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Transcrição:

República do Angola Ministério das Finanças Serviço Nacional das Alfândegas Circulará - Todas as Estâncias Aduaneiras; * Representanles dos Declafantes - Agentes de Navegação Transitários ASSUNTO Procedimentos para a apresentação, declaração, desaifandegamento e remoção de mercadorias dos locais de depósito temporário N 6 A /DPP/SMA/2014 Havendo necessidado de se disciplinar a matéria referente à apresentação, declaração, desaifandegamento e remoção de mercadorias dos locais de depósito temporário uma vez que os referidos recintos, são considerados locais de depósito temporário de mercadorias objecto de comércio Internacional; Considerando que o Código Aduaneiro em vigor, conjugado com o Decreto Executivo Conjunto n 12/95 de 28 de Abril, prevê a obngatoriedade de se comunicar com antecedência, a chegada das mercadorias ao território nacional, de submete-las a despacho, concluir o processo de desaifandegamento e remove-las dos locais de depósito temporário dentro dos prazos previstos por lei; Convindo assegurar o cumprimento cabal das provisões dos diplomas legais acima mencionados por parte dos representantes de terceiros, particulares e entidades colectivas (indeperdentemente do seu ramo de actividade) e demais intervenientes na cadeia do comércio internacional, no que toca <íes : gnadamente às questões e situações que antecedem os processos de contencioso administrativo; Peto exposto e nos termos da» disposições conjugadas da a inea e) do n c 1 do artigo 19. e da alínea c) do n 2 do artigo 22 do Código Aduaneiro, aprovado pelo Decreto-Lei n. 05/06, de 01 do Outubro, determino: 1. Sào aprovados em ane» à presente Circular, e dela fazendo parte integrante a tabela de procedimentos, bem conto os mapas anexos; 2. Para efeitos do disposto na Circular e na tabela de procedimentos anexa, entende-se por: a. Apresentação: comunicação à autoridade aduaneira da chegada de mercadorias e / ou meios de transperte à Estância Aduaneira ou outro local de chegada aprovado por aquela autoridade, de acordo com as modalidades previstas no Código Aduaneiro; b. Declaração: acto pelo qual o declarante ou o seu representante manifesta a vontade t ^ suteriar certô rnefcedoria ou-meio de transporte a determinado regime aduanetro t R«Ier»M A6**> Ha J. Ctia Por-»l SJ Tri*fcwi jwmajnwtt r«<*244}íh JT.-WJ < o» i tib3iwitn U-ÍS. i»j*

indica os elementos cuja menção 6 legalmente exigida para a aplicação desse regime, ut.ízancjo para o efeito a forma e modalidade previstas no Código Aduaneiro; c. Desalfandegamento: cumprimento das formalidades aduaneiras necessárias para introduzir em hvre circulação mercadorias e/ou meios de transporte importados ou para permitir a sua exportação ou a sua sujeição a outro regime aduaneiro; d. Remoção: acto pelo qual, após ter concluído o processo de desalfandegamento da mercadoria por intermédio da tramitação de uma declararão aduaneira ou após ter sido concluído o processo de contencioso administrativo, a mercadoria ó efectivamente retirada do local de depósito temporário; e. Mercadoria: todos os produtos designados na Pauta Aduaneira tais como as matérias-primas, artigos manufacturados, produtos semi-acabados, produtos acabados ou outras coisas incluindo nomeadamento, meios de transporte, peças e acessórios, salvo se do contexto resultar outro sentido; f. Mercadoria perigosa: mercadoria contendo substâncias tóxicas, explosivas, inflamáveis e outras que constituam perigo para a segurança das pessoas e das instalações portuárias, aeroportuárias, postos fronteiriços, bem como a saúde pútóca e que constam do anexo 1 a presente Circular, e se enquadram nas classes seguintes: Classe 1 - M ateriais e objectos explosivos; Classe 2 - Gases; Classe 3 - Líquidos inflamáveis; Classe 4-Outros produtos inflamáveis; Classe 5 - Substâncias oxidantes e peróxidos orgânicos; Classe 6 - Substâncias tóxicas, venenosas e/ou infecciosas; Classe 7 - Matérias radioactivas; Classe 8 - Substâncias corrosivas; ou Classe 9 - Substâncias perigosas diversas. g. Mercadoria demorada: qualquer mercador.a mantida em local de depósito temporário para além dos prazos estabelecidos na legislação vigente, em virtude de não ter sido sujeita a qualquer regime aduaneiro, não ter cumprido com a obrigação de pagamento de direitos e demais imposições aduaneiras dev.dos nos prazos previstos ou mesmo tendo cumprido comas obrigações se mantém nos kxais de depósito temporário p3ra além dos prazos legais; h. Mercadoria perecível: mercadoria que pela sua natureza ou composição, necessitam de condições especiais de temperatura para a sua conservação [vide exemplos que constam do anexo 2 à presente Circular); i. Local de depósito temporário: locais ou Instatoções composbs por um ou mais edifícios, contíguos ou separados devid3menle isolados por vedação, contanto que sujeitos ao controlo e supervisão das Alfândegas e indicados e aprovados para o armazenamento de mercadorias que aguardam a condusão das formalidades aduaneiras. f ftcitcrta AtatóNo 2. CuoPctuiWo IIM. I mit. Aípti T«ltfeMr (044)222 FKItaHDWIWUJmtt F«(044)252 JT.NOO ««Ml KlOMlÍKtJuaXi#} P»jJC*U

3. A presente Circular visa disciplinar a matéria referente ao cumprimento dos prazos e das formalidades aduaneiras que devem ser concluídas relativamente às mercadorias que se encontram em depósito temporário. 1. Rca revogada a Circular n. 83/DPP/SNA/13, de 17 de Maio, que aprovou Procedimentos para a apresentação, declaração, desalfandegamento e remoção de mercadorias dos locais do depisito temporário. 5. A violação das disposições da presente Circular e dos seus anexos é passível de instrução do competente processo fiscal, nos termos do Código Aduaneiro vigente. Cumpra-se. SERVIÇO NACIONAL DAS ALFÂNDEGAS, em Luanda, aos 03. MAR?fJH Ru Tmu No i. C*t» PcI No I}»«, LitMd*. Ajijcía (»24«)22J»C]iy}JJ)$4JIWJ)m?2 Fm (»244)U2)77éOO rf^íusáuxxta; *»««rinriiíifrfunrn Pjjjfai)

TABELA DE PROCEDIMENTOS t 1. RESPONSABILIDADE DO AGENTE DE NAVEGAÇÃO'NA APRESENTAÇÃO DAS MERCADORIAS Ref. Procedimentos Doc.de Referência 1.1 0 agente de navegação deve submeter os manifestos de carga nos Departamentos de Navegação e Controlo Aduaneiro ou nas Secções de Navegação e Controlo das Estânáas Aduaneiras de chegada dos meios de transporte nos prazos seguintes: Até 48 horas antes da chegada do meio de transporte no porto de procedência; 5 dias antes da chegada da embarcação (caso se trate de mercadoria de grupagem); e No momento da chegada: para as aeronaves e meios de transporte terrestres. 1.2 Os manifestos de carga perigosa que se destinam ao nosso território devem ser enviados à Secçôo de Navegação da Estância Aduaneira de desa-fandegamento da mercadoria, devidamente preenchido, até 72 horas antes da data de chegada do meio de transporte ao território nacional. 1.3 Os manifestos de carga dos meios de transporte maritimo devem ser submetidos sob o formato electrónico utilizando o Sistema de Gestão Electrónica de Manifestos de Carga (SIGEMAC). 1.4 Se o meio de transporte tiver mercadoria perigosa, o agente deve submeter a declaração de carga perigosa correspondente no prazo previsto no ponto 1.1. 1.5 Os agentes devem igualmente submeter a lista dos contentores que se encontram a bordo da embarcação. j 1.6 Os invólucros, contentores, embalagens ou outros recipientes onde estão acond.cionadas mercadorias consideradas como perigosas, devem estar devidamente sinalizados ccm um dos símbolos constantes do mapa anexo à presente Circular. 1.7 A$ mercadorias em trânsito devem ser devidamente mencionadas e identificáveis no manifesto de carga correspondente. 2. RESPONSABILIDADE DA SECCAO DE NAVEGAÇAO APÓS A APRESENTAÇÃO DA MERCADORIA Roí. Procedimentos Doc. de Referência 0 resultado obtido da reconciliação de manifestos feita peto técnicos da Secçãe de Navegação, deve ser enviado para Secçãó dè Conbclo Aduaneiro, sób ó formato de üm mapa QU< * ut T«rro Aíjs» No. 2, Cmu tasal Ho 125-4. Uan4t. Afgsti Tcli<#*t {*?44)2J:>WtíC/22?»4M7/222 )1» fit: (*244)222 J726M

deve conter as informações seguintes: data de chegada; descrição da mercadoria;. nome do importador,. sigla do contentor,. nome do exportador,. número da contramarca do meio de transporte; propriedade dos contentores (de linha ou de importação definitiva); número do documento de transporte correspondente (conhecimento de embarque, carta de porte, etc); e tocai de depósito temporário onde a mercadoria se encontra armazenada. 3. RESPONSABILIDADE DOS DECLARANTES E/OU DOS SEUS REPRESENTANTES NA DECLARAÇÃO DE MERCADORIAS Roí. Procedimentos Doc.do 3.1 Depois da date de chegada da mercadoria ao Pa's, a declaração aduaneira deve ser submetida dentro dos prazos legais seguintes: 48h para a mercadoria considerada perigosa;. 13 dias para a mercadoria perecível;. 30 dias para a mercadoria geral importada pela via terrestre ou aérea; o 60 dias para a mercadoria geral importada pela via marítima. Referência Art. 1. 0,4. e5. Dec. Exec. Conj. n. # 12/95 de 28 de Abril 3.2 As mercadorias arrecadadas em regime de trânsito, podem ficar Art. V e 3. # nos locais de depósito temporário durante o período máximo de 30 Dec. Exec. dias contados a partir da data de chegada. Conj. n. 12/95 de 28 de Abril Findo o prazo acima referido, as mesmas devem ser transferidas pa f a o seu destino final e permanecer num local de depósito temporário durante o periodo máximo de 1 ano contado a partir da date de chegada Terminado o prazo referido no parágrafo acima, as mercadorias devem ser desalfandegadas nos termos dos procedimentos aduaneiros em vigor. 33 Findo os prazos acima referidos, a mercadoria considera-se Art 10. Dec. demorada e como tal pode ser confiscada peto Estado. Exec. Conj. n. 12/95 do 28 do As mercadorias confiscadas podem ser vendidas em hasta pública Abril e art. 45. ou distribuídas a serviços do Estado. e 477. Cod. Ad. 3.4 As dedarações aduaneiras de mercadoria perigosa podem ser Circular sobre o submetidas mediante o uso do código do tratamento 600, nos desembaraço tenros dos procedimentos em vigor. prévio do 1 ------- 1 ---- 1 mercadorias ' J.CUuaNialSo 12 J4.1 AjfcU TrlffcMr{04«)J23»CIIMJ2)M2l7/:2JJWí2 7*r {.J«l)272 JTJíM ««uil rtrtjülíjbutxjt. wrteii rííjlííaííujxtu

3.5 Nos casos em que a mercadoria perigosa não (cr desaií3ndegada antes da sua chegada ao território nacional, deve ser declarada utilizando 0 procedimento para 0 desaiíandegamento urgente de mercadorias. 3.6 Se a declaração aduaneira for submetida etecironicamente por intermédio do Sistema de Aceitação Electrónica de Documentos Únicos (SAEDU), a mercadoria considera-se declarada a partir da data que consta no relatório de aceitação do documento único. A declaração aduaneira em papel deve ser submetida no dia em que foi submetida electronicamente. 3.7 Se a declaração aduaneira (or submetida depois do prazo legal expirar, 0 despachante deve dirigir-se ao Departamento do Contencioso Aduaneiro (DCA) para se assegurar de que a mercadoria ainda pode ser declarada. 3.8 0 despachante deve pagar os encargos aduaneiros devidos no Art. 45.1 e n. 0 3 prazo de 10 dias úteis após a emissão da nota de liquidação. do art. 78. do Código 3.9 Após 0 pagamento dos direitos e demais imposições devidos e a emissão da nota de desaiíandegamento correspondente, 0 declarante ou 0 seu representante deve retirar a mercadoria do local de depósito temporário. Caso não aconteça, a mercadoria será classificada como demorada e como tal, confiscada pelo Estado. Aduaneiro Art 45. do Código Aduaneiro 4. RESPONSABILIDADE DOS FUNCIONÁRIOS DO DEPARAMENTO TÉCNICO OU DA SECÇÃO TÉCNICA Ref. Procedimentos Doc. de Referência 4.1 Os funcionários devem assegurar-se de que a declaração aduaneira esteja a ser submetida dentro dos prazos legais de armazenagem. 4.2 Se os funcionários identificarem anomalias na declaração aduaneira em papel, devem recebô-la, digita-la e solicitar esclarecimentos ou documentos adicionais ao declaranle ou ao seu representante, por intermédio de um aviso de rejeição ou de um questionário. 4.3 Se a declaração em causa for submetida depois do prazo máximo de armazenagem, devem solicitar ao despachante que se des oque até ao DCA ou ao DNCA com vista a assegurar-se de que a mercadoria ainda pode ser declarada. 4.4 Os funcionários do Departamento Técnico ou dá Seccão Técnica N. 3 do Art. RnT«rtí* No 3. Cmi Poro) No I3M. Uaità, Aígsla T«kfe«:(»Mi)2n»«inanjwíiT/iHj)M9a r»«{omwnvwo c rii «ísíjílítóttlxím.»«** *- fxtijtllaltuisí.to l'jj >11)

devem igualmente assegurar-se de que os encargos aduaneiros 78. do Código sejam pagos dentro do prazo de 10 dias úteis, contados a partir da Aduaneiro data da emissão da nota de liquidação. 4.5 Se o pagamento não for feito dentro do prazo, os funcionários da Secçáo de Recepção e Digitação devem comunicar esse íacto ao Departamento do Contencioso Aduaneiro e ao Departamento de Navegação e Controlo Aduaneiro. Rcf. 5. RESPONSABILIDADE DA SECCÀO DE CONTROLO ADUANEIRO Procedimentos Doc. de Referência 5.1 Depois da reconciliação dc manifestos realizada petos funcionários da Secçào do Navegação e do cruzamento das informações obtidas junto dos terminais portuários ou aeroportuários, os funcionários devem reencaminhar o mapa elaborado pela Secção de Navegação, para o local de depósito temporário e solicitar a separação e posicionamento dos contentores, paletes ou volumes para que se realize o devido loleamento 5.2 0 mapa de loleamento, deve conter, entre outras, as informações seguintes:. data de chegada;. número da contramarca do meio de transporte;. nome do exportador;. sigla do contentor;. descrição detalhada da mercadoria; nome do importador;. número do documento de transporte; loca! de deposito temporário ende a mercadoria se encontra;. número dos selos da linha e do selo aduaneiro que se apôs (caso se trate de mercadoria acondicionada em contentores); e. prazo de vaidade (caso se trate de mercadoria perecível). 5.3 Os funcionários aduaneiros devem igualmente t rar fotografias que facilitem a identificação do invólucro (contentor ou volume) e da mercadoria, e arquiva-las junto do mapa de Icteamento das mercadorias. 5.4 De regresso a seccào, os funcionários devem aferir se entretanto as mercadorias loteadas não foram declaradas. Se não existirem declarações aduaneiras, os funcionários devem imprimir o relatório do SearchTims correspondente aquele dccumento de transporte, contentor ou outro. Art. 465. Ccd. Aduaneiro Sé existirem declarações ãcíuarie.ras. os- funcionários Uèvem «n«il RMTemtAJbMoNa?.Cuí Ft-.aJSe UM.Lmoí*, Auela Tdttotr(*24<)?}]WOJ10021 )»4J17/J22 )WW F*x (.N4)jjj J72WO. vtt* *>f>x4líieí mívo F*JÍC»1>

analisar o espelho e o historiai do OU com vista a aíerk se o prazo para o pagamento dos direitos e demais imposições jà expirou. Caso o prazo para o pagamento dos encargos aduaneiros já tenha expirado, os funcionários devem observar os passos seguintes: imprimir o espelho e o historiai correspondente; e comunicar a informação ao Departamento ±> Contencioso per intermédb de um mapa. Obs: uma vez que nessa fase as mercadorias cujas notas de liquidação entraram em mora ainda nào são eíectivamenle demoradas, o mapa referido, acima nào pode ser confundido com um mapa de loteamento. Logo, as mercadorias em questão não podem constar do mapa de loteamento que se vai enviar para o DCA. 5.5 Findas essas análises, o mapa de loteamento manuscrito deve ser digitado o enviado para o DCA acompanhado das fotografias, historiais o relatórios do SearchTims. 5.6 A versão electrónica do mapa de loteamento e do mapa do mercadorias com notas de liquidação expiradas, deve igua! mente ser encaminhada para o Chefe do DCA. 5.7 Ao receber o mapa das declarações aduaneiras que aguardam pagamento (mapa enviado peto Departamento Técnico) os funconârios da Secção de Controlo Aduaneiro devem assegurarse de que as mercadorias em questão ainda se encontram no local de depósito temporário e proceder ao seu loteamento. 5.8 Os funcionários da Secçào de Controlo Aduaneiro devem se assegurar que as mercadorias nào permaneçam nos locais de depósito temporário, após a emissão da nota de desalfandegamento correspondente. 5.9 Caso existam mercadorias nessas condições, o mapa correspondente deve ser enviado para o Departamento do Contencioso Aduaneiro. 6. RESPONSABILIDADE DOS DECLARANTES E/OU DOS SEUS REPRESENTANTES NA SEPARAÇÃO DE MERCADORIA DEMORADA Roí. Procedimentos Doc. do Referência 6.1 0 processo de desalfandegamento correspondente deve ser concluído dentro dos prazos legatmente estabelecidos. 6 2 Recorda-se que as mercadorias demoradas que se destinam aos Serviços do Estado, podem nào ser publcadas em Edital no Jornal de Angola. VM 7ema Na 5. Cito Pw»il Ho 1224, LIUIKS). Ar.galâ T.l.íox» ( J«)72:>MIWJnJ945l7/nn»4«fi«.(»2M)tt2)7?U0 f it^alvafi *v n : vtfcm PJqldal)

6.3 Os proprietários das mercadorias demoradas podem submete-las Art. 484 Cod. a Aduaneiro despacho mesmo depois de anunciada a sua venda. 6.4 Para o efeito, devem solicitar a sua retirada da listado mercadorias demoradas, mediante requerimento submetido junto dos Serviços Regionais, pagando as quantias exigidas por Sei. 6.5 0 pedido em questão deve ser submetido até ao prazo máximo de 10 dias úteis após a publicação do Edital no Jornal de Angola. 6.6 Os donos podem ainda,-no mesmo requerimento, solicitar a inspecção física da mercadoria no momento da sua remoção. Se o importador quiser que se inspeccione a mercadoria, deve informar o Departamento do Contencioso Aduaneto com 48 horas de antecedência. 6.7 Caso o dono não veja necessidade de so eíectvar a inspecção física da mercadoria, será da sua responsabilidade qualquer situação imegular que se registar apôs o desalfandegamento da mercadoria. Rua Tmu Abn» N* :,C*.xa Petul H» 1ÍM, luavii, Aftf^a (tí«í)^j>wl*>7:n»«3l7/222)»<9j Fm (OU) 222 )Vm e-itil lajoôulv-ítu tua; w«hft nrftjtlitüiujkx i*jg riç*d»u

Anexo 1 - Classes o oxemplos do mercadorias perigosas Classo 1 - Materials c objectos oxplosivos Materiais o objectos que representam perigo de incêndio de grandes proporções ou que contém agentes explosivos (ex. pólvora, armas, bombas, fogos de artificio, detonadores, dinamite, fusíveis, foguetes de iluminação, balas ou ainda munições...). Classe 2 Os gases Gases inflamáveis, inflamáveis nãotóxicos e tóxicos (ex. equipamentos de acampamento ou de expedição designadamente as botijas de metal que contenham gases comprimidos inflamáveis, gás de cozinha, inseebeidas, isqueiros, objectos que contenham combustível, hidrogénto, dispositivos de gás lacrimogêneo, lampiões, extintores de incêndio contendo dióxido de carbooo ou nitrogênio, cloro ou ainda flúor). Classo 3 - Os líquidos inflamáveis líquidos ou misturas de líquidos corteodo sólidos em solução ou suspens suspensão (ex. acetona, compostos de limpeza, gás de isqueiro, solventes, gasóleo, tintas, benzina, líquidos para aquecimento. tira-nódo3s nódo3s e diíuentes de tintas, vernizes, colas, potdores, esmaltes, derivados de petróleo, recargas de isquei ueiros, gasolina, álcool etilico, resinas ou ainda lacas... Classe 4-Os outros produtos inflamáveis Materiais e objectos sól.dos inflamáveis, espontaneamente inflamáveis ou que libertam gases Innayi&7êt3"a3'~contactg~com 3'~contactg~com-a água após contacto com uma xhama~ou com o ar, serrr fuatertua&naeho 2.CMUPMU1NO 1JM. liuiki*. AJJUJ TtklcMi (OOHS }«!* ymjl7.7jí»» <«f.«e rw.i icksuhfcjtoxma. J7MOO Pjç 13 As 11

/V necessidade de chama ou faísca (ex. resíduos de borracha, enxofre, carváo, serpentinas antimosquitos, algodão oleoso, fósforos de qualquer tipo, inclusive os de segurança, produtos para a elafcoracáo de explosivos e cõnoras. fertilizantes ou materiais aplicados no scto para enriquecè-lo de substâncias químicas essenciais à vida das plantas, soda cáustica ou outros produtos utilizados na fabricação de sabão e detergentes...). 4 1 ------------------- 1 Uh orgânicos) Matérias combustíveis que aceleram a combustão, ao libertarem facilmente o oxigênio ou produtos muito instáveis que, corn o aumento de temperatura, podem se decompor e Itbertar gases inflamáveis ou tóxicos, causando uma explosão, com risco de incêndio (ex. produtos tipicamente usados na produção de fermento alimentar ou para gerar água potável, nitrato de potássio contido nomeadamente na pótvora preta. sub$tând3s utitoadas nomeadamente na pirotécnica, na elaboração explosivos e combustíveis de mísseis e na produçáo de herbicidas ou matéria prima utilizada ncmoadamente na produção dc desinfectantes...). > w Classe 6 As substâncias tóxicas / venenosas ingeridas, inaladas ou se entrarem em contacto com a pele ou podem provocar doenças cm seres humanos ou animais, podem causar infecções o poluição das águas (ex. produtos para tratamento o protecção da madeira, metanol utilizado nomeadamente como diluente de tintas, resinas ou adesivos, veneno de rato, mercúrio, insectiddas, pesticidas). /ÍK ' k rooai? /Év v«s?y Q Classe 7 As matérias radioactivas Qualquer material cuja actividade específica seja superior a 70 kbq/kg e que pode originar lesões graves ou morte (ex. material fóssil tal como o Urânio 235, Césio 137, Cobalto 60 ou Tódo 232 ou ainda o urânio empobrecido...). & /OÍIDIVEX kss/ ------------ /XFlSStUE Classe 8 As substâncias corrosivas Su* Ttrrn K!*n S*. J.C«uu fntalíi» 1254. I tir-u TfkteM (044)2USK1ICAn 5WJIVJJ2 WWW Fm (041)222 jryxo 0*1 Bf^lmltama; «-Auit KmAtizàuuxua = *311*1)

Substâncias que, por acção quimica, causam danos graves quando em contacto com tecidos vivos ou, em casos de derrame, danificam, ou mesmo deslroem outras cargas ou o meio de transporte (ex. ácido sulturico. ácido clorídrico, produtos utiüzados para o tratamento de água, produção de detergentes e satôes, produtos utiüzados na produção de fertilizantes, produtos de limpeza líquidos corrosivos, diluenle de fernjgem/profiláticos corrosivos, diluenles de tinta corrosivas...). Classe 9 - As substâncias perigosas diversas Restantes substâncias ou matérias perigosas que podem representar perigo para o Homem ou para o ambiente mas que não se enquadram nas restantes categorias de risco (ex. produtos quentes, amianto contkio nomead3mente nos gessos e estuques utilizados na construção civil, pós finos que podem provocar danos às vias respiratórias, pilhas de iitio ou outras matérias perigosas para o ambiente...). i Ri» Tcim àíkjo Nj :,C«m fcitl N» 1354, Uur.lt. A»fpi* T«Wjh». (t3«)j}2}?jibyíjlwji7/7n f x (.J4t)J23 3)3«0 coiiit HÍ&À(*3ÍtU.t\X3. wruiat».» * tlfw^tmv to P49