ARACNÍDIO S ANEXO N. 1. Relatório da excursão científica do Instituto Oswaldo Cruz realizad a na zona da E. F. N. O. B., em outubro de 1938

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Transcrição:

MELLO-LEITÃO -- Aracnídeos 28 1 ARACNÍDIO S ANEXO N. 1 AO Relatório da excursão científica do Instituto Oswaldo Cruz realizad a na zona da E. F. N. O. B., em outubro de 1938 Por MELLO-LEITÃO Com 18 figuras no text o A colheita de aracnidios, conquanto relativamente pequena, troux e resultados muito interessantes. Não foram encontradas, das ordens j á assinaladas para a região percorrida, representantes de Solífugos, Pedipalpos e Escorpiões. Em compensação foi encontrado, muito comum, um palpígrado, vivendo com os Colêmbolos. Ao todo foram estudada s 50 espécies, das quais 12 eram novas : PALPíGRADO S 1 Koenenia Grassi S i l v e s t r i, 1901. Hab. : Alto Tacutú-Paraguai. Em fôlhas sêcas, em Salôbra e Bodoquena-Mato Grosso. PSEUDOSCORPIÕE S Família Chthoniidae Hansen Verrucaditha hirsuta (B a 1 z a n), 1890. Hab. : Mato Grosso. Dois exemplares em detritos vegetais, em Ilha Sêca-Baix o Tietê-S. Paulo. Familia Ideoroncidae Chamberlai n 3 Ideoroncus pallidus B a 1 z a n, 1890. Hab. : Paraguai e Mato Grosso. Em detritos vegetais, nas margens do Rio Paraguai, e m Porto Esperança Mato Grosso.

286 BOLETIM BIOLÓGICO (N. S ) Vol. IV N. 2 -- 31-5-193 9 Família Salticidue B1ackwal l 39 Metaphiddipus tropicus P e c k h., 1900. Hab. : Chapada. Salôbra, Mato Grosso. 10 Sarinda multi f asciata M e I.-L e i t., 1934. Hab. : Rio Cuminá. Lussanvira, S. Paulo. 41 SARINDA MULATA, sp. n. Ilha Seca Baixo Tietê, S. Paulo. 42 SYNEMOSYNA MAGNISCUTI, sp. n. Lussanvira, S. Paulo. 43 --- Ariadna sp. (fêmea indet. ) Família Dysderidae Koc h Baixo Tietê, S. Paulo. Lussanvira, S. Paulo. Família Anyphaenidae Bertka n 44 - - - Osoriella rubella (K e y s e r 1.) 1891. Hab. : Rio de Janeiro. Lussanvira, S. Paulo. 45 --- Teudis sp. (pullus) Lussanvira, S. Paulo. 46 TEUDIS ERYTHROSTOMUS sp. n. OPILIoE S Família Cosmetidae Simo n 47 ACANTHOLIBITIA ARMATA sp. n. Bálsamo Mato Grosso. 48 POECILAEMA LONGICRURIS sp. n. Salôbra, Mato Grosso.

MELLO-LEITÃO -- Aracn r ocos 28.7 49 --- LABIOSA ARENOSA g. n. sp. n. Salôbra, Mato Grosso. Família Gonyleptidae Sundeval l 50 EUSARCUS ABERRANS sp. n. Salôbra, Mato Grosso. Dou a seguir a descrição das espécies novas : Lycosa travassosi sp. 11. ç --- 12,5 mm. Patas Fêmur Patela-tibia Protarso Tarso Tota l I 4,4 5 3 2,2 14,6 mm. I I 4,2 4,6 3 2 13,8 mm. III 3,8 4 3 2 12 ;8 mm : IV 5 5,6 5,4 2,6 18,6, mnl. Cefalotorax alto, com o sulco torácico longo e profundo ; região cefálica d e lados pouco oblíquos. Área dos olhos dorsais quasi tão longa como larga. Olhos anteriores em fila levemente procurva, os médios maiores. Margem inferior da s queliceras com três dentes iguais ; a superior com três dentes no ângulo, o nlédi o duas vezes mais robusto que os outros. Tíbias I e II com 2-2-2 espinhos inferiores e um lateral anterior ;protarsos com 2-2 inferiores. Fiandeiras inferiore s bem mais espessas que as superiores. Cefalotorax pardo-fusco, com urna larga faixa clara mediana e uma estreit a linha sinuosa, clara, perto de cada margem lateral. Quelíceras fulvas. Patas par - das com um desenho irregular de pêlos escuros deitados. Peça labial e lâmina s côr de mogno, sendo a peça labial mais escura. Esterno côr de mogno claro, com uma larguissima faixa longitudinal mediana escura, castanho-negra. Ventre negro. Dorso do abdomen cinzento-escuro, com abundante pontilhado claro, ornado adiante de um U invertido amarelo-claro ; na convexidade desse U e n a parte interna dos ramos ha manchas alongadas negras. Ësse desenho ocupa o terço. anterior ; o restante do dorso apresenta duas manchas negras medianas e duas filas longitudinais de três manchas negras menores e equidistantes. 'itoploctenris morbidus sp. n. Figura 3 e 4 --- 14 mm Patas Fêmur Patela-tibia Protarso Tarso Total I 9,4 14,2 11 3,2 37,4 mm. TI 7,6 10,6 7,6 3 28,8 mm. III 7 9 7.8 2,4 26,2 mm. IV 9,4 11,4 12 3,6 36,4 mm. Cefalotorax baixo, com o sulco torácico longo e profundo. Segunda fila ocu-!ar procurva. Área dos olhos médios mais longa que larga, os olhos anteriore s menores que os posteriores, mais estreita adiante. Clípeo com um denso tufo mediano de cerdas dirigidas para diante, da largura de um diâmetro dos olho s anteriores. Margem inferior das quelíceras com três dentes, dos quais o proxima l bem menor, separado dos dois antros, que são contíguos. Peça labial com doi s

288 BOLETIM BIOLÓGICO (N. S.) Vol. IV N. 2 31-5-193 9 tufos de cerdas angulares distais. Patas I : tibias com seis pares de espinhos inferiores, três anteriores, perto da face dorsal, 4 anteriores, junto à face ventra l e 4 posteriores; protarsos com seis pares de espinhos inferiores, sendo apicilare s muito pequenos, três anteriores e três posteriores. Patas II : tíbias com seis pares de espinhos inferiores ; na face anterior a fila superior é de cinco espinhos e a inferior de dois ; três espinhos posteriores ; protarsos com quatro pares d e espinhos inferiores, os apicilares muito pequenos, um dorsal e um lateral basilares. Cefalotorax e patas de colorido pardo irregularmente manchado de pêlo s trigueiros, havendo no cefalotorax uma faixa mediana mais clara. Quelícera s fulvo-escuras ; esterno e anca mais pálidas. Ventre cinzento pálido uniforme. Dorso cinzento-escuro, com três pares de manchas amarelo-pálidas. Hab. : Salôbra Mato Grosso. 3,2 10 Lycosa travassosi n. sp.: 1-2 ; Enoploctenus morbidus n. sp: 3-4; Echemus inermis n. sp. : 5; Apochinomma formicoides n. sp. : 6-8; Corinna travassosi n. sp. : 9-10; Sarinda mulata n. sp. : 11-12 ; Synemosyna magniscuti n. sp. : 13-14. Echemus inerinls sp. n. Figura 5 4,4 mm. Patas Fêmur Patela-tíbia Protarso Tarso Tota l 1 1,3 1,8 0,8 0,5 4,4 mm. II 1,2 1,8 0,8 0,5 4,3 mm. III 1,1 1,3 0,8 0,5 3,7 mm. IV 1,4 2 1,2 0,6 6 mm. Cefalotorax baixo regularmente estreitado para diante, com o sulco torácic o muito alongado. Olhos posteriores circulares, iguais e equidistantes (separado s um diâmetro), em linha fortemente procurva. Olhos anteriores também em linh a fortemente procurva, menos ampla que a posterior, os médios bem maiores, separados entre si meio diâmetro e contíguos aos laterais. Área dos olhos médio s

MELLO-LEITAO - - A acn íd eos 3 ~ mais longa que larga, paralela, os olhos anteriores duas vezes maiores que o s posteriores Clípeo mais baixo que os olhos laterais anteriores. Queliceras verti - cais, paralelas, com as margens do sulco ungueal inermes. Peça labial estreita, eicançando a chanfradura apicilar das lâminas maxilares, de ponta arredondada. Lâminas fortemente excavadas na borda externa e com pequena saliênci a basilar interna. Esterno oval, de borda anterior arredondada, terminado atraz e m ponta romba, entre as ancas posteriores que são contíguas. Patas I : Fêmure s com 1-1 espinhos fracos dorsais, sendo um basilar e o outro perto do ápice ; o s outros segmentos inermes ; protarsos com uma escópula rala na metade distal. Patas II iguais a I. Patas III : fêmures com 1-2-1-2 espinhos dorsais, patela s inermes ; tíbias e protarsos com 2-2-2 espinhos inferiores curtos e robustos e 1-1 de cada lado. Patas IV : fêmures com 1-1-1 espinhos dorsais ; os outros segmentos como nas patas III. Abdomen um pouco achatado, com um escudo basilar dorsal. Palpos curtos ; o fêmur com 1-1-1 espinhos dorsais ; pateia pouco mais longa que larga ; tibia com uma apófise laminar apical externa e outra pquena. ~spiniforme, subapicilar interna ; tarso igual à tíbia-patela, de bulbo muito volumoso, saliente, com longuíssimo estilete de inserção basilar e maior que o palpo. Cefalotorax e apêndices côr de mogno claro, bem como o esterno e a peç a labial ; os olhos com estreita orla negra. Abdomen cinzento-escuro no dorso e cinzento-claro no ventre ; o escudo basilar côr de mogno. Fiandeiras inferiore s mais escuras, duas vezes mais espêssas que as superiores e separadas mais d e seu diâmetro, Hab. : Lussanvira S. Paulo. Apoc hi11 oin.tna / o1'1111eoi d es sp. 1 1 Figuras 6-8 --- 6 m m Patas Fêmur Patela-tíbia Protarso Tarso Tota l 1 1,4 1,6 1 0,6 4,6 mm. II 1,2 1,6 0,9 0,6 4,8 mm. III 1,2 1,5 1,1 0,6 4,4 mm. IV 1,6 1,8 1,5 0,7 5,7 mm. Cefalotorax muito alongado, de perfil dorsal sinuoso, com urna elevaçã o arredondada no terço posterior. Olhos pequenos, iguais, separados cêrca d e quatro diâmetros, em fila recurva. Olhos anteriores em linha reta, muito meno s ampla que a fila posterior, os olhos anteriores duas vezes maiores que os Iaterai s, equidistantes, separados cêrca de um diâmetro dos olhos médios. Área dos olhos médios mais larga que alta, bem mais estreita adiante. Clípeo alto, quas i igual á área dos alhos médios. Tíbias dos dois primeiros pares com. 2-2-2 espinhos inferiores fracos, os protarsos com 2-2, os fêmures mais dilatados na base, os posteriores mais robustos que os anteriores. Esterno muito largo adiante, estreitando-se bruscamente logo depois da saliência entre as ancas TI e TTT, formando um triângulo de lados sinuosos, de ápice situado antes das ancas IV qu e são contíguas e dirigidas para traz. Toda a aranha é negra. As patas são castanho-escuras ; patas I de fêmures, patelas e tíbias claros, com linhas escuras, protarsos negros e tarsos pardo-claros ; patas II de trocânteres quasi brancos, fêmures pardos, tíbias, protarsos e tarso s de faces ventral e dorsal amarelo-claras, e lados negros ; patas III negras, uni - formes; IV negras, com as patelas amarelas internanmente. Abdomen com manchas indecisas de pelos dourados : uma adiante, duas maiores no terço posterio r e uma estreita faixa transversal, de cada lado do terço médio. Hab. : Salôbra Mato Grosso.

290 LOLETIM BIOLÚGICO (N. S.) Vol. IV N. 2 --- 31-5-193 9 Coriitiia t1'1vassosi sp. n. Figuras 9 e 1 0 9 --- 10,5 mm. Patas Fêmur Patela-tíbia Protarso Tarso Tota l I 4 5,2 3,2 2,2 14,6 mm. II 3,8 4,7 3 2,2 13,7 mm. III 3,4 4,2 3,4 1,8 12,8 mm. IV 4,6 5,6 5 2 17,2 mm. Cefalotorax coriáceo, chagriné, de região cefálica mais elevada, convexa, e de sulco torácico longo e profundo. Olhos anteriores em fila direita ; os médio s maiores, equidistantes, separados cerca de meio diâmetro. Olhos posteriore s em fila nitidamente procurva, iguais e equidistantes, separados cerca de doi s diâmetros. Área dos olhos médios mais alta que larga, paralela, os olhos anteriores maiores. Clípeo alto, quasi igual à área dos olhos médios. Quelíceras muito robustas, convexas ; a margem inferior armada de quatro dentes robusto s e a superior de tres. Tíbias anteriores com quatro espinhos inferiores anteriore s e cinco inferiores posteriores, que não formam pares com os primeiros ; protarso s com 2-2 espinhos inferiores e escopulados até quasi a base ; patas II de tíbias com menos dois espinhos inferiores (um anterior e um posterior) ; os protarso s iguais aos do primeiro par. Cefalotorax fulvo-escuro uniforme. Quelíceras, esterno, peça labial e lâminas maxilares do mesmo colorido do cefalotorax. Patas côr de mogno. Abdome n de dorso côr de cochonilha, com pontilhado fino e abundante amarelo-claro ; no Terço anterior uma larga faixa mediana clara ; nos dois terços posteriores ha ft s filas de manchas claras, sendo as da fila mediana menores. Ventre cinzento uniforme. Epigino quasi circular com um desenho muito nítido de trevo de cartas. Esta especie é muito próxima de C. fluvipes, da qual se distingue pelo desenho do dorso do abdomen e do epigino. Hab. : Sah'bra -- Mato Grosso. 5'(1rili(1(1 In. 111(1t(1 sp. 1). Figuras 11 e 1 2 6 mm. Patas Fémur Patela-líbia Protarso Tarso Tota l I 1,7 2,2 1,1 0,7 5,7 mm. II 1,2 1,6 0,7 0,5 4 mm. III 1,5 1,6 1,2 0,5 4,8 mm. IV 2,2 2,4 1,6 0,6 6,8 mm. Região cefálica bem mais alta que a torácica, todo o cefalotorax revestido d e t~~ 1os brancos pouco abundantes. Área dos olhos dorsais quadrada, os olhos 2 a igual distância dos laterais posteriores e laterais anteriores. Olhos anteriore s em fila bem recurva, de brilho metálico, bronzeados. Clípeo muito estreito, igual a um terço do diâmetro dos olhos médios anteriores.' Quelíceras com trê s dentes contíguos, tanto na margens superior como na inferior. Tíbias anteriores com 2-2-2-2 espinhos inferiores ; as tíbias II com 2-2-2 ; protarsos II e 1 com 2-2 espinhos inferiores ; tarsos anteriores mui, levemente fusiformes, revestidos de pêlos curtos, mais abundantes que nos outros segmentos ; tarsos I I levemente dilatados distalmente. Tíbias III e IV apenas com dois fracos espinhos sub-apicilares ; os protarsos III com dois espinhos médios e um verticil o apical ; os protarsos IV só com o verticilo distal. Abdomen levemente constrit o no terço anterior.

IELLO-LATÃO -- Aracnídeos 29 1 Palpos de fêmur direito, pateia curta, piriforme, tíbia e tarso muito dilatados, êstes três segmentos distais com densa fímbria de pêlos espatulado s negros. Cefalotorax de região cefálica negra e região torácica castanha ; quelíceras côr de mogno ; esterno e lábio castanho-escuros, laminas maxilares castanhoclaras, de pontas brancas. Ancas I, II e IV quasi brancas, as ancas III negras. Patas I : fêmur, patela e tibia claros, com uma faixa negra de cada lado ; protarsos castanho-claros e tarsos quasi negros. Patas II : fêmures claros com pecl:iena faixa apicilar escura ; patela e tibia iguais a I, protarso e tarso claros, Acantholibitia armata n. sp. : 15 ; Poecilaema longicruris n. sp. : 16 ; Labrosa arenosa n. sp. : 17 ; Eusarcus aberrans n. sp. : 18. uniformes. Patas III e IV castanhas ; nas patas posteriores a face superior d o trocanter e a pafela são amarelo-claras. Abdomen de dorso castanho-escuro co m duas largas faixas castanho-claras no terço anterior, um anel amarelado n a constrição e cinco linhas angulares, paralelas, de vértice anterior, claras, n o terço posterior; fiandeiras castanho-claro ; lados negros, só com a faixa transversal clara anterior; ventre negro com grande mancha creme atraz do espigino, ocupando um terço de sua extensão. Hab. : Baixo Tietê S. Paulo.

292 BOLETIM B I OLÓGICO (~. S. ) V o`. I V N. 2 3-3-1 tf 3 V ~~ 4 111111. S~IJnelil O.Soii(1 Il).(1gnisCt1 t1 Si). u. Figuras 13 e 14 Patas Fémur Patela-tíbia Protarso Tarso Tota l I 0, 7 0,9 0,5 0,3 2,4 mm. 1I 0,7 0,8 0,4 0,3 2,2 mm. III 0,8 0,9 0,7 0,3 2,7 mm. IV 1,1 1,1 1 0,4 3,6 mm. Região cefálica oblíqua para diante, de área ocular mais larga que longa, e separada da torácica por uma constrição cilíndrica; a região torácica u m nada mais dilatada que a cefálica, sem sulco dorsal, estreitando-se atrás e m um pedúnculo. Patas delgadas, as posteriores bem mais robustas que as anteriores. Tíbias I e II com 2-2 espinhos inferiores fracos ; protarsos inermes. Abdomen oval alongado, o dorso protegido por imenso escudo que se extende até quasi as fiandeiras e se dobra cios lados, quasi alcançando a face ventral. Cefalotorax castanho-escuro, com os olhos dorsais orlados de negro e apresentando de cada lado uma linha negra que vai dos olhos posteriores aos olhos intermediários ; na constrição ha, de cada lado, um triângulo amarelo-claro, de base externa. Patas I com as ancas, trocânteres e fêmures claros, tibia, pateta e base cios tarsos castanho-escuras. Patas II claras, com tuna faixa escur a na face anterior- dos troncânteres e fêmures. Patas III castanho-escuras, d e patelas e tarsos claros. Patas IV' como III e com uma. mancha amarela nas patelas. Palpos castanhos mais claros, bem como a peça labial e as lâmina s maxilares. Esterno de metade anterior clara e metade posterior castanho-escura. Abdomen com a porção mole negra, o escudo bronzeado escuro, de tom metálico. Fiandeiras superiores castanho-escuras e as inferiores pálidas. Hab. : Lussanvira, S. Paulo. Teadis erythrostomus sp. n. -- 5,6 I11m. Patas Fémur Patela-tíbia Protarso Tarso Tota l I 2 2,6 1,6 0,8 7 mm. I T 1,8 2,2 1,4 0,6 8 mm. III 1,4 1,6 1,3 0,6 4,9 mm. IV 2,2 2,6 2,3 0,6 7,7 mm. Cefalotorax baixo, pouco estreitado adiante, de sulco torácico longitudina l longo. Olhos posteriores equidistantes, separados entre si cerca de um diâmetro, em fila mui levemente procurva, todos iguais. Olhos anteriores em fil a direita, os médios nitidamente menores, equidistantes, separados meio diâmetro. Area dos olhos médios mais alta que larga, mais estreita adiante. Clipe o quasi nulo, menor que o diâmetro dos olhos anteriores. Margem infërior da s (Jueiiceras com cinco dentes, os dois distais mais afastados e os três proxirnais muito pequenos, contíguos. Tibias I e II com 2-2 longos espinhos fraco s inferiores, sem espinhos laterais, os protarsos escopulados até a base e co m dois espinhos inferiores basilares. Fenda traqueal no terço anterior do ventre. Cefalotorax amarelo-claro, com a metade inferior da área ocular vermelho - viva, todo os olhos orlados de um belo carmezin. Quelíceras também de um bel o vermelho-carmezin. Abdonien amarelo pálido uniforme. Patas anteriores com a face anterior dos fêmures com estrias oblíquas numerosas do mesmo tom vermel_ho e a metade apicilar da face ventral é rósea ; tíbias com dois aneis verme - lhos (um basilar e o outro no terço médio) e o protarso com outros doi s (basilar e apicilar), os tarsos cone a metade distal vermelha. Patas TI iguai s às anteriores, exceto os fêmures que são de colorido uniforme. Patas til e IV

l MELLO-LEITÃO Aracnídeos 29 3 amarelo-claras uniformes, bem como o esterno, a peça labial e as lâminas maxilares. Epigino com a forma perfeita de um omega maiusculo. Hab. : Lussanvira S. Paulo. Acantholibitia armata sp. n. Figura 15 3,2 mm. Fêmures : 1,3-2,9-2,1-2,8 mm. Patas : 4,8-10,2-6,7-9,3 mm. Borda anterior do corpo quasi lisa, com uma fila de pequenas granulações. Ceialotorax e escudo dorsal densa e grosseiramente granulosos. Áreas I a V d o escudo dorsal com dois espinhos, os da área IV maiores. Áreas laterais mai s granulosas com uma fila marginal de quatro tubérculos pontudos. Área V e tergitos livres com uma fila de grossas granulações pontudas, a área V co m dois espinhos medianos. Opérculo 'anal com grossas granulações. Esternitos livres com uma fila de pequeninas granulações. Área estigmática e ancas finamente granulosas. Tarsos de 5-7-5-5 segmentos. Colorido castanho-queimado uniforme. Distingue-se de Acantholibitia pustulosa por ter as áreas do es - cudo dorsal com dois espinhos (em vez de tubérculos pontudos), sen - do os da área IV maiores e pelo tom uniforme (em A. pustulosa a s granulações do escudo são amarelas). Hab. : Bálsamo Mato Grosso. Po eciluelna longicruris sp. ri. Figura 1 6 Corpo-5,8 mm. Fêmures : ;-9,8-8,2-19 mm. Patas : 17-40-23,4-35,6 mm. Corpo delicado, finamente granuloso. Pernas delgadas, muito alongadas, o que desde logo distingue esta espécie de todas as outras do mesmo gênero e dos demais Cosmetidas. Comoro ocular sem as filas de granulações supercilia - res. Tubérculos da área I do escudo dorsal muito pequeninos. Espinhos da áre a I11 muito robustos e quasi verticais. Face ventral finamente granulosa, com o a dorsal. Corpo negro, com estreita orla lateral e posterior clara no escudo dorsal ; os tergitos livres com uma faixa clara distal ; escudo dorsal com um desenh o esbranquiçado muito irregular, formado por pequenas manchas não confluentes, uni pouco maiores dos lados. do cefalotorax. Hab. : Salôbra --- Mato Grosso. Labrosa gen. n. Cosmetinae : animais pequenos, de escudo dorsal pouco convexo e perna s fracas. Queliceras nos dois sexos não dilatadas. As palas do macho mais robustas. Unhas dos tarsos lisas. Tarsos I e III com cinco segmentos, IV com seis e 11 com mais de seis. áreas I a III do escudo dorsal com dois tubérculos baixos, arredondados ; área IV com dois espinhos. Área V e tergitos livres 1 e II'inermes ; tergito livre III com um tubér'ulo mediano pontudo ou com um espinbr Tipo :

294 BOLETIM BIOLOGICO (N. S.) Vol. IV N. 2 --- 31-5-193 9 Labiosa arenosa sp. n. Figura 17 d1 ---- 4,8 min. Fêmures : 1,7-3,2-2,6-3 mm. Patas : 6,5-11,8-8,6-11,6 mm. Corpo delicado. Toda a face dorsal mui finamente granulosa, de granulações muito densas, parecendo areia. Cefalotorax com dois pequenos tubérculo s arredondados atrás do comoro ocular, que é baixo, bem mais largo que long o e sem granulações maiores. Áreas - 1 a III do escudo dorsal com dois pequeno s tubérculos baixos, arredondados. Área IV com dois pequenos espinhos. Área V e tergitos livres com uma fila de granulações um pouco maiores ; o tergito livre III com um tubérculo pontudo mediano (um espinho na femea?). Opérculo ana l com granulações maiores. Esternitos livres com uma fila de granulações. Ârea estigmática e ancas finamente granulosas. Os fêmures III e IV levemente curvo s em S. Ancas IV do macho com pequena apófise apical externa, curva em garra. Colorido castanho-queimado uniforme. Hab. : Salôbra Mato Grosso. Eusarcus aberraras sp. n. Figura 18 5 mm. Fêmures : 1,7-2,9-2,3-3 mm. Patas : 7,1-12,8-8,7-13 mm. Borda anterior com grossas granulações. Comoro ocular alto com dois pequenos espinhos nitidamente separados, menores que g altura do comoro ocular. Cefalotorax granuloso adiante e dos lados do comoro ocular, quas i liso atrás. Área 1 lisa em seus dois terços anteriores, com duas filas de granulações junto ao sulco II ; áreas II a IV com Três filas de granulações, área III co m um alto espinho mediano. Áreas laterais com duas filas de grânulos. Área V e tergitos livres com uma fila de grandes granulações. Esternitos livres com um a fila de pequeninas granulações. Área estigmática e ancas densamente granulosas, com as granulações setíferas. Fêmures I e II direitos ; III e IV curvos em S e armados de um espinho apical externo. Tarsos de 6-8-6-6 segmentos. Palpos : trocanter com um espinho ; fêmur com três espinhos ventrais e um apica l interno ; patela inerme ; tíbia com cinco espinhos internos e quatro externos ; tarsos com 3 espinhos de cada lado. : - Macho : tíbias III e IV com duas filas de dentes agudos, aumentando distai - mente, os das tíbias IV maiores que os dos fêmures. Ancas IV densamente granuios«s, com granulações setíferas, uma apófise apical interna ponteaguda, muito curva para baixo e uma apical externa quasi transversal ; trocanter com robusta apófise basilar externa e dois pequenos espinhos apicilares dorsais ; fêmur curvo em S com filas de granulações e duas filas inferiores de dentes ponteagudos, sendo os apicilares maiores. Hab. : Salôbra Mato Grosso.