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Transcrição:

Fls. 1 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 227 - Data 21 de agosto de 2014 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS - IPI MATURAÇÃO DE CARNES BOVINA E SUÍNA. INDUSTRIALIZAÇÃO. BENEFICIAMENTO. A atividade consistente no recebimento de peças de carnes bovina e suína, seguida por sua disposição em câmaras frias para sofrerem o processo de maturação, pelo uso do frio industrial, apurando-se, assim, as propriedades das carnes para consumo final, constitui operação de industrialização, na modalidade beneficiamento. MATURAÇÃO DE CARNES BOVINA E SUÍNA. ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL. O estabelecimento que executa a atividade de maturação de carnes bovina e suína, por sua disposição em câmaras frias, é considerado industrial e, nessa condição, é contribuinte do IPI, em relação aos fatos geradores decorrentes da saída dos produtos tributados que industrializar, sujeitandose às obrigações principais e acessórias previstas na legislação de regência. Dispositivos Legais: Lei nº 9.493/1997, art. 14; Decreto nº 7.212/2010, Regulamento do IPI (Ripi/2010), arts. 2º a 4º, 8º e 24, inciso II. Relatório A pessoa jurídica acima identificada, que informa ter por atividade principal Fabricação de produtos de carne (CNAE 10.13-9-01), cf. comprovante de fl. 7, vem formular consulta sobre a interpretação da legislação tributária relativa ao Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). 2. Informa a consulente que: 1

Fls. 2 a) é empresa dedicada ao mercado de gêneros alimentícios (...), em destaque produtos de carne bovina e suína, realizando vendas diretamente à clientela especificada no caso, (...) ; b) para execução das suas atividades, adquire a terceiros as carnes bovina e a suína em peças acondicionadas e rotuladas pelo fornecedor, reunidas em caixas de papelão; estas mercadorias entram no estabelecimento da Consulente, sendo imediatamente dispostas em câmaras frias para, através do uso do frio industrial, sofrerem o processo de maturação, apurando-se, assim, as propriedades das carnes para consumo final; após o período de maturação, de 15 a 30 dias, a mercadoria é rotulada pela Consulente com o fito de identificar o processo de aperfeiçoamento que exerce sobre a mesma. 3. Esclarece que perante o Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal DIPOA/MAPA o estabelecimento da empresa é considerado industrial, entreposto frigorífico, em razão da conformidade do estabelecimento e do processo pelo uso do frio industrial. 4. Aduz ainda que as características e circunstâncias da atividade exercida (...), permite entender a maturação da carne pelo uso do frio industrial como um processo de industrialização na conformidade da legislação do Imposto sobre Produtos Industriais (IPI), pois aperfeiçoamento para consumo final (sic). 5. Em seguida, após transcrever os arts. 3º e 4º do Decreto nº 7.212/2010 (Ripi/2010), afirma que tais dispositivos corroboram o entendimento da Consulente e acrescenta que o art. 5º do mesmo diploma, ao prever as atividades excluídas das características de industrialização, em nada perturba a posição (...) - ao contrário, combinado o artigo com os demais, ou isolado, ratifica o entendimento; e, uma vez que realize processo de industrialização, tem-se a Consulente como estabelecimento industrial (RIPI: art. 8º). 6. Ao final, resume seu entendimento e apresenta seus questionamentos, nos seguintes termos: Em resumo: a Consulente entende que a sua atividade de maturação de carnes bovinas e suínas através do frio industrial é um processo de industrialização, neste caso figurando como um estabelecimento industrial. Isto posto, pergunta: 1) Está correto o procedimento (ou entendimento) adotado pela Consulente? 2) Caso contrário, qual será o procedimento (ou entendimento) correto? Fundamentos 7. Os questionamentos da consulente dizem respeito à interpretação de dispositivos (arts. 3º, 4º e 8º) do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010, relativamente à caracterização como industrialização, na modalidade beneficiamento, da operação de maturação de carnes bovinas e suínas através do frio industrial e a seu consequente enquadramento como estabelecimento industrial. 2

Fls. 3 8. Preliminarmente, registre-se que esta Solução de Consulta não convalida nem invalida nenhuma das afirmativas da consulente, pois isso importa em análise de matéria probatória, incompatível com o instituto da consulta. Com efeito, soluções de consulta não se prestam a verificar a exatidão dos fatos apresentados pelo interessado, uma vez que elas se limitam a interpretar a aplicação da legislação tributária a tais fatos, partindo da premissa de que eles estão corretos e vinculando sua eficácia (das soluções de consulta) à conformidade entre fatos narrados e realidade factual. 9. O Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010 (DOU de 16/6/2010), vigente Regulamento do Imposto sobre Produtos Industrializados (Ripi/2010), dispõe, em seu art. 2º, que o IPI incide sobre produtos industrializados, nacionais e estrangeiros, abrangendo o seu campo de incidência todos os produtos com alíquota, ainda que zero, relacionados na Tabela de Incidência (Tipi), nos seguintes termos: Art. 2 o O imposto incide sobre produtos industrializados, nacionais e estrangeiros, obedecidas as especificações constantes da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI (Lei n o 4.502, de 30 de novembro de 1964, art. 1 o, e Decreto-Lei n o 34, de 18 de novembro de 1966, art. 1 o ). Parágrafo único. O campo de incidência do imposto abrange todos os produtos com alíquota, ainda que zero, relacionados na TIPI, observadas as disposições contidas nas respectivas notas complementares, excluídos aqueles a que corresponde a notação NT (não tributado) (Lei n o 10.451, de 10 de maio de 2002, art.6º). 10. Mais adiante, em seu art. 3º, define produto industrializado como o resultante de qualquer operação definida no Regulamento como industrialização: Art. 3 o Produto industrializado é o resultante de qualquer operação definida neste Regulamento como industrialização, mesmo incompleta, parcial ou intermediária (Lei n o 5.172, de 25 de outubro de 1966, art. 46, parágrafo único, e Lei nº 4.502, de 1964, art. 3º). 11. Em seguida, o art. 4º do Ripi/2010 define o que seja industrialização, nas suas diversas modalidades, importando destacar, no presente caso, o seu inciso II: Art. 4 o Caracteriza industrialização qualquer operação que modifique a natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a finalidade do produto, ou o aperfeiçoe para consumo, tal como (Lei nº 5.172, de 1966, art. 46, parágrafo único, e Lei nº 4.502, de 1964, art. 3º, parágrafo único): I - a que, exercida sobre matérias-primas ou produtos intermediários, importe na obtenção de espécie nova (transformação); II - a que importe em modificar, aperfeiçoar ou, de qualquer forma, alterar o funcionamento, a utilização, o acabamento ou a aparência do produto (beneficiamento); III - a que consista na reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte um novo produto ou unidade autônoma, ainda que sob a mesma classificação fiscal (montagem); 3

Fls. 4 IV - a que importe em alterar a apresentação do produto, pela colocação da embalagem, ainda que em substituição da original, salvo quando a embalagem colocada se destine apenas ao transporte da mercadoria (acondicionamento ou reacondicionamento); ou V - a que, exercida sobre produto usado ou parte remanescente de produto deteriorado ou inutilizado, renove ou restaure o produto para utilização (renovação ou recondicionamento). Parágrafo único. São irrelevantes, para caracterizar a operação como industrialização, o processo utilizado para obtenção do produto e a localização e condições das instalações ou equipamentos empregados. 12. Por sua vez, estabelecimento industrial é o que executa qualquer das operações referidas no citado art. 4º, da qual resulte produto tributado, ainda que de alíquota zero ou isento, conforme disposto no art. 8º do Ripi: Art. 8 o Estabelecimento industrial é o que executa qualquer das operações referidas no art. 4 o, de que resulte produto tributado, ainda que de alíquota zero ou isento (Lei n o 4.502, de 1964, art. 3 o ). 13. E, conforme o art. 24, inciso II, do Ripi/2010, estabelecimento industrial é contribuinte do IPI: Art. 24. São obrigados ao pagamento do imposto como contribuinte: (...) II - o industrial, em relação ao fato gerador decorrente da saída de produto que industrializar em seu estabelecimento, bem como quanto aos demais fatos geradores decorrentes de atos que praticar (Lei nº 4.502, de 1964, art. 35, inciso I, alínea a ); (...) 14. A atividade descrita pela consulente, consistente no recebimento das peças de carnes bovina e suína, seguida por sua disposição em câmaras frias para, através do uso do frio industrial, sofrerem o processo de maturação, apurando-se, assim, as propriedades das carnes para consumo final, constitui operação de industrialização na modalidade beneficiamento, uma vez que tal procedimento modifica a utilização, o acabamento e a aparência dos produtos, agregando valor na operação em face do processo empregado. 15. No entanto, para caracterizar-se como contribuinte do imposto, não basta que o estabelecimento execute qualquer das modalidades de industrialização previstas no Ripi. É indispensável que, dessas operações, resultem produtos tributados pelo IPI, ainda que de alíquota zero ou isentos (cf. art. 8º, in fine). 16. Como visto anteriormente, o parágrafo único do art. 2º do Ripi prescreve que o campo de incidência do imposto abrange todos os produtos com alíquota, ainda que zero, relacionados na TIPI, (...), excluídos aqueles a que corresponde a notação NT (não tributado) (grifou-se). 4

Fls. 5 17. Portanto, os produtos classificados na Tipi como NT não estão incluídos no campo de incidência do IPI. Logo, quem fabrica tais produtos, mesmo executando qualquer uma das operações de industrialização previstas no art. 4º do Regulamento do IPI, não é considerado estabelecimento industrial. 18. Esse era o caso, até 1997, dos industrializadores de carnes bovina e suína, uma vez que os produtos das posições 02.01 (carnes de animais da espécie bovina, frescas ou refrigeradas), 02.02 (carnes de animais da espécie bovina, congeladas) e 02.03 (carnes de animais da espécie suína, frescas, refrigeradas ou congeladas) detinham a notação NT na Tipi. Entretanto, a partir da edição da Lei nº 9.493, de 10 de setembro de 1997 (DOU de 11/9/1997), tais produtos foram incluídos no campo de incidência do IPI, com alíquota zero, nos termos do que dispõe o art. 14 dessa Lei: Art. 14. Ficam incluídos no campo de incidência do IPI, tributados à alíquota zero, os produtos relacionados na TIPI nas posições 0201 a 0208 e 0302 a 0304 e nos códigos 0209.00.11, 0209.00.21 e 0209.00.90. 19. Dessa forma, tratando-se a atividade descrita de operação de industrialização envolvendo produto tributado, ainda que de alíquota zero, de se concluir que o estabelecimento da consulente que executar tal operação é considerado industrial à luz da legislação do IPI e, consequentemente, é contribuinte do imposto, sujeitando-se, além do recolhimento do tributo, à escrituração, à emissão de notas fiscais, à apresentação de declarações e às demais obrigações acessórias previstas na legislação de regência. Conclusão 20. Ante ao exposto, responde-se à consulente que: a) a atividade consistente no recebimento de peças de carnes bovina e suína, seguida por sua disposição em câmaras frias para sofrerem o processo de maturação, pelo uso do frio industrial, apurando-se, assim, as propriedades das carnes para consumo final, constitui operação de industrialização na modalidade beneficiamento; b) o estabelecimento que executa a atividade de maturação de carnes bovina e suína, por sua disposição em câmaras frias, é considerado industrial e, nessa condição, é contribuinte do IPI, em relação aos fatos geradores decorrentes da saída dos produtos tributados que industrializar, sujeitando-se às obrigações principais e acessórias previstas na legislação de regência. À consideração do Chefe da Divisão de Tributação (Disit) da Superintendência Regional da Receita Federal do Brasil na 6ª Região Fiscal. SÉRGIO ALVARENGA DE ANDRADE GOMES Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil (RFB) 5

Fls. 6 De acordo. Encaminhe-se à Coordenação de Tributos sobre a Produção e o Comércio Exterior (Cotex). ALBA ANDRADE DE OLIVEIRA DIB Auditora-Fiscal da RFB Chefe Substituta da DISIT SRRF06 De acordo. À consideração do Coordenador-Geral de Tributação. JOÃO HAMILTON RECH Auditor-Fiscal da RFB Coordenador da Cotex Ordem de Intimação Aprovo a Solução de Consulta. Divulgue-se e publique-se nos termos do art. 27 da Instrução Normativa RFB nº 1.396, de 16 de setembro de 2013. Dê-se ciência à consulente. FERNANDO MOMBELLI Auditor-Fiscal da RFB Coordenador-Geral da 6