ESCOLA SECUNDÁRIA DO MONTE DA CAPARICA Curso de Educação e Formação de Adultos NS Trabalho Individual Área / UFCD

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1. APONTE três exemplos de recursos naturais explorados pelo ser humano.

A atmosfera (do grego atmo, gás, vapor, e sphaira, esfera ) é a camada de ar que envolve o planeta.

Transcrição:

1 de 8 A Globalização e as novas dimensões de atitudes: local, nacional, transnacional e global. OBJECTIVO: reconhece condutas éticas conducentes à preservação da solidariedade e do respeito numa comunidade global. Critérios de evidência: Objectivos gerais da actividade: - Conhecer os problemas que afectam o nosso planeta; - Contribuir para o despertar do sentido de responsabilidade no que concerne à protecção do ambiente, alertando para a necessidade de se implementar medidas que conduzam ao desenvolvimento sustentável; - Promover uma mudança de atitudes.

2 de 8 UMA VERDADE INCONVENIENTE Título Original: An Inconvenient Truth Género: Documentário Tempo de Duração: 100 minutos Ano de Lançamento: (EUA): 2006 Realização: Davis Guggenheim SINOPSE Neste documentário, o ex-vice-presidente americano Al Gore apresenta uma alarmante e preocupante perspectiva sobre o futuro do nosso planeta. Um alerta que denuncia os mitos e ideias erradas da nossa civilização, a fim de fazer ouvir a mensagem: o aquecimento global é uma ameaça real, hoje! Uma verdade Inconveniente mostra-nos os persuasivos argumentos de Al Gore para a urgente necessidade de actuarmos já, para salvar o planeta Terra. Cada um de nós pode alterar o modo como vive a sua vida e passar a fazer parte da solução.

3 de 8 Ficha de Trabalho 1. Diga quem é o autor deste documentário. (Uma Verdade Inconveniente) O autor é o político Americano Al Gore, vice presidente americano durante o mandato de Bill Clinton, candidato derrotado ás presidenciais americanas tendo perdido para o presidente Bush. Actualmente é um activista e defensor de causas problemáticas como as questões ambientais. 2. Justifique o problema ambiental responsável pelo degelo dos pólos. O efeito estufa é um fenómeno natural indispensável para manter a superfície do planeta aquecida. Sem ele, a Terra seria muito fria, cerca de -19ºC. Os gases do efeito estufa são capazes de reter o calor do Sol na atmosfera, formando uma espécie de cobertor em torno do planeta, impedindo que ele escape de volta para o espaço. Este fenómeno se torna um problema ambiental, quando a emissão de gases do efeito estufa (como o gás carbónico, o metano e o óxido nitroso), é intensificada pelas actividades humanas, causando um acréscimo da temperatura média da Terra, conhecido como Aquecimento Global. 3. Indique as consequências, para a saúde humana, que podem decorrer da variação da temperatura. Algumas das consequências poderão ser: Algumas das doenças conhecidas, passarão a ser mais resistentes aos medicamentos e apresentaram-se com mais gravidade; Mais doenças crónicas ou graves; A fome; Alterações no sistema reprodutor; Alterações comportamentais; Etc. 4. Indique quatro causas responsáveis pelas alterações climáticas. Mão Humana Naturais - variações lentas na luminosidade do Sol ou nos parâmetros que definem a órbita da Terra em torno do Sol Antropogénicas - devido principalmente às alterações na composição da atmosfera

4 de 8 A gestão inadequada de resíduos da pecuária e de deposição em aterro constituem importantes fontes de emissão de CH 4 5. Mencione quatro consequências do aquecimento no planeta. Inundações Secas Eventos Climáticos extremos Poluição do ar 6. Diga, por palavras suas, o que é o efeito de estufa. O efeito de estufa é um processo natural, sendo responsável pela elevação da temperatura na Terra que não seria possível na ausência de GEE (se não existisse efeito de estufa, a temperatura à superfície da Terra seria em média cerca de 34ºC mais fria do que é hoje). Os GEE, presentes na atmosfera, criam uma espécie de estufa, permitindo a entrada de radiação solar mas absorvendo parte da radiação infravermelha (calor) irradiada pela superfície terrestre. 7. Explique a origem da maior parte do dióxido de carbono existente na atmosfera. A acção do ser humano na natureza tem feito aumentar a quantidade de dióxido de carbono na atmosfera, através de uma queima intensa e descontrolada de combustíveis fósseis e do desfloramento. A derrubada de árvores provoca o aumento da quantidade de dióxido de carbono na atmosfera pela queima e também por decomposição natural. Além disso, as árvores aspiram dióxido de carbono e produzem oxigénio. Uma menor quantidade de árvores significa também menos dióxido de carbono sendo absorvido. 8. Aponte medidas que possam contribuir para a diminuição das emissões de dióxido de carbono para a atmosfera. Em relação à desflorestação, devemos devastar em igual proporção ao crescimento; plantar árvores, cada árvore absorve até 10kg de CO2 por ano; conservar as plantas e animais das florestas tropicais, através da protecção dos habitats; investir na reflorestação de modo a criar novas fontes de madeira e reabilitar as áreas florestais degradadas. Em relação à poluição das águas, recuperação dos rios e mares atingidos pela poluição para que se garanta à população o abastecimento de água não infectada. Entre essas medidas, ressalta-se o tratamento dos esgotos urbanos.

5 de 8 Em relação à poluição dos solos, Elaboração de substitutos para os insecticidas; saneamentos básicos; instalação de estações de tratamento e reciclagem de lixo, em relação aos aterros sanitários deveriam ser cobertos para que não fossem expostos a céu aberto nem que entrassem em contacto com o solo. Em relação à poluição atmosférica, deveria existir uma redução das emissões de dióxido de carbono para a atmosfera; utilização de filtros nas chaminés das fábricas; promoção de energias alternativas, não poluentes; utilização de tecnologias limpas ; promoção da reciclagem; reutilização de determinados produtos, por exemplo a utilização de garrafas de vidro em substituição das de plástico descartáveis. Em relação ao esgotamento dos recursos naturais, poupar energia substituindo as lâmpadas incandescentes por lâmpadas economizadoras, com estas lâmpadas obtêm-se a mesma luz poupando 80% de energia; aproveitar toda a energia natural que se puder; utilizar os transportes públicos; comprar carros híbridos, são mais amigo do ambiente; utilizar painéis solares em casa, etc. 9. Explicite o momento do documentário que mais o marcou. Entre vários momentos, o que mais me marcou foram as imagens que contrastam com o antes e o depois. É o caso dos degelos dos glaciares, assim como os rios e lagos que outrora continham água e neste momento estão secos. 10. Mostre de que modo contribui para a defesa do meio ambiente. Eu em casa, substitui as minhas lâmpadas pelas economizadoras; faço reciclagem e tento deixar a menor pegada possível no planeta. Texto de Apoio UMA VERDADE INCONVENIENTE Uma verdade inconveniente: Nós podemos agir sobre o aquecimento global

6 de 8 Beja Santos: Há quem procure alhear-se das ameaças ambientais globais, alegando que se trata de um assunto da competência dos governos. Não é verdade: os dramas de Chernobyl, do mar Aral ou da Amazónia dizem respeito a todos nós. O nosso planeta está em mudança, tem mais lixo, mais ruído, mais fumos venenosos na atmosfera, mais vagas de calor, incêndios e outras catástrofes naturais que precisam de ser urgentemente combatidos. A mudança climática, e as alterações de temperatura são hoje a questão fulcral a que temos que saber responder sob pena de comprometermos as condições de vida de todo o planeta, permitindo ao dióxido de carbono que leve à destruição os glaciares, que eleve o nível médio dos mares, matando culturas, promovendo inundações desastrosas, desertificando e entregando as espécies à destruição. Uma verdade inconveniente, a crise do aquecimento global, por Al Gore (Gradiva, 2007), é um excelente e bem documentado testemunho do antigo vice-presidente dos EUA, que nos adverte para as graves consequências para as nossas vidas caso não se tomem as medidas adequadas (para saber mais, consulte www.climatecrisis.net). O que nos diz, de uma forma tão persuasiva, Al Gore? Que, enquanto no mundo pré industrial, se conseguia uma relativa harmonia da absorção da energia solar e não havia praticamente efeito de estufa, agora o problema da atmosfera consiste em estar repleta de quantidades enormes de dióxido de carbono indutores do efeito de estufa. O autor apresenta provas eloquentes: o monte Kilimanjaro (Tanzânia) deixou praticamente de ter neve; os glaciares dos Alpes estão a desaparecer; estamos a assistir ao recorde de tempestades, tufões e furacões violentos como o Katrina, a par de uma série desastrosa de inundações, desaparecimento de lagos e alterações no Árctico e Antárctida. Al Gore afirma que os EUA emitem cerca de um quarto do total mundial de gases indutores do efeito de estufa, ao passo que todo o continente africano é responsável apenas pela emissão de cinco por cento destes casos. Se a caso se elevarem os níveis das águas dos oceanos entre cinco e meio e seis metros (o que poderá ser possível se a cúpula de gelo da Gronelândia ou a placa de gelo da Antárctida ocidental se

7 de 8 derreterem ou se precipitarem no mar), Miami ficará submersa, Amesterdão desaparecerá, no Bangladesh e na cidade de Calcutá sessenta milhões de pessoas ficariam desalojadas. O aquecimento global agravará todos os problemas existentes: nas profundezas dos oceanos ou na saúde pública (difusão de maior número de doenças), por exemplo. As grandes indústrias poluentes procuram desesperadamente intoxicar a opinião pública, fingindo que a verdade não é tão grave como se diz. Al Gore exemplifica com Philip Cooney, que trabalhava na política ambiental na Casa Branca mas que estava encarregado, até então, de ser um agente da desinformação acerca do aquecimento global. Quando foi desmascarado, em 2005, entrou logo nos quadros da Exxon Mobil. Isto para sublinhar que a opinião pública anda enganada devido à coligação entre as empresas poluentes e governantes seus serventuários. Todos podemos lutar contra o aquecimento global: usando lâmpadas fluorescentes, fluorcompactas, telhados verdes, automóveis híbridos ou energia eólica. É do senso comum que o consumo aparece associado a muitos impactos ambientais, havendo instituições (como a OCDE) que fazem sugestões para as estratégias de mudança no que toca às escolhas ambientais menos danosas para o ambiente e recursos naturais, propondo, por exemplo, uma estrutura de preços de bens e serviços que internalize os custos e as vantagens ambientais, em que se informa os cidadãos sobre o leque de bens e serviços ambientalmente menos agressivos que existam no mercado. O cidadão pode e deve contribuir para controlar a mudança climática, desde que adopte comportamentos em casa usando termóstatos impedindo as fugas de calor, usando correctamente o frigorífico e o congelador, sabendo aquecer os alimentos e a água, o ar condicionado, etc., etc. Não se conhece neste momento maior desafio que esteja a ser posto a uma educação do consumidor que se oriente por critérios de exigência e de solidariedade. Com essa nova educação do consumidor um mundo melhor é possível.

8 de 8 O derrotismo ou o fatalismo não resolvem coisa nenhuma. Dizia-se nos anos oitenta que o problema do buraco da camada do ozono era impossível de solucionar. Com a cooperação à escala mundial, tomaram-se medidas convenientes. Agora, face aos perigos ainda mais graves do aquecimento global, não podemos simplesmente dar-nos ao luxo de não agir. Uma verdade inconveniente devia ser uma leitura obrigatória em todo o sistema educativo português. Para saber mais sobre o tema: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1289562&idcanal= http://www.malhatlantica.pt/cnaturais/aquecimento_global.htm http://www.suapesquisa.com/geografia/aquecimento_global.htm http://pt.wikipedia.org/wiki/aquecimento_globalhttp://efasecbeiriz.blogspot.com/ Bom Trabalho! Bom Trabalho!