@profdecioterror Décio Terror Filho (32) 98447 5981
Tipologia textual: Linguagem denotativa e conotativa: Figuras de linguagem que mais caem em provas: metáfora comparação metonímia prosopopeia ou personificação hipérbole Ambiguidade Intertextualidade Prof. Terror
Questão 1: ISS Niterói 2015 Fiscal de Posturas (banca FGV) A crítica ao consumismo na charge acima se estrutura a partir de um recurso linguístico, que é: (A) a ambiguidade de um vocábulo; (B) uma hipérbole no desejo de consumo; (C) uma metáfora no vocábulo queima ; (D) o tratamento de mulher dado à esposa; (E) a repetição de negativas na fala da mulher.
Questão 2: ISS Niterói 2015 Fiscal de Tributos (banca FGV) Texto 1 Cercados de objetos por todos os lados Nunca possuímos tantas coisas como hoje, mesmo que as utilizemos cada vez menos. As casas em que passamos tão pouco tempo são repletas de objetos. Temos uma tela de plasma em cada aposento, substituindo televisores de raios catódicos que há apenas cinco anos eram de última geração. Temos armários cheios de lençóis; acabamos de descobrir um interesse obsessivo pelo número de fios. Temos guarda-roupas com pilhas de sapatos. Temos prateleiras de CDs e salas cheias de jogos eletrônicos e computadores. Temos jardins equipados com carrinhos de mão, tesouras, podões e cortadores de grama. Temos máquinas de remo em que nunca nos exercitamos, mesa de jantar em que não comemos e fornos triplos em que não cozinhamos. São os nossos brinquedos: consolos às pressões incessantes por conseguir o dinheiro para comprá-los, e que, em nossa busca deles nos infantilizam. [...]
Exatamente como quando as marcas de moda põem seus nomes em roupas infantis, uma cozinha nova de aço inoxidável nos concede o álibi do altruísmo quando a compramos. Sentimo-nos seguros acreditando não se tratar de caprichos, mas de investimento na família. E nossos filhos possuem brinquedos de verdade: caixas e caixas de brinquedos que eles deixam de lado em questão de dias. E, com infâncias cada vez mais curtas, a natureza desses brinquedos também mudou. O Mc Donald s se tornou o maior distribuidor mundial de brinquedos, quase todos usados, para fazer merchandising de marcas ligadas a filmes. [...] Na minha vida, devo admitir que andei fascinado pelo brilho do consumo e ao mesmo tempo enojado e com vergonha de mim mesmo diante do volume do que nós todos consumimos e da atração superficial, mas forte, que a fábrica do querer exerce sobre nós. (Sudjic, Deyan. A linguagem das coisas, Rio de Janeiro: Intrínseca, 2010.)
Questão 2: ISS Niterói 2015 Fiscal de Tributos (banca FGV) Temos uma tela de plasma em cada aposento, substituindo televisores de raios catódicos que há apenas cinco anos eram de última geração. Nesse segmento do texto 1, o autor tem por objetivo: (A) valorizar a atualização tecnológica; (B) exaltar o consumo que gera desenvolvimento; (C) criticar a exibição gratuita de riqueza; (D) destacar o consumismo inútil; (E) ironizar o progresso que é retrocesso.
Questão 3: ISS Niterói 2015 Fiscal de Tributos (banca FGV) O título dado ao texto 1 Cercados de objetos por todos os lados mostra: (A) a presença da intertextualidade, já que reproduz uma definição clássica dos livros didáticos; (B) um exemplo de hipérbole, figura marcada pelo exagero; (C) uma estrutura sem verbo, reproduzindo as manchetes sensacionalistas dos jornais; (D) uma frase de conteúdo crítico, pois coloca o homem como vítima de um consumismo exagerado; (E) o interesse do autor em adotar um discurso religioso, transcrevendo trecho da Bíblia.
Naquele novo apartamento da rua Visconde de Pirajá pela primeira vez teria um escritório para trabalhar. Não era um cômodo muito grande, mas dava para armar ali a minha tenda de reflexões e leitura: uma escrivaninha, um sofá e os livros. Na parede da esquerda ficaria a grande e sonhada estante onde caberiam todos os meus livros. Tratei de encomendá-la a seu Joaquim, um marceneiro que tinha oficina na rua Garcia D Ávila com Barão da Torre. O apartamento não ficava tão perto da oficina. Era quase em frente ao prédio onde morava Mário Pedrosa, entre a Farme de Amoedo e a antiga Montenegro, hoje Vinicius de Moraes. Estava ali havia uma semana e nem decorara ainda o número do prédio. Tanto que, quando seu Joaquim, ao preencher a nota de encomenda, perguntou-me onde seria entregue a estante, tive um momento de hesitação. Mas foi só um momento. Pensei rápido: Se o prédio do Mário é 228, o meu, que fica quase em frente, deve ser 227. Mas lembrei-me de que, ao ir ali pela primeira vez, observara que, apesar de ficar em frente ao do Mário, havia uma diferença na numeração. Prof. Terror
Visconde de Pirajá, 127 respondi, e seu Joaquim desenhou o endereço na nota. Tudo bem, seu Ferreira. Dentro de um mês estará lá sua estante. Um mês, seu Joaquim! Tudo isso? Veja se reduz esse prazo. A estante é grande, dá muito trabalho... Digamos, três semanas. Ferreira Gullar. A estante. In: A estranha vida banal. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989 (com adaptações). Prof. Terror
Questão 4: INSS 2016 Técnico do Seguro Social (banca CESPE) No que se refere aos sentidos do texto I, julgue os próximos itens. O trecho dá muito trabalho (linha 18) constitui uma referência de seu Joaquim à confecção da estante, tarefa que, segundo ele, seria trabalhosa. Prof. Terror
Questão 5: INSS 2016 Técnico do Seguro Social (banca CESPE) De acordo com as informações do texto, é correto inferir que seu Joaquim era analfabeto, uma vez que ele desenhou o endereço na nota. Prof. Terror
Questão 6: INSS 2016 Técnico do Seguro Social (banca CESPE) A expressão armar ali a minha tenda (linhas 2 e 3) foi empregada no texto em sentido figurado. Prof. Terror
Questão 7: INSS 2016 Técnico do Seguro Social (banca CESPE) De acordo com as informações do texto, Vinicius de Moraes passou a morar no apartamento onde antes residia Mário Pedrosa. Prof. Terror
Questão 8: INSS 2016 Técnico do Seguro Social (banca CESPE) O momento de hesitação (linha 11) vivido pelo narrador deveu-se ao medo de informar o endereço a um desconhecido. Prof. Terror
Bibliotecas sempre deram muito o que falar. Grandes monarquias jamais deixaram de possuir as suas, e cuidavam delas estrategicamente. Afinal, dotes de princesas foram negociados tendo livros como objetos de barganha; tratados diplomáticos versaram sobre essas coleções. Os monarcas portugueses, após o terremoto que dizimou Lisboa, se orgulhavam de, a despeito dos destroços, terem erguido uma grande biblioteca: a Real Livraria. D. José chamava-a de joia maior do tesouro real. D. João VI, mesmo na correria da partida para o Brasil, não se esqueceu dos livros. Em três diferentes levas, a Real Biblioteca aportou nos trópicos, e foi até mesmo tema de disputa. Prof. Terror
Acerca de aspectos linguísticos e dos sentidos do texto acima, julgue os itens que se seguem. Questão 9: INSS 2016 Técnico do Seguro Social (banca CESPE) Princesas e diplomatas eram valorados conforme a qualidade das bibliotecas que seus países possuíam e a parcela dos livros que estavam dispostos a ceder em negociações diversas. Prof. Terror
Acerca de aspectos linguísticos e dos sentidos do texto acima, julgue os itens que se seguem. Questão 10: INSS 2016 Técnico do Seguro Social (banca CESPE) A Real Livraria foi erguida com os destroços resultantes do terremoto que atingiu Lisboa, como símbolo da força de Portugal na superação da tragédia que acabava de assolar o país. Prof. Terror
Acerca de aspectos linguísticos e dos sentidos do texto acima, julgue os itens que se seguem. Questão 11: INSS 2016 Técnico do Seguro Social (banca CESPE) A expressão essas coleções (linha 4) retoma, por coesão, o termo Bibliotecas (linha 1). Prof. Terror
LÍNGUA PORTUGUESA Aumentar idade mínima para compra de cigarro evita vício em jovens UOL, 03/04/2015 Aumentar a idade mínima permitida para comprar legalmente cigarros pode ter um efeito drástico no uso do tabaco por adolescentes, especialmente de 15 a 17 anos, segundo um estudo da Universidade de Michigan, divulgado pelo Institute of Medicine. O impacto na saúde pública também seria relevante. O levantamento aponta que usuários mais jovens são, geralmente, mais suscetíveis a pegar carona nos hábitos dos amigos e conseguir cigarros com eles, sendo que poucos compram cigarros ilegalmente. Apenas quando atingem a idade adulta, por volta dos 25 anos, é que passam a fazer mais escolhas por conta própria. Embora o desenvolvimento de algumas habilidades cognitivas seja atingido aos 16 anos, as partes do cérebro mais responsáveis pela tomada de decisão, controle de impulsos e susceptibilidade dos colegas e conformidade continuam a desenvolver-se até os 25, explicou o professor Richard Bonnie, responsável pela pesquisa. Prof. Terror
Dos fumantes pesquisados, 90% dizem ter começado a fumar antes dos 19 anos. A maioria dos outros experimentou o primeiro cigarro antes dos 26, o que sugere que dificilmente uma pessoa se tornará fumante após os 25 anos. Segundo simulações apresentadas no relatório, se o aumento na idade mínima ocorresse hoje nos Estados Unidos, haveria mudanças significativas na quantidade de jovens fumantes em 2100. Mais precisamente, se a idade mínima passasse para 19 anos, haveria uma diminuição de 3% no total de fumantes. Se passasse para 21, cairia 12%. E, caso fosse para 25 anos, o número de fumantes diminuiria 16%. Nos Estados Unidos, onde a pesquisa foi realizada, a maioria dos Estados permite a compra do cigarro a partir dos 18 anos. Alguns (Alabama, Alasca, Nova Jersey e Utah) permitem a partir dos 19, e a cidade de Nova York aumentou a idade mínima para 21 anos. Prof. Terror
Se a idade mínima aumentasse para 21 anos nos Estados Unidos, haveria menos 249 mil mortes prematuras entre pessoas nascidas entre 2000 e 2019 e pelo menos 45 mil mortes a menos por câncer de pulmão no período, segundo o relatório. Ao avaliar as implicações na saúde pública pelo aumento da idade mínima para acessar os produtos do tabaco, este relatório tem como objetivo fornecer a orientação científica de que Estados e municípios precisam ao avaliar novas políticas para atingir o objetivo final, que é a redução e a eventual eliminação do uso de tabaco por crianças e pelos jovens, disse Victor Dzau, presidente do Institute of Medicine. Fonte: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/reda-cao/2015/04/03/permitir-cigarro-depoisdos-21-anos-evita-vicio-em-a-dolescentes-diz-estudo.htm Prof. Terror
Questão 12: EBSERH 2015 Advogado (banca AOCP) 1- De acordo com o texto, é correto afirmar que : (A) O aumento da idade mínima permitida para comprar tabaco não é bom para a saúde da humanidade, pois pode ter um efeito drástico. (B) Se houver aumento na idade mínima permitida para comprar cigarros haverá também menos jovens fumantes e, consequentemente, menos doenças e mortes. (C) Em Nova York é possível que as doenças aumentem e haja mais mortes, pois a cidade aumentou a idade mínima para 21 anos. (D) Morrem em torno de 249 mil pessoas por ano nos Estados Unidos devido ao câncer de pulmão causado pelo tabaco. (E) É impossível uma pessoa se tornar fumante após os 25 anos de idade. Prof. Terror
Questão 13: EBSERH 2015 Advogado (banca AOCP) Assinale a alternativa correta referente à pesquisa realizada sobre a idade mínima para comprar cigarros. (A) A pesquisa foi realizada pelo Institute of Medicine. (B) Conforme a pesquisa, usuários mais velhos têm mais facilidade de se convencerem a fumar do que os jovens. (C) A maioria dos Estados, nos Estados Unidos, permite a venda do cigarro a jovens que têm a partir de 16 anos. (D) A pesquisa foi realizada na Inglaterra. (E) O responsável pela pesquisa é o Professor Richard Bonnie. Prof. Terror
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