RELATÓRIO DA OFICINA DE LIBRAS Goiânia 1
Descrição geral do evento Outubro/2015 A promoveu no dia 25 de setembro de 2015 a Oficina de Língua Brasileira de Sinais - Libras, realizada no auditório da própria Escola, nos horários matutino, 9h às 12h, e vespertino, 14h às 17h. Essa oficina teve como objetivo auxiliar no desenvolvimento pessoal e profissional do servidor, tendo como foco a inclusão e a acessibilidade das pessoas com deficiência auditiva, gerando assim uma melhor qualidade nos serviços prestados à população. Iniciou-se com a fala do chefe da Seção Administrativa, Hernesto Lins Pimentel Carneiro, que deu boas-vindas aos presentes, e informou dos vários cursos que a escola estará disponibilizando ao longo do semestre. Lembrou ainda que o laboratório de informática está aberto todos os dias da semana e disponível a todos os servidores, e que logo a Escola contará com uma biblioteca. Encerrou apresentando a instrutora e agradecendo a presença de todos. O curso foi ministrado pela servidora Vanuzia Maria de Oliveira, Graduada em Teologia (PUC-GO), Pós-graduada em Docência Universitária (UEG) e Pós-graduada em Língua Brasileira de Sinais (Faculdade Padrão), que iniciou agredecendo a presença de todos e também à Escola, parabenizando-a pelas atividades desenvolvidas. Logo em seguida, apresentou conceitos como identidade, cultura, identidade surda e comunidade surda. Afirmou que apesar de existirem cinco tipos de identidades surdas, as mais citadas são três, isto é, transição, híbrida e surda. A oficina prosseguiu fazendo-se um breve histórico da Língua Brasileira de Sinais, tratando da transição pela qual passou a comunicação utilizada pelos surdos, sendo esta composta por três períodos: Revelação Cultural, Isolamento Cultural e Despertar Cultural. A instrutora fez referência à Lei nº 10.436/02 e ao Decreto nº 5.626/05 que respectivamente dispõe sobre a Libras e a regulamenta. A palestrante 2
finalizou a parte histórica informando que Libras não é universal e que o termo surdo/mudo não existe, visto que o surdo tem um comprometimento na audição e não nas cordas vocais. Após esse momento foi dado um pequeno intervalo. Ao retornar, a educadora apresentou maneiras de se receber um deficiente auditivo adequadamente caso não conheça a Libras: fale pausadamente; escreva; não grite; conheça o alfabeto em Libras; chame um interprete; utilize ferramentas tecnológicas para comunicação; não use palavras pejorativas. Com tais informações finalizou-se a parte teórica e iniciou-se a atividade prática, onde houve a apresentação de palavras usadas no dia a dia, tais como nome de bebidas e cumprimentos. A oficina foi encerrada com um vídeo do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade) sobre acessibilidade. Durante toda a oficina, a instrutora demonstrou domínio do conteúdo e ótima interação com os participantes, tornando a oficina dinâmica, proporcionando troca de experiências, assim como sanando as mais variadas dúvidas dos participantes. No total foram inscritas 52 pessoas, dentre as quais 36 realizaram o curso, contando com servidores efetivos, comissionados e estagiários da Assembleia Legislativa. 3
Avaliação dos participantes Ao final da atividade foram entregues questionários de avaliação não identificáveis, podendo ser preenchidos voluntariamente pelos participantes, garantindo o anonimato e a livre manifestação dos presentes, contando com dois grupos de questões: o primeiro avaliou o instrutor e o segundo os aspectos gerais do evento. Uma vez que as informações do primeiro grupo não são publicadas, apenas para avaliação pedagógica utilizadas internamente para orientar atividades futuras da Escola, serácomentada a seguir a manifestação dos participantes relativas ao curso. O curso contou com 36 participantes, sendo que 29 responderam ao questionário para avaliação de desempenho das atividades realizadas. Gráfico 1. Relevância do conteúdo abordado para sua atividade 9 8 7 6 5 4 3 17% Bom 83% Ótimo O gráfico 1 mostra uma satisfação total em relação a relevância do conteúdo abordado para a atividade, sendo que 17% dos servidores declararam que foi bom e 83% ótimo. Nesse quesito não foi apresentada nenhuma resposta negativa. 4
Gráfico 2. Acomodação: temperatura, iluminação e conforto 80, 70, 60, 50, 40, 30, 20, 10, 0, 72,5% 24,1% 3,4% O gráfico 2 revela uma aprovação de 96,6% quanto ao aspecto ambiente, acomodação, iluminação e conforto, do Auditório da, sendo que 24,1% dos servidores apontaram bom e 72,5% ótimo. Apenas 3,4% dos participantes avaliaram a questão ambiente como regular. Gráfico 3. Cumprimento dos horários estabelecidos 8 7 6 5 4 3 72% 21% 7% Ao avaliar o cumprimento dos horários estabelecidos, constata-se uma aprovação de 93% dos servidores, sendo que 21% assinalaram como bom e 72% 5
como ótimo, apenas 7% apontaram que o cumprimento do horário foi regular. 7 6 5 4 3 Gráfico 4. Material de apoio 31% 66% 3% O gráfico 4 revela uma satisfação de 97% dos participantes em relação ao material de apoio utilizado para a realização da oficina, sendo que 31% dos participantes assinalaram que foi bom e 66% ótimo. Observa-se ainda que apenas 3% dos servidores declararam que o material foi regular. 7 6 5 4 3 Gráfico 5. Divulgação do evento 31% 66% 3% 6
O gráfico 5 mostra que 97% dos respondentes declararam-se satisfeitos com a divulgação do evento, sendo que 31% disseram que foi boa e 66% ótima, apenas 3% avaliaram a divulgação como regular. 8 7 6 5 4 3 Gráfico 6. Participação do público 76% 14% O gráfico 6 mostra que a participação do público contou com aprovação de 9 dos servidores, sendo que 14% disseram que foi boa e 76% ótima. Observa-se que avaliaram como regular a participação do público. Gráfico 7. Organização geral do evento 9 8 7 6 5 4 3 17% Bom 83% Ótimo 7
Os participantes mostraram-se satisfeitos com a organização geral do evento, sendo que 17% apontaram que foi boa e 83% declararam que foi ótima. Nota-se que não houve nenhuma resposta negativa nesse quesito. Considerando os dados apresentados, a avaliação que se depreende da Oficiana de Libras foi que atingiu o objetivo proposto satisfatoriamente, propiciando aos servidores da Assembleia Legislativa a oportunidade de conhecer a identidade e a cultura surda brasileira, por meio da Libras, bem como obter noções básicas para um atendimento adequado à população surda. Observa-se, inclusive, que alguns servidores sugeriram que a Escola proporcione a continuidade do curso com mais profundidade, por acreditarem ser o conhecimento de Libras de grande importância, sobretudo para aqueles que lidam com o atendimento ao público. Goiânia, 01 de outubro de 2015. Deputado Hélio de Sousa Presidente da Carlos Henrique Santillo Diretor da Miguel D. Gusmão Filho Chefe da Seção Pedagógica Maurício Paranaguá Chefe da Seção de Projetos Especiais Hernesto Lins Pimentel Carneiro Chefe da Seção Administrativa 8
Equipe Técnica Anadrielle Garcez Berft Anelisa Mendonça Lemes Angelita Martins Garcia Arnaldo Perigo de Souza Cinthia Rodrigues Lopes Cláudia Maria Bastos Mendes Debora Cristina Pinheiro de Morais Denise Xavier Lemes Elias Moraes de Souza Junior Elizabeth Couto da Costa Enésia Sirlhe de Oliveira Fabrizzio Cabral de Lacerda Gilca de Carvalho Giuseppe Galileu Guedes Vecci Glauce Aparecida Corrêa Dutra Isabel Figueiredo de Carvalho Nogueira Isabelle Giammaria Melo Jaqueline Batista Ribeiro Kelley Marques Lara Rodrigues Campos Laura Fernandes Mendes Luan Henrique Furtado Santos Luciana Renata Verçosa Maria Angélica Araújo Marcos Phillipe Capingote Barcelos Melissa Gonçalves Beltrão Natalia Borges Naves Nadson Heder Araujo Alencar Paulo Gonçalves Rosa Neto Pedro Henrique B. de Andrade Saulo Lopes de Moraes Neto Suraya Said Badreddine Thaynara Ferreira Camara Thiago Cardoso Abreu Thiago Rocha de Araujo 2