DO ATESTADO MÉDICO OU ODONTOLÓGICO

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RESOLUÇÃO N o 610, DE 20 DE JUNHO DE 2016 Documento nº 00000.034950/2016-11 O DIRETOR-PRESIDENTE DA AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS - ANA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 95, incisos III e VI, do Anexo I da Resolução nº 2020, de 15 de dezembro de 2014, que aprovou o Regimento Interno da ANA, e tendo em vista a assinatura com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA, em 27 de novembro de 2015, do Acordo de Cooperação Técnica nº 03/2015, para a cooperação, no que diz respeito à atenção e promoção à saúde dos servidores da ANA na Unidade do Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor - SIASS, previsto no art. 7º do Decreto nº 6.833, de 29 de abril de 2009, e ainda o que consta do Processo nº 02501.001659/2015-52, torna público que a Diretoria Colegiada, em sua 616ª Reunião Ordinária, realizada em 20 de junho de 2016, RESOLVE: Art. 1º Estabelecer regras e procedimentos previstos na legislação vigente, como condição para o aceite de atestados de saúde e declarações de comparecimento a exames, consultas e procedimentos de saúde, para a concessão de licença para tratamento da saúde; licença por motivo de doença em pessoa da família; licença à gestante; licença à adotante e licença paternidade aos servidores em exercício na Agência Nacional de Águas - ANA, em cumprimento ao disposto na Lei n 8.112, de 11 de dezembro de 1990, na Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, no Decreto n 7.003, de 9 de novembro de 2009, no Manual de Perícia Oficial em Saúde do Servidor Público Federal, instituído pela Portaria n 235, de 5 de dezembro de 2014, e manifestações do Ministério do Planejamento Desenvolvimento e Gestão - MP sobre os assuntos abordados. Art. 2º Para os efeitos desta Resolução, considera-se: I - perícia oficial: a avaliação técnica presencial, realizada por médico ou cirurgião-dentista formalmente designado; II - avaliação por junta oficial: perícia oficial realizada por grupo de três médicos ou de três cirurgiões-dentistas; e III - perícia oficial singular: perícia oficial realizada por apenas um médico ou um cirurgião-dentista. IV - Siape Saúde: módulo do SIAPE, que contempla informações sobre a saúde do servidor público do Poder Executivo Federal. Foi concebido para a gestão e controle das ações da saúde e segurança no trabalho dos servidores, na forma de prontuário eletrônico de saúde, tendo como especificidade o acompanhamento da Política de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho do Servidor - PASS, abrangidos pelo Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor - SIASS. DO ATESTADO MÉDICO OU ODONTOLÓGICO

Art. 3º O atestado médico ou odontológico é o documento oficial que declara a impossibilidade de comparecimento do servidor ao trabalho, devendo ser expedido somente por médico ou cirurgião-dentista, com inscrição ativa no respectivo conselho de classe. emitente; Art. 4 O atestado deve conter, minimamente, o seguinte: I - identificação do servidor; II - código da CID (Classificação Internacional de Doenças) ou diagnóstico; III - data de emissão; IV - identificação e o número do registro no conselho de classe do profissional V - tempo de afastamento previsto. Parágrafo único. Ao servidor é assegurado o direito de não autorizar a especificação do diagnóstico ou CID em seu atestado, hipótese em que deve ser submetido à perícia oficial para homologação do atestado, ainda que a licença não exceda o prazo de cinco dias corridos. Art. 5 Deverá ser encaminhado à Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas - CGGEP/SAF, no prazo máximo de 5 (cinco) dias, contados da data do início do afastamento, para fins de registro no Sistema Saúde: I - atestado original: quando o afastamento do servidor for prescrito nos prazos abaixo, portanto, isento de perícia oficial: a) até 5 (cinco) dias corridos e, somadas a outras licenças gozadas nos doze meses anteriores seja inferior a 15 dias - licença para tratamento da própria saúde; e b) até 3 (três) dias corridos e somadas a outras licenças gozadas nos doze meses anteriores seja inferior a 15 dias - licença para acompanhar pessoa da família. II - cópia do atestado e comprovante de agendamento de perícia oficial: quando o afastamento do servidor for superior aos prazos estabelecidos a seguir, e necessitar de perícia oficial para sua homologação: a) superior a 5 (cinco) dias consecutivos ou a partir de 15 (quinze) dias intercalados em um período de 12 (doze) meses - licença para tratamento da própria saúde; e b) superior a 3 (três) dias consecutivos ou a partir de 15 (quinze) dias intercalados em um período de 12 (doze) meses - licença para acompanhar pessoa da família. 1º A não-apresentação do atestado no prazo estabelecido no caput, salvo por motivo justificado, caracterizará falta ao serviço, nos termos do art. 44, inciso I, da Lei nº 8.112, de 1990. 2 O atestado e comprovante de agendamento de perícia oficial podem ser entregues por terceiros, desde que tenham condições de fornecer as informações pertinentes ao afastamento. Art. 6 O servidor deverá dar ciência do seu afastamento à chefia imediata, em até 24 (vinte e quatro) horas do início da licença, para fins de planejamento da Unidade Organizacional - UORG, sob pena de ser caracterizada infração disciplinar.

Art. 7 A não-homologação do atestado, pela perícia oficial ou pela CGGEP/SAF, caracteriza falta justificada, podendo ser compensada, mas não abonada. DA DECLARAÇÃO DE COMPARECIMENTO Art. 8 A declaração de comparecimento é um documento de notificação, expedido por profissionais habilitados da área de saúde com a finalidade de justificar a ausência motivada por consulta, exame e/ou procedimento relacionado à saúde. Art. 9 O afastamento temporário do servidor, em virtude de comparecimento ou acompanhamento de pessoa da família a consulta, exame e demais procedimentos de saúde, deverá ser comprovado por profissional competente para servir como justificativa do afastamento, ficando a critério da chefia imediata do servidor a compensação do horário, conforme legislação vigente. 1 São consideradas pessoas da família: I - cônjuge ou companheiro(a); II - pais; III - filhos; IV - padrasto ou madrasta; V - enteados; e VI - dependente que viva às expensas do servidor e que conste em seu assentamento funcional. 2 Nos casos de declaração de comparecimento, em razão de acompanhamento de familiar, é necessário que haja citação expressa do nome do paciente e seu acompanhante no documento apresentado. 3 A chefia imediata deverá ser informada previamente sobre a ausência temporária do servidor, sempre que possível, como forma de garantir a boa gestão da UORG. Art. 10. A declaração de comparecimento deverá ser apresentada, até o primeiro dia útil após o afastamento temporário, à CGGEP/SAF para fins de homologação. Parágrafo único. O servidor deverá anexar a declaração na folha de ponto para encaminhamento à CGGEP/SAF devidamente homologada. DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DA SAÚDE Art. 11. É direito do servidor efetivo ausentar-se do serviço, sem prejuízo da remuneração, em razão de tratamento da própria saúde, de acordo com a legislação vigente. 1º O prazo de licença para tratamento de saúde do servidor será considerado como de efetivo exercício até o limite de 24 meses, cumulativo ao longo do tempo de serviço público prestado à União, em cargo de provimento efetivo. 2º Após esse prazo, poderá ser concedida licença para tratamento da própria saúde, ressaltando-se que o referido tempo contar-se-á apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade.

3º A perícia oficial poderá ser dispensada para a concessão dessa licença desde que não ultrapasse o período de cinco dias corridos e; somada a outras licenças para tratamento de saúde gozadas nos doze meses anteriores, seja inferior a quinze dias. 4º A licença de até 120 dias, ininterruptos ou não, no período de 12 meses, será avaliada por perícia singular e acima deste número de dias, obrigatoriamente, por junta composta de três médico ou cirurgiões-dentistas. 5º O atestado médico ou odontológico, desde que cumprido os requisitos expressos no art. 4 desta Resolução, é o documento oficial a ser apresentado para fins de concessão da referida licença. Art. 12. Os ocupantes de cargo comissionado sem vínculo com o serviço público, os empregados públicos, os anistiados celetistas e os contratados por tempo determinado vinculam-se ao Regime Geral da Previdência Social RGPS, em razão do disposto nas Leis n.ºs 8.213, de 1991; 8.647, de 1993; 8.745, de 1993, e 13 do art. 40 da Constituição Federal. oficial. 1º Apenas os primeiros 15 (quinze) dias de licença serão concedidos pela perícia 2 Após o 16º (décimo sexto) dia, a licença será concedida pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS e o servidor será encaminhado à perícia do Instituto pela CGGEP/SAF. 3º No caso da licença com prazo previsto no parágrafo anterior, o interessado deve solicitar o Auxílio-Doença junto ao INSS. 4 Nova solicitação de licença após os 15 dias iniciais concedidos pela ANA: I - Quando se tratar da mesma doença ou correlatas: a) transcorridos menos de 60 dias a contar do término dos 15 dias iniciais, deverá ser encaminhado ao INSS por tratar-se de uma prorrogação do benefício; b) transcorridos mais de 60 dias a contar do término dos 15 dias iniciais, poderão ser concedidos até 15 dias pela própria ANA. II- Quando se tratar de outra doença: poderão ser concedidos até 15 dias de licença para tratamento de saúde pela ANA mesmo que o periciado não tenha retornado ao trabalho. DA LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA Art. 13. Poderá ser concedida licença por motivo de doença de pessoa da família, desde que a assistência direta do servidor seja indispensável e não possa ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário. 1 São considerados pessoa da família os beneficiários relacionados no art. 9 desta Resolução. 2 O médico ou cirurgião-dentista deve informar, no atestado médico ou odontológico, a necessidade de assistência integral ao familiar enfermo.

Art. 14. O servidor ocupante de cargo comissionado sem vínculo com o serviço público, segurados pelo RGPS, têm direito a esta licença nas mesmas condições dos servidores efetivos. Parágrafo único. Empregados públicos, anistiados celetistas e contratados por tempo determinado, que estejam em exercício na ANA não fazem jus a esta licença, por não ter previsão legal. Art. 15. A licença para acompanhar pessoa da família, incluídas as prorrogações, poderá ser concedida a cada 12 (doze) meses, nas seguintes condições: servidor; I - Por até 60 (sessenta) dias, consecutivos ou não, mantida a remuneração do II - Após os 60 (sessenta) dias, por até mais 90 (noventa) dias, consecutivos ou não, sem remuneração, não ultrapassando o total de 150 (cento e cinquenta) dias, incluídas as respectivas prorrogações. Art. 16. Além dos requisitos contidos no art. 4 desta Resolução, é necessário conter no atestado o nome completo do familiar enfermo e a declaração do profissional quanto à necessidade de cuidados integrais. Art. 17. O atestado e o comprovante de agendamento de perícia oficial, quando for o caso, deverão ser encaminhados à CGGEP/SAF, juntamente com o Formulário de Licença para Acompanhar Pessoa da Família, disponível do Próton, devidamente preenchido, nos mesmos prazos e condições contidas no art. 5 desta Resolução. Art. 18. O servidor poderá ser dispensado da perícia oficial, se o afastamento for de até 3 (três) dias corridos ou inferior a 15 (quinze) dias intercalados, nos últimos 12 (doze) meses, a contar da data de início do primeiro afastamento. DA LICENÇA À GESTANTE Art. 19. A licença à gestante destina-se à proteção da gravidez, à recuperação pós-parto, à amamentação e ao desenvolvimento da relação mãe-filho. Art. 20. Com duração de 120 (cento e vinte) dias consecutivos, a licença é concedida administrativamente quando tiver seu início na mesma data do parto, comprovada pelo registro de nascimento ou atestado médico. 1º A licença pode ser concedida a partir do primeiro dia do 9 (nono) mês de gestação (38ª semana), salvo antecipação por prescrição médica. 2 Para concessão da licença anteriormente ao nascimento da criança, é necessário que a gestante providencie o agendamento de avaliação pericial, em que deve ser apresentado documento médico que ateste o estágio da gravidez e a necessidade da licença. 3 A antecipação da licença pode ser também determinada pelos peritos do SIASS, a partir do 9 (nono) mês de gestação, quando houver intercorrência clínica proveniente do estado gestacional. 4º É necessário encaminhar à CGGEP/SAF o Formulário de Licença à Gestante, à Adotante e Paternidade, disponível no Próton, bem como cópia da certidão de nascimento da criança.

Art. 21. A prorrogação da licença à gestante por mais 60 (sessenta) dias será concedida administrativamente, desde que requerida até o 30 (trigésimo) dia, a contar do parto. Parágrafo único. Durante o período de licença à gestante e a respectiva prorrogação, a servidora não pode exercer atividade remunerada e nem manter a criança em creche ou organização similar, sob pena de perda da prorrogação e ressarcimento ao erário dos valores recebidos. Art. 22. No caso de aborto, comprovado por perito oficial, a servidora fará jus a 30 (trinta) dias de repouso remunerado improrrogáveis. 1 Considera-se aborto a expulsão do concepto, vivo ou morto, com menos de 500 (quinhentos) gramas ou antes da 20ª (vigésima) semana de gestação. 2 Após o prazo previsto no caput, caso a servidora se julgue incapaz de reassumir suas funções, deve submeter-se à avaliação pericial para possível concessão de licença para tratamento da saúde. Art. 23. Em casos de natimorto, a servidora deve ser submetida a perícia médica, 30 (trinta) dias após o parto e, se julgada apta, reassumirá o exercício. 1 Considera-se parto a expulsão do feto, vivo ou morto, a partir do 5 (quinto) mês de gestação. 2 Se a servidora for julgada inapta, permanece em licença à gestante até data sugerida pela perícia médica. natimortos. 3 A licença à gestante não pode ser interrompida, exceto no caso de Art. 24. Nos casos de nascidos vivos que venham a falecer no decurso da licença à gestante, a servidora terá direito de permanecer afastada durante os 120 (cento e vinte) dias. Art. 25. As servidoras ocupantes de cargo comissionado sem vínculo efetivo, as empregadas públicas, as contratados por tempo determinado em exercício na ANA terão a licença maternidade concedida nos termos do RGPS. DA LICENÇA À ADOTANTE Art. 26 O (a) servidor(a) que adotar ou obtiver guarda judicial de criança, qualquer que seja a idade do(a) adotado(a), terá direito a 120 dias consecutivos, contados da data da concessão do direito. 1ºA prorrogação da licença à adotante por mais 60 (sessenta) dias será concedida administrativamente, desde que requerida até o 30 (trigésimo) dia, a contar da adoção. Art. 27. Durante o período de licença à adotante e a respectiva prorrogação, o(a) servidor(a) não pode exercer atividade remunerada e nem manter a criança em creche ou organização similar, sob pena de perda da prorrogação e ressarcimento ao erário dos valores recebidos. Art. 28. Em casos de adoção por casal homoafetivo, em que ambos sejam servidores públicos federais, a licença à adotante será concedida somente a um dos adotantes, sendo ao outro concedida a Licença Paternidade.

Parágrafo único. É necessária a entrega de declaração, por parte do requerente da Licença à Adotante, de que o cônjuge ou companheiro(a) não solicitou o mesmo benefício. Art. 29 No caso de adoção realizada por casais heterossexuais, em que ambos sejam servidores públicos federais, a Licença à Adotante deve ser concedida preferencialmente à servidora. Parágrafo único. Na hipótese de a licença ser pleiteada pelo homem, será necessária declaração de que a cônjuge não solicitou o mesmo benefício; e à mulher, não será concedida a licença paternidade. Art. 30. É expressamente vedada a concessão da Licença à Adotante de forma fracionada entre os adotantes. Art. 31. Os servidores ocupantes de cargo comissionado sem vínculo efetivo, os empregados públicos e os contratados por tempo determinado em exercício na ANA terão a licença à adotante concedida nos termos do RGPS. DA LICENÇA PATERNIDADE Art. 32. O servidor terá direito à licença paternidade pelo nascimento de filho (a) por 5 (cinco) dias consecutivos. Parágrafo único. É necessária a entrega do Formulário de Licença à Gestante, à Adotante e Paternidade, disponível no Próton, juntamente com certidão de nascimento para fins de concessão da licença. Art. 33. A prorrogação da licença por mais 15 (quinze) dias será concedida administrativamente, desde que requerida no prazo de dois dias úteis, após o nascimento ou adoção. Art. 34. Nos casos de união homoafetiva em que ambos sejam servidores públicos federais, é possível a concessão de licença paternidade a um(a) dos servidores, quando ao outro for concedida a licença à gestante ou a licença à adotante. DA PERÍCIA OFICIAL Art. 35 A perícia oficial é a avaliação técnica presencial, realizada por médico ou cirurgião-dentista, formalmente designado, destinada a fundamentar decisões da administração no tocante à capacidade laborativa do servidor frente a um agravo de saúde ou doença. Parágrafo único. A perícia pode ser singular, realizada por apenas 1 (um) profissional, ou por junta oficial, composta por 3 (três) profissionais. afastamento; Art. 36. A perícia oficial é obrigatória nos seguintes casos: I - licença para tratamento da própria saúde superior a 5 (cinco) dias corridos de II - licença por motivo de doença em pessoa da família superior a 3 (três) dias corridos de afastamento; III - licenças para tratamento da própria saúde ou por motivo de doença em pessoa da família que ultrapassem o limite de 14 (quatorze) dias de afastamento nos últimos 12 (doze) meses;

IV - atestado sem diagnóstico ou CID, independente do período de afastamento; V - atestado sem os requisitos mínimos previstos nos arts. 4 e 16 desta Resolução ou que esteja ilegível; VI - servidor que tenha interesse em antecipar a volta ao trabalho, diante de um atestado anteriormente avaliado; VII - a qualquer momento, independente do período de afastamento, mediante recomendação do perito oficial, a pedido da chefia do servidor ou por iniciativa da CGGEP/SAF; VIII - licença à gestante iniciada anteriormente à data do parto. Parágrafo único. A junta oficial é obrigatória nos casos em que o servidor possuir mais de 120 (cento e vinte) dias de licença em um período de 12 (doze) meses. Art. 37. O agendamento da perícia será feito pelo servidor, ou por pessoa por ele designada, em até 5 (cinco) dias corridos, a contar do primeiro dia de afastamento. 1 O agendamento e avaliação pericial serão realizados na unidade do SIASS do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA, Esplanada dos Ministérios, Bloco D, Anexo - Serviço Médico. 2 No dia e local agendado para perícia, o servidor deve portar documento de identificação, o atestado original e demais documentos relacionados ao afastamento, tais como exames laboratoriais e de imagem, relatórios médicos e lista de medicamentos prescritos. 3 Ao final da avaliação pericial, a CGGEP/SAF s e r á informada automaticamente pelo SIASS e o servidor recebe duas vias do laudo pericial (resultado da perícia), devendo entregar uma para a chefia imediata e manter a outra para seu próprio controle. Art. 38. Caso o servidor esteja internado ou não possa se locomover até o local da perícia, deve informar o fato à CGGEP/SAF para avaliar a possibilidade de alternativa. DOS RECURSOS Art. 39. É direito do servidor solicitar reconsideração e, posteriormente, recurso do laudo pericial. Art. 40. O pedido de reconsideração deve ser dirigido à autoridade pericial que proferiu a decisão e entregue à CGGEP/SAF, no prazo de até 30 (trinta) dias a contar da publicação ou ciência do interessado. Art. 41. Na hipótese de novo indeferimento, o servidor pode impetrar recurso pericial no prazo de até 30 (trinta) dias, o qual será encaminhado pela CGGEP/SAF para perito distinto daquele que apreciou o pedido de reconsideração. DAS DIPOSIÇÕES GERAIS Art. 42. É vedada a concessão de qualquer licença durante o usufruto de férias. 1º Nos casos de atestados médicos ou odontológicos prescritos durante o gozo de férias, somente serão considerados os dias que excederem ao término do efetivo período de férias usufruído.

2 Se a licença tiver início antes das férias, mas o período programado coincidir parcial ou totalmente com o afastamento, o servidor deve solicitar reprogramação das férias. Art. 43. Os atestados têm efeitos financeiros e funcionais na integralidade do dia de sua emissão, independente de o servidor ter trabalhado. Art. 44. Os casos omissos, relativos a esta Resolução, serão resolvidos pela CGGEP/SAF. Art. 45. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. (assinado eletronicamente) VICENTE ANDREU

FORMULÁRIO LICENÇA À GESTANTE, À ADOTANTE E PATERNIDADE IDENTIFICAÇÃO SERVIDOR: MATRÍCULA SIAPE Nº: CARGO: LOTAÇÃO: RAMAL: CPF: SEXO: ESTADO CIVIL: E-MAIL: TELEFONE: LICENÇAS Licença à Gestante, nos termos do art. 207 da Lei nº 8.112, de 1990. Prorrogação da Licença à Gestante, nos termos da Lei nº 11.770, de 2008. Licença à Adotante, nos termos do art. 210 da Lei nº 8.112, de 1990. Prorrogação da Licença à Adotante, nos termos do Decreto nº 6.690, de 2008. Licença Paternidade, nos termos do art. 208 da Lei nº 8.112, de 1990. Prorrogação da Licença à Paternidade, nos termos do Decreto nº 8.737, de 2016. DECLARO: Que as informações prestadas são verdadeiras; Que tenho conhecimento das legislações que regem os direitos/benefícios solicitados, comprometendo-me a obedecê-las; Estar ciente de que, caso requeira alguma das licenças acima descritas, o início se dará na data de ocorrência do fato, conforme constante do documento comprobatório, não podendo ocorrer em período distinto; e Estar ciente que os benefícios acima pleiteados só gerarão efeitos a contar da data deste requerimento. LOCAL E DATA: ASSINATURA DA (O) REQUERENTE: DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA 1. Atestado médico de até 120 (cento e vinte) dias, nos casos de licença à gestante; 2. Cópia do comprovante de inscrição do CPF do dependente ou cópia do CPF; 3. Cópia da certidão de nascimento do(s) dependente(s) ou documento equivalente, nos casos de adoção; e 4. Termo de Guarda Judicial, nos casos de adoção.

1 DADOS DO(A) SERVIDOR(A) LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA Nome Telefone Matrícula SIAPE Cargo 2 DADOS DA PESSOA DA FAMÍLIA Nome Completo Data de Nascimento Nome Completo da Mãe do Familiar Enfermo Sexo: ( ) M ( ) F 3 - OBSERVAÇÃO Relação de Parentesco: ( ) Cônjuge ( ) Companheiro(a) ( ) Filho(a) ( ) Pai ( ) Mãe ( ) Enteado(a) ( ) Padrasto ( ) Madrasta Estado Civil: ( ) Solteiro ( ) Casado ( ) Viúvo ( ) Outros 3.1 Nos termos do art. 83 da Lei nº 8.112, de 1990, poderá ser concedida, mediante comprovação por perícia médica, licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e do enteado, ou dependente que viva as suas expensas e conste de seus assentamentos funcionais. 3.2 A licença somente será deferida se assistência direta do servidor for indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário. 3.3 No atestado deverá constar o nome e a doença (CID) da pessoa assistida 3.3 A licença, incluídas as prorrogações, poderá ser concedida, mediante perícia médica, a cada período de doze meses nas seguintes condições: I por até 60 (sessenta) dias, consecutivos ou não, mantida a remuneração do servidor; 4 - DECLARAÇÃO DECLARO, nos termos do art. 83, 1º da Lei nº 8.112, de 1990, com redação dada pela Lei nº 9.527, de 1997, que a assistência direta a pessoa da minha família acima identificada é indispensável, no período de a, não sendo possível prestá-la de forma simultânea com o exercício do cargo nem mediante compensação de horário, haja vista LOCAL E DATA: ASSINATURA DO(A) REQUERENTE:

MODELO DE PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO PERICIAL Identificação Nome do Servidor(a): CPF: Órgão: Matrícula SIAPE: Considerando o exame pericial realizado na Unidade SIASS do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MAPA Esplanada dos Ministérios, Bloco D, Anexo Serviço Médico, em (dd/mm/aaaa), referente ao Laudo Pericial nº xxxxxxxxxx, na condição de servidor(a) requerente acima identificado(a), solicito reconsideração de perícia. Justificativa do Pedido de Reconsideração: Base Legal: Art. 106, Lei nº 8112, de 1990 Tenho ciência que, tratando-se de indeferimento deste pleito, os dias em que não comparecer ao trabalho serão considerados como faltas não justificadas. Local, dd de mm de aaaa.

MODELO DE PEDIDO DE RECURSO PERICIAL Identificação Nome do Servidor(a): CPF: Órgão: Matrícula SIAPE: Considerando o exame pericial de reconsideração realizado na Unidade SIASS do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA, Esplanada dos Ministérios, Bloco D, Anexo Serviço Médico, em (dd/mm/aaaa), referente ao Pedido de Reconsideração nº xxxxxxxxxx, na condição de servidor(a) requerente acima identificado(a), solicito recurso de resultado do pedido de reconsideração. Justificativa do Pedido de Recurso: Base Legal: Art. 107, Lei nº 8112, de 1990 Tenho ciência que, tratando-se de indeferimento deste pleito, os dias em que não comparecer ao trabalho serão considerados como faltas não justificadas. Local, dd de mm de aaaa. XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX