Mara Rúbia Keller Sartori

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Transcrição:

Curso De Atualização Em Boas Práticas De Farmácia Hospitalar Modulo I Comissão de Farmácia Hospitalar - 2012 Modulo 1 SELEÇÃO DE MEDICAMENTOS E MATERIAIS PARA A SAÚDE Mara Rúbia Keller Sartori Comissão de Farmácia Hospitalar - 2012 1

bem estar do O bem-estar paciente é o objetivo máximo da assistência em saúde. úd Dados históricos França estudo mostra que dos 508 novos produtos, 70% não apresentavam vantagens terapêuticas (1981-88) FDA de 348 novos medicamentos medicamentos- 3%(12) apresentavam contribuição ou inovação terapêutica. (1975-84) 2

Dados históricos Países nórdicos 1.000 a 2000 medicamentos disponíveis Itália, Alemanha e França 5.000 a 10.000. Brasil 20.000 a 45.000 OMS recomenda 300 a 400 substancias farmacologicamente ativas para tratar às necessidades - Lista Básica de Medicamentos Essenciais CICLO LOGÍSTICO EM FARMÁCIA HOSPITALAR PNM (PORT. 3916/1998) Seleção Programação Revisão da Seleção Monitorização Aquisição Medicamento Administração Armazenamento Prescrição Mistura / Preparo e Dispensação Distribuição 3

PADRONIZAÇÃO X SELEÇÃO PADRONIZAÇÃO Ato ou efeito de padronizar. Redução dos objetos do mesmo gênero a um só tipo, unificado e simplificado simplificado, segundo um padrão ou modelo preestabelecido. SELEÇÃO Ato ou efeito de selecionar; Escolha fundamentada SELEÇÃO DE MEDICAMENTOS E MATERIAIS PARA A SAÚDE I Uso U R i l de d Medicamentos M di t IRacional Conferência de Experts da O.M.S. em Nairobi (1985) Medicamento adequado: eficaz, inócuo e de qualidade 4

II-Conceito segundo a OMS: A SELEÇÃO DE MEDICAMENTOS é um processo contínuo, multidisciplinar e participativo que deve desenvolverse baseado na eficácia, segurança, qualidade e custo dos medicamentos a fim de assegurar o uso racional dos mesmos. (ORGANIZACIÓN PANAMERICANA DE LA SALUD, 1987). SELEÇÃO DE MEDICAMENTOS E PRODUTOS PARA A SAÚDE ASPECTOS A SEREM ANALISADOS Epidemiológicos Clínicos Farmacodinâmicos Farmacocinéticos Econômicos Logísticos 5

III- Objetivos da Seleção De Medicamentos 1- Promover o uso racional de medicamentos e assegurar o acesso aos fármacos seguros, efetivos e com qualidade; 2- Diminuição dos custos do tratamento 33 Maior controle do uso dos medicamentos e promover estudos de utilização de medicamentos; 4- Seleção de medicamentos: critérios científicos e econômicos; 5- Padronizar condutas terapêuticas com base em evidências científicas; 6- Desenvolver mecanismos de gestão g de risco q que assegurem um aumento da segurança e eficiência do plano terapêutico e garantam qualidade na assistência; 6

IV- Critérios para Seleção 1. Selecionar medicamentos com níveis elevados de evidência sobre segurança e eficácia clínica; 2. Eleger medicamentos de menor toxicidade relativa e maior comodidade posológica; 3. Resguardar a qualidade, custo do tratamento/dia e o custo da duração do tratamento sejam menores; 4.Evitar a inclusão de associações fixas; 5. Escolher dentre medicamentos de mesma ação farmacológica farmacológica, um representante de cada categoria química ou com característica farmacocinética e/ou farmacológica diferente, e com vantagem no uso terapêutico; 6. Priorizar formas farmacêuticas que proporcionem maior possibilidade de fracionamento e adequação à faixa etária; 7

7. Realizar a seleção de antimicrobianos em conjunto com a CCIH e SFH; 8. Participar da seleção de germicidas hospitalares em conjunto com a CCIH e SFH; 9.Padronizar medicamentos pelo nome do princípio ativo adotando a DCB ou na falta desta, usar a DCI; 10. Revisão periódica do guia com critérios de inclusão e exclusão bem definidos. V- Estratégias para a execução Comissão de Farmácia Terapêutica (C. F. T.) e Órgão assessor com caráter consultivo e deliberativo, multidisciplinar, que servirá como linha oficial de comunicação entre o corpo clínico e o S.F.H. Deverá ser constituída por instrumento legal. 8

VI- Atribuições da CFT 1) 2) 3) 4) Determinar patologias l t prevalentes. Estabelecer normas e procedimentos para a seleção. Selecionar medicamentos adequados. Desenvolver um GF e difundí-lo. 5) Permanente atualização do GF. 6) Estabelecer normas de conservação, prescrição, dispensação e administração dos medicamentos. 7) Avaliar a qualidade de uso. 9

8)Estabelecer programas educativos. 9) Regular R l a utilização tili ã restringida t i id d de determinados medicamentos por: risco de emprego; necessidade de diagnóstico especializado; custo; necessidade de avaliação avaliação. 10) Estabelecer as condições e procedimentos para a utilização de medicamentos não incluídos no GF. 11) Revisar tratamento mesmos. Protocolos e controle de dos 10

12) Regular a atividade promocional d I.F. I F dentro d t da d Instituição. I tit i ã da 13) Avaliar o impacto da sua própria atividade. 14) Elaborar programas de notificação e acompanhamento de reações adversas. VII - Modelos para a Seleção: o modelo tradicional; o modelo estruturado mediante um ê sistema de Guia Farmacoterapêutico; o modelo baseado em concursos públicos e procedimentos diretos o modelo baseado no método Sistema de Análise de Decisão Multiatributos (MAUT - Teoria da Utilidade Multiatributo; SOJA- Sistema de Análise de Avaliação por Objetivo 11

MAUT- TEORIA DA UTILIDADE MULTIATRIBUTO Critérios de Avaliação do Fármaco: Custo; Eficácia clínica; Esquema posológico; Incidência e severidade de efeitos adversos; Interações medicamentosas; SOJA- SISTEMA DE ANÁLISE DE AVALIAÇÃO POR OBJETIVO Estudos clínicos, indicações aprovadas e tempo de comercialização; Farmacocinética; Aspectos farmacêuticos; Critérios específicos de é íf d classe l terapêutica. 12

VIII-Guia Farmacoterapêutico (GF) F t de d b l Formato: bolso Índice Objetivos do GF Instruções de manejo Componentes da GFT Organograma da FH Normas. Corpo do Guia relação de medicamentos selecionados, nome genérico, nome comercial, F.F. concentração dos P.A., V.A, precauções na conservação, indicações, contra indicações, efeitos secundários, grupos terapêuticos, posologia, especificação se é necessário requisição especial, normas de administração, compatibilidade e estabilidade. 13

Informações terapêuticas e farmacológicas Informações farmacêuticas Informação clínica adicional - Protocolos - Tabelas - Sensibilidade de Antimicrobianos - Atualização GF Medicamentos são agrupados utilizando se o sistema de classificação utilizando-se ATC (Anatomical Therapeutic Chemical), Nordic Council on Medicine e World g g Health Organization Collaborating Centre for Drug Statistics Metodology. 14

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VIII- Critérios de seleção de medicamentos padronizados Para Inclusão: Selecionar apenas medicamentos de valor terapêutico comprovado (eficácia e segurança), preferindo os de menor to c dade, e aprovados ap o ados pela pe a ANVISA; S ; toxicidade, Evitar multiplicidade de princípios ativos para a mesma indicação terapêutica; PARA INCLUSÃO: Evitar especialidades que sejam associações medicamentosas,, dando ç preferência às monodrogas; Adotar a designação genérica do princípio ativo na lista de padronização; Selecionar medicamentos de menor custo de aquisição aquisição, armazenamento armazenamento, dispensação e controle, sempre priorizando a qualidade; 17

PARA INCLUSÃO: Evitar a padronização de formas farmacêuticas de liberação prolongada exceto quando há prolongada, vantagens terapêuticas comprovadas; Padronizar medicamentos de fornecedores que tenham sido avaliados tecnicamente por grupo interno de credenciamento; PARA INCLUSÃO: Padronizar medicamentos em forma farmacêuticas apresentação e farmacêuticas, dosagem que considerem a comodidade de administração, faixa etária, facilidade para cálculo de dose ou fracionamento, favorecendo a administração dos mesmos e estimulando a adesão do paciente ao tratamento; 18

PARA INCLUSÃO: Selecionar medicamentos cujo custo do inferior tratamento/dia seja inferior, resguardada a qualidade prioritariamente. PARA EXCLUSÃO: Eliminar da padronização os medicamentos que tiveram sua comercialização proibida por órgão competente (nacional ou internacional); Substituir medicamentos q que têm outro, correspondente, com vantagens terapêuticas, de custo ou aquisição; 19

PARA EXCLUSÃO: Despadronizar medicamentos que, em período de tempo determinado, não apresentem consumo que justifique sua manutenção em estoque como padronizado; Eliminar da padronização medicamentos que, em pesquisa interna de vigilância de reações adversas, adversas tenha apresentado índice preocupante de ocorrência destes efeitos em pacientes interna. INDICADORES DE GESTÃO Instrumento de mensuração u od u ação e avaliação para o gerenciamento, avaliação e planejamento das ações em saúde, possibilitando mudanças efetivas nos processos e nos resultados, resultados através do estabelecimento de metas e ações prioritárias que garantam a melhoria continua e gradativa de uma situação ou agravo. 20

Indicador de desempenho: Seleção de medicamentos Pontos críticos Comissão de Farmácia á e Terapêutica não atuante Propostas Estruturar a Comissão de Farmácia e Terapêutica tornando-a soberana e atuante para apoiar a Farmacovigilância INDICADORES NA SELEÇÃO Número de reuniões da CFT (periodicidade) Número de medicamentos e/ou Produtos para saúde não padronizados adquiridos Número de medicamentos e/ou Produtos para saúde incluídos na padronização em determinado período Número de medicamentos e/ou Produtos para saúde úd excluídos l íd na padronização d i ã em determinado período Número de medicamentos e/ou Produtos para saúde padronizados não movimentados nos últimos 6 meses. 21

INDICADORES RELACIONADOS A SELEÇÃO DE MEDICAMENTOS Nome do Indicador: PADRONIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS Fórmula: Número de medicamentos não padronizados adquiridos x 100 Total de medicamentos adquiridos Fontes de Informação: Solicitações de compra de todos os medicamentos Solicitações de compra de medicamentos não padronizados Amostra: Todas as solicitações de compra de medicamentos padronizados e medicamentos não padronizados Responsável: Auxiliar de Farmácia Freqüência de Avaliação: Mensal Setor: Farmácia Objetivo:Avaliar a eficiência da padronização adotada no hospital REFERÊNCIAS CAVALLINI, MÍRIAM ELIAS & BISSON, MARCELO POLACOW. Farmácia hospitalar: um enfoque em sistemas de saúde. Manole: São Paulo, 2002. CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Manual básico de farmácia hospitalar. Brasília: Conselho Federal de Farmácia,, 1997. GOMES, Maria José V. de M. & REIS, Adriano M. M. Ciências farmacêuticas uma abordagem em farmácia hospitalar. São Paulo: Atheneu, 2001. KÜHNER, Denise de Oliveira. Padronização de medicamentos. Disponível em http://www.eurofarma.com.br. MAIA NETO, Julio Fernando. Farmácia hospitalar e suas interfaces com a saúde. São Paulo: Rx, 2005. MARIN, Nelly (org.) Assistência farmacêutica para gerentes municipais. Rio de janeiro: Opas/OMS, 2003. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia básico para a farmácia hospitalar. Brasília, 1994. ORGANIZACIÓN PANAMERICANA DE LA SALUD (Opas). Guía para el Desarrollo de Servicios Farmacéuticos Hospitalarios: selección y formulario de medicamentos. Washington: Opas, 1997 (Serie 5.1). http://www.sbrafh.org.br/ http://www.sefh.es (http://sefh.interguias.com/libros/) http://www.whocc.no/atcddd 22

Obrigada pela atenção. MaraRSartori 23