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Transcrição:

Ministério da Saúde esclarece as principais dúvidas sobre a doença e apresenta recomendações para viajantes internacionais. Fonte: Agência Fiocruz 1. Há casos de influenza A (H1N1) no Brasil? Não. Até o momento, não há evidências da circulação do vírus da influenza A (H1N1) em humanos no Brasil. 2. Que medidas o governo brasileiro adotou frente ao aparecimento de casos de influenza A (H1N1)? Na mesma data em que foi declarada Emergência de Saúde Pública pela Organização Mundial de Saúde, dia 25 de abril, o governo brasileiro acionou o Gabinete Permanente de Emergência de Saúde Pública para orientar ações de monitoramento da situação. O grupo é coordenado pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde e integrado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e pelos ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Relações Exteriores e Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. 1 / 6

Todas as Secretarias Estaduais de Saúde foram acionadas para intensificar o processo de monitoramento e detecção oportuna de casos suspeitos de doenças respiratórias agudas. O Ministério da Saúde ressalta que o País conta, desde 2005, com um Plano de Preparação para Enfrentamento de Pandemia de Influenza articulado com as secretarias estaduais e municipais de saúde. 3. Houve alguma medida com relação aos voos internacionais? Sim. Dentro da aeronave em voo: Todas as providências estão sendo adotadas para que as tripulações das aeronaves orientem os passageiros, ainda durante o voo, sobre sinais e sintomas da influenza A (H1N1). Adicionalmente, a tripulação solicitará que passageiros com esses sintomas se identifiquem à tripulação. Esses passageiros identificados serão encaminhados para os postos da Anvisa ainda no aeroporto. Ao desembarcar, todos os viajantes procedentes das áreas afetadas, recebem folder educativo com informações, em português, inglês e espanhol, sobre os sinais e sintomas, medidas de proteção e higiene e orientações para procurar assistência médica. Complementarmente, a Infraero veicula, nesses aeroportos, informe sonoro. Todos os passageiros vindos de países com ocorrência de casos de influenza A (H1N1) tem sua Declaração de Bagagem Acompanhada (DBA), documento obrigatório preenchido em viagens internacionais, retidas pela ANVISA, desde 24 de abril. A DBA atua como fonte de informações para eventual busca de contatos se for detectado caso suspeito na mesma aeronave. Se o passageiro procedente de áreas afetadas sentir os sintomas em casa ele deve procurar a unidade de saúde mais próxima e informar o seu roteiro de viagem ao profissional de saúde. Além disso, foram adotadas as seguintes medidas: Folders trilíngues (português, inglês e espanhol) estão sendo distribuídos para os aeroportos do país, com informações sobre a gripe; A Infraero está veiculando nos aeroportos avisos sonoros sobre os sintomas da doença e os procedimentos a serem adotados pelos passageiros que chegam e se destinam às áreas afetadas; A partir de 29 de abril, os principais aeroportos do país passam a reproduzir informações sobre a gripe A (H1N1) em seu sistema de televisão; O Ministério da Saúde está contratando os pontos de mídia indoor nos aeroportos disponíveis para a replicação de informações aos viajantes; 4. Como é transmitida a influenza A (H1N1) humana? Este novo subtipo do vírus da influenza A(H1N1) é transmitido de pessoa a pessoa principalmente por meio da tosse ou espirro e secreções respiratórias de pessoas infectadas. 2 / 6

Os sintomas podem iniciar no período de 3 a 7 dias após contato com esse novo subtipo do virus e a transmissão ocorre principalmente em locais fechados. 5. Há uma vacina que possa proteger a população humana contra essa doença? Não. Não existe vacina contra esse novo subtipo de vírus de influenza A (H1N1). 6. Há tratamento para influenza A (H1N1) no Brasil? Sim. Há um medicamento antiviral indicado pela OMS e disponível no Ministério da Saúde que será usado se necessário. O Ministério da Saúde recomenda não ser indicado tomar qualquer medicamento sem orientação médica. 7. O Brasil tem estoque de medicamento para tratamento de pacientes? Sim. O Ministério da Saúde conta com estoque estratégico suficiente para tratamento de casos de influenza A (H1N1). 8. É seguro comer carne de porco e produtos derivados? Sim. A Organização Mundial de Saúde Animal e o Ministério da Agricultura não relataram casos de transmissão da influenza A (H1N1) para pessoas por meio da ingestão de carne de porco. 9. Quais os sintomas que definem um caso suspeito de influenza A (H1N1)? Apresentar febre alta de maneira repentina (maior que 38ºC) e tosse podendo estar acompanhadas de algum dos seguintes sintomas: dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, dificuldade respiratória; E Ter apresentado sintomas até 10 dias após sair de área afetada pela influenza A (H1N1); ou Ter tido contato próximo nos últimos dez dias com pessoa classificada como caso suspeito de infecção humana pelo novo subtipo de influenza A (H1N1). Observação: São áreas afetadas os locais com casos confirmados e divulgados pela OMS ou governos dos países afetados. Contato próximo: indivíduo que cuida, convive ou teve contato direto com secreções respiratórias ou fluidos corporais de um caso confirmado. 11. O que o viajante de voos internacionais deve fazer se apresentar os sintomas? Dentro do voo: se apresentar algum sintoma durante o voo, deve comunicar à tripulação para que o comandante da aeronave informe as autoridades de saúde em solo. Nesses casos, o passageiro com sintoma será recebido, no aeroporto de desembarque, por funcionários da ANVISA e será encaminhado para Hospitais de Referência do respectivo estado, indicados pela Secretaria Estadual de Saúde. Após chegar ao Brasil: se o passageiro apresentar algum sintoma depois de chegar ao país, quando estiver em casa, não devem tomar medicamentos por conta própria e devem procurar a unidade de saúde mais próxima e informar o roteiro de viagem ao profissional de saúde. 12. Quais recomendações do Ministério da Saúde para os viajantes internacionais? 3 / 6

a) Aos viajantes que se destinam às áreas afetadas: Usar máscaras cirúrgicas descartáveis, durante toda a permanência nas áreas afetadas. Substituir sempre que necessário. Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço, preferencialmente descartável. Evitar locais com aglomeração de pessoas. Evitar o contato direto com pessoas doentes. Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal. Evitar tocar olhos, nariz ou boca. Lavar as mãos freqüentemente com sabão e água, especialmente depois de tossir ou espirrar. Em caso de adoecimento, procurar assistência médica e informar história de contato com doentes e roteiro de viagens recentes a esses países. Não usar medicamentos sem orientação médica. Atenção! Todos os viajantes devem ficar atentos também às medidas preventivas recomendadas pelas autoridades nacionais das áreas afetadas. b) Aos viajantes que estão voltando de áreas afetadas: Viajantes procedentes das áreas afetadas pela influenza A (H1N1) que apresentarem, até 10 dias após sair dessas áreas, febre alta de maneira repentina (> 38ºC) e tosse podendo estar acompanhadas de algum dos seguintes sintomas: dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, dificuldade respiratória, devem: Procurar assistência médica na unidade de saúde mais próxima. Informar ao profissional de saúde o seu roteiro de viagem. 14. Qual o agente causador da influenza humana? São conhecidos 3 tipos de vírus da influenza: A, B e C. Esses vírus são altamente transmissíveis e podem sofrer mutações (transformações em sua estrutura genética). 15. Como o vírus da influenza se manifesta na natureza? Os vírus existem naturalmente em diversas espécies animais, como aves (especialmente as aquáticas, como os patos), mamíferos e herbívoros. Em geral, os vírus são específicos de cada espécie animal e só raramente se observa transmissão cruzada entre espécies diferentes, como da ave para o homem, por exemplo. No entanto, o porco pode se infectar tanto com vírus humanos como com vírus de aves. 16. O que a população pode fazer para evitar a influenza? Alguns dos exemplos de cuidados para a prevenção e controle de doenças de transmissão respiratória são: - higiene das mãos com água e sabão (depois de tossir ou espirrar; depois de usar o banheiro, antes de comer, antes de tocar os olhos, boca e nariz); - evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies; - usar lenço de papel descartável; 4 / 6

- proteger com lenços a boca e nariz ao tossir ou espirrar, para evitar disseminação de aerossóis; - orientar para que o doente evite sair de casa enquanto estiver em período de transmissão da doença (até 5 cinco dias após o início dos sintomas); - evitar aglomerações e ambientes fechados (deve-se manter os ambientes ventilados); - é importante que o ambiente doméstico seja arejado e receba a luz solar, pois estas medidas ajudam a eliminar os possíveis agentes das infecções respiratórias; - restrição do ambiente de trabalho para evitar disseminação; - hábitos saudáveis, como alimentação balanceada, ingestão de líquidos e atividade física. 17. Quais foram as ações de comunicação adotadas pelo Ministério da Saúde? A comunicação com a população tem sido uma das prioridades do Ministério da Saúde para disseminação de informações sobre a ocorrência de casos em humanos de gripe causada pelo vírus A (H1N1) e orientação aos viajantes. O objetivo é que haja o correto esclarecimento sobre a situação da doença no país, que seja evitada a automedicação e que todos estejam seguros sobre os procedimentos adotados pelas autoridades sanitárias brasileiras. A gripe por influenza A (H1N1) no Brasil está sendo monitorada pelo Gabinete Permanente de Emergências do Ministério da Saúde e a situação da doença é acompanhada 24 horas por dia pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS). A partir deste trabalho, diariamente está sendo disponibilizada uma nota oficial sobre a situação da doença no país. Além dessas iniciativas, o Ministério da Saúde desenvolveu as seguintes ações: A população tem acesso pelo Disque Saúde (0800 61 1997) a esclarecimentos sobre a gripe por influenza A (H1N1). Os profissionais da central telefônica receberam treinamento específico sobre o tema; Na televisão, estão sendo veiculadas 53 inserções de letering (comunicado em que uma voz narra um texto) em 8 emissoras de televisão, até o dia 30 de abril; Para as rádios, são cerca de 2.700 inserções de comunicado nas duas principais rádios de cada capital e duas redes nacionais (uma média de 50 em cada uma das 56 emissoras); Os dois jornais de maior circulação em cada estado publicarão 3 comunicados sobre o assunto (162 inserções, na soma total); O Ministério da Saúde disponibilizou um hotsite sobre a doença, com link no portal www.saude.gov.br; Foram confeccionados 300 mil folders trilíngues (português, inglês e espanhol), que estão sendo distribuídos para 46 aeroportos de maior movimento no país, com informações para os viajantes; A Infraero está veiculando avisos sonoros sobre os sintomas da doença e os procedimentos a serem adotados pelos passageiros em 67 aeroportos do país. Todas as providências estão sendo adotadas para que as tripulações das aeronaves de voos internacionais orientem os passageiros, ainda durante o voo, sobre sinais e sintomas da influenza a (H1N1). A partir do dia 29 de abril, os principais aeroportos do país passam a reproduzir informações sobre a gripe por influenza A (H1N1) em seu sistema de televisão; O Ministério da Saúde está contratando os pontos de mídia indoor nos aeroportos disponíveis 5 / 6

para a replicação de informações aos viajantes; Está sendo patrocinado um link no site de pesquisa Google. Ou seja, quem buscar informações sobre o tema terá como uma das primeiras opções de respostas a página do Ministério da Saúde. Mais informações: www.saude.gov.br 6 / 6