PREFEITURA MUNICIPAL DE BLUMENAU SECRETARIA MUNICIPAL DE FAZENDA. Instrução Normativa nº 17, de 15 de Maio de 2015.

Documentos relacionados
Prefeitura do Município de Lages Secretaria Municipal da Fazenda Diretoria de Fiscalização

Disciplina os procedimentos referentes à remissão do Imposto sobre a Propriedade

Disciplina os procedimentos referentes às isenções do Imposto sobre a Transmissão de

MANUAL DE PROCEDIMENTOS ITBI

1 - A declaração para lançamento do ITBI será avaliada conjuntamente por 2 Fiscais de Rendas.

Recife, 19 de julho de Armando Moutinho Perin Advogado

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 001/2014, 05 DE AGOSTO DE 2014.

, Nome do adquirente., Endereço / Sede. Características do imóvel: playground salão de festas piscina sauna apart-hotel

Prefeitura Municipal

PORTARIA CONJUNTA PGFN/RFB Nº 3, DE 02 DE MAIO DE DOU DE 02/05/2007- EDIÇÃO EXTRA

Compra e Venda 24.1 COMPRA E VENDA COM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA

Art. 1º A prova de regularidade fiscal perante a Fazenda Nacional será efetuada mediante apresentação de:

Cadastro de Imóvel Rural Atualização e Inclusão SNCR-Web. Murilo Zibetti Analista de Cadastro Incra/Sp

INTELIGÊNCIA FISCAL SOBRE A BASE DE ITBI CASE DE SUCESSO DE ARRECADAÇÃO DA SECRETARIA DA RECEITA MUNICIPAL DE SÃO PAULO

Adjudicação A) ADJUDICAÇÃO COMPULSÓRIA

INSTRUÇÃO NORMATIVA nº. 01/2003, de 22 de dezembro de 2003 D.O.E. de 23 de dezembro de 2003

DECRETO Nº 1.832, DE 30 DE ABRIL DE 2008.

PREFEITURA MUNICIPAL DE PELOTAS GABINETE DO PREFEITO LEI N 5.149, DE 25 DE JULHO DE 2005.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO CONSELHO DELIBERATIVO

IPTU ZONA URBANA ENTENDIMENTO STF: Localização X destinação econômica. Decreto-Lei destinação. Lei revogação

PORTARIA Nº. 20, DE 15 DE ABRIL DE 2016 (DOU DE )

PORTARIA CAT N 093, DE 26 DE SETEMBRO DE (DOE de )

Prefeitura Municipal de Santa Brígida publica:

Portaria Conjunta RFB/PGFN Nº 1751 DE 02/10/2014

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Municipais ITBI Parte II. Prof. Marcello Leal. Prof. Marcello Leal

PORTARIA Nº 129/2016-SEFAZ

IPTU IMPOSTO PREDIAL E TERRITORIAL URBANO

relativos. O PREFEITO MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE. Art. 1º - Fica instituído no Elenco Tributário Municipal o Imposto sobre a

PORTARIA CONJUNTA PGFN/RFB Nº12, DE 24 DE JULHO DE 2014

Art. 2º Os procedimentos estabelecidos nos termos do art. 1º, desta Instrução tem por finalidade:

Coordenação-Geral de Tributação

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO GABINETE DO MINISTRO

PORTARIA ANP Nº 202, DE DOU REPUBLICADA DOU

Ministério da Fazenda

Prefeitura Municipal de Dias d Ávila SEFAZ Secretaria da Fazenda

Assunto: Documentos Necessários para Solicitação de Serviços. DOCUMENTOS NECESSÁRIOS

Ato Declaratório Executivo Coana nº 33, de 28 de setembro de 2012

Inventário extrajudicial

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 351, DE 5 DE AGOSTO DE 2003

RESOLUÇÃO Nº 38, DE 23 DE OUTUBRO DE 2002

Ministério da Educação

D E C R E T O Nº DE 21 DE JANEIRO DE 2015.

LEI COMPLEMENTAR Nº 197, DE 21 DE MARÇO DE

T A B E L A Emolumentos Recompe-MG Emolumentos Taxa de Valor Final Código ATOS DO TABELIÃO DE NOTAS. ISSQN 1% Sobre Emolumentos Líquidos

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO Definição... 21

Aspectos tributários da usucapião extrajudicial. Antonio Herance Filho

T A B E L A Sem Arredondamento Emolumentos Recompe-MG Emolumentos Taxa de Valor Final Código ATOS DO TABELIÃO DE NOTAS

EDITAL-PROCESSO SELETIVO. Nº 01 de 2018.

1.1.1 SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE

LEI Nº LUIZ CARLOS COUTINHO GARCEZ, Prefeito Municipal de Tapes.

COAF - RESOLUÇÃO Nº 14, DE 23 DE OUTUBRO DE 2006

INSTRUÇÃO NORMATIVA N o 7 DE 22 DE NOVEMBRO DE 2007 Dispõe sobre o registro de empresas de trabalho temporário. O Secretário de Relações do Trabalho

Instrução Normativa nº 19, (DOE de 04/07/03)

EDITAL Nº 2 PROCESSO SELETIVO 2019/01

LEI COMPLEMENTAR Nº 5.207, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2013

ITBI e o Alcance da Imunidade no Caso de Imóveis Integralizados ao Capital Social da Empresa (RE RG - SC)

Resolução Nº. 011/2008

RONALDO SOUZA CAMARGO, Secretário Municipal de Coordenação das Subprefeituras, no uso das atribuições legais, e

PORTARIA 45, DE 28 DE JULHO DE

LEI MUNICIPAL N. 481, de 21 de novembro de 2018.

PREFEITURA MUNICIPAL DE PESQUEIRA CCI - Controladoria de Controle Interno

VERITAE TRABALHO PREVIDÊNCIA SOCIAL SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO LEX. Regularidade Fiscal Fazenda Nacional Disposições

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO CONSELHO DELIBERATIVO

PONDERAÇÕES TRIBUTÁRIAS ACERCA DO ART. 103, DO CÓDIGO DE NORMAS/MG

INSTRUÇÃO NORMATIVA SF/SUREM N 017, DE 26 DE SETEMBRO DE (DOM de )

Gabinete do Prefeito Secretaria Municipal de Governo CNPJ nº /001/14

LEI nº 593 de 27 de dezembro de 2018

ESTADO DE ALAGOAS SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA (Este texto não substitui o publicado no DOE)

ITCMD Aspectos Relacionados ao Terceiro Setor

RESOLUÇÃO Nº 1.240/2016 Publicada no D.O.E , p. 25

Anexo I Análise Técnica (POI nº 26) Objetivo: Autorização para o exercício da atividade de Rerrefino de Óleo Lubrificante Usado ou Contaminado.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 12, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2003 DOU 20/11/03, seção 1, p.98 B.S. nº 47, de 24/11/03

INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1.420, DE Dispõe sobre a Escrituração Contábil Digital (ECD).

GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS SEMA

DECRETO N , DE 25 DE SETEMBRO DE 2014.

LEI MUNICIPAL Nº 1261/89

ANEXO III (Anexo X da Instrução Normativa RFB nº 1.467, de 22 de maio de 2014.) Relação de Documentos

PORTARIA NORMATIVA FF/DE Nº 037 Assunto: Estabelece procedimentos para a criação das Reservas Particulares do Patrimônio Natural RPPNs Estaduais

TABELA DE EMOLUMENTOS DOS SERVIÇOS NOTARIAIS E DE REGISTROS

LEI 459, DE 30 DE DEZEMBRO DE 1998.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 26, DE 28 DE NOVEMBRO DE (DOU nº 234, de 7/12/2005, seção 1 p. 142)

Portaria RFB nº 2.166, de 05 de novembro de 2010

PREFEITURA MUNICIPAL DE TERESINA DECRETA:

INFORMAÇÃO SOBRE FORNECIMENTO DE ÁGUA

"CAPÍTULO XXXI DO PAGAMENTO DE CRÉDITOS DA FAZENDA PÚBLICA ESTADUAL COM OS BENEFÍCIOS DO DECRETO Nº /17 - "REFAZ 2017"

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.555, DE 6 DE DEZEMBRO DE O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

Ministério de Minas e Energia Consultoria Jurídica

PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO

Informativo 05/2013. RAIS ANO BASE 2012 Instruções para declaração das Informações Sociais. Portaria MTE nº 5, de 8 de janeiro de 2013

DECRETO Nº , DE 13 DE MARÇO DE 2017.

Prefeitura de Júlio de Castilhos

Georreferenciamento e Certificação de Imóveis Rurais Questões práticas. Fabiana Cristina Arthur da Cunha Marialice Souzalima Campos

E N O R E S ESCOLA DE NOTÁRIOS E REGISTRADORES DO ESPÍRITO SANTO-ES 21 DE OUTUBRO 2017 LOTEAMENTOS PRÁTICA DA LEI Nº 6.766/79 FLÁVIO LUIZ BRESSAN

N o 8.949, DE 26 DE AGOSTO DE D E C R E T A: Seção I Das Disposições Gerais

Transcrição:

Instrução Normativa nº 17, de 15 de Maio de 2015. Dispõe sobre os procedimentos de lançamento e exigência do Imposto sobre a Transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de Bens Imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como a cessão de direitos à sua aquisição - ITBI. O SECRETÁRIO DA FAZENDA DO MUNICÍPIO DE BLUMENAU, no uso de suas atribuições e, Considerando as mudanças promovidas pelas Leis Complementares n 931/2014 e 935/2014 que alteraram o Código Tributário Municipal e o Decreto n 10.481/2014 que alterou o respectivo regulamento, Decreto n 8.664/2008, especialmente no que se refere ao Imposto sobre a Transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de Bens Imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como a cessão de direitos à sua aquisição ITBI; e Considerando ainda a necessidade de atualização e uniformização dos procedimentos operacionais relacionados à exigência do referido imposto; Resolve aprovar a seguinte INSTRUÇÃO NORMATIVA: Art. 1º O procedimento de apuração e lançamento do ITBI inicia-se com a apresentação do Requerimento de Apuração / Declaração Fato Gerador do ITBI constante do Anexo I desta Instrução Normativa onde o contribuinte declara: I a qualificação completa do requerente; II a natureza da transação;

III o imóvel objeto da transação, identificando-o através do número da matrícula no Registro de Imóveis e do número da inscrição cadastral municipal; IV o transmitente, o cedente ou o permutante; V - valor da transação; VI - valor do imóvel. 1º O requerimento deverá vir acompanhado de cópia da matrícula do imóvel objeto da transação expedida a menos de 30 dias pelo Registro de Imóveis competente. 2º Tratando-se de imóvel rural e inexistindo inscrição cadastral municipal, para a identificação do imóvel nos termos do inciso III, deverá ser apresentado o Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR) expedido pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), válido para o exercício. 3º Referindo-se a operação a mais de um imóvel, deverá ser apresentado o Requerimento de Apuração / Declaração Fato Gerador do ITBI / Declaração Complementar de Imóveis constante do Anexo II desta Instrução Normativa. Art. 2º A apresentação do requerimento que dá início à apuração e lançamento do ITBI dar-se-á: I - na Praça do Cidadão em formulário assinado pelo contribuinte ou procurador; II nos cartórios de serviços notariais e de registros públicos, apresentando as informações e documentos. Art. 3º Além da cópia do inteiro teor da matrícula atualizada do imóvel, o requerimento interposto pelo contribuinte deverá ser acompanhado dos seguintes documentos, de acordo com a natureza da transação: I na compra e venda, o contrato, se houver;

II na compra e venda com financiamento com prazo mínimo de 60 (sessenta) meses, o contrato; III na transmissão de terreno destinado à construção de conjuntos residenciais de interesse social em que os adquirentes sejam cooperativas habitacionais autogestionárias: a) comprovante de rendimento dos cooperados; b) credenciamento da cooperativa habitacional pelo Município; c) ata de posse da atual diretoria da cooperativa; d) documento que autoriza a aquisição do imóvel; IV - na transmissão compreendida em programa da Companhia de Habitação do Estado de Santa Catarina - COHAB: a) o instrumento de aquisição original com a COHAB; b) documento de identificação do comprador original; houver; c) instrumentos de cessão do contrato original se V - na transmissão de terrenos ocupados por pessoas consideradas do grupo de baixa renda e regularizados com a orientação do Município, documento do órgão responsável conferindo direito ao adquirente; VI - na transmissão de imóvel objeto de parcelamento de solo pelo Município ou coordenados pelo Conselho Municipal de Habitação, para atender famílias consideradas do grupo de baixa renda, documento do órgão responsável conferindo direito ao adquirente; VII na dação em pagamento e na permuta, o instrumento particular ou decisão judicial; VIII na aquisição por ente público:

a) contrato, se houver; b) ato administrativo, normativo ou judicial que autoriza a aquisição; IX na aquisição por entidades imunes: a) contrato se houver; b) ata de fundação da entidade; c) estatuto atualizado; d) ata de posse da atual diretoria; imóvel; e) ata da reunião autorizativa da aquisição do f) balanço patrimonial dos últimos três exercícios, quando se tratar de instituições de educação e de assistência social sem fins lucrativos; X - na aquisição parcial de imóvel, decorrente de dissolução da sociedade conjugal, o documento comprobatório do quantum adquirido; XI - na arrematação, na adjudicação, na alienação extrajudicial e na venda com autorização judicial, o documento comprobatório do valor da aquisição; XII - na cessão onerosa de direitos hereditários formalizada no curso do inventário, o instrumento de cessão; XIII - na aquisição de terreno ou fração ideal edificado total ou parcialmente ao tempo da transmissão da propriedade, para fins de prova do ônus da construção por conta própria ou de terceiros: a) projeto de construção aprovado e licenciado;

b) notas fiscais de aquisição de material e serviços relativos à obra; c) outros documentos que, a critério do contribuinte, auxiliem na formação da prova; XIV - na aquisição de terreno ou fração ideal com previsão de construção de unidade imobiliária para entrega futura, para fins de prova do ônus da construção por conta própria ou de terceiros: a) projeto de construção aprovado e licenciado, acompanhado do alvará da obra; b) contrato de prestação de serviços de construção civil, celebrado entre o adquirente e o incorporador ou construtor; c) documentos fiscais e registros contábeis de compra de serviços e de materiais de construção; d) ata da assembléia inscrita no Registro de Títulos e Documentos que constitui a Comissão de Representantes de que trata o art. 50 da Lei 4.591/64; prova; e) outros documentos que auxiliem na formação da XV - na incorporação de bens ou direitos ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, o documento societário em que conste a promessa ou a efetivação da integralização de capital; XVI - na transmissão decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, o documento societário em que conste a destinação do bem ou direito objeto da operação. 1º As situações previstas neste artigo não excluem outras modalidades de transmissão de bens ou cessão de direitos, cuja ocorrência demande documentos próprios.

2º Nas hipóteses dos incisos VIII, IX, XV e XVI, será exigida a Declaração de Uso Futuro do Imóvel, conforme modelo constante no Anexo III desta Instrução Normativa. 3º A declaração de que trata o 2º poderá ser apresentada de forma conjunta, para mais de um imóvel que componha a mesma transação, desde que o uso futuro seja idêntico. Art. 4º Apresentados o requerimento e documentos exigidos, terá início o processo em que serão identificados os elementos necessários para a apuração da incidência ou exoneração tributária, a estimativa da base de cálculo e o valor do imposto a recolher. 1º O processo será encaminhado preliminarmente à Secretaria Municipal de Planejamento para verificação e atualização dos dados cadastrais do imóvel. 2º Após o trâmite do 1º, o processo será devolvido e instruído com o extrato do cadastro imobiliário municipal, seguindo para análise e conclusão. 3º Concluída a análise, a autoridade administrativa elaborará, sempre que necessária, a estimativa do valor venal do imóvel objeto da transação, e emitirá: I - documento de arrecadação (DAM-ITBI) do valor do imposto devido com prazo de pagamento ou impugnação, conforme Anexo IV, nas operações tributadas; II - despacho reconhecendo a exoneração, nas operações não tributadas; III - despacho reconhecendo a exoneração sob condição resolutória, nas operações sujeitas à verificação futura. 4º O resultado do processo ficará disponível ao contribuinte enquanto válido o documento de arrecadação ou o despacho que reconhecer a exoneração, nos termos da lei.

Art. 5º Discordando da estimativa do valor venal o contribuinte poderá apresentar o requerimento constante do Anexo V, oferecendo as razões do seu inconformismo. 1º A autoridade fiscal analisará o pedido e emitirá parecer conclusivo, mantendo ou alterando a estimativa original. 2º Quando da estimativa resultar lançamento tributário, documentado pela DAM-ITBI, o requerimento de que trata este artigo será recebido como pedido de revisão. 3º O pedido de que trata o caput poderá vir acompanhado de avaliações do imóvel, emitidas por imobiliárias ou por corretores imobiliários devidamente habilitados pelo órgão competente e inscritos no Município. 4º A apresentação de avaliação imobiliária flagrantemente inverídica, com dados muito abaixo dos praticados no mercado, caracteriza falsidade de informações visando reduzir ou suprimir o valor do tributo. Art. 6º O parcelamento do ITBI nas modalidades previstas nos 2º e 3º do Art. 254 da LC 632/2007 requer assinatura do Termo de Parcelamento constante do Anexo VI desta Instrução Normativa. Parágrafo único. Expirado o prazo de validade da estimativa da base de cálculo e não quitadas as parcelas acordadas até o último vencimento do parcelamento, não será permitida a renovação das parcelas inadimplidas sem nova estimativa de valor venal. Art. 7º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação e revoga a Instrução Normativa n 01, de 31 de março de 2010. ALEXANDRO EDUARDO FERNANDES SECRETÁRIO MUNICIPAL DA FAZENDA