de bolsa, os alunos que constassem da lista de espera do Programa Bolsa Escola da Família, tendo como proposta a prestação de serviços do aluno bolsista nas escolas públicas estaduais, aos finais de semana, transformando-as em centros comunitários, com a intenção de atrair os jovens e suas famílias para um espaço voltado à prática da cidadania, onde são desenvolvidas atividades artísticas, culturais e esportivas. Cabe ao aluno contemplado com os 50% de bolsa pela faculdade buscar uma Escola Estadual do seu município, mais próxima à sua residência e se cadastrar como Educador Voluntário, oferecendo uma contrapartida social que poderá ser executada através da promoção de atividades artísticas, culturais e esportivas, durante ou nos finais de semana, nas escolas públicas estaduais de acordo com a necessidade da escola (num total de 8 horas semanais enquanto for educador voluntário). 5.4. PROSIES Projeto Social de Incentivo a Alunos Potenciais O PROSIES - Projeto Social de Incentivo a Alunos Potenciais para Ingresso no Ensino Superior - procura alcançar três objetivos simultâneos: a participação da comunidade através de instituições sociais, abrir oportunidades a alunos especiais para ingresso no ensino superior e a prática e o exercício da cidadania. O PROSIES, portanto, em se tratando de projeto social, não poderia deixar de contar com a participação de instituições sociais: sindicatos, igrejas, associações, ONG s, entidades de classe, cooperativas, fundações, entre outras formas como as OSCIP, por exemplo. Cabe a tais instituições sociais identificar eventuais candidatos

20 carentes e/ou em situação de risco, porém, potenciais, para o ensino superior. Uma vez identificados, os candidatos devem ser apresentados e encaminhados pelas instituições sociais a uma das Faculdades da UNIESP, os quais receberão tratamento legal e orientação, inclusive orientação vocacional, sem qualquer cobrança de taxas, para a devida participação no processo seletivo, conforme normas regulamentares. Para a instituição social parceira, sem qualquer ônus, exceto se desejar apoiar diretamente o aluno, o principal benefício estará na oportunidade de incrementar suas atividades, junto a seu público alvo, integrando-se à área educacional e apoiando a comunidade. Para o aluno, principal beneficiário, a oportunidade de ascensão social, através da educação superior. Para a comunidade, o atendimento social e a integração de suas instituições através de uma das mais nobres ações: a educação. Depois de matriculado, a faculdade auxiliará o aluno a fazer seu cadastramento, no FIES Programa de Financiamento Estudantil nos prazos definidos pelo programa desde que aprovado pela Caixa Econômica Federal para ingresso no FIES, a Faculdade providenciará os demais trâmites necessários e promoverá a complementação do valor não financiado (30%) e o Auxilio Transporte. Pela experiência da UNIESP, ao longo dos dois últimos anos na administração do FIES junto a seus alunos, percebe-se que a grande dificuldade reside na organização do processo de inscrição junto à Caixa Econômica Federal. A contrapartida da instituição social, portanto, seria a de orientação e apoio ao aluno na organização do processo do FIES junto à Caixa. Obviamente, é importante, também, que a Instituição acompanhe o desempenho acadêmico do aluno durante seu período de estudo. 5.5. Governo Federal 5.5.1. PROUNI Programa Universidade para Todos O Programa Universidade para Todos, denominado de PROUNI é destinado à concessão de bolsas de estudo integrais e bolsas de estudo parciais de cinqüenta por cento (meia-bolsa) para cursos de graduação e seqüenciais de formação específica, em instituições privadas de ensino superior,

21 com ou sem fins lucrativos e oferece ainda a implementação de políticas afirmativas de acesso ao ensino superior aos auto-declarados indígenas ou negros e aos portadores de deficiência. A UNIESP, diante do lançamento do PROUNI pelo Ministro da Educação e ciente da carência social existente no Oeste Paulista, apoiou o Secretário Executivo do MEC - Fernando Haddad e foi a primeira das 35 instituições que aderiram ao programa, quando do lançamento pelo Ministro da Educação disponibilizando 10% de suas vagas iniciais, para ingresso de alunos ao ensino superior. A UNIESP, diante do lançamento do ProUni pelo Ministro da Educação e ciente da carência social existente no Oeste Paulista, apoiou o Secretário Executivo do MEC - Fernando Haddad e foi a primeira das 35 instituições que aderiram ao programa, quando do lançamento pelo Ministro da Educação disponibilizando 10% de suas vagas iniciais, para ingresso de alunos ao ensino superior. Poderá ser beneficiado pelo PROUNI o estudante que participou do ENEM do ano a ingressar e que tenha cursado o ensino médio completo em escola pública ou em instituição privada na condição de bolsista integral.estudante portador de necessidades especiais. Professor da rede pública de ensino que se candidate a cursos de licenciatura destinada ao magistério e à educação básica e pedagogia, independente da renda. Desde que haja vaga e após a seleção do Ministério da Educação e da Faculdade. As bolsas podem ser integrais, ou parciais de 50% e 25%. Para bolsas integrais poderá participar o estudante que atenda aos requisitos anteriores e que tenha renda per capita familiar de, no máximo, um salário mínimo e meio, para bolsas parciais de 50% o estudante necessita atender aos requisitos anteriores e que tenha renda per capita familiar de, no máximo, três salários mínimos.

22 5.6. Governo Estadual 5.6.1. Bolsa Escola da Família A FAPE como também toda a rede UNIESP firmou um convênio com o Governo do Estado de São Paulo e através da Secretaria da Educação, vem desde 2003, contribuindo para a inserção de quase 1.500 alunos no ensino superior, dentro do Programa Bolsa Escola da Família, proporcionando também a abertura, aos finais de semana, de várias escolas da Rede Estadual de Ensino transformando-as em centro de convivência, com atividades voltadas às áreas esportivas, culturais, de saúde e de qualificação para o trabalho. Em contrapartida o aluno estuda com bolsa de 100%, sendo 50% custeada pela faculdade e 50% custeada pelo governo do estado. Poderão se inscrever no Programa Bolsa Escola da Família todos os alunos que estiverem regularmente matriculados; que tenham cursado as três séries do ensino médio, exclusivamente, na Rede Pública Estadual Paulista; que não sejam estagiários; e que tenham interesse e disponibilidade para desenvolver as atividades do Programa junto às Escolas Públicas Estaduais aos finais de semana. A Faculdade de Presidente Epitácio consciente de que uma grande parcela de seus alunos, principalmente as classes C e D, trabalhadores por vezes braçais que não dispõem de tempo e disposição para se dedicar a um dos seus projetos sociais oferece ainda aos seus alunos a possibilidade de financiar o seu estudo, por meio de parceria com o Governo Federal através do FIES. No entanto, conhecedores das exigências e da grande procura por este programa, de universitários de todo o Brasil, a FAPE por meio da sua mantenedora e em parceria com a Fundação UNIESP Solidária, possui um financiamento próprio da Faculdade, denominado FINESP, num plano sem juros e sem correção. Estes dois programas de financiamentos em conjunto com os projetos sociais, é parte das ações para o cumprimento de sua missão.

23 5.6.2. FINESP - Financiamento Estudantil da Própria Faculdade O FINESP é um programa que tem como objetivo facilitar o acesso e formação a faculdade, podendo financiar até 70% das mensalidades durante todo o período regular do curso escolhido, pagando apenas 30% das mensalidades valor do 1º dia útil, o financiamento é oferecido de uma maneira clara e objetiva através do plano SEM: sem juros, sem correção e sem avalista (desde que não tenha restrições financeiras). No início de cada semestre os alunos novos e transferidos que não conseguiram nenhuma bolsa e estiver interessado em fazer o FINESP, poderão se inscrever no financiamento, desde que se enquadre nos requisitos descritos abaixo: Estar regularmente matriculado na faculdade; Ter cursado o ensino médio em escola pública; Condição sócia econômica de acordo com a avaliação da renda bruta total mensal familiar de no máximo cinco salários mínimos; Inscrito em algum projeto de bolsas e não ter sido contemplado; Possuir comportamento e notas conforme o regimento interno da faculdade; e Não possuir restrições financeiras (podendo apresentar avalista). O financiamento é válido durante todo período regular do curso ou até quando o aluno achar necessário, o valor de desconto do financiamento virá descrito no corpo do boleto. Para renovar o financiamento a cada semestre, o aluno precisa ter no mínimo 75% de presença e médias suficientes para aprovação em todas as disciplinas do semestre anterior ao da renovação. Caso contrário o aluno perderá o seu financiamento. O estudante poderá, a seu critério, encerrar seu financiamento a qualquer momento e sua opção terá validade no primeiro dia útil do mês seguinte à solicitação. Para isso, o estudante deverá comunicar a Faculdade sobre sua decisão através de requerimento. No entanto, o aluno que encerrar o financiamento em curso começará a amortizar o valor financiado um mês após a solicitação.